29/11/2017

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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VIII-OS RIOS E A VIDA
3- MEKONG - ÁSIA



FONTE: MrVeddhas

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HOJE NO 
"DINHEIRO VIVO"
Álvaro Santos Pereira.
 “Portugal tem de baixar muito o IRC
 e o mais cedo possível”


Em entrevista, o diretor de estudos da OCDE diz que dívida do Estado e das empresas é um perigo. Subida do salário mínimo, para já, não é problemática.

Álvaro Santos Pereira é, desde 2014, o diretor da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) com a pasta dos estudos económicos nacionais. Em entrevista telefónica ao Dinheiro Vivo, a partir de Paris, onde a OCDE está sedeada, o ex-ministro da Economia de Pedro Passos Coelho (PSD) diz que dívida do Estado e das empresas é um perigo (não vá acontecer algum “choque” nos mercados). Já a subida do salário mínimo não lhe parece problemática, pelo menos para já. A reforma do IRC já devia ter começado, como aconteceu em muitos países desenvolvidos, acena. 

 A OCDE alerta para o risco de continuação de uma orientação orçamental mais expansionista em Portugal porquê?
Não estamos a defender medidas muito expansionistas porque segundo a nossa avaliação, a política monetária deverá ser normalizada mais no final de 2019, início de 2020, com a subida das taxas de juro. A nível orçamental, achamos que este ano e certamente para o ano há políticas mais expansionistas em Portugal. Mas consideramos que tem de haver prudência, é possível ter alguma margem para esse tipo de políticas porque ajudam o crescimento, mas continuamos a ver que a dívida é demasiado alta. Não só a dívida pública, mas também a das empresas. 
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Portanto, o nível global da dívida portuguesa ainda é muito alto. O último valor que temos para a dívida externa bruta é de cerca de 406 mil milhões de euros, que equivale, se não me engano, a 213% do PIB. Está mais ou menos constante nos últimos tempos, mas são níveis muito, muito altos. Graças ao crescimento económico e a alguma prudência orçamental, estamos a prever que a dívida pública vá descer e que vá continuar a descer nos próximos dois anos, pelo menos. Mas obviamente, não há muita margem para expandir muito o orçamento.

 E como é que avaliam o OE de 2018 que acabou de ser aprovado? 
 Desde que a política não seja demasiado expansionista, como neste momento, há um bocadinho de margem. Agora há aqui uma opção de política. Ou se abate dívida pública ou se estimula um pouco mais a economia, ou dá-se mais alguma primazia ao consumo. O governo, obviamente, está a dar mais primazia ao consumo. Mas podia não o fazer e tentar diminuir um bocadinho mais a dívida. 


Mas considera que o OE exagera no impulso expansionista, mesmo que reduzido, como diz? 
Ou seja, tendo em conta os riscos, seria melhor que toda a margem fosse para reduzir dívida? No que vimos até agora, o OE tenta equilibrar um pouco a restituição de alguns rendimentos com a questão do crescimento económico. Se vai ser ou não suficiente, logo se verá. 

No vosso estudo, ao nível do investimento, Portugal é dos países da OCDE que fica mais aquém na recuperação do valor perdido durante os anos da crise. Porquê e como evitar esse cenário? 
Temos de falar do investimento público e privado. O público, claramente, vai aumentar este ano bastante, não só em Portugal, como também em muitos países da Europa de leste. Isto tem a ver com a mudança de ciclos dos fundos estruturais. Infelizmente, devido à própria natureza dos fundos europeus, continua a haver ciclos políticos associados a isso. Houve uma redução muito grande do investimento público [em 2016] na transição entre os dois programas de apoio. Mas agora espera-se nos vários países, Portugal incluído, que aumente bastante. Penso que é muito provável que isso aconteça, aliás. A grande questão está, pois, no investimento privado. Neste momento estamos a prever que o investimento total vá aumentar cerca de 9% este ano e depois à volta de 5,3% e 5,6% nos próximos dois anos. 

É suficiente? 
 Penso que ainda não é. Para termos mais investimento privado, a economia portuguesa tem de se tornar mais atrativa para os estrangeiros e para o IDE. E no caso do investimento dos nacionais na economia, muito dependerá da questão do crédito, do financiamento e, obviamente, da saúde dos bancos. Para o IDE, o mais importante, para além da estabilidade, é criar as condições para mudar o tax mix (combinação de impostos), baixando significativamente o IRC. Isso é prioritário, está acontecer em muitos países da OCDE e penso que é importante que a reforma do IRC seja retomada em Portugal o mais cedo possível. Por outro lado, se se diminuem as receitas num lado, tem de se aumentar noutro para não afetar a consolidação orçamental. 

