28/09/2015

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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 COMO SOMOS

  "INSENSÍVEIS"!


Ainda não percebeu o que se passa 
com os refugiados sírios?

Este pianista explica



Animou as crianças sírias com a sua música, enquanto as bombas destruíam tudo à sua volta. Ayham al-Ahmad, pianista em Yarmouk, resistiu até que pôde, lançando-se também ele numa jornada rumo à Europa. É a sua história que a BBC conta aqui.

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2-DANCE


GYMNASTIC



ATLETAS DA FEDERAÇÃO ROMENA DE GINÁSTICA

* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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HOJE NO
"A BOLA"

Chelsea
Mourinho visitou o Museu do FC Porto
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José Mourinho, assim como o plantel do Chelsea, visitou o Museu do FC Porto e a palavra que encontrou para o descrever foi «espetacular».

«Entrar naquele museu quando tens a sorte de fazer parte da História e não és apenas mais um visitante é muito emocionante», revelou José Mourinho, na conferência de Imprensa de antevisão ao encontro desta terça feira.

O técnico do Chelsea acrescentou ainda que «é algo que faz amolecer o coração», mas que, quando chegar ao hotel, vai quer «voltar a ter o coração duro».

Por fim, e em tom de brincadeira, José Mourinho referiu que vai dizer ao responsável do museu do Chelsea para «não visitar o Museu do FC Porto», porque isso iria obrigá-lo a «encerrar o seu próprio museu».

FC Porto e Chelsea encontram-se esta terça-feira (19.45 horas) no Estádio do Dragão, em partida da 2ª jornada do grupo G da Liga dos Campeões. 

* Ganhou com o FCP uma taça UEFA e uma Champions.


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MINUTOS DE


CIÊNCIA/67


8 CURIOSIDADES


SOBRE A NET




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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"

Hiperatividade pode afetar ADN 
e reduzir tempo de vida das mães
 de crianças afetadas

A hiperatividade pode afetar o ADN e surgimento de doenças em crianças e seus familiares, aumentando o risco de envelhecimento precoce e, consequentemente, diminuição de tempo de vida, refere um estudo hoje divulgado por pesquisadores brasileiros.
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Na investigação, publicada na revista científica Frontiers of Molecular Neuroscience, pesquisadores do Instituto D'Or de Pesquisa e Ensino (IDOR), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), demostraram que os transtornos psiquiátricos, como o défice de atenção/hiperatividade - chamados ADHD ou TDAH (na sigla em inglês), “geram um grande impacto emocional nas famílias”.

A pesquisa identificou que crianças com hiperatividade e as respetivas mães possuem telómeros reduzidos. Os telómeros são estruturas que ficam na ponta dos cromossomas impedindo a sua deterioração e servem como marcadores biológicos para estimativa da esperança de vida.
Os pesquisadores garantem que os telómeros desgastam-se com o passar do tempo ou por fatores externos como o stress, levando ao envelhecimento e o surgimento de doenças, pois “quanto menor o telómero, menor a 'expectativa de vida biológica'”.

No estudo, divulgado na Frontiers of Molecular Neuroscience, foram analisados os materiais genéticos dos progenitores e de 61 crianças, entre os seis e os 16 anos, diagnosticadas com hiperatividade.

Mesmo entre as crianças que ainda estão no início da vida, os pesquisadores observaram telómeros reduzidos. Mas a contração dessas estruturas foi vista apenas nas mães e filhos, e não nos pais.
Os pesquisadores acreditam que “o fenómeno se deve ao stress gerado pela doença para a criança e para mãe, que na maioria dos casos é a principal responsável pelo cuidado dos filhos”.

De acordo com os cientistas, “o TDAH geralmente aparece na infância e as crianças com este transtorno apresentam desatenção, inquietude e impulsividade que geram prejuízos no seu dia-a-dia e nas pessoas do entorno”.

O neuropsiquiatra Paulo Mattos, autor do estudo e pesquisador do IDOR e da UFRJ, referiu que “quando as pessoas pensam em transtornos comportamentais em criança, logo pensam na componente psicológica e nos impactos sociais que o transtorno geral”.

"Isso tudo ocorre. Mas o que mostramos aqui pela primeira vez é que os impactos são mais profundos, são biológicos e afetam o ADN”, assegurou Paulo Mattos.

De acordo com aqueles cientistas brasileiros, além de estar ligado a complicações de saúde, o comprimento dos telómeros “é altamente hereditário”, até porque “pais e mães com telómeros mais curtos passam essas características para seus filhos”, o que significa que as crianças com défice de atenção, no futuro, podem ter filhos com telómeros reduzidos.

