16/09/2010

CONIVÊNCIA

PÃO MÁGICO




enviado por BÉ

POBREZA BRANCA NA AFRICA DO SUL

O fotógrafo da Reuters Finbarr O'Reilly viajou para a África do Sul no início deste ano e visitou um número crescente de acampamentos povoados maioritariamente por Afrikaners - brancos sul-africanos - para documentar suas histórias e ajudar a mostrar que, apesar do fato de que os negros pobres na região superam os brancos, nos dias atuais a pobreza é um problema humano, não necessariamente racial. Enquanto a maioria dos brancos sul-africanos continuam a gozar de vida de privilégio e riqueza relativa, o número de brancos pobres tem crescido constantemente nos últimos 15 anos. Pesquisadores agora estimam que cerca de 450 mil brancos, de uma população total de 4,5 milhões de descendentes europeus existentes na África do Sul, vivem abaixo da linha da pobreza e 100.000 estão lutando apenas para sobreviver em lugares como Coronation Park, um campo de barracos que atualmente abriga mais de 400 posseiros brancos. E você pode até questionar: ok Milton, mas isso é um problema que existe em qualquer lugar. E eu respondo: sim existe, mas se levarmos em conta que até 20 anos atrás todos esses brancos viviam uma vida fácil, mesmo que fosse as custas da segregação dos negros, o que se vê hoje é que o mundo está em decadência, mesmoooo! As políticas públicas não se sustentam mais. Os poderosos do mundo, que gastam trilhões em projetos faraônicos e em guerras por questões religiosas, não conseguem acabar com a fome no mundo. A humanidade está podre. Não é pobre, é podre mesmo! Se quiserem acessar as fotos elas estão ai.

Um homem recebe um auxílio mensal de oferta de alimentos doados para os moradores de um acampamento de sem-teto para os pobres sul-africanos brancos na Coronation Park, em Krugersdorp em 6 de março de 2010. (REUTERS / Finbarr O'Reilly) #




MIA COUTO



A pobreza sai muito caro

"A pobreza sai muito caro. Ser pobre custa muito dinheiro. Os motins da semana passada comprovam este parodoxo. Jovens sem presente agrediram o seu próprio futuro. Os tumultos não tinham uma senha, uma organização, uma palavra de ordem. Apenas a desesperada esperança de poder reverter a decisão de aumento de preços"