Onde? 
Em muitos países da OCDE a solução encontrada passa por aumentar os impostos ambientais. Não só para reduzir a poluição, mas também para combater as emissões de CO2. Como disse, isto está acontecer em muitos países para ajudar as cidades bastante poluídas e com impacto muito grande na saúde das pessoas. Mas também acontece por uma questão orçamental e penso que isso tem de acontecer de modo a poder aliviar impostos sobre os investidores privados. Em segundo lugar, e não menos importante, há que continuar as reformas estruturais. As reformas feitas desde 2011 deram muitos frutos, mais crescimento, mais emprego, melhorámos bastante o clima de negócios, nos rankings do Banco Mundial e do Fórum Económico Mundial. Desde 2011, Portugal melhorou muito e isso aconteceu por causa das reformas que foram feitas. Agora é importante pensar que as reformas não estão todas feitas. É importante haver uma nova leva de reforma o mais brevemente possível para que, mais uma vez, consigamos ter mais investimento no país. Tem de ser claramente uma das prioridades. 

A do IRC é prioritária? E que outras? 
Sim, sem dúvida nenhuma. E ainda há muitas restrições em muitos sectores de serviços que é preciso reduzir. Além disso é importantíssimo apostar nas qualificações das pessoas. É fundamental haver algum consenso político e ao nível dos parceiros sociais para apostar numa reforma da educação que dê prioridade, não só à formação académica, mas também implementar de forma transversal um sistema dual de aprendizagem na economia portuguesa para aumentar a empregabilidade de muitos dos alunos e para melhorar as qualificações desses trabalhadores ou futuros trabalhadores nas empresas nacionais. 

 Diz que baixar o IRC é prioritário. O novo OE aumenta a derrama estadual sobre empresas com lucros maiores. Como avalia esta medida? 
 Prefiro não comentar medidas individuais. Mas digo-lhe que nos próximos anos a tendência tem de ser de baixa do IRC, claramente. Isso tem de acontecer. 

Transversal, em todos os sectores? 
Bom. Se isso quer dizer que nos sectores mais protegidos não se coloque alguma medida adicional, isso é uma questão política. 

Não estou a perceber. 
 Eu não me escandalizaria se se aumentasse o IRC em sectores onde ainda há rendas excessivas ou existem quase monopólios, para aliviar outros. Poderia ser até interessante para aumentar a concorrência nesses sectores mais rentistas. No entanto, muito importante, e já defendo isso há muitos anos, não é a posição da OCDE, penso que Portugal tem de ter uma fiscalidade empresarial o mais atrativa possível na Europa. Nós não estamos no centro da Europa, seremos atrativos através da fiscalidade e do clima de negócios. Temos de trabalhar para estarmos no top 10 do Doing Business do Banco Mundial. 

Mas há outras formas de se ser competitivo. O governo diz que tem captado muitos investimentos importantes com incentivos dirigidos, à medida, dos investidores interessados. Não valia a pena pensar numa solução menos transversal como reduzir muito o IRC? 
Tem havido investimento, não estou a negar isso. No sector do turismo, depois das grandes mudanças que houve, das apostas que foram feitas, da liberalização do sector. Estamos a assistir a um verdadeiro boom. O que estou a dizer é que é importante que isso se alastre a outros sectores. Falta mais investimento na área dos serviços, claramente na área da indústria transformadora. Temos tido aumento do investimento sim, mas é insuficiente. 

