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22/06/2021
XXII - DITADORES
5- LEOPOLDO II
REI DOS BELGAS
UM DOS MAIS SANGUINÁRIOS
DA EUROPA
* A História belga esforçou-se para encobrir os crimes hediondos que este bárbaro rei cometeu com o objectivo de fornecer borracha aos mercados internacionais. Supõe-se que mandou assassinar mais de 10 milhões de congoleses.
FONTE: 
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JOANA PETIZ
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O país de Costa e o dos outros
𝓐 𝓕𝓲𝓵𝓲𝓹𝓪 𝓸𝓻𝓰𝓪𝓷𝓲𝔃𝓪 𝓮𝓿𝓮𝓷𝓽𝓸𝓼 - 𝓯𝓮𝓼𝓽𝓪𝓼 𝓹𝓻𝓲𝓿𝓪𝓭𝓪𝓼, 𝓬𝓸𝓶𝓸 𝓪 𝓺𝓾𝓮 𝓯𝓮𝔃 𝓷𝓸 𝓫𝓪𝓽𝓲𝔃𝓪𝓭𝓸 𝓭𝓪 𝓯𝓲𝓵𝓱𝓪, 𝓶𝓪𝓼 𝓼𝓸𝓫𝓻𝓮𝓽𝓾𝓭𝓸 𝓪𝓬̧𝓸̃𝓮𝓼 𝓭𝓮 𝓪𝓽𝓲𝓿𝓪𝓬̧𝓪̃𝓸 𝓭𝓮 𝓶𝓪𝓻𝓬𝓪, 𝓬𝓸𝓷𝓯𝓮𝓻𝓮̂𝓷𝓬𝓲𝓪𝓼, 𝓯𝓮𝓲𝓻𝓪𝓼, 𝓹𝓻𝓸𝓳𝓮𝓽𝓸𝓼 𝓭𝓮 𝓭𝓮𝓼𝓲𝓰𝓷. 