31/01/2012

- UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA


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QUEM  É QUE NUNCA TEVE VONTADE DE RESPONDER
. EXACTAMENTE ASSIM ?????

 
7 - Quando estás à frente do elevador da garagem do teu prédio e chega alguém que pergunta:
 Vai subir??
 Não, não, estou à espera que o meu apartamento desça .
 
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7 – OBÓVIO





























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A ida ao Pingo Doce na HOLANDA

































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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

Caso Universidade Independente: 
Juíza ameaçada com bomba e rapto

O juiz desembargador Nuno Machado Sampaio, coordenador distrital de Lisboa do Centro de Estudos Judiciários, afirmou ontem no Tribunal de Monsanto, em Lisboa, que a juíza Isabel Pinto Magalhães, ex-mulher de Rui Verde, vivia com medo de ameaças de bomba e rapto, alegadamente feitas por Amadeu Lima de Carvalho.

Ouvido como testemunha no julgamento do caso da Universidade Independente (UnI), que envolve 23 arguidos – entre os quais Rui Verde, Lima de Carvalho e Luíz Arouca – Nuno Machado Sampaio, amigo e confidente da juíza, recordou os desabafos de Isabel Pinto Magalhães que lhe dava conta das conversas com Amadeu Lima de Carvalho, nas quais reclamava o pagamento de milhões de euros de dívidas contraídas pelo ex-marido.

“Estava em estado de choque. Dizia que o marido tinha de pagar milhões de euros, reclamados por um grupo de angolanos por créditos transmitidos por Amadeu Lima de Carvalho”, testemunhou na sessão de ontem.

Questionado pelo colectivo de juízes, presidido por Ana Peres, se tinha conhecimento da existência de ameaças físicas, Nuno Machado Sampaio referiu o nome de Amadeu Lima de Carvalho.


* É muita sordidez junta, confiamos em Ana Peres.

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GRANDE JORNALISMO

Grande Reportagem SIC  

«Corrupção, Crime sem Castigo» Parte 4





Apesar de todas as voltas que os donos do crime pensem dar às leis e às pessoas, há sempre alguém que não dorme, o jornalista. Ele combate e, quando o deixam, revela trabalhos extraordinários de inteligência, investigação e preservança.
Editamos esta Grande Reportagem da SIC, 2010, com admiração e respeito.


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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"

Portugal fecha 2011 
com desemprego recorde de 13,6%

A taxa de desemprego em Portugal agravou-se em Dezembro para 13,6%, a terceira pior do euro, anunciou hoje o Eurostat.

Os dados do Gabinete de Estatística Europeu mostram que a taxa de desemprego em Portugal subiu 0,4 pontos percentuais em Dezembro face ao mês anterior. Portugal fica assim na terceira posição do 'ranking' dos países da União Europeia (UE) com a taxa de desemprego mais elevada, apenas atrás de Espanha (22,5%) e Irlanda (14,5%).

No que toca à zona euro, a taxa permaneceu nos 10,4% em Dezembro, o valor mais elevado em quase 14 anos. Na UE a 27 o desemprego atinge 9,9% da população activa.

"Face a Novembro de 2011, o número de pessoas desempregadas aumentou em 24 mil na UE, e em 20 mil na Zona Euro", refere o comunicado do Eurostat publicado hoje, acrescentando que, em termos homólogos, registou-se uma subida de 923 mil desempregados na União Europeia e de 751 mil nos países do euro.

As taxas de desemprego mais baixas foram registadas na Áustria (4,1%), na Holanda (4,9%) e no Luxemburgo (5,2%), que vivem em pleno emprego.

Para a Grécia não há valores. No entanto, é de esperar que o número de desempregados seja também muito elevado, já que os dados de Outubro - os mais recentes - apontam para uma taxa a rondar os 20%.

Em relação ao desemprego nas camadas jovens, este foi de 21,3% na zona euro e de 22,1% na UE, com Espanha também aqui no topo da tabela (48,7%), logo acima da Eslováquia, onde 35,6% dos jovens estão sem trabalho. Portugal ocupa o terceiro lugar do ranking com uma taxa de desemprego entre os jovens de 30,8%.

Por género foram as mulheres (10,6%) que mais sofreram com o desemprego na zona euro.


* E há dirigentes patronais que sorriem...