 A produtividade diz que a produtividade portuguesa continua baixa. Se pudesse enumerar por ordem os fatores que a limitam — porque não houve investimento suficiente, porque há problemas na qualidade da gestão, porque as qualificações das pessoas não chegam ou estão desalinhadas — como faria? 
Todos esses são problemas que enfrentar em simultâneo e de melhorar nos próximos tempos. Tudo isso explica a baixa produtividade. Mas acrescento que a composição do nosso sector produtivo também ajuda a explicar o problema. Como temos um tecido empresarial muito baseado em pequenas e médias empresas (PME), temos de ter noção de que as PME em todos os países do mundo têm, habitualmente, uma produtividade um bocadinho inferiores às outras empresas. Por outro lado, também importa dizer que a nível mundial, e uma das linhas de investigação da OCDE tem mostrado isso, é que existe uma grande divergência nos últimos anos entre as chamadas empresas de fronteira — as mais avançadas, normalmente nos serviços e na indústria — e as outras. Depois da crise financeira, enquanto nas primeiras, nas que estão na vanguarda do progresso tecnológico, a produtividade está a crescer 3,5% ao ano, nas restantes o avanço é de 0% ou 0,5%. E Portugal aqui não é exceção. Como Portugal, tal como Itália, tem uma proporção de PME que é muito elevada, isso penaliza a performance global do país. É ainda importante ajudar ou estimular a consolidação das PME, aumentar a sua dimensão média, e atrair mais empresas de fronteira, que existem a nível global. A Irlanda, embora tenha menos PME que Portugal, tem o mesmo problema. As multinacionais, que estão nos mercados globais, são muito produtivas, mas as restantes empresas, não. 

O aumento previsto para o salário mínimo nacional (SMN) é desajustado à luz disso que está a dizer?  
Acho importante, sempre que possível, que nos próximos anos os aumentos do SMN estejam alinhados com a produtividade. Mas parece-me evidente que o salário mínimo tem de aumentar nos próximos anos. Nós temos um rendimento médio ainda muito baixo em Portugal e é fundamental para diminuir as desigualdades e para aumentar o bem-estar das nossas populações. Isto para dizer que ter um aumento do SMN muito acima da produtividade não é saudável. Penso que, neste momento, não estamos a falar em valores extraordinários de aumento do salário mínimo. Mas é preciso ter atenção daqui para a frente. 

Os salários portugueses estão a subir muito ou pouco? A Comissão Europeia diz que há sinais de estagnação salarial, mas parece que a OCDE não partilha totalmente dessa visão. 
A economia portuguesa tem tido um ritmo de expansão salarial que não é demasiado elevado, por enquanto, na nossa avaliação. Mas é preciso relembrar que há uma década atrás houve a tentação de subir salários demasiado depressa e isso afetou muito as nossas exportações, a competitividade, o que levou a défices externos grandes e precipitou os problemas que tivemos depois. 

 Neste novo estudo, a OCDE alerta várias vezes para a eventualidade de choque externos nos mercados de capitais. Sabem alguma coisa que nós ainda não sabemos? Se alguma coisa má acontece, Portugal está na linha da frente em relação ao embate? 
 No outlook dizemos que nos últimos anos, devido às taxas de juro estarem tão baixas, em alguns países os preços das casas aumentaram bastante — veja o caso da Suécia, Canadá, Austrália, etc. — o que levanta riscos de bolhas imobiliárias e de consequências para as famílias e o sistema financeiro. Por outro lado, essas taxas baixas, reflexo do quantitative easing (compra alargada de dívida e outros ativos), têm dado um dinamismo muito grande aos mercados de capitais, o que tem levado a que, segundo alguns cálculos ou estimativas, seja possível que alguns mercados estejam sobrevalorizados.

 Mercados de ações, de obrigações? 
Um dos riscos que vemos, daqui para a frente, é que pode haver algum ajustamento, algumas correções. É bem possível que haja. 

E que riscos corre Portugal? 
 Como lhe disse, há um problema. A nossa economia continua demasiado endividada. Com uma dívida pública de quase 130% do PIB, de uma dívida externa de 213%, se houvesse um choque externo em que os governos tivessem de agir para atenuar esse choque externo, uma das economias que seria mais afetada era a nossa. É óbvio: nós, com níveis de dívida destes, temos muito menos margem de manobra. Pode até não haver nada nos próximos tempos, mas mais cedo ou mais tarde haverá algum ajustamento relevante em algum lado e se não desendividarmos a economia isso pode afetar-nos a sério. Precisamos de reduzir essa nossa vulnerabilidade. Com moderação, claro, mas temos de o fazer. Estado e empresas. Quanto mais se fizer isto, mais vamos conseguir investir no futuro. 

O défice público devia ser 0% já em 2018?
Bom, temos de ver que há anos de eleições, há ciclos políticos, mas é aconselhável que exista um equilíbrio financeiro o mais cedo possível, sem dúvida. Um excedente primário positivo, mas também não é preciso ser demasiado elevado.

* Palavras dum ex-ministro da  economia que pedia para lhe chamarem Álvaro.

