25/02/2018

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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II-ABECEDÁRIO

A
TRANSPARÊNCIAS
6-Anna Orlova




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XI- SEGUNDOS FATAIS
1- DESMORONAMENTO
EM SINGAPURA

* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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II-ABECEDÁRIO

A

TRANSPARÊNCIAS

5-Alessandra Ambrosio



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VII -ERA UMA VEZ A VIDA

2- O CORAÇÃO


* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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II-ABECEDÁRIO

A

TRANSPARÊNCIAS

4-Alena Seredova





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Patricia Quadri

Por que precisamos
mudar a forma
de comprar alimentos


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II-ABECEDÁRIO

A

TRANSPARÊNCIAS

3-Alana Blanchard



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GONÇALO VENÂNCIO

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 Da Igreja Universal da 
Neutralidade de Género

Se Neil Armstrong pisasse a lua hoje, ele nunca podia ter dito o que disse. «Um pequeno passo para o homem, um salto gigantesco para a humanidade». Oh… seria imediatamente alvo de censura pela patrulha do politicamente correto. A frase não é inclusiva e não reflete a neutralidade de género. Ridículo? Não. É assunto sério.

Há dias no Canadá, o primeiro-ministro Justin Trudeau corrigiu uma jovem aconselhando-a a não usar a palavra humanidade. «We like to say ‘peoplekind’, not ‘humankind’, because it’s more inclusive» - a fidelidade ao original é importante para perceber a profundidade do pensamento justiniano. Na cruzada contra a segregação de género e opressão idiomática da língua cantada por Céline Dion, o mesmo Trudeau patrocinou a alteração do hino nacional: a nova versão, assética, apaga a linha «em todos os seus filhos» e troca-a por «em todos nós». 

A reboque de uma corrente ideológica de seriedade duvidosa, a luta indispensável pela igualdade de direitos e pela liberdade das minorias foi resgatada por um grupo de fanáticos que sonham com a imposição de um novo falar. Uma volta rápida pelo ocidente mostra como línguas que evoluíram organicamente ao longo de séculos estão a ser manipuladas pela engenharia idiomática, com a complacência de poderes políticos reféns dos minoritários monopólios da indignação. 

Em Londres, a autoridade de transportes achou que há quem se ofenda com a sua secular saudação aos passageiros. O educado «bom dia senhoras e senhores» foi trocado por um muito neutro e muito na moda «olá a todos».

Do outro lado do Canal da Mancha, o movimento ‘Écriture Inclusive’, na saudosa esteira revolucionária, promete guilhotinar o pendor «machista» e «falocêntrico» da língua francesa e reivindica a adoção do «género neutro». A Igreja da Suécia decretou a neutralidade de todas as referências de género nas homilias e em alguns textos sagrados Deus já não é ‘Pai’.

Voltando ao Canadá, o poder político manipulou a língua criando pronomes alternativos, ditos transgénero - them, zir/hir. E, pior do que isso, consagrou em letra de lei que a não conformidade dos cidadãos a esta nova gramática neutral configura discurso de ódio.

Parece que há muita gente que se ofende com o facto de ‘ele’ e ‘ela’ verbalizarem aquilo a que a ciência confirma como «traços biológicos objetivos binários». Mas quem é que mede o nível de ofensa que é estritamente individual e altamente subjetivo: grupos de pressão? Parlamentos? Governos? Correntes ideológicas? É papel de um governo legislar com base em perceções individuais ou grupais e impô-las à sociedade?

Quando se dá ao sentimento de ofensa o caráter de Lei, as sociedades têm um problema. Mas quando essa mesma lei enfia no saco dos delitos de ódio a manifestação de ideias ou opiniões alternativas, então é a democracia que tem um problema.

Não há muito de admirável neste mundo novo. Embora o objetivo pareça ser sempre a promoção da tolerância, o resultado (não) intencional da imposição de modos de expressão é a diminuição da liberdade.

A natureza é competitiva. A democracia é confrontacional. A confrontação faz-se dentro de deveres e direitos estabelecidos. Costumávamos chamar-lhe liberdade de expressão.

A história mostra que inventar palavras ou dar novos usos às que sobreviveram ao teste do tempo é uma regra dos manuais totalitários. Isso devia ser um alerta para a defesa da democracia contra os charlatães da Igreja Universal da Neutralidade de Género. Eles/Elas estão, laboriosamente, a conduzir a discussão para onde menos se joga a igualdade e a integração e a tolerância. Estão a levar-nos para onde menos encontramos os direitos das mulheres ou as liberdades individuais. Quaisquer que elas sejam.