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JEAN GARIN





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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"

Cinco candidatos para auditar PPP

Cinco empresas concorreram ao concurso para fazer uma auditoria às parcerias público-privadas (PPP), por um valor base de 250 mil euros, disse ontem fonte oficial do Ministério das Finanças.
O Governo lançou em dezembro um concurso para a contratação de uma auditoria às PPP, cumprindo um dos compromissos acordados com a «troika».
O prazo para a entrega de propostas terminou no sábado, tendo sido apresentadas 'propostas por cinco concorrentes', disse fonte oficial do Ministério das Finanças.
'A contratação deverá ser concluída até ao final do primeiro trimestre de 2012 e o trabalho será realizado num prazo de três meses', segundo a mesma fonte.
O objetivo do concurso é contratar a prestação de serviços de auditoria e consultoria 'consubstanciada na identificação e avaliação dos principais e eventuais passivos e quantificação das responsabilidades financeiras por parte das PPP, bem como quaisquer montantes relacionados, que possam vir a ser pagos pelo Estado português', segundo o anúncio publicado em Diário da República.
No âmbito do memorando de entendimento assinado em maio, o Governo tem de avaliar, pelo menos, os 20 mais significativos contratos de PPP, incluindo as parcerias das Estradas de Portugal mais importantes.
No programa de ajuda ficou ainda congelada a concretização de novas PPP, o novo aeroporto de Lisboa deixou de contar com fundos públicos e a linha de alta velocidade ferroviária Lisboa-Porto ficou suspensa.


* PPP quer dizer Penachos Para Políticos e enviesadamente significa Parcerias Público Privadas onde se houver lucro ganha o Privado, em caso de prejuízo paga o Estado.


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CARLA HILÁRIO QUEVEDO


Cinco Sentidos


Para a opinião pública, urinar para cima de cadáveres é coisa de bárbaros. Sobre os talibãs nada têm a dizer.

Para todos

Há cerca de um ano, Hollywood arrancava os cabelos porque Ricky Gervais fazia uma apresentação considerada insultuosa a um público de profissionais do entretenimento. O público anónimo não partilhou da opinião dos ofendidos e exigiu o regresso do anfitrião. Em parte por causa das expectativas criadas, e apesar das tentativas de chocar com a piada brejeira a Jodie Foster (The Beaver é o título do filme que realizou e uma das palavras que se presta à confusão), e de ter dito a asneira começada por efe, temida na televisão americana, Ricky Gervais não me animou. Parecia domesticado. Gostei mais da reivindicação hispânica de Antonio Banderas, a recitar Calderón de la Barca, na companhia da mexicana Salma Hayek, do agradecimento divertido do Golden Globe para Modern Family, por Sofia Vergara, em castelhano, indicada no Twitter como a apresentadora certa para os Golden Globes de 2013, e da apresentação cantada do casal Felicity Huffman e William H. Macy. O momento de vulgaridade sem piada da noite acabaria por pertencer a George Clooney, com um comentário ao tamanho do pénis de Michael Fassbender. Havia espaço para Gervais. Mas ele não estava para ali virado.

Só disfuncional

Era uma vez um leão chamado Malik que vivia no jardim zoológico de Wellington, na Nova Zelândia. Tinha na sua jaula uma barreira de vidro com a espessura de 33 milímetros que o separava das visitas. Toda a gente sabia que Malik comia carne humana e não era por isso que era menos amado. Um dia apareceu Sophia Walker, de três anos, que pôs as mãos no vidro e ficou ali muito perto, a olhar para um bicho que lhe parecia mesmo um gato gigante. O pai achou logo graça e fez o que já é tradição: filmou tudo para descarregar de imediato numa rede social. A mãe incentivou. O momento alto aconteceu quando Malik começou às patadas no vidro. Para espanto dos pais, Sophia ali ficou, impávida, sem fugir nem chorar. Para espanto dos que não confiam em barreiras de vidro com leões do lado de lá, os pais continuaram a filmar como se nada fosse. Ninguém mostrou ter o mínimo instinto de protecção. Uma falha no vidro e teriam sido o café com leite de Malik, a começar pela Sophia. O mundo tratou a criança como se fosse uma heroína. A própria, na televisão, repetiu sobre si própria o elogio que lhe dedicaram: «Sou muito corajosa». Aconselho uma ida ao psicólogo.

Não me trates por senadora

O programa Contracorrente da SIC Notícias é um exemplo de como se pode matar o espectador de tédio. Ana Lourenço bem apresentou os seus cinco convidados como «senadores», mas talvez por me ter fixado na senectude, não percebi o que quis dizer com aquilo. Talvez seja parecido com aquele ‘Beatrice’ por que o meu marido às vezes me trata. É um exagero carinhoso; falso, mas querido. É também um pedido de simpatia da parte da jornalista: ‘Vejam bem as super-estrelas que vos trago’ ou ‘Que sorte têm de estar agora a ver a SIC Notícias’. Nos bastidores da palavra ‘senadores’ há um apelo desesperado a que o espectador, por favor, não mude de canal. É um marketing curioso porque se baseia na ingenuidade autêntica. Ana Lourenço acredita no que diz e quer que partilhemos da sua alegria. O pior é o resto. Entre as lamúrias franciscanas de não poder despedir os molengas à-vontade e a ambiguidade sussurrada de António Barreto, temos Manuela Ferreira Leite a exigir benevolência na interpretação das suas palavras. Por muita razão que tenha – e se a teve há três anos! – não convence. Não é por acaso que os senadores antigos davam tanta importância à retórica.