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ELIE SAAB
HAUTE COUTURE
OUTONO/INVERNO
2017/2018



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HOJE NO 
"DESTAK"
'Troika' de volta a Lisboa para 
mais uma missão pós-programa

Comissão Europeia, Banco Central Europeu (BCE) e Fundo Monetário Internacional (FMI) iniciam hoje mais uma missão pós-programa a Portugal, ficando durante uma semana em Lisboa para avaliar a situação económica e financeira do país. 
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Segundo confirmaram à agência Lusa fontes dos credores e do Ministério das Finanças, a sétima missão de acompanhamento pós-programa a Portugal decorre entre hoje e a próxima quarta-feira, dia 06 de dezembro, para reuniões técnicas, como é habitual.

No final da visita de missão, tanto o FMI como a Comissão Europeia contam divulgar um comunicado com as principais conclusões e, mais tarde, um relatório detalhado sobre a situação económica e financeira de Portugal. 

* Quanto nos vai custar esta "simpática" visita.

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5. PARA LÁ DA ETERNIDADE
UM FILME PARA O FUTURO



FONTE: PIERROT LE FOU


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HOJE NO 
"i"
Campos Fernandes reconhece que mudança do Infarmed foi mal comunicada

O ministro da Saúde diz que a decisão de mudar o Infarmed para o Porto foi "muito mal comunicada" e assume culpas

O Ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, admitiu hoje aos jornalistas, à margem de uma comissão parlamentar de saúde, que a comunicação da mudança do Infarmed para o Porto foi mal feita e assumiu a responsabilidade por isso.
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Em resposta a uma pergunta da Lusa sobre a polémica, Adalberto Campos Fernandes disse que a mudança "foi muito mal comunicada e o responsável por essa má comunicação tem um nome: sou eu. E é por isso que assumo as minhas responsabilidades e terei agora de explicar detalhadamente, de trabalhar detalhadamente com todos, para que essa comunicação seja recomposta".

Recorde-se que a decisão de mudar a entidade para a Invicta foi feita pelo próprio na semana passada, numa conferência em Lisboa, numa altura em que os trabalhadores ainda não tinham sido informados.

Campos Fernandes afirmou ainda ter sido o primeiro a dizer ao primeiro-ministro que a gestão da comunicação tinha sido mal feita. Na mesma ocasião, o ministro reiterou que a decisão da mudança já estava tomada há algum tempo.

* - Oh senhor ministro demita-se e faça-nos o favor de ir para o Porto.

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JORGE FONSECA DE ALMEIDA

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Aproveite a oportunidade de
se apoderar de uma cabra

As cabras abandonadas, pela sua pequenez e falta de glamour, pelos grandes concorrentes podem ser, desde que inteligentemente trabalhadas, uma forma de afirmação no competitivo mercado europeu.

Considerando a diferença de forças entre as pequenas e médias empresas portuguesas e as poderosas multinacionais com que tantas vezes se confrontam, as melhores estratégias das nossas PME não se situam no confronto aberto e direto, mas antes na adoção de formas de atuação indiretas.

As estratégias indiretas foram desenvolvidas por muitos generais da antiguidade, mas os chineses do período dos Reinos Combatentes refinaram-nas e fixaram-nas em tratados como o dos Trinta e Seis Estratagemas.

Uma das táticas aí ensinadas é a de "aproveitar a oportunidade de se apoderar de uma cabra". Que pretende o sábio oriental com esta afirmação? Que lições podem as empresas portuguesas de hoje aprender com ela?

No contexto da guerra entre os sete estados combatentes, a afirmação remetia-nos para a necessidade de dar grande atenção ao movimento dos oponentes, à sua política e estratégia, identificar os seus pontos fortes e fracos, e não deixar passar nenhuma possibilidade, por ínfima que seja, de aumentar o nosso poder e de enfraquecer os adversários.

Do ponto de vista do Estado, uma cabra pode parecer pouco, mas o estratega ensina-nos que devemos atuar para utilizar todas as hipóteses de aumentar a nossa força, nem que seja adicionando uma pequena cabra ao nosso rebanho sempre que tal seja possível sem levar a qualquer reação dos outros competidores.

Este ensinamento mantém-se plenamente relevante nos nossos dias, quer ao nível da grande estratégia nacional do Estado português quer ao nível das estratégias das nossas pequenas e médias empresas.