Cercado por uma espécie de guerra, refém de um sentimento de impotência, escuto tiros a uma centena de metros. Fumo escuro reforça o sentimento de cerco. Esse fumo não escurece apenas o horizonte imediato da minha janela. Escurece o futuro. Estamo-nos suicidando em fumo? Ironia triste: o pneu que foi feito para vencer a estrada está, em chamas, consumindo a estrada. Essa estrada é aquela que nos levaria a uma condição melhor.
E de novo, uma certa orfandade atinge-me. Eu, como todos os cidadãos de Maputo, necessitaríamos de uma palavra de orientação, de um esclarecimento sobre o que se passa e como devo actuar. Não há voz, não rosto de nenhuma autoridade. Ligo rádio, ligo televisão. Estão passando novelas, música, de costas voltadas para a realidade. Alguém virá dizer-nos alguma coisa, diz um dos meus filhos. Ninguém, excepto uma cadeia de televisão, dá conta do que se está passando.
A pobreza sai muito caro. Ser pobre custa muito dinheiro. Os motins da semana passada comprovam este parodoxo. Jovens sem presente agrediram o seu próprio futuro. Os tumultos não tinham uma senha, uma organização, uma palavra de ordem. Apenas a desesperada esperança de poder reverter a decisão de aumento de preços. Sem enquadramento organizativo os tumultos, rapidamente, foram apropriados pelo oportunismo da violência, do saque, do vandalismo.
Esta luta desesperada é o corolário de uma vida de desespero. Sem sindicatos, sem partidos políticos, a violência usada nos motins vitimiza sobretudo quem já é pobre.
Grave será contentarmo-nos com condenações moralistas e explicações redutores e simplificadoras. A intensidade e a extensão dos tumultos deve obrigar a um repensar de caminhos, sobretudo por parte de quem assume a direcção política do país. Na verdade, os motins não eram legais, mas eram legítimos. Para os que não estavam nas ruas, mesmo para os que condenavam a forma dos protestos, havia razão e fundamento para esta rebelião. Um grupo de trabalhadores que observava, junto comigo, os revoltosos, comentava: são os nossos soldados. E o resto, os excessos, seriam danos colaterais.
Os que não tinham voz diziam agora o que outros pretendiam dizer. Os que mais estão privados de poder fizeram estremecer a cidade, experimentaram a vertigem do poder. Eles não estavam sugerindo alternativas, propostas de solução. Estavam mostrando indignação. Estavam pedindo essa solução a "quem de direito". Implícito estava que, apesar de tudo, os revoltosos olhavam como legítimas as autoridades de quem esperavam aquilo que chamavam "uma resposta". Essa resposta não veio. Ou veio em absoluta negação daquilo que seria a expectativa.
Poderia ser outra essa ausência de resposta. Ou tudo o que havia para falar teria que ser dito antes, como sucede com esses casais que querem, num último diálogo, recuperar tudo o que nunca falaram. Um modo de ser pobre é não aprender. É não retirar lições dos acontecimentos.
As presentes manifestações são já um resultado dessa incapacidade.
Para que, mais uma vez, não seja um desacontecimento, um não evento. Porque são muitos os "não eventos" da nossa história recente. Um deles é a chamada "guerra civil". O próprio nome será, talvez, inadequado. Aceitemos, no entanto, a designação. Pois essa guerra cercou-nos no horizonte e no tempo. Será que hoje retiramos desse drama que durou 16 anos? Não creio. Entre esquecimentos e distorções, o fenómeno da violência que nos paralisou durante década e meia não deixará ensinamentos que produzam outras possibilidades de futuro.
Vvemos de slogans e estereótipos. A figura emblemática dos "bandos armados" esfumou-se num aperto de mão entre compatriotas. Subsiste a ideia feita de que somos um povo ordeiro e pacífico. Como se a violência da chamada guerra civil tivesse sido feita por alienígenas. Algumas desatenções devem ser questionadas. No momento quente do esclarecimento, argumentar que os jovens da cidade devem olhar para os "maravilhosos" avanços nos distritos é deitar gasolina sobre o fogo. O discurso oficial insiste em adjectivar para apelar à auto-estima. Insistir que o nosso povo é "maravilhoso", que o nosso país é "belo". Mas todos os povos do mundo são "maravilhosos", todos os países são "belos". A luta contra a pobreza absoluta exige um discurso mais rico. Mais que discurso exige um pensamento mais próximo da realidade, mais atento à sensibilidade das pessoas, sobretudo dessas que suportam o peso real da pobreza.

A - ANOREXIA

5 - MUITO JOVENS VIOLINISTAS

2 - M A L H O A

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ARQUITECTICES III


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enviado por DAM

2 - COISAS DO FUTEBOL

TENHA UM BOM DIA.........

...... e prepare-se, vêm aí mais vigarices

não se esqueça de comprar jornais


Magistrada dos Submarinos pediu para se ir embora
Auristela Hermengarda Pereira, a magistrada que investigou o caso Portucale, formalizou há cerca de um mês o pedido de saída dos dois inquéritos que visam o negócio de aquisição e das contrapartidas associadas 
aos submarinos Tridente e Arpão.
Agastada com problemas na vida pessoal, mas sobretudo com a inspecção ordenada recentemente por Pinto Monteiro à magistrada-adjunta com quem divide o trabalho nos inquéritos, a procuradora solicitou por escrito que o seu pedido fosse enviado de imediato ao Procurador-Geral da República (PGR).
O descontentamento de Auristela está directamente associado ao facto de ter sentido que foi também posta em causa quando o PGR 
decidiu abrir um inquérito à actuação da colega Carla Dias.
Tudo na sequência das notícias que referiam o envolvimento pessoal entre a procuradora-adjunta e o presidente 
da administração da empresa Inteli, José Rui Felizardo.
A SÁBADO apurou junto de duas fontes próximas da investigação que o pedido de Auristela Pereira foi inicialmente entregue à sua superior hierárquica, Cândida Almeida, directora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP). E só depois terá seguido para Pinto Monteiro.
"SÁBADO"