𝓐 𝓮𝓶𝓹𝓻𝓮𝓼𝓪 𝓭𝓸 𝓶𝓪𝓻𝓲𝓭𝓸, 𝓙𝓸𝓻𝓰𝓮, 𝓸𝓷𝓭𝓮 𝓽𝓻𝓪𝓫𝓪𝓵𝓱𝓪𝓶 𝓸𝓼 𝓭𝓸𝓲𝓼, 𝓮𝓼𝓽𝓪́ 𝓱𝓪́ 𝓶𝓪𝓲𝓼 𝓭𝓮 𝓾𝓶 𝓪𝓷𝓸 𝓼𝓮𝓶 𝓹𝓸𝓭𝓮𝓻 𝓯𝓾𝓷𝓬𝓲𝓸𝓷𝓪𝓻, 𝓬𝓸𝓷𝓭𝓮𝓷𝓪𝓭𝓪 𝓪 𝓭𝓲𝓼𝓹𝓮𝓷𝓼𝓪𝓻 𝓪𝓼 𝓸𝓲𝓽𝓸 𝓹𝓮𝓼𝓼𝓸𝓪𝓼 𝓺𝓾𝓮 𝓳𝓪́ 𝓮𝓶𝓹𝓻𝓮𝓰𝓪𝓿𝓪 𝓮 𝓬𝓸𝓶 𝓸𝓼 𝓻𝓮𝓷𝓭𝓲𝓶𝓮𝓷𝓽𝓸𝓼 𝓻𝓮𝓭𝓾𝔃𝓲𝓭𝓸𝓼 𝓪 𝓹𝓸𝓾𝓬𝓸 𝓶𝓪𝓲𝓼 𝓭𝓮 𝓾𝓶 𝓼𝓪𝓵𝓪́𝓻𝓲𝓸 𝓶𝓲́𝓷𝓲𝓶𝓸 𝓮 𝓸 𝓮𝔁𝓽𝓻𝓪 𝓸𝓬𝓪𝓼𝓲𝓸𝓷𝓪𝓵 𝓭𝓮 𝓪𝓵𝓰𝓾𝓶 𝓭𝓮𝓼𝓮𝓷𝓱𝓸 𝓺𝓾𝓮 𝓪𝓹𝓪𝓻𝓮𝓬̧𝓪. 𝓔𝓼𝓰𝓸𝓽𝓪𝓭𝓪𝓼 𝓪𝓼 𝓵𝓲𝓷𝓱𝓪𝓼 𝓭𝓮 𝓪𝓹𝓸𝓲𝓸 𝓮 𝓪 𝓮𝓼𝓹𝓮𝓻𝓪𝓷𝓬̧𝓪 𝓭𝓮 𝓺𝓾𝓮 𝓪𝓼 𝓬𝓸𝓲𝓼𝓪𝓼 𝓶𝓾𝓭𝓮𝓶 𝓶𝓾𝓲𝓽𝓸 𝓷𝓸𝓼 𝓹𝓻𝓸́𝔁𝓲𝓶𝓸𝓼 𝓽𝓮𝓶𝓹𝓸𝓼, 𝓪 𝓕𝓲𝓵𝓲𝓹𝓪 𝓳𝓾𝓷𝓽𝓸𝓾-𝓼𝓮 𝓪 𝓾𝓶𝓪 𝓲𝓶𝓸𝓫𝓲𝓵𝓲𝓪́𝓻𝓲𝓪, 𝓪 𝓿𝓮𝓻 𝓼𝓮 𝓬𝓸𝓷𝓼𝓮𝓰𝓾𝓮 𝓵𝓮𝓿𝓪𝓻 𝓶𝓪𝓲𝓼 𝓺𝓾𝓪𝓵𝓺𝓾𝓮𝓻 𝓬𝓸𝓲𝓼𝓪 𝓹𝓪𝓻𝓪 𝓬𝓪𝓼𝓪 𝓮𝓷𝓺𝓾𝓪𝓷𝓽𝓸 𝓪 𝓑𝓻𝓪𝓷𝓭 𝓔𝓷𝓮𝓻𝓰𝔂 𝓷𝓪̃𝓸 𝓿𝓸𝓵𝓽𝓪 𝓪 𝓪𝓻𝓻𝓪𝓷𝓬𝓪𝓻.
𝓞 𝓩𝓮́ 𝓮 𝓸 𝓛𝓾𝓲́𝓼 𝓪𝓹𝓻𝓸𝓿𝓮𝓲𝓽𝓪𝓻𝓪𝓶 𝓸 𝓫𝓸𝓸𝓶 𝓽𝓾𝓻𝓲́𝓼𝓽𝓲𝓬𝓸 𝓮 𝓸 𝓻𝓮𝓷𝓪𝓼𝓬𝓲𝓶𝓮𝓷𝓽𝓸 𝓭𝓮 𝓜𝓪𝓻𝓿𝓲𝓵𝓪 𝓬𝓸𝓶𝓸 𝓫𝓪𝓲𝓻𝓻𝓸 𝓽𝓻𝓮𝓷𝓭𝔂 𝓭𝓮 𝓛𝓲𝓼𝓫𝓸𝓪 𝓹𝓪𝓻𝓪 𝓬𝓸𝓷𝓬𝓻𝓮𝓽𝓲𝔃𝓪𝓻 𝓪 𝓪𝓿𝓮𝓷𝓽𝓾𝓻𝓪 𝓭𝓮 𝓾𝓶 𝓻𝓮𝓼𝓽𝓪𝓾𝓻𝓪𝓷𝓽𝓮. 