Os pesquisadores observaram ainda que a hiperatividade é a principal característica do TDAH relacionada ao encurtamento os telómeros, até porque o TDAH manifesta-se basicamente de dois modos: com sintomas de hiperatividade e de falta de atenção.

Na amostra estudada, os investigadores identificaram uma forte correlação entre as crianças com sintomas de hiperatividade e o encurtamento dos telómeros.

“Isso faz sentido porque é a hiperatividade que dá dor de cabeça na família”, comentou Mattos, acrescentando: “Geralmente, é a hiperatividade que leva os pais a procurarem o tratamento para o TDAH”.

O estudo chama atenção ainda para a importância de investir em tratamento logo na infância para prevenir maior dano ao material genético.

"Diminuir os níveis de hiperatividade e impulsividade nas crianças é importante para elas e para suas mães, e isso pode ser realizado com uma série de técnicas comportamentais implantadas o mais precocemente possível”, explicou a coautora do estudo, a geneticista e pediatra Débora Miranda, da UFMG.

* Quando os gestores de fundos descobrirem vantagens financeiras na produtividade dos hiperactivos e respectivas famílias, ainda para mais com vida reduzida, encomendarão às farmaceuticas a produção de drogas que os mantenha ao nível de consumidores de excepção. Não interessa curar, o negócio está na doença crónica.

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XII-HISTÓRIA DAS

RELIGIÕES DO MUNDO


1- O HINDUÍSMO




* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"

Portugal dos países europeus 
com menos cuidados para idosos

Portugal é dos países da Europa onde as pessoas idosas são mais abandonadas, com menos profissionais a elas dedicados e menos dinheiro alocado, diz um estudo da Organização Internacional do Trabalho (OIT), hoje publicado.
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A propósito do dia mundial do idoso, que se assinala na quinta-feira, a OIT publicou o estudo "Long-term care protection for older persons: A review of coverage deficits in 46 countries" (Proteção continuada a idosos: uma revisão de défice de cobertura em 46 países).

O trabalho indica que no mundo são necessários 13,6 milhões de trabalhadores para haver uma cobertura universal em termos de cuidados continuados a pessoas com 65 e mais anos.

Na Europa, Portugal tem das mais baixas taxas segundo os quadros apresentados no estudo e que englobam muitos dos países (nem todos estão contemplados em todos os quadros do estudo): 0.4 trabalhadores formais por cada 100 idosos. A França tem 1.1, a Espanha 2.9, a Holanda 7.3 e a Noruega 17.1.

Estes números levam a que, salienta o estudo, mesmo países desenvolvidos da Europa, como a Irlanda, a França, a Eslováquia e Portugal, entre 56.6 e 90.4 por cento das pessoas com mais de 65 anos não tem acesso a serviços continuados de qualidade por falta de trabalhadores nessa área. Os 90.4, o número mais alto, referem-se a Portugal.

Os números indicam que a seguir a Portugal surgem a França e a Eslováquia, onde 73.5 por cento dos idosos não tem apoios de qualidade, seguindo-se a Irlanda (56.6), a República Checa (49.4) e a Alemanha (22.9). Na Estónia, no Luxemburgo, na Noruega, na Suécia e na Suíça a taxa de cobertura é de 100 por cento.

A falta de proteção vê-se também pela percentagem do PIB (Produto Interno Bruto) para os cuidados com os idosos. Portugal, que tem das mais altas percentagens de idosos do mundo, dedica 0.1 do PIB, o valor mais baixo dos países europeus representados, seguindo-se a Estónia com 0.2, a República Checa com 0.3, e a Espanha com 0.5. Do outro lado estão a Holanda e a Dinamarca, que dedicam 2.3 e 2.2 do PIB à proteção dos idosos.

Socorrendo-se de vários indicadores o estudo dá ainda outra visão do apoio a pessoas com mais de 65 anos: em 2013 cada norueguês contribuía com cerca de 8.000 dólares para os custos dos cuidados continuados de qualidade. Cada português contribuía com 136.

Portugal fica assim no grupo dos países que despendem entre 0 e 200 dólares, como a Eslováquia e a Turquia também, na Europa

"Encontramos em todas as regiões países onde entre 75 e 100 por cento da população está excluída do acesso devido a falta de recursos financeiros", diz o estudo, colocando Portugal, a par do Gana, do Chile, da Austrália ou da Eslováquia, nesse grupo.