Análises de rotina vão acabar
Pedir ao médico de família para fazer análises de rotina para saber como estão os níveis do colesterol, anemia, diabetes ou pedir uma TAC (tomografia axial computorizada) ou um raio-x porque se sente uma dor 
são situações com os dias contados.
O Ministério da Saúde quer reduzir a despesa em 13 milhões de euros com os meios de diagnóstico e quer que sejam feitos só 
quando houver necessidade expressa.
A ministra da Saúde, Ana Jorge, é clara ao explicar os motivos para a contenção de despesa pública: "Os exames de rotina vão acabar. As pessoas não têm a noção do custo dos exames. Não é o pagamento de uma taxa moderadora que cobre esse valor. O Serviço Nacional de Saúde (SNS) paga 120 euros por uma TAC e o utente paga poucos euros pela taxa moderadora", justifica Ana Jorge.
Fonte do Ministério da Saúde afirma ao CM que "a ministra aconselha à racionalização dos meios por ser uma área onde existe muito desperdício". 
Adianta que, por vezes, os exames nem se justificam.
"CORREIO DA MANHÃ"

Câmara atribui ouro ao Vitória
Clube da cidade reconhecido em ano de centenário. Fernando Vaz, antigo treinador, homenageado Tomé também agraciado.
Em dia de feriado municipal, para celebrar Bocage, o Vitória de Setúbal foi agraciado, nos Paços do Concelho, pela edil Maria das Dores Meira, com a medalha de ouro da cidade - maior galardão atribuído pela edilidade - pelos serviços prestados no desporto e não só. Coube ao presidente Fernando Oliveira 
a honra de receber a distinção.
«É com enorme sentimento de orgulho que a recebemos, principalmente por estarmos em ano de centenário», afirmou o dirigente sadino, que recebeu palavras elogiosas por parte da autarca: «Esta medalha é apenas o reconhecimento dos feitos do Vitória ao longo de cem anos de história. A câmara não podia deixar passar este momento marcante da vida do clube».
A autarquia também fez questão de não esquecer Fernando Vaz, treinador, já falecido, que conquistou duas Taças de Portugal para o Vitória. A viúva, Emília Vaz, recebeu das mãos da presidente Maria das Dores Meira 
a medalha de honra da cidade (título póstumo).
Fernando Tomé, glória viva sadina e uma das grandes enciclopédias humanas do clube, foi também distinguido com a medalha de honra de Setúbal.
" A BOLA"