As PME portuguesas não têm recursos materiais, organizacionais nem humanos para aproveitar as grandes oportunidades dos mercados globalizados, mas podem com certeza capturar muitas pequenas "cabras", isto é, nichos de mercado, clientes importantes, ensejos de aumentar as vendas ou aumentar a rentabilidade, em suma, de crescer e de se fortalecer não suscitando reações adversas de grandes concorrentes.

Quantos nichos são ignorados pelas grandes empresas porque são pequenos, dispersos ou caros de servir? Quantos locais ficam sem distribuição? Quantas tecnologias que podem reduzir custos deixam de ser implementadas devido à escala, mas que podem beneficiar empresas mais pequenas? Quantas oportunidades passam sem que as agarremos?

As cabras abandonadas, pela sua pequenez e falta de glamour, pelos grandes concorrentes podem ser, desde que inteligentemente trabalhadas, uma forma de afirmação no competitivo mercado europeu.

Este é mesmo o melhor caminho para a sua sobrevivência, concentrar-se na modesta cabra e não na gigantesca baleia evitando choques frontais como os grandes competidores internacionais. Assim, como constata o ditado popular português, "grão a grão enche a galinha o papo".

Desprezar essas oportunidades, não estar a elas atento, não aprender a detetá-las, essa é uma das grandes falhas estratégicas de muitas empresas portuguesas. Um erro que se paga caro.

* Economista

IN "JORNAL DE NEGÓCIOS"
28/11/17

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1427.UNIÃO



EUROPEIA



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HOJE NO 
"A BOLA"
«Nadal é mais impressionante
 que Federer» - Safin

A temporada de 2017 serviu para que os tenistas Rafael Nadal e Roger Federer pudessem restabelecer o domínio que tinham perdido em anos anteriores, em benefício de Novak Djokovic e Andy Murray. 
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O russo Marat Safin, antigo tenista número um do mundo (ano 2000), admitiu que o tenista Rafael Nadal «é mais impressionante que Federer».

«Roger teve tudo para alcançar o sucesso enquanto que Rafa é um verdadeiro trabalhador. Para Federer tudo é mais fácil», afirmou em declarações à Eurosport.

O ex-campeão russo também se referiu aos dois últimos líderes do ranking. Sobre Murray assegurou que até mesmo nos «seus melhores momentos, se Federer e Nadal estiverem em boa forma, não terá qualquer hipótese».

Para o tenista sérvio Novak Djokovic, Safin afirmou que será difícil regressar ao mais alto nível em 2018. «A verdade é que vejo Federer e Nadal a lutar todo o ano por grandes títulos», justificou.

* Não percebemos a insensatez de afirmar que Federer teve tudo para alcançar o sucesso. Nadal e Federer são dois génios do ténis e como nenhum deles é do Sporting torcemos pelos dois.

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VI-CORPOS MARCADOS
 

2-BAIRRO DE SANGUE




FONTE: History Channel Brasil

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8-O Braço forte
da Inquisição




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HOJE NO 
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Belmiro de Azevedo,
 o imperador da Sonae

O empresário Belmiro de Azevedo morreu, esta quarta-feira, aos 79 anos, depois de décadas ligado à Sonae, onde chegou há mais de 50 anos e que transformou num império com negócios em várias áreas e extensa atividade internacional.

Sem tolerância para a incompetência ("não aceito, nem por um nonagésimo de segundo, que alguém menos competente mande em mim - só na tropa, por obrigação, e na vida civil por decisão de órgãos de soberania", disse citado numa biografia) e com afamada dedicação ao trabalho e a um estilo de vida "frugal", Belmiro de Azevedo deixa três filhos, Nuno, Paulo e Cláudia, também relacionados com a Sonae, grupo de cuja presidência saiu formalmente em 30 de abril de 2015.
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A entrada de Belmiro de Azevedo na Sonae dá-se em 1965, tendo antes passado pela Empresa Fabril do Norte (Efanor), ainda durante o decurso da licenciatura em Engenharia Química Industrial na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. As especializações em gestão ficaram para mais tarde, em universidades norte-americanas como Harvard e Stanford.
A Sonae - Sociedade Nacional de Estratificados foi fundada em 1959 por Afonso Pinto de Magalhães, uma empresa virada para a produção de revestimentos em madeira que, aquando do 25 de Abril, foi nacionalizada no âmbito de um processo que abrangeu praticamente todo o grupo Pinto de Magalhães (do qual se excluiu a Novopan).