A vida não tem preço

Segundo os investigadores Christopher Costello e Steven Gaines, da Escola Bren de Ciência e Gestão Ambiental da Universidade da Califórnia, um sistema de quotas para licenciar a caça da baleia aboliria esta prática sanguinária e acabaria com o perigo de extinção da espécie. A equação é simples. As quotas de caça seriam limitadas. Os países contra a captura e morte destes cetáceos, como a Austrália, a Nova Zelândia e outros, também iam poder comprar quotas, reduzindo assim o número existente de licenças de caça. Outros países menos convictos na conservação das baleias comprariam licenças para as voltar a vender aos mais convictos, fossem eles países conservacionistas ou obsessivos com a caça da baleia, como é o Japão. O preço aumentaria até ser incomportável e as margens de lucro com o negócio equivaleriam a zero. Havia de chegar o dia em que um quilo de baleia custasse tanto como um quilo de beluga. A ideia é brilhante. Só exige uma fiscalização eficaz do processo. Se funcionasse com as baleias, tentávamos o mesmo com touros, rinocerontes, tigres de Bengala e qualquer bicho em vias de extinção. O mercado, quando é regulado, refreia os piores instintos.

Tudo menos isso

Da guerra, a minha geração só conhece números: milhões de mortos, feridos, desaparecidos em combate. Mas os números não nos dão sequer a vaga ideia do horror vivido. Dizem que há regras. A mais célebre é a Convenção de Genebra. Mas há outras mais modernizadas, que proíbem o uso de certas armas. É uma ideia absurda e hipócrita. Morrer despedaçado por uma bomba ‘autorizada’ é menos grave do que ser estropiado por uma bomba de fragmentação? É neste contexto que aparecem os talibãs indignados por causa de uns soldados americanos que urinaram para cima de outros talibãs mortos com armas ‘aprovadas’. Sim, aqueles que convencem os bombistas suicidas de que a recompensa por se fazerem explodir é o paraíso. Para a opinião pública, que não poupou críticas à conduta selvagem dos americanos, urinar para cima de cadáveres é coisa de bárbaros. Sobre os talibãs, nada têm a dizer. O Presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, aproveitou para pedir explicações. As autoridades militares americanas declararam que vão investigar o acto e dizem que não está de acordo com a conduta das suas Forças Armadas. Desculpem, mas isto não é tudo um disparate pegado?



IN "SOL"
24/01/12

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ISTO FUNCIONA?






Campanha do Gabinete de Resolução Alternativa de Litígios

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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Sem abrigo condenado por furtar polvo e champô

O sem abrigo, acusado de furtar um polvo e um champô num supermercado Pingo Doce, no Porto, no valor total de 25,66 euros, foi ontem condenado a 50 dias de pena de multa de cinco euros/dia, num total de 250 euros.

O arguido foi inicialmente notificado pela PSP mas, durante o julgamento e na leitura do acórdão, não compareceu em tribunal, desconhecendo-se o seu paradeiro. O advogado oficioso que fez a sua defesa pediu ao tribunal para que a pena seja substituída por trabalho comunitário.

A sentença vai agora transitar em julgado e, após 30 dias, o sem abrigo terá de ser notificado para cumprir a pena. Caso tal não aconteça, assim que for detetado pela polícia será detido para cumprir pena de prisão.



* Como é fácil condenar um Sem abrigo...de facto a justiça em Portugal, como diz a sra. ministra, existe em dois módulos, um para pobres e outro para ricos, que apesar de ter condenado muito poucos não os consegue meter na prisão, haja dinheiro!

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A-Génios da Ciência


11 - ALBERT EINSTEIN





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HOJE NO
"RECORD"

Carlos Martins: 
«O meu filho está melhor»

Carlos Martins revelou esta terça-feira que tem "a cabeça mais limpa" pelo facto do seu filho Gustavo apresentar melhorias a nível clínico.

"Tenho tido o período mais difícil da minha vida. Não é fácil jogar nem treinar. O meu filho está melhor e isso vai notar-se no meu rendimento. Fiz um bom jogo [frente ao Racing] e posso fazer muito mais", confessou à