Nasceu hoje a Pulmonale, associação 
de luta contra o cancro do pulmão
Os doentes com cancro do pulmão em Portugal contam a partir de hoje 
com o apoio da primeira associação criada com o objetivo de combater 
e prevenir a doença cancerígena que mais mata no país.
De acordo com António Araújo, presidente da Pulmonale – 
Associação Portugal de Luta Contra o Cancro do Pulmão, esta 
“luta nasceu porque havia um vazio no apoio aos cancros com pulmão”.
O objetivo é apoiar as pessoas que querem deixar de fumar, reduzir o risco de desenvolver a doença, ajudar os doentes com cancro, seus familiares e amigos, ajudar nas campanhas de prevenção de início de consumo 
de tabaco e ainda na investigação científica.
Este trabalho será feito essencialmente a dois níveis: por um lado através de informação disponibilizada no site da associação, sobre a doença e sobre o que existe em termos de apoios, e por outro lado através de apoio social e nutricional que será dado nas futuras instalações da Pulmonale.
“Estes doentes querem-se em boas condições físicas, nutricionais e psicológicas. Todo o apoio que se puder dar é fundamental para o aumentar o sucesso das terapias”, referiu António Araújo à agência Lusa.
Por isso, António Araújo sublinha a importância das consultas “a preço simbólico” que a Pulmonale pretende dar, quer a nível nutricional – porque os doentes tendem a deixar de se alimentar – quer a nível social – porque são pessoas obrigadas a deixar de trabalhar e que, além de sofrerem o “estigma da doença”, precisam muitas vezes de reforma antecipada ou subsídios.
O cancro do pulmão tem uma incidência de 3500 novos casos por ano, sendo o quarto cancro mais incidente e aquele que mais mata. Cerca de 85 por cento dos casos são fumadores ou ex-fumadores e está a aumentar 
o número de casos em mulheres, como consequência de 
terem aumentado o consumo do tabaco, explicou.
“O grande problema é que não há método de rastreio ou diagnóstico precoce, por isso torna-se difícil de o fazer em estádios precoces. Em 70 por cento dos casos a doença apresenta-se em estádios avançados”, disse também António Araújo.
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Novos quadros militares aumentam despesa do Estado
Promoções arrastam outras por causa do sistema retributivo, continuando a ser pagos os que transitam para supranumerários
Os novos quadros permanentes de pessoal das Forças Armadas para 2010, ontem publicados em Diário da República, vão aumentar a despesa do Estado num montante indeterminado, garantiram ontem diferentes fontes ao DN.
Globalmente, há uma redução de 553 lugares face ao efectivo aprovado (1993, 2006) e que passam a supranumerários (continuando a receber o mesmo salário): 331 na Marinha, 165 no Exército e 57 na Força Aérea (FAP).
Porém, o despacho autoriza também a promoção de 423 oficiais e sargentos ao posto seguinte, nos três ramos das Forças Armadas, com o respectivo acréscimo salarial. Acresce que, pelas regras do sistema remuneratório dos militares (aprovado em 2009), a promoção de um militar arrasta automaticamente a de todos os que sejam mais antigos no posto e cujo número é desconhecido até se saber quem ascende na hierarquia.
Essa situação, criticada pelas associações de militares porque, entre outras razões, não permitia estimar - muito menos orçamentar - os custos do novo regime remuneratório castrense, foi aprovada pelo então 
ministro Nuno Severiano Teixeira no Verão do ano passado.
O novo quadro de pessoal permanente das Forças Armadas foi publicado em Setembro de 2009, prevendo um período de transição até 2013 para os ramos acomodarem gradualmente uma redução total de 1353 lugares 
(632 na Marinha, 664 no Exército e 57 na FAP).
A título de exemplo, o Exército tem de reduzir os coronéis de 161 para 120. Mas o despacho aceita uma redução de apenas dez vagas para 2010 (um quarto do total, proporção que se deve manter nos anos seguintes).
O ministro da Defesa disse no Parlamento, em Março passado, que a redução de 2000 efectivos nas Forças Armadas (incluindo voluntários e contratados) permitiria fazer "uma poupança de cerca de 90 milhões de euros".
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Investimento total em Portugal cai 
para níveis só vistos em 1997
Apesar da crise ter amainado, a Formação Bruta de Capital Fixo continuava a cair no segundo trimestre deste ano. É preciso recuar 13 anos 
para encontrar um valor tão baixo
Um ano após se ter atingido o ponto mais crítico da crise, o volume de investimento da economia portuguesa continua a cair e está a um nível historicamente baixo.
Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), as despesas de investimento realizadas pelo Estado, famílias e empresas no segundo trimestre de 2010 foi de cerca de 8,2 mil milhões euros. Isto significa que, se ajustado o impacto da subida de preços, é preciso recuar a 1997 para encontrar um nível de investimento tão baixo na economia nacional.
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