𝓢𝓪𝓲𝓾-𝓵𝓱𝓮𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓵𝓸, 𝓲𝓷𝓿𝓮𝓼𝓽𝓲𝓻𝓪𝓶 𝓸 𝓭𝓲𝓷𝓱𝓮𝓲𝓻𝓸 𝓺𝓾𝓮 𝓱𝓪𝓿𝓲𝓪𝓶 𝓰𝓪𝓷𝓱𝓸 𝓷𝓸𝓼 𝓹𝓻𝓸𝓳𝓮𝓽𝓸𝓼 𝓭𝓮 𝓮𝓷𝓰𝓮𝓷𝓱𝓪𝓻𝓲𝓪 𝓮𝓶 𝓺𝓾𝓮 𝓽𝓻𝓪𝓫𝓪𝓵𝓱𝓪𝓿𝓪𝓶 𝓪𝓷𝓽𝓮𝓼, 𝓪𝓼 𝓱𝓸𝓻𝓪𝓼 𝓺𝓾𝓮 𝓭𝓮𝓲𝔁𝓪𝓻𝓪𝓶 𝓭𝓮 𝓹𝓪𝓼𝓼𝓪𝓻 𝓬𝓸𝓶 𝓯𝓪𝓶𝓲́𝓵𝓲𝓪 𝓮 𝓪𝓶𝓲𝓰𝓸𝓼 𝓮 𝓸 𝓽𝓻𝓪𝓫𝓪𝓵𝓱𝓸 𝓭𝓮 𝓻𝓮𝓬𝓸𝓷𝓼𝓽𝓻𝓾𝓲𝓻 𝓸 𝓑𝓪𝓻 𝓭𝓪𝓼 𝓒𝓸𝓵𝓾𝓷𝓪𝓼 𝓮 𝓭𝓮 𝓸 𝓶𝓾𝓷𝓲𝓻 𝓭𝓮 𝓬𝓸𝓶𝓲𝓭𝓪 𝓹𝓸𝓻𝓽𝓾𝓰𝓾𝓮𝓼𝓪 𝓱𝓸𝓷𝓮𝓼𝓽𝓪. 𝓔𝓼𝓽𝓪𝓿𝓪𝓶 𝓹𝓻𝓮𝓹𝓪𝓻𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓹𝓪𝓻𝓪 𝓯𝓪𝓵𝓱𝓪𝓻, 𝓶𝓪𝓼 𝓷𝓪̃𝓸 𝓹𝓪𝓻𝓪 𝓫𝓪𝓲𝔁𝓪𝓻 𝓸𝓼 𝓫𝓻𝓪𝓬̧𝓸𝓼. 𝓐 𝓹𝓪𝓷𝓭𝓮𝓶𝓲𝓪 𝓽𝓻𝓸𝓾𝔁𝓮-𝓵𝓱𝓮𝓼 𝓸 𝓺𝓾𝓮 𝓷𝓾𝓷𝓬𝓪 𝓹𝓸𝓭𝓲𝓪𝓶 𝓲𝓶𝓪𝓰𝓲𝓷𝓪𝓻: 𝔃𝓮𝓻𝓸 𝓭𝓲𝓷𝓱𝓮𝓲𝓻𝓸 𝓮𝓶 𝓬𝓪𝓲𝔁𝓪, 𝓹𝓸𝓻𝓽𝓪𝓼 𝓯𝓮𝓬𝓱𝓪𝓭𝓪𝓼 𝓭𝓾𝓻𝓪𝓷𝓽𝓮 𝓼𝓮𝓶𝓪𝓷𝓪𝓼, 𝓶𝓮𝓼𝓮𝓼 𝓭𝓮 𝓻𝓮𝓷𝓭𝓪𝓼 𝓹𝓮𝓷𝓭𝓾𝓻𝓪𝓭𝓪𝓼 𝓷𝓪 𝓫𝓸𝓪 𝓿𝓸𝓷𝓽𝓪𝓭𝓮 𝓭𝓸 𝓼𝓮𝓷𝓱𝓸𝓻𝓲𝓸, 𝓷𝓸𝓲𝓽𝓮𝓼 𝓼𝓮𝓶 𝓭𝓸𝓻𝓶𝓲𝓻 𝓺𝓾𝓪𝓷𝓭𝓸 𝓼𝓮 𝓿𝓲𝓻𝓪𝓶 𝓸𝓫𝓻𝓲𝓰𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓪 𝓻𝓮𝓭𝓾𝔃𝓲𝓻 𝓪 𝓮𝓺𝓾𝓲𝓹𝓪 𝓷𝓪 𝓹𝓻𝓸𝓹𝓸𝓻𝓬̧𝓪̃𝓸 𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓮𝔃 𝓬𝓵𝓲𝓮𝓷𝓽𝓮𝓼 𝓺𝓾𝓮 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓲𝓪𝓶 𝓹𝓸𝓻 𝓭𝓲𝓪 𝓺𝓾𝓪𝓷𝓭𝓸 𝓵𝓱𝓮𝓼 𝓯𝓸𝓲 𝓹𝓮𝓻𝓶𝓲𝓽𝓲𝓭𝓪 𝓪 𝓻𝓮𝓪𝓫𝓮𝓻𝓽𝓾𝓻𝓪. 𝓥𝓪̃𝓸-𝓼𝓮 𝓪𝓰𝓾𝓮𝓷𝓽𝓪𝓷𝓭𝓸 𝓹𝓸𝓻𝓺𝓾𝓮 𝓷𝓪̃𝓸 𝓼𝓪̃𝓸 𝓭𝓮 𝓭𝓮𝓼𝓲𝓼𝓽𝓲𝓻, 𝓪̀ 𝓮𝓼𝓹𝓮𝓻𝓪 𝓭𝓸𝓼 𝓽𝓾𝓻𝓲𝓼𝓽𝓪𝓼 𝓺𝓾𝓮 𝓿𝓪̃𝓸 𝓽𝓪𝓻𝓭𝓪𝓷𝓭𝓸 𝓮 𝓭𝓸𝓼 𝓪𝓵𝓯𝓪𝓬𝓲𝓷𝓱𝓪𝓼 𝓺𝓾𝓮 𝓷𝓪̃𝓸 𝓵𝓮𝓿𝓮𝓶 𝓪 𝓶𝓪𝓵 𝓪 𝓸𝓻𝓭𝓮𝓶 𝓭𝓮 𝓮𝔁𝓹𝓾𝓵𝓼𝓪̃𝓸 𝓪̀𝓼 𝟐𝟐.𝟑𝟎.
𝓜𝓪𝓲𝓼 𝓼𝓸𝓻𝓽𝓮 𝓽𝓮𝓶 𝓪 𝓜𝓪𝓻𝓲𝓪, 𝓺𝓾𝓮 𝓪𝓫𝓻𝓲𝓾 𝓾𝓶𝓪 𝓮𝓼𝓹𝓵𝓪𝓷𝓪𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓷𝓽𝓸 𝓪𝓸 𝓶𝓮𝓻𝓬𝓪𝓭𝓸 𝓭𝓮 𝓐𝓵𝓰𝓮́𝓼 𝓮 𝓶𝓮𝓼𝓶𝓸 𝓪𝓰𝓸𝓻𝓪 𝓺𝓾𝓮 𝓸 𝓰𝓸𝓿𝓮𝓻𝓷𝓸 𝓹𝓻𝓸𝓲́𝓫𝓮 𝓮𝓷𝓽𝓻𝓪𝓭𝓪𝓼 𝓮 𝓼𝓪𝓲́𝓭𝓪𝓼 𝓭𝓪 𝔃𝓸𝓷𝓪 𝓶𝓮𝓽𝓻𝓸𝓹𝓸𝓵𝓲𝓽𝓪𝓷𝓪 𝓭𝓮 𝓛𝓲𝓼𝓫𝓸𝓪 𝓪𝓸 𝓯𝓲𝓶 𝓭𝓮 𝓼𝓮𝓶𝓪𝓷𝓪, 𝓹𝓸𝓭𝓮 𝓬𝓸𝓷𝓽𝓲𝓷𝓾𝓪𝓻 𝓪 𝓻𝓮𝓬𝓮𝓫𝓮𝓻 𝓬𝓵𝓲𝓮𝓷𝓽𝓮𝓼 𝓪𝓽𝓮́ 𝓪̀𝓼 𝟏.𝟑𝟎. 𝓠𝓾𝓪𝓵𝓺𝓾𝓮𝓻 𝓺𝓾𝓮 𝓼𝓮𝓳𝓪 𝓸 𝓭𝓲𝓪. 𝓐𝓲𝓷𝓭𝓪 𝓷𝓮𝓶 𝓻𝓮𝓪𝓵𝓲𝔃𝓸𝓾 𝓮𝓶 𝓹𝓵𝓮𝓷𝓸 𝓪 𝓯𝓸𝓻𝓽𝓾𝓷𝓪 𝓭𝓮 𝓽𝓮𝓻 𝓭𝓮𝓼𝓬𝓲𝓭𝓸 𝓾𝓶𝓪 𝓻𝓾𝓪, 𝓭𝓮𝓹𝓸𝓲𝓼 𝓭𝓪 𝓲𝓭𝓮𝓲𝓪 𝓭𝓮 𝓯𝓪𝔃𝓮𝓻 𝓷𝓮𝓰𝓸́𝓬𝓲𝓸 𝓷𝓸 𝓡𝓮𝓼𝓽𝓮𝓵𝓸.