IN "SOL"
23/02/18

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1514.UNIÃO



EUROPEIA



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II-ABECEDÁRIO

A

TRANSPARÊNCIAS

2-Arianny Celeste



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4-MDMA

A PERIGOSA DROGA DA MODA




FONTE: SIC NOTÍCIAS - programa TODA A VERDADE

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XXXVI-VISITA GUIADA

Casa de Chá da Boa Nova/2
Leça da Palmeira - PORTUGAL


(Arquitecto Siza Vieira)

* Viagem extraordinária pelos tesouros da História de Portugal superiormente apresentados por Paula Moura Pinheiro.
Mais uma notável produção da RTP

** As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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II-ABECEDÁRIO

A

TRANSPARÊNCIAS

1-Abi Titmuss





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Renata Tebaldi
Un bel di vedremo

Giacomo Puccini - Madame Butterfly

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ESTE MÊS NA 
"SHARE"
Há mais de 17 700 cães perigosos, só 
40 donos têm formação obrigatória

Segundo a lei, apenas pessoas com formação específica podem ter cães perigosos.

Mais de 17 700 cães perigosos e potencialmente perigosos estão registados em Portugal, mas só 40 pessoas receberam formação para poderem ter estes animais e apenas três treinadores de cães perigosos foram certificados pelas autoridades.
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Segundo as alterações introduzidas à lei em 2013, apenas as pessoas com formação específica podem ter cães perigosos (com histórico de violência) ou potencialmente perigosos (devido às suas características físicas). 


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V. O MUNDO SEM NINGUÉM 

1- CASAS ARRASADAS


* Nesta nova época de "bloguices" que vai de Setembro/17 a Julho/18, iremos reeditar algumas séries que de forma especial sensibilizaram os nossos visitadores alguns anos atrás, esta é uma delas.

** As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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ESTA SEMANA NA 
"SÁBADO"
Presidente da China
 poderá ficar no cargo indefinidamente

Partido Comunista da China apresentou uma proposta para alterar a constituição e remover o limite de mandatos. Presidente e o vice-presidente só podem cumprir, actualmente, dois mandatos.

O presidente da China, Xi Jinping, está neste cargo desde Março de 2013, e, de acordo com a constituição,  não poderia ficar além de 2023. No entanto, o Partido Comunista da China (PCC) pretende alterar a medida, de forma a que o presidente e vice-presidente possam ficar nos respectivos cargos indefinidamente.
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"O comité central do Partido Comunista da China propôs remover da Constituição a expressão onde se diz que o Presidente e o Vice-Presidente da República Popular da China não devem servir mais de dois mandatos consecutivos", pode ler-se num anúncio feito pela agência de informação estatal Xinhua.

A alteração decidida pelo comité central do PCC, de que Xi Jinping é secretário-geral, não deverá ter qualquer oposição no Parlamento, uma vez que os membros são escolhidos pela sua lealdade ao partido.
 Esta não é a única medida de peso aplicada por Xi Jinping. Em Outubro último, ficou decidido no congresso do PCC que o pensamento político do presidente seria incluído na Constituição, consagrando assim os "Pensamentos de Xi Jinping", algo só conseguido por Mao Tse Tung.

* Oh ditadura....

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ISLÂNDIA
A viagem a uma ilha de igualdade



FONTE: EURONEWS

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HOJE NO
"A BOLA"
McNamara contra uso de armas

Havaiano Garrett McNamara usou as redes sociais para se manifestar contra o uso de armas nos Estados Unidos.
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O recordista mundial da maior onda, casado com uma ex-professora, Nicole, que deu aulas «no mesmo distrito» do massacre na Florida, apelou à participação numa marcha em Washington, a 24 de março. «Protejam as crianças, não as armas», escreveu GMac.

* Um homem decente! Trump ganhou as eleições pela mesma razão de haver 40% de americanos a pensar  que o sol gira à volta da terra.

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ZAFREROS
 Os camponeses da Bolívia que vivem 
à beira da escravidão no século XXI



FONTE: EFE Brasil

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HOJE NO 
"SOL"
Dez dúvidas sobre a limpeza dos terrenos 

Todos os proprietários ou arrendatários têm até ao dia 15 de março para limpar os terrenos, sob pena de arriscarem multas que subiram para o dobro. A medida do Governo – que pretende evitar incêndios como os de Pedrógão ou os de outubro – tem gerado dúvidas. Em baixo estão algumas respostas.