O estudo hoje divulgado (que abarca 80 por cento da população com mais de 65 anos) salienta que mais de metade dos idosos do mundo não tem acesso a cuidados continuados de qualidade. Em África, salienta, mais de 90 por cento dos idosos não tem apoios.

A OIT salienta que há uma falta absoluta de cobertura de cuidados de longa duração na maioria dos sistemas de segurança social, e que só 5,6 por cento da população mundial vive em países que oferecem uma cobertura universal de cuidados de longa duração.

E ainda que quase metade da idosos do mundo não está protegida por lei em matéria de apoios continuados, e que os países mais generosos são os da Europa, ainda que no máximo dediquem 02 por cento do PIB aos cuidados de longa duração de qualidade a idosos.

* Os idosos só não são lixo quando lhes pedem para votar, foi como lixo que a coligação no poder os tem tratado. Vote PàF e leve com uma PàFada nas beiças.

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MARTA BRONZIN

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Movimentos migratórios são
  positivos se forem bem geridos 

Falta olhar para além da dimensão humanitária e das respostas de curto prazo. Falta reconhecer que a mobilidade humana nas suas várias formas e causas sempre existiu e continuará a existir.

Assistimos nestes dias a manifestações que juntam espontaneamente dezenas de milhares de pessoas na Europa em apoio ao acolhimento de refugiados, numa demonstração que é ao mesmo tempo de solidariedade para com estas pessoas e de frustação pela incapacidade dos seus Governos darem uma resposta à altura das circunstâncias. 
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A crise migratória no Mediterrâneo não é uma situação isolada. Acresce que o número de migrantes atingiu máximos históricos – uma em cada sete pessoas no mundo é um migrante hoje em dia. 60 milhões de pessoas estão a ser deslocadas e procuram refugio em várias partes do mundo devido a múltiplas crises humanitárias, a  instabilidade política e situações de perseguição. Estes factores obrigam-nas a sairem das suas casas em busca de segurança e melhores condições de vida, gerando forte pressão migratória sobre os países de trânsito e de acolhimento. O desespero e a falta de canais legais alimentam a migração irregular, agravando os riscos ao longo das rotas migratórias e favorecendo o mercado dos traficantes.

Também confrontada com esta realidade, a União Europeia não tem conseguido encontrar um consenso político para receber e gerir os fluxos de pessoas que chegam às suas portas. Estas são consideradas como um peso ou até como uma ameaça. Há muito tempo que se assiste a uma instrumentalização política do tema das migrações. Ao mesmo tempo opta-se por soluções securitárias e de contenção que dificilmente serão eficazes e sustentáveis.

A Europa enfrenta também outra realidade com a qual tem que lidar. Está a envelhecer, e a população em idade activa está destinada a perder 7.5 milhões pessoas até 2020, de acordo com os dados da OCDE, com um consequente desencontro entre necessidades laborais e competências e qualificações disponíveis. Estas projeções pioram se excluirmos os migrantes deste cenário.

Então o que está a faltar ou a falhar neste momento? Falta olhar para além da dimensão humanitária e das respostas de curto prazo. Falta reconhecer que a mobilidade humana nas suas várias formas e causas sempre existiu e continuará a existir. Falta uma visão objectiva e uma reflexão honesta sobre as nossas necessidades e o contributo que as migrações, se bem geridas, podem dar às sociedades e às economias dos países de acolhimento.

Apesar dos imigrantes não poderem por si só resolver os problemas demográficos e as assimetrias do mercado de trabalho, deverão fazer parte da solução. Em determinados países da Europa, inteiros sectores da económica como a saúde, as tecnologias, o trabalho doméstico, dependem de mão de obra estrangeira mais ou menos qualificada para o seu funcionamento. Quem procura os nossos países pode dar um contributo importante para a economia e o sistema de protecção social. Mas isso não acontecerá se não houver políticas transparentes e realistas que conduzam à criação de canais legais e seguros de migração, ao respeito dos direitos humanos básicos dos migrantes, num espírito de responsabilidade partilhada entre países de origem, trânsito e destino.

Na nova Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, adoptada pelas Nações Unidas no fim deste setembro, as migrações finalmente ocupam o lugar que merecem enquanto fator incontornável para um desenvolvimento global inclusivo. Fica só reconhecer que as migrações são relevantes para a prosperidade e o crescimento de todos os países, tanto do Sul como do Norte do mundo.