𝓟𝓲𝓸𝓻 𝓮𝓼𝓽𝓪́ 𝓸 𝓐𝓷𝓽𝓸́𝓷𝓲𝓸, 𝓪 𝓶𝓾𝓵𝓱𝓮𝓻 𝓮 𝓸𝓼 𝓯𝓲𝓵𝓱𝓸𝓼, 𝓺𝓾𝓮 𝓳𝓪́ 𝓿𝓪̃𝓸 𝓷𝓪 𝓼𝓮𝓰𝓾𝓷𝓭𝓪 𝓶𝓾𝓵𝓽𝓪 𝓭𝓮 𝓶𝓲𝓵 𝓮𝓾𝓻𝓸𝓼 𝓹𝓸𝓻𝓺𝓾𝓮 𝓽𝓮̂𝓶 𝓾𝓶𝓪 𝓿𝓲𝔃𝓲𝓷𝓱𝓪 𝓪𝓵𝓲 𝓷𝓪 𝓐𝓳𝓾𝓭𝓪 𝓺𝓾𝓮 𝓽𝓮𝓶 𝓸 𝓽𝓮𝓵𝓮𝓯𝓸𝓷𝓮 𝓪𝓰𝓪𝓻𝓻𝓪𝓭𝓸 𝓪𝓸 𝓹𝓮̂𝓷𝓭𝓾𝓵𝓸 𝓭𝓸 𝓻𝓮𝓵𝓸́𝓰𝓲𝓸 𝓮 𝓶𝓪𝓵 𝓫𝓪𝓽𝓮 𝓪 𝓶𝓮𝓲𝓪 𝓱𝓸𝓻𝓪 𝓭𝓮𝓹𝓸𝓲𝓼 𝓭𝓪𝓼 𝓭𝓮𝔃 𝓭𝓪 𝓷𝓸𝓲𝓽𝓮 𝓮𝓼𝓽𝓪́ 𝓪 𝓶𝓪𝓻𝓬𝓪𝓻 𝓸 𝟏𝟏𝟐 𝓹𝓪𝓻𝓪 𝓪 𝓹𝓸𝓵𝓲́𝓬𝓲𝓪 𝓵𝓮𝓿𝓪𝓻 𝓭𝓪𝓵𝓲 𝓹𝓪𝓻𝓪 𝓯𝓸𝓻𝓪 𝓪𝓺𝓾𝓮𝓵𝓮𝓼 𝓺𝓾𝓮 𝓪 𝓯𝓪𝓶𝓲́𝓵𝓲𝓪 𝓭𝓸 𝓜𝓮𝓼𝓽𝓻𝓲𝓪𝓼 𝓷𝓪̃𝓸 𝓬𝓸𝓷𝓼𝓮𝓰𝓾𝓮 𝓭𝓮𝓼𝓶𝓸𝓫𝓲𝓵𝓲𝔃𝓪𝓻 𝓪 𝓽𝓮𝓶𝓹𝓸. 𝓙𝓪́ 𝓪𝓿𝓲𝓼𝓪𝓻𝓪𝓶 𝓸𝓼 𝓬𝓵𝓲𝓮𝓷𝓽𝓮𝓼 𝓺𝓾𝓮 𝓭𝓮𝓹𝓸𝓲𝓼 𝓭𝓪𝓼 𝟐𝟐.𝟎𝟎 𝓼𝓸́ 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓮𝓶 𝓬𝓸𝓷𝓽𝓪𝓼 - 𝓽𝓻𝓲𝓼𝓽𝓮 𝓼𝓲𝓷𝓪 𝓭𝓮 𝓺𝓾𝓮𝓶 𝓷𝓪̃𝓸 𝓿𝓲𝓿𝓮 𝓮𝓶 𝓯𝓮𝓼𝓽𝓪𝓼 𝓭𝓮 𝓯𝓾𝓽𝓮𝓫𝓸𝓵 𝓸𝓾 𝓮𝓿𝓮𝓷𝓽𝓸𝓼 𝓹𝓸𝓵𝓲́𝓽𝓲𝓬𝓸𝓼 - 𝓮 𝓭𝓮 𝓿𝓮𝔃 𝓮𝓶 𝓺𝓾𝓪𝓷𝓭𝓸 𝓼𝓸𝓷𝓱𝓪𝓶 𝓺𝓾𝓮 𝓮𝓼𝓽𝓪̃𝓸 𝓪𝓸 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓲𝓬̧𝓸 𝓭𝓸𝓼 𝓽𝓾𝓻𝓲𝓼𝓽𝓪𝓼 𝓫𝓻𝓲𝓽𝓪̂𝓷𝓲𝓬𝓸𝓼.