1. Quem tem de limpar os terrenos? 
Todas as pessoas ou empresas que sejam proprietárias ou estejam a arrendar um terreno são obrigadas a limpá-lo. Quer estejam em redor de habitações, de povoações ou mesmo baldios. Também o Estado, enquanto proprietário, tem de limpar os terrenos assim como todas as empresas, incluindo as responsáveis pelas redes rodoviária, ferroviária, elétrica, entre outras, como as gestoras de áreas industriais, parques de campismo, centros logísticos e outras infraestruturas. 
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Pode ser o próprio proprietário a fazer a limpeza ou contratar uma empresa, preferencialmente uma do setor agro-pastoril – tendo em conta que são empresas que têm técnicos habilitados e equipamento adequado. Ainda assim, não é necessária qualquer certificação específica para que as empresas possam realizar as limpezas aos terrenos. Questionado pelo SOL, o ministério do Ambiente e da Agricultura diz ter em curso «um plano de limpeza das áreas florestais geridas pelo Estado» que se traduz «na execução de um conjunto de ações que já decorrem no terreno, nomeadamente as ações de prevenção estrutural para as matas públicas, onde estão a ser executadas operações de limpeza da floresta pelas equipas de sapadores florestais, no âmbito do serviço público, e pelo Corpo Nacional de Agentes Florestais».

2. O que tem de ser limpo e até quando? 
Até ao dia 15 de março os proprietários têm de limpar os terrenos numa faixa mínima de 50 metros à volta das edificações ou instalações (habitações, estaleiros, armazéns, oficinas, fábricas ou outros equipamentos) inseridas nos espaços rurais ou florestais – esta faixa é medida a partir da alvenaria exterior das casas. No caso dos aglomerados populacionais com dez ou mais casas o limite da limpeza dos terrenos sobre para os cem metros. Ou seja, os proprietários têm de cortar os pinheiros ou os eucaliptos que estejam a menos de cinco metros das casas. Também a uma distância de 50 metros, a contar das casas, as copas dos pinheiros ou dos eucaliptos devem estar afastadas dez metros umas das outras, ou seja, todas as árvores que não cumpram estas distâncias terão de ser cortadas. No caso de árvores de espécies diferentes a distância das copas terá de ser de quatro metros.
Para lembrar e incentivar os proprietários o Governo desenhou ainda uma campanha a explicar os procedimentos e as regras para a limpeza dos terrenos, divulgada na comunicação social, de forma a evitar incêndios de grandes dimensões como os de Pedrógão Grande e os de Outubro.

3. Quais são as áreas prioritárias? 
O Governo definiu, em despacho publicado esta semana, duas prioridades para a limpeza de terrenos. De acordo com o mapa publicado em Diário da República, das 1.049 freguesias, há 710 que têm de ser limpas com maior celeridade e as restantes 339 numa fase posterior. Mas todas têm o mesmo prazo (dia 31 de maio) para que fiquem limpas, cabendo às autarquias fazer a gestão do calendário de limpeza dos terrenos que terão de assumir, cumprindo esta ordem. O despacho do Governo estabelece que entre 16 de março e 30 de abril é  prioritária a limpeza dos terrenos junto a linhas de transporte e de distribuição de energia elétrica em muito alta tensão e em alta tensão e da rede de gás natural. São ainda prioridade os terrenos que fiquem junto a parques de campismo e a parques industriais. Entre 1 e 31 de maio passa a vigorar a segunda fase, onde estão os terrenos que representem perigo de incêndio rural à escala municipal, cuja faixa de segurança deve ser superior a 100 metros.

4. As árvores de fruto estão incluídas nas regras? 
As novas regras, além de definirem prioridades de limpeza, deixam ainda claro que nem todas as árvores devem ser cortadas. É o caso das árvores de fruto, que não têm de ser cortadas se estiverem inseridas numa área agrícola ou num jardim. Isto porque a limpeza dos terrenos não significa o corte de toda a vegetação. Uma árvore, desde que podada e localizada a uma distância – entre copas – de quatro metros de outras árvores e a mais de cinco metros das habitações, também pode ser mantida. É desnecessária a limpeza e podem ser mantidos pinhais que estejam cuidados, cuja copa das árvores tenham uma distância de dois metros.  No entanto, devem ser evitadas, mesmo que nestas condições, espécies de elevada inflamabilidade na área envolvente de habitações.
 