Chefe de missão em Portugal da OIM 
– Organização Internacional das Migrações

IN "OBSERVADOR"

25/09/15

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643.UNIÃO


EUROPEIA



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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

Ex-PSP paga 221 mil euros por ferir a tiro 

Filipe Veiga já tinha sido condenado a seis anos e meio de cadeia pelo crime de 2009. 

Vitorino Filipe Veiga foi reformado compulsivamente da PSP e geria a segurança de um bar em Lameiras, Sintra. Um cliente que foi barrado à entrada regressou mais tarde e, depois do fecho, seguiu de carro a viatura do segurança. O condutor, de 50 anos, acabou baleado por Filipe Veiga, que de dentro do seu Mercedes disparou quatro tiros – um deles atingindo a vítima na região lombar. 
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O ex-PSP, que já havia apanhado seis anos e seis meses de cadeia pelo crime, foi agora condenado a pagar 221 mil euros de indemnização à vítima. Já em agosto de 2009, quando ocorreu este crime, Filipe Veiga era conhecido das autoridades. Foi suspeito de ter baleado um porteiro do BlackTie, em Lisboa, por não lhe ter deixado lugar para o carro à porta do bar – crime de que foi absolvido. E em novembro desse ano acabou preso por tráfico, ao ser apanhado a receber correios de cocaína no aeroporto de Lisboa. 

Esteve três meses em preventiva e pouco tempo após ter saído foi preso pelos tiros de Sintra. Esteve preso em Évora, junto a Sócrates, e foi transferido para Monsanto. O trabalhador de uma pedreira atingido a tiro por Veiga tinha estado na discoteca, mas não o deixaram entrar por estar mal vestido. Voltou a casa, lavou-se e vestiu-se, mas ao regressar ao bar já era hora de fecho. Estava alcoolizado e esperou no seu Renault 5 a saída de Veiga. 

Seguiu o Mercedes do ex-PSP, ultrapassou-o e parou numa berma. O segurança desconfiou, parou o Mercedes ao lado e disparou a pistola 9mm. A vítima esteve internada vários meses. 

* Os verdadeiros talibans são portugueses, não entram com os refugiados.

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 NENHUMA SOCIEDADE
QUER QUE SEJAS SÁBIO!
LIBERTA-TE


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5-THE CORPORATION


 DESCUBRA COMO É MANIPULADO



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HOJE NO
"OBSERVADOR"

Portugal em “risco de recaída”,
 diz o Morgan Stanley

Como no passado, as reformas podem não chegar à "massa crítica", avisa o Morgan Stanley numa nota de antecipação das eleições nacionais, em que lança críticas aos partidos da coligação e ao PS. 
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 Eram três os coveiros de Portugal,
um foi trabalhar para os escritórios
da funerária, os outros dois inúteis
continuam a alargar o buraco.
Não faltam elogios a Portugal no relatório extenso que o Morgan Stanley preparou em antecipação às eleições legislativas do próximo domingo. Mas, também, não faltam alertas e críticas tanto à coligação PSD/CDS como ao Partido Socialista. “Os partidos parecem mais interessados em garantir menos austeridade do que em concentrar-se nas reformas estruturais“, lamenta o Morgan Stanley, temendo um “risco de recaída, como se viu no passado“.

O Observador teve acesso ao relatório que o influente banco norte-americano enviou esta segunda-feira aos clientes e que foi elaborado por uma equipa interdisciplinar de nove analistas. Em “Portugal Election: Structural Revival or Re-Relapse“, o banco de investimento assinala que “não existem partidos de protesto significativos nas eleições portuguesas”, o que limita “o risco de que algo corra mal como na Grécia”. Além disso, “as perspetivas cíclicas [para a economia] parecem ser boas, mas os riscos de um parlamento dividido, e de um menor enfoque nas mudanças estruturais, criam dúvidas de que o crescimento potencial possa, verdadeiramente, crescer“.

No retrato que o Morgan Stanley faz de Portugal, para benefício dos seus clientes, o banco de investimento assinala que a economia está a crescer a um ritmo superior ao da zona euro e que o trabalho feito até aqui permitiu “passar de um défice gémeo nas contas públicas e no comércio externo para um superávit gémeo [saldo orçamental primário e balança comercial]”. “E várias medidas-chave deram início a um processo de mudança estrutural, mas se as eleições não produzirem um mandato decisivo para continuar no caminho das reformas, então o tecido económico poderá não se curar totalmente“.