Belmiro de Azevedo entra na Sonae em 1965 enquanto quadro técnico, numa empresa que veio a rotular como "falida" naquele momento da década.
"Quando lá entrei percebi que era preciso mais bom senso que investigação. Eu insisto nessa regra de que é preciso ter educação, formação, informação e muito bom senso. Adotei algumas medidas de bom senso que corrigiram coisas evidentes e daí criei uma aura de tipo capaz de dar a volta às situações", disse ao Diário Económico.
De acordo com o livro "O Homem Sonae" do jornalista Filipe Fernandes, o capital social da Sonae começou por ser de mil contos (cinco mil euros), subindo para 25 mil contos quatro anos depois e triplicando no final do ano da revolução.
Depois da morte de Pinto de Magalhães em 1984, Belmiro de Azevedo, já diretor-geral, torna-se administrador-delegado da Sonae, agora com uma posição acionista maioritária, enquanto Carolina Pinto de Magalhães, viúva de Afonso, se torna presidente, cargo que deteve até 1991 (substituída por Álvaro Barreto), numa dinâmica de relações tensa entre o empresário do Marco de Canavezes e a família do fundador da Sonae que só terminou em 1994 com um acordo entre as duas partes e a saída da família do capital da empresa.
"A Sonae era uma tribo e eu era o chefe da tribo", disse, anos depois, para se referir às disputas pelo controlo da empresa que se seguiram ao 25 de Abril, em particular com envolvimento do Partido Comunista Português.
Em 1983, a Sonae passa a incluir "Indústria e Investimentos" no nome da empresa, quatro anos depois de se tornar numa Sociedade Gestora de Participações Sociais (SGPS), que já englobava 75 empresas em seis áreas (distribuição, agroindústria, comunicação e tecnologias de informação, imobiliário e turismo).
O destaque iria para a distribuição alimentar, com relevo para a Modelo Continente (Sonae MC, atualmente, depois de várias encarnações): "a distribuição alimentar em Portugal, que era então um desastre, com pobres mercearias em cada esquina, sem tratamento higiénico dos produtos, sem cadeia de frio", disse ao Diário Económico, lembrando a inauguração do primeiro hipermercado em Matosinhos, no ano de 1985.
Em 21 de janeiro de 1991, o Diário de Notícias escrevia que "Sonae deixa de ser um grupo industrial e concentra-se no setor da distribuição", citando um estudo da Universidade Católica, que também lembrava a entrada da empresa na comunicação social com o surgir do jornal Público e com a Rádio Nova.
No ano seguinte, dá-se a entrada no Banco Português do Atlântico, instituição financeira na qual a Sonae vai aumentando a sua participação até 1995, quando é dada 'luz verde' pelo Ministério das Finanças de Eduardo Catroga à Oferta Pública de Aquisição (OPA) do BCP.
Em 1996, o Financial Times considerava a Sonae como a empresa portuguesa de maior prestígio na Europa, num 'ranking' de 20 companhias do continente liderado pela British Airways.
De acordo com dados de dezembro de 2012, a Sonae tinha presença em 66 países, desde as tecnologias de informação nos Estados Unidos ao Médio Oriente no retalho especializado.
Belmiro de Azevedo, do grupo Sonae, surgiu na edição da Forbes, este ano, na posição 1376 dos mais ricos do mundo, com uma fortuna avaliada em 1,5 mil milhões de dólares (1,39 mil milhões de euros).

* Era um dos maiores empresários portugueses não necessariamente dos melhores. 

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The Voice Portugal/17
Salvador Simão


“Give Me Love”

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HOJE NO 
"AÇORIANO ORIENTAL"
Junta espera que 'novo' Monte Palace
.potencie o turismo nas Sete Cidades

A Junta de Freguesia das Sete Cidades, nos Açores, manifestou-se esta quarta-feira satisfeita com a compra do hotel Monte Palace, encerrado há 27 anos e devoluto, esperando que o investimento potencie o turismo e crie postos de trabalho.

“Sempre fui apologista da reabilitação do hotel, em vez de demolir. E da forma como está degradado não é vantajoso e só destrói a paisagem e até pode representar perigo”, afirmou a presidente da Junta de Freguesia das Sete Cidades, Cidália Pavão, em declarações à agência Lusa.
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FONTE: RUÍNAS DE PORTUGAL
 
Para a presidente da Junta de Freguesia, com cerca de 800 habitantes, a recuperação do hotel pode trazer mais turismo às Sete Cidades, que dista 15 minutos da Vista do Rei, onde está localizado o antigo hotel, esperando que o grupo recrute mão-de-obra local.