5. O que acontece depois de 15 de março? 
Terminado o prazo para que os proprietários, arrendatários e usufrutários limpem os terrenos, a 15 de março, a GNR vai fazer um levantamento dos terrenos por limpar até dia 31 de março. Os responsáveis pelos terrenos sinalizados com falta de limpeza serão identificados pela GNR, que pode multar os proprietários ou os arrendatários. E a partir de dia 31 de março, de acordo com a lei, a responsabilidade pela limpeza dos terrenos passa a ser das 308 autarquias, que têm como prazo para a limpeza total dos terrenos o dia 31 de maio. Caso os municípios não terminem a limpeza no prazo previsto arriscam perder, logo a partir de junho, 25% da tranche transferida mensalmente. Para limpar os terrenos, cada autarquia pode recorrer aos bombeiros sapadores (municipais) ou contratar empresas.

6. Qual o valor das multas? 
Para levar os proprietários a limpar os terrenos, o Governo subiu o valor das multas para o dobro, de acordo com o artigo 153.º da Lei do Orçamento do Estado para 2018. «Durante o ano de 2018, as coimas a que se refere o artigo 38.º do Decreto -Lei n.º 124/2006, de 28 de junho, na sua redação atual, são aumentadas para o dobro», lê-se do artigo 153.º do OE. Desta forma, as coimas vão oscilar entre os 280 euros e os dez mil euros no caso de um proprietário singular e para os três mil a 120 mil euros para as pessoas coletivas. Até ao ano passado, as coimas em vigor eram de 140 euros a cinco mil euros para as pessoas singulares e de 800 a 60 mil euros para as empresas. De acordo com a lei, 60% da receita das coimas vai para o Estado, 20% para a autarquia (entidade autuante) e outros 20% para o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF). 

7. Quanto custa uma limpeza de terreno?
Até ao ano passado, o preço médio pela limpeza oscilava entre os 900 e os mil euros por cada hectare, de acordo com o presidente da Câmara de Viseu. Mas, depois de o Governo anunciar a obrigatoriedade da limpeza, as empresas inflacionaram os preços para o dobro e, neste momento, em Viseu a limpeza por cada hectare vai dos 1500 euros aos 2 mil euros, explicou  ao SOL Almeida Henriques. Também em Mação, os valores praticados por cada hectare rondam os 1350 euros por limpeza em formato motomanual e os 600 euros em limpeza mecânica, disse o presidente da Câmara de Mação Vasco Estrela. 

8. As câmaras podem ter acesso aos terrenos? 
Sim. Entre 1 e 31 de maio as câmaras vão substituir-se aos proprietários e produtores florestais em incumprimento com a limpeza, tendo obrigatoriamente acesso aos terrenos. Antes de assumir essa responsabilidade os proprietários são notificados da infração tendo cinco dias para regularizar a situação. Havendo falta de resposta as autarquias têm livre acesso.

9. Quem paga a limpeza realizada pelas autarquias?  
Cabe aos proprietários em incumprimento o pagamento da limpeza realizada pelas autarquias. No caso de não terem posses para pagar, as câmaras podem vender o combustível que foi limpo dos terrenos e ficar com essa receita. Caso o valor que resulte da venda da lenha seja inferior ao custo da limpeza, podem ainda ficar com  20% do valor cobrado na coima. 

10. As autarquias têm verbas para a limpeza? 
Para avançar com os custos da limpeza o Governo criou uma linha de crédito com um valor total de 50 milhões de euros disponível para os 308 municípios, sobre os quais serão cobrados aos municípios juros de mora. Também para agilizar o processo as câmaras podem contratar empresas de limpeza através de ajustes diretos. 

* 11. Porque o português tem tanta falta de civismo?

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'TERMINE' 
com os plásticos descartáveis



FONTE: ONU Brasil


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HOJE NO 
"EXPRESSO"
Macron vaiado por agricultores em protesto contra acordo de livre comércio

O Presidente francês foi vaiado durante a visita ao Salão de Agricultura em Paris. Os manifestantes acabaram mesmo por se envolver em desacatos com a segurança do recinto.

Na origem do protesto, está um possível acordo de livre comércio entre a França e os países da MERCOSUL. Os agricultores falam em concorrência desleal e temem que a importação de produtos do Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai prejudique a indústria agrícola.
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No culminar de uma semana de protestos, Emmanuel Macron chegou ao Salão de Agricultura acompanhado por um forte dispositivo de segurança. Mas nem por isso evitou os cânticos de contestação, que acabaram por dar origem a episódios de confronto entre manifestantes e o dispositivo de segurança do recinto.