Mais do que nunca, a economia é o fator determinante nestas eleições, diz o Morgan Stanley. “Não apenas porque, dependendo de quem ganhe, haverá diferentes políticas económicas ao nível dos impostos e das tentativas de impulsionar o crescimento cíclico”, mas porque, “o que importa para os investidores é se haverá vontade e capacidade para resolver problemas estruturais enraizados“.
Se assim for, “então o crescimento potencial de Portugal poderá, muito bem, melhorar ao longo do tempo”. Caso contrário, “olhando além da recuperação cíclica da economia portuguesa, se as reformas estruturais não ganharem ímpeto, então é provável que haja uma recaída a dado momento“. As cautelas do banco de investimento devem-se ao facto de “isto ter acontecido várias vezes no passado, isto é, tentativas de reforma não conseguiram atingir a massa crítica“.

Onde estão as reformas, pergunta o Morgan Stanley ao PSD/CDS e ao PS
Após uma análise dos programas eleitorais, o banco de investimento critica tanto a coligação PSD/CDS como o PS. “O Partido Socialista está mais concentrado no rendimento disponível do consumidor português, ao passo que a coligação de centro-direita quer, também, reduzir os impostos às empresas”, considera o Morgan Stanley. O problema, para o banco de investimento, é que “ainda que ambos os programas se concentrem em formas de assegurar algum desaperto do cinto, não se encontra, nem um nem noutro, um plano de reformas estruturais“.

O que preocupa, também, o Morgan Stanley é a probabilidade de nenhum dos dois conseguir maioria no parlamento. “Isso poderá significar negociações longas e volatilidade política, sobretudo porque governos minoritários são acontecimentos raros em Portugal e os partidos não estão habituados a este tipo de situação”, receia o Morgan Stanley. O consenso terá, contudo, de existir, porque é dele que dependem as reformas adicionais de que o país necessita. Portugal “ainda tem trabalho a fazer”, caso contrário a recuperação recente não será mais do que cíclica e existe o tal “risco de recaída”.

No cenário otimista, “se as reformas urgentes forem feitas, isso irá melhorar as perspetivas económicas de Portugal ao longo do tempo”, ao mesmo tempo que se acelera a recuperação do rating de qualidade (aos olhos das agências que classificam a dívida pública e empresarial) e se torna mais atrativo o investimento externo em Portugal, nomeadamente no mercado de ações nacionais, “que estão nos níveis baratos” da Europa se assumirmos que as reformas serão feitas e que o crescimento potencial irá acelerar, conclui o Morgan Stanley.

* Temos de ter em atenção que estes estudos e relatórios têm como orientação primeira os negócios do mercado  e como interesse  muito último a economia social.
Aliás é a explosão dos fundos financeiros a mandar nos mercados que destrói as perspectivas económicas  de médio e longo prazo  obrigando as pessoas a viver na obsessão do lucro instantâneo, nem que para isso seja preciso pôr 10 milhões de pobres nas ruas das cidades americanas, ou matar entre 10 a 15% dos refugiados que fogem das ditaduras árabes, ou manter 2/5 da população mundial em miséria severa. 
O PSD e o CDS estão feitos com esta gente, estão neste momento no intervalo da sedução eleiçoeira, a catar votos como quem cata piolhos, porque se ganharem no dia 5/10, data que a coligação desonrou, os cidadãos voltam a ser piolhos, desta vez para serem esmagados.

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Irah Caldeira

Quero ter você


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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Advogado de Sócrates acusa 
procurador Rosário Teixeira de 
"recorrer a manobras dilatórias"

A defesa de José Sócrates entregou, esta tarde, um requerimento ao juiz Carlos Alexandre, pedindo o acesso total ao processo "Operação Marquês". 

O requerimento, foi entregue em mão por João Araújo, no Tribunal Central de Instrução Criminal, e terá como fundamento o último acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa, que decretou o fim do segredo de justiça para os intervenientes no processo.
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Segundo o acórdão, da autoria dos juízes desembargadores Rui Rangel e Francisco Caramelo, no processo de Sócrates (suspeito de corrupção passiva, fraude fiscal e branqueamentos de capitais) existiu uma "autoestrada do segredo, sem regras", a qual "passou sem qualquer censura pelo juiz de instrução, desprotegendo de forma grave os interesses e garantias da defesa do arguido, que volvido tanto tempo de investigação, continua a não ser confrontado, como devia, com os factos e as provas que existem contra si".

O advogado de defesa de José Sócrates acusou o procurador Rosário Teixeira de "recorrer a manobras dilatórias típicas de má-fé processual" para impedir o acesso da defesa do ex-primeiro-ministro aos autos de investigação.