Cidália Pavão considerou que a recuperação "não deverá mexer na estrutura do hotel", embora desconheça o projeto.

A Level Constellation, uma promotora imobiliária fundada em 2014 por seis empresários chineses, anunciou a aquisição do antigo hotel Monte Palace, o primeiro de cinco estrelas dos Açores, localizado em São Miguel, e que em 1990 venceu o prémio de Melhor Hotel do Ano em Portugal.

Um comunicado, o grupo sublinha que a aquisição "materializa a anunciada diversificação de investimentos da empresa em Portugal e a sua incursão no turismo", acrescentando que "se pretende desenvolver para o ativo um projeto de referência, no qual já se encontra a trabalhar".

Sem adiantar o valor da compra, o diretor geral, Pedro Vicente, referiu à Lusa que "o projeto será anunciado em 2018 numa apresentação formal".

“Estamos a trabalhar arduamente sobre isso”, sustentou ainda o diretor geral da Level Constellation, promotora imobiliária que refere já ter investido no setor imobiliário nacional cerca de 70 milhões de euros com o Park Avenue, Ouro Grand e off Liberdade, e se prepara para lançar no mercado o Classica, na Avenida da República, 40, em Lisboa.

Fonte da Câmara Municipal de Ponta Delgada disse à Lusa que “o projeto ainda não deu entrada oficial” na autarquia, mas considera ser um investimento "muito importante para a nova imagem do local" e “uma mais-valia para o turismo e oportunidade de emprego”.

Quanto ao que é permitido edificar, a mesma fonte explicou que “é autorizada a recuperação e ou reconversão do edifício”.

O hotel, localizado na Vista do Rei, Sete Cidades, propriedade do BANIF na sequência de uma penhora ao Grupo SIRAM, foi inaugurado em 1989 na ilha de S. Miguel e empregava mais de cem pessoas, mas fechou pouco tempo depois por ausência de lucro.

O edifício de cinco pisos tinha dois restaurantes, três salas de conferência, uma discoteca, uma loja, 88 quartos, 52 suites juniores, 27 quartos duplos, quatro quartos duplos com saleta, quatro suites de luxo e uma suite presidencial.

O hotel, localizado junto ao miradouro da Vista do Rei, com vista sobre a Lagoa das Sete Cidades, teve até 2010 segurança em permanência, mas ficou posteriormente ao abandono, sendo vandalizado e saqueado.

O grupo Level Constellation destaca que o edifício do Monte Palace "tem 14.000 metros quadrados de área de construção, incorporando a propriedade 50 hectares de vegetação natural, constituída, maioritariamente, por criptomérias, com vista deslumbrante para a Lagoa das Sete Cidades, o mais importante ex-libris dos Açores", o que conferem ao conjunto "uma notoriedade internacional".

* 27 anos fechado demonstra bem a incapacidade e o caciquismo das autoridades regionais para que o hotel deixasse de parecer um bunker de hitler. Situado num alto, tem uma vista soberba sobre as "sete cidades" e está a pouca distância de Ponta Delgada.


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X. O MUNDO SECRETO DOS JARDINS

A VIDA NUMA ROSA




* Nesta nova época de "bloguices" que vai de Setembro a Julho do próximo ano, iremos reeditar algumas séries que de forma especial sensibilizaram os nossos visitadores alguns anos atrás, esta é uma delas.

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JAPÃO
ASSASSINOS DE BALEIAS



FONTE: AFPBrasil

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A biodiversidade dos Camarões



FONTE: EURONEWS

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MAIS DE 50 MILHÕES DE
MENINAS COM 12 ANOS
SÃO CRIANÇAS VELHAS



FONTE: "Girl Effect"


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 MUITO BEM HUMORADOS












NINGUÉM SABE O QUE SOFRERAM

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1443
Senso d'hoje
DAVID DETUCHMAN
CIDADÃO AMERICANO
"O ’vovô da UTI’, que há 12 anos
se voluntaria a dar colo
a bébés doentes em hospital"



 FONTE: BBC Brasil

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NOTÍCIAS PARA HOJE

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COMPRE JORNAIS








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TARECO NADADOR


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BOM DIA


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58-CINEMA
FORA "D'ORAS"

XIII-O PACIENTE INGLÊS




FONTE: Evelyn2
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