𝓔 𝓪𝓼𝓼𝓲𝓶 𝓬𝓸𝓷𝓽𝓲𝓷𝓾𝓪 𝓪 𝓿𝓲𝓭𝓪 𝓷𝓸 𝓫𝓾𝓻𝓰𝓸, 𝓼𝓾𝓳𝓮𝓲𝓽𝓪 𝓪𝓸𝓼 𝓮𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓭𝓪𝓼 𝓭𝓮𝓬𝓲𝓼𝓸̃𝓮𝓼 𝓭𝓸 𝓰𝓸𝓿𝓮𝓻𝓷𝓸 𝓭𝓮 𝓐𝓷𝓽𝓸́𝓷𝓲𝓸 𝓒𝓸𝓼𝓽𝓪, 𝓼𝓮𝓶 𝓺𝓾𝓮𝓼𝓽𝓪̃𝓸, 𝓼𝓮𝓶 𝓮𝓷𝓽𝓻𝓪𝓿𝓮𝓼 𝓸𝓾 𝓼𝓸𝓫𝓻𝓮𝓼𝓼𝓪𝓵𝓽𝓸𝓼. 𝓢𝓸́ 𝓸𝓼 𝓪𝓵𝓮𝓻𝓽𝓪𝓼 𝓭𝓸 𝓟𝓻𝓮𝓼𝓲𝓭𝓮𝓷𝓽𝓮, 𝓭𝓮 𝓺𝓾𝓮 𝓸𝓼 𝓬𝓸𝓷𝓽𝓪́𝓰𝓲𝓸𝓼 𝓽𝓮̂𝓶 𝓭𝓮 𝓼𝓮𝓻 𝓹𝓮𝓼𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓬𝓸𝓶 𝓪 𝓿𝓪𝓬𝓲𝓷𝓪𝓬̧𝓪̃𝓸, 𝓬𝓸𝓶 𝓸𝓼 𝓬𝓪𝓼𝓸𝓼 𝓰𝓻𝓪𝓿𝓮𝓼 𝓮 𝓬𝓸𝓶 𝓸 𝓮𝓼𝓽𝓪𝓭𝓸 𝓭𝓮 𝓼𝓪𝓾́𝓭𝓮 𝓭𝓪 𝓮𝓬𝓸𝓷𝓸𝓶𝓲𝓪 𝓷𝓸 𝓸𝓾𝓽𝓻𝓸 𝓹𝓻𝓪𝓽𝓸. 𝓣𝓪𝓵𝓿𝓮𝔃 𝓸 𝓹𝓻𝓲𝓶𝓮𝓲𝓻𝓸-𝓶𝓲𝓷𝓲𝓼𝓽𝓻𝓸 𝓽𝓮𝓷𝓱𝓪 𝓽𝓮𝓶𝓹𝓸 𝓹𝓪𝓻𝓪 𝓹𝓮𝓷𝓼𝓪𝓻 𝓷𝓲𝓼𝓼𝓸 𝓮𝓷𝓺𝓾𝓪𝓷𝓽𝓸 𝓯𝓸𝓻 𝓪 𝓬𝓪𝓶𝓲𝓷𝓱𝓸 𝓭𝓪 𝓐𝓵𝓮𝓶𝓪𝓷𝓱𝓪, 𝓸𝓷𝓭𝓮 𝓲𝓻𝓪́ 𝓱𝓸𝓳𝓮 𝓹𝓪𝓻𝓪 𝓪𝓼𝓼𝓲𝓼𝓽𝓲𝓻 𝓪𝓸 𝓳𝓸𝓰𝓸 𝓭𝓮 𝓟𝓸𝓻𝓽𝓾𝓰𝓪𝓵, 𝓮𝓶 𝓜𝓾𝓷𝓲𝓺𝓾𝓮. 𝓠𝓾𝓮 𝓭𝓮 𝓛𝓲𝓼𝓫𝓸𝓪 𝓷𝓪̃𝓸 𝓼𝓮 𝓹𝓸𝓭𝓮 𝓼𝓪𝓲𝓻, 𝓶𝓪𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓪𝓲́𝓼 𝓹𝓪𝓻𝓮𝓬𝓮 𝓺𝓾𝓮 𝓼𝓲𝓶. 𝓢𝓸𝓫𝓻𝓮𝓽𝓾𝓭𝓸 𝓺𝓾𝓪𝓷𝓭𝓸 𝓼𝓮 𝓳𝓾𝓵𝓰𝓪 𝓮𝓼𝓽𝓪𝓻 𝓶𝓸𝓻𝓪𝓵 𝓮 𝓯𝓲𝓼𝓲𝓬𝓪𝓶𝓮𝓷𝓽𝓮 𝓪𝓬𝓲𝓶𝓪 𝓭𝓪𝓼 𝓻𝓮𝓰𝓻𝓪𝓼 𝓺𝓾𝓮 𝓼𝓮 𝓲𝓶𝓹𝓸̃𝓮 𝓪𝓸𝓼 𝓭𝓮𝓶𝓪𝓲𝓼 𝓹𝓸𝓻𝓽𝓾𝓰𝓾𝓮𝓼𝓮𝓼 𝓮 𝓷𝓪̃𝓸 𝓼𝓮 𝓭𝓪́ 𝓲𝓶𝓹𝓸𝓻𝓽𝓪̂𝓷𝓬𝓲𝓪 𝓪𝓸 𝓮𝔁𝓮𝓶𝓹𝓵𝓸 𝓭𝓪𝓭𝓸.
* Jornalista
IN "DINHEIRO VIVO" - 19/06/21
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2739
Senso d'hoje
LUIZ BOLOGNESI
CINEASTA BRASILEIRO
FILME "A ÚLTIMA FLORESTA"
Segundo o atual governo,
um ato artístico pode ser
considerado um ato terrorista
* Neste domingo, 20 de junho de 2021, o longa "A última
Floresta", do cineasta Luiz Bolognesi, recebeu o Prêmio do Público da
mostra Panorama no Festival Internacional de Cinema de Berlim. "A última
floresta" foi a única produção brasileira a participar da Berlinale
2021.
Em entrevista à DW.Brasil, o diretor do filme, Luiz Bolognesi, falou
sobre a importância do cinema em desconstruir estereótipos e produzir
uma imagem mais real e verdadeira dos povos originários do Brasil.
A última floresta' foi escrito em conjunto com o líder indígena Davi