João Araújo disse ao DN pretender que o juiz Carlos Alexandre que faça cumprir um acórdão da Relação de Lisboa, de quinta-feira passada, no qual a instância superior decidiu fazer cair o segredo de justiça interno aos autos de investigação da "Operação Marquês", permitindo à defesa de José Sócrates ter acesso aos autos.

No último sábado os advogados de José Sócrates disseram que o procurador Rosário Teixeira pediu a aclaração da decisão dos juízes desembargadores Rui Rangel (relator) e Francisco Caramelo, que, na última quinta-feira, decidiram que não se justifica a continuação do segredo de justiça na "Operação Marquês".

* O cidadão português básico, sem conhecimentos de jurisprudência, sem amigalhaços, está cheio de cagaço dos agentes da justiça, em vez de os considerar um grupo protector.


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BAILADO AÉREO


Zhengzhou World Air Carnival, China

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HOJE NO
"RECORD"

Lutadora obrigada a mudar de
 categoria devido ao peso dos seios

O The Queens Theater, em Nova Iorque, irá receber um combate a contar para o Aggressive Combat Championships (MMA) que irá opôr Paige Lian a Bryan Anne Russillo. Perguntará o leitor qual é a surpresa deste facto e, por certo, não será nenhuma. Este duelo é notícia pelos três meses que levou a ser agendado, ou melhor, pelo propósito que impediu que este não tivesse sido marcado mais cedo. Razão? O tamanho dos seios de Bryan Anne Russillo.
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"Não posso arrancar os meus seios e deixá-los de lado enquanto luto. Eles pesam 5,4 quilos", atirou desde logo esta cozinheira em part-time. Russillo está habituada a combater na categoria de 70 quilos ao passo que Lian, sua adversária a 3 de outubro, usualmente combate nos 66 quilos. Após meses de negociações, as equipas de ambas acordaram que as duas irão combater no escalão de 68 quilogramas. Apesar de ter de lidar com as contingências que o corpo oferece, a loira, de 29 anos, quer chegar aos 61kg já no próximo combate.

Desegane-se se pensa que Russillo está nesta coisa das lutas há muito. Oficialmente conta apenas com dois combates realizados (com saldo de uma vitória e uma derrota) e o objetivo é manter-se ativa e testar-se mentalmente num desporto a que não estava habituada. Para isso, a mãe solteira trabalha com afinco durante seis dias por semana.

"Se encontrares um hobbie numa fase adiantada da vida, segue-o! Tenoh um filho e farei 30 anos em poucos meses e estou feliz por ter seguido esta minha paixão", revelou ao site My MMA News.

* 5,4 quilos de protuberância peitoral dá para asfixiar a outra.


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VW

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Lembram daquele comercial fantástico da VW com o Darth Vader mirim, que também teve a versão do Thor depois?! Pois bem, o GreenPeace acusou a VW de não estar cortando as emissões de CO2. Em forma de protesto, contra-atacou o comercial fodástico do Darth Vader. Adicionou toda a galera do Star wars em versões criancinhas e ainda colocou uma dancinha no final.Um filme de 2012.


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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

Angola gasta mais de cinco milhões 
por dia para importar combustíveis

Angola gasta mais de cinco milhões de euros por dia na importação de combustíveis, devido à reduzida capacidade de refinação do país, que é o segundo maior produtor de crude da África subsaariana.

Em causa estão dados compilados pela Lusa com base no mais recente relatório mensal sobre o setor do Petróleo e Gás do país e que indicam que Angola importou em julho mais de 189 milhões de dólares (169 milhões de euros) em derivados do petróleo.
Em todo o mês foram importados por Angola cerca de 278,91 mil toneladas de produtos refinados, sobretudo gasóleo (75%) e gasolina (21,6%). Em contrapartida, a refinaria de Luanda produziu neste período apenas 214,98 mil toneladas de derivados de petróleo, essencialmente gasóleo.
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A BIJUTERIA DA SABUJICE

"Devido a problemas técnico-operacionais não houve produção de gasolina", aponta o relatório.
Construída em 1955, esta refinaria opera a cerca de 70% da sua capacidade e apresenta custos de produção superior aos dos combustíveis importados, indica um relatório de 2014 sobre o setor, produzido pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).

Angola tem em curso projetos para a construção de duas novas refinarias, no Lobito e no Soyo, com previsão de funcionamento para 2017.