* Os barões dos agricultores franceses têm sido ultra beneficiados na famigerada Política Agrícola Comum em detrimento dos agricultores dos países da Europa do sul, aguentem-se, não gostam da globalização?

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Sopa de beringela
com iogurte



De: Cozinhas do Mundo - Turquia
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SÁBADO NO 
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
PCP não abdica de ser comunista 
e está orgulhoso do seu papel

O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, garantiu, este sábado, que o partido não abdica de ser comunista e está "consciente e orgulhoso do seu papel", considerando que a "superação do capitalismo" precisa de um PCP "forte e reforçado".

Na abertura da conferência do "II Centenário do Nascimento de Karl Marx", que decorre até domingo, em Lisboa, Jerónimo de Sousa defendeu que comemorar esta data é "erguer todas as capacidades para cumprir as tarefas da luta" que travam "em defesa dos interesses dos trabalhadores.
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"Foi no processo mundial de alargamento da difusão do marxismo que, em 1921, foi fundado o Partido Comunista Português. Um Partido Comunista que não abdica de o ser, consciente e orgulhoso do seu papel, firme no seu ideal e na afirmação do seu projeto transformador e revolucionário de luta pela construção do socialismo e do comunismo", enfatizou.

A "superação do capitalismo", que na opinião do líder comunista se assume com crescente importância, "precisa de um Partido Comunista forte e permanentemente reforçado, assumindo o seu papel de vanguarda em estreita ligação à classe operária, aos trabalhadores e ao povo".

Jerónimo de Sousa citou por diversas vezes Karl Marx ao longo do seu discurso de quase meia hora, considerando que, como o filósofo anteviu, o capitalismo refinou "a sua natureza exploradora, opressiva, agressiva e predadora".

Para o secretário-geral do PCP, este refinamento está claro "na última grande crise cíclica do sistema capitalista, desencadeada em 2007, 2008 e que estende até ao presente".

"Uma crise que se traduziu num pesado fardo de programas de ajustamento para as costas dos trabalhadores e dos pobres, no agravamento das condições de exploração do trabalho, ao mesmo tempo que se ofereciam recursos abissais ao grande capital, particularmente para o sistema financeiro", voltou a criticar.

O capitalismo, criticou Jerónimo de Sousa, tenta "contrariar os efeitos da crise estrutural através da baixa salarial, da redefinição do trabalho no sistema produtivo e da liquidação dos direitos económicos, sociais e culturais".

O líder do PCP citou Marx e Engels para deixar um aviso claro sobre o presente: "os comunistas são, na prática, o setor mais decidido, sempre impulsionador, dos partidos operários de todos os países".
"O proletariado, mesmo constituindo a grande massa da população do planeta, só terá condições de levar a cabo o seu papel histórico elevando a sua organização", alertou.

Jerónimo de Sousa voltou a usar a história para referir que "aqueles que, perante as trágicas derrotas do socialismo no findar do século XX, procuram descredibilizar o marxismo-leninismo e o próprio Marx deveriam saber que o pensamento marxista sempre se desenvolveu tirando lições das experiências positivas e negativas do movimento operário, das vitórias e derrotas da luta emancipadora dos trabalhadores e dos povos".

"Os comunistas não têm medo da verdade por mais dura que seja", afirmou, considerando que "o marxismo é uma teoria que, afastada da realidade social e desligada das massas," definha.

O líder do PCP referiu ainda que aqueles que veem "nos clássicos um catálogo de respostas prontas a usar para os problemas concretos da luta revolucionária" estão enganados, uma vez que esta "só pode ser encontrada na análise concreta da realidade de cada país".

* Não nos apetece confundir Jerónimo de Sousa homem íntegro e generoso com o líder que defende o capitalismo monopolista de estado, as ditaduras chinesa e norte-coreana, as ditaduras em África, a ditadura venezuelana.

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BREJEIRAS















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1531
Senso d'hoje
FILIPA ROSETA
ARQUITECTA
VEREADORA CÂMARA DE CASCAIS
"INTERVENÇÃO NO 37º CONGRESSO DO
PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA



 FONTE: PSD@TV

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ESCOLHAS DE DOMINGO

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COMPRE JORNAIS 

E REVISTAS









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