Queiroz: «Pode comparar-se a Kim Jong-il»
Carlos Queiroz concedeu uma entrevista à Rádio Marca, onde abordou diversos temas da atualidade futebolística. Inevitáveis foram as questões sobre o seu afastamento da Seleção Nacional.
“Foi uma morte anunciada. Pouco a pouco as coisas desenrolaram-se de uma forma em que já se sabia o que ia acontecer. É como comprar um bilhete para o cinema e a pessoa que o vende diz o final do filme. Cedo se entendeu que a intervenção do Governo determinaria este desfecho”, explicou sobre o tema.
Depois foi tempo de apontar o dedo a Laurentino Dias: “Em Portugal havia um técnico português a quem se exigia o título mundial. Como não venceu, um membro do Governo, encarregado do Desporto, 
empenhou-se em afastar esse treinador.”
E foi mais longe, comparando o secretário de Estado ao ditador norte-coreano Kim Jong-il: “Os meus advogados consideram a possibilidade de apresentar queixa na FIFA por ter perdido o trabalho devido a uma intervenção exterior, saída de um departamento governamental que, como digo, pode comparar-se a Kim Jong-il, que também mandou embora o treinador da Coreia.”
"RECORD"

Políticas de luta contra a pobreza são ineficazes
O presidente da Comissão Nacional Justiça e Paz considera "diminutas" as políticas e programas de combate à pobreza em Portugal, porque não vão às origens do problema. Bruto da Costa afirma mesmo que, nos últimos dez anos, o número de pobres persiste.
Frisando que, no capítulo da Acção Social o que se faz "é apreciável e necessário", o responsável admite que "no que respeita ao combate à pobreza, verifica-se que o impacto dessa acção é muito diminuto".
"As razões para essa diferença parece estar nalguns factores identificáveis, o mais importante dos quais reside na limitação que os programas e políticas de luta contra a pobreza têm, de não poderem afectar privilégios, nem o padrão de desigualdade que caracteriza a sociedade portuguesa", disse. Nesse sentido, afiançou, "tudo quanto se faz neste domínio é periférico e não toca nas causas da pobreza".
Para Bruto da Costa, outra das questões tem a ver com o facto de a maioria das acções abordar "problemas da privação e não atingir o problema da falta de recursos, que está por detrás da privação".
Segundo o presidente da Comissão Nacional Justiça e Paz (CNJP), além dos aspectos "técnico-cientificos e políticos que interferem na luta contra a pobreza, existem aspectos éticos que, na perspectiva cristã, requerem mudanças profundas, que constituem um problema de cultura e de pessoal".
Lembrando que a pobreza "não é um problema periférico", nem "um fenómeno casual", mas "estrutural da sociedade", Bruto da Costa defendeu que o verdadeiro combate à pobreza "exige mudanças sociais, que vão necessariamente bulir com situações de privilégios intoleráveis que convivem e contrastam 
com situações de pobreza e de miséria".
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

Governo perto de ultrapassar dívida prevista para 2010
Portugal está a endividar-se cada vez mais e o nível das taxas de juro que está a pagar estão a disparar, como se vê pela emissão de Bilhetes do Tesouro realizada ontem, cujo custo foi o mais alto de sempre.
De Janeiro a Agosto, o aumento líquido da dívida pública portuguesa foi de 14,2 mil milhões de euros, muito próximo do limite de endividamento global autorizado no OE para a totalidade do ano, que é de 17,4 mil milhões de euros. Olhando para o volume de emissões de dívida realizadas este ano, verifica-se que a necessidade de pedir dinheiro emprestado ao mercado tem sido cada vez maior.
Numa conta simples, feita pelo economista João Duque, Portugal está a agravar o seu endividamento a um ritmo de 2,5 milhões de euros por hora. No ano passado, exactamente de Janeiro a Agosto, o endividamento do país aumentou em 11,1 mil milhões de euros. Ou seja, o ritmo de endividamento era de 1,9 milhões de euros por hora, menos 27 por cento do que o ritmo actual.
Ao ritmo a que está a endividar-se, o Governo esgotaria a capacidade de endividamento que está autorizado pela Assembleia da República ainda este mês. Entretanto há amortizações a fazer, pelo menos oito mil milhões de euros em Setembro, para as quais o IGCP, instituto que gere a dívida pública, pode já ter acauteladas verbas. Mas João Duque lembra que ainda faltam mais de três meses até ao final do ano, e que o mês de Dezembro implica o pagamento de subsídio de Natal a funcionários públicos e pensionistas.
"PÚBLICO"

1 - CRIATIVIDADE

NO GELO

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LEXIAGUO - UMA PINTURA

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