O consumo de derivados do petróleo quadruplicou em Angola desde 2005, ascendendo a 119 mil barris por dia em 2013, segundo o mesmo relatório. O gasóleo responde pelo grosso do consumo (63%), utilizado também para a produção de eletricidade, seguido da gasolina (15%) e do GPL (11%).

Ainda segundo o FMI, apesar de Angola ser o segundo maior produtor de petróleo da África subsaariana, tendo atingido este ano a marca dos 1,8 milhões de barris por dia, a maioria dos produtos refinados são importados (82%) e o restante é processado no país pela refinaria nacional.

Devido à necessidade de importação e para manter os preços ao consumidor artificialmente baixos, o Estado angolano subsidia a aquisição dos combustíveis no exterior, operação que representou 3,7 % do Produto Interno Bruto (PIB) angolano em 2014.

Esses apoios começaram a ser eliminados progressivamente nos últimos meses, com o consequente aumento de preços nos postos de abastecimento.

* A história de como a ganãncia gera incompetência.

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ALIMENTAÇÃO


CRUDÍVORA




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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Skoda tem 1,2 milhões de carros
. afectados por esquema de manipulação

Depois da Audi, a Skoda. O retrato do esquema de manipulação de emissões começa a compor-se. Só nesta segunda-feira, 28 de Setembro, já se apuraram 3,3 milhões de carros afectados.
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A Skoda, divisão checa do grupo Volkswagen, anunciou esta segunda-feira, 28 de Setembro, que 1,2 milhões de veículos a gasóleo da sua marca foram alvo da instalação do dispositivo que permite a manipulação das emissões poluentes. A notícia foi avançada pela agência Reuters.

O balanço chega no mesmo dia em que a Audi revelou ter instalado o mesmo dispositivo em 2,1 milhões de veículos com motores Diesel. Já antes a Volkswagen tinha revelado que tinham sido cinco milhões os carros da marca envolvidos neste escândalo.
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A Seat, divisão espanhola do grupo automóvel, já admitiu ter instalado o "dispositivo manipulador", mas não avançou com números por estar ainda a apurar a dimensão do problema. Aquando da notícia, o El País escrevia que os carros afectados poderiam rondar o meio milhão.

O grupo automóvel admitiu ter instalado este dispositivo que permite adulterar os níveis de emissões durante os testes em laboratório. O caso começou nos Estados Unidos da América, mas o problema pode atingir até 11 milhões de veículos em todo o mundo.

O escândalo está a marcar a actualidade noticiosa e já obrigou a empresa a tomar medidas. Depois da demissão de Martin Winterkorn, Matthias Müller foi escolhido como o novo CEO do grupo.

Entretanto, a justiça alemã já informou que irá avançar com investigações a Winterkorn, de modo a apurar as responsabilidades do gestor neste caso. Tanto o ex-CEO como a própria empresa informaram não terem tido conhecimento do que se estava a passar.

Por sua vez, a Bloomberg avançou que o esquema de manipulação não só tinha partido de Wolfsburg como altos executivos na sede alemã controlaram "aspectos cruciais" desse processo.

A nova gestão da Volkswagen terá de apresentar uma solução ao regulador alemão até ao próximo dia 7 de Outubro, garantindo o cumprimento das normas de emissões poluentes. Só naquele país contam-se quase três milhões de carros afectados.

No caso de a Volkswagen falhar esta meta, o KBA poderá retirar a homologação dos modelos afectados. Tal cenário representaria a proibição de venda e de circulação dos modelos afectados nas estradas alemãs.

O grupo automóvel já informou que prevê reparar em breve e de forma gratuita os veículos afectados.

* O verdadeiro problema não é o gigantismo dos números quer seja em euros, viaturas ou lucros e perdas. O verdadeiro problema revela-se quando se percebe que  grandes empresas respeitadas nos mercados vivem à custa de trafulhices, a seriedade é de contrabando.

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LEGISLATIVAS/2015










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HOJE NO
"DESTAK"

70% dos portugueses de alto 
risco cardiovascular tem perímetro
. abdominal elevado

Cerca de 70% dos portugueses de alto risco cardiovascular apresentam elevado perímetro abdominal e perto de 40% sofrem de obesidade, segundo dados de um estudo europeu hoje divulgados em Portugal. 
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O estudo realizado em 14 países, incluindo em Portugal através da Sociedade de Cardiologia, foi feito no âmbito dos cuidados de saúde primários com o objetivo de avaliar as medidas de prevenção cardiovascular nos doentes considerados de alto risco.