Kopenawa. Como condição para participar do longa, Kopenawa estabeleceu
que a produção destacasse a beleza, a potência, a sabedoria e o
conhecimento científico dos Yanomami.
Bolognesi descreveu ainda como a classe artística no Brasil vem sendo
perseguida pelo atual governo. Mas revidou: "este é um projeto de
governo que vai perder, vai ser derrotado pela classe artística".
O cineasta salientou a necessidade de pressão internacional para conter o
momento de violência extrema contra a floresta e contra os povos
indígenas.
Nota da redação DW1: Ao minuto [05’06’’] , Bolognesi diz que a invasão de
garimpeiros ilegais em território indígena, que vinha sendo combatida
nos últimos 20 anos, tanto pelas forças armadas do Brasil como pela
Polícia Federal, está vivendo um momento em que o governo está lavando
as mãos.
No dia 12 de maio de 2021, o exército enviou uma equipe ao território
devido à gravidade do conflito entre garimpeiros e indígenas. No
entanto, segundo o líder indígena e presidente do Conselho de Saúde
Indígena Yanomami e Ye'kuanna (Condisi-Y), Júnior Hekurari Yanomami, o
exército ficou somente duas horas na região. No dia seguinte,
garimpeiros atiraram mais uma vez contra a comunidade.
Nota da redação DW2: Ao minuto [08'39''] , o cineasta fala que, segundo o
atual governo, um ato artístico pode ser considerado um ato terrorista.
-- Está em tramitação Projeto de Lei (PL) 1595/2019 que dispõe sobre
ações antiterrorismo e ameaça o direito de manifestação e protesto.
FONTE: 
DW Brasil
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