Os resultados, divulgados na véspera do Dia Mundial do Coração que se assinala na terça-feira, mostram que a obesidade central (aumento do perímetro abdominal) afeta 68% dos doentes portugueses, um valor ligeiramente acima da média europeia, que se situa nos 64%. 

*   
Em boa verdade  
engordar na pança,
gera tempestade 
sem haver bonança


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IDEIAS...


Uma GoPro , uma bike e uma represa
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HOJE NO
"i"
Vício
Instituto de Apoio ao Jogador recebe
 10 pedidos de ajuda por semana

Coordenador Pedro Hubert diz que maioria dos pedidos resultam de problemas com jogos online. Em 20% dos casos, sem dinheiro envolvido.

São quase sempre os familiares que pedem ajuda. As dívidas tornam-se evidentes, acentua-se o isolamento e surgem problemas no trabalho ou na escola. Pedro Hubert, psicólogo e coordenador do Instituto de Apoio ao Jogador, revelou ao i que estão a aumentar os pedidos de ajuda de pessoas com dependência do jogo. Desde 2009, ano em que foi criada a linha de ajuda do IAC, passaram de um a dois casos por semana para mais de dez.
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Têm estado a aumentar sobretudo os pedidos relacionados com jogos online, que já são a maioria. Dominam os problemas com póquer e apostas desportivas, mas 20% das situações não dizem respeito a apostas a dinheiro. São sobretudo os videojogos que absorvem adolescentes mas também jogadores mais velhos durante dias e noites, como o League of Legends.

Além de prestar apoio clínico aos chamados jogadores patológicos e famílias, Hubert tem vindo a estudar este fenómeno da dependência do jogo. Na semana passada, o seu estudo inédito sobre diferenças e semelhanças entre os jogadores das salas de jogos reais e os do mundo virtual esteve em destaque na 1.a Conferência Europeia sobre Comportamentos Aditivos e Dependências, que trouxe a Lisboa mais de 600 peritos. Uma das conclusões pode ser a explicação para o aumento dos pedidos de ajuda: há cada vez mais oferta de jogos online e estes jogadores entram em situações de dependência dez anos mais cedo do que aqueles que frequentam casinos e outras salas de jogo, apurou Hubert no âmbito da sua tese de doutoramento concluída em 2014. Neste trabalho, que envolveu inquéritos a 1599 jogadores portugueses, o psicólogo concluí que o jogador patológico online tem em média 30 anos quando o offline tem 40 anos. E os dados sugerem também que, sendo ambas as realidades potencialmente viciantes, no universo online passa-se mais rapidamente de uma situação de jogo recreativo para utilização abusiva e problemática, explica o psicólogo.

Sinalizar 
Além da actividade no IAC, Pedro Hubert trabalha há dois anos com as administrações regionais de Saúde em formações de profissionais para uma melhor detecção e prevenção destas situações. Além de entender que deve haver um reforço para esta ideia de que os problemas surgem mais cedo e que a situação se pode mais facilmente descontrolar, o especialista admite que o facto de os jogadores online terem tendencialmente maior nível de instrução causa alguma surpresa entre os especialistas – 80% tem o 12.o ou licenciatura. O facto de muitas vezes uma dependência do jogo vir acompanhada de outros distúrbios psicológicos como ansiedade, stresse ou mesmo ideação suicida é algo que Pedro Hubert considera que deve ser tido em conta. Assim como o risco de alguém com um problema de dependência de substâncias poder cessar este vício substituindo-o pelo do jogo. Estima-se que o jogo problemático afecte 0,3% da população portuguesa, ou seja 30 mil pessoas. Mas outras tantas estarão em risco.

Jogo responsável 
Segundo o especialista, Portugal ainda está a dar os primeiros passos em matéria de jogo responsável. Embora a Lei do Jogo preveja que os jogadores problemáticos de casinos possam pedir a interdição das salas de jogo, Hubert tem dúvidas de que isso tenha efeito prático. “Existem cerca de 400 pedidos por ano e a foto da pessoa é divulgada por todas as salas, mas não havendo controlo de idade à entrada dificilmente serão barrados em todas as ocasiões.” Além disso, diz faltar na maioria dos espaços informação sobre linhas de ajuda. Para o especialista, a lei das apostas online, que entrou em vigor este Verão – obrigando os sites a estarem licenciados, a proibirem menores e disporem de informação sobre linhas de ajuda psicológica – tem melhores bases para uma política de prevenção, desde que seja cumprida. 

* À dependência do jogo junta-se o álcool, a droga e o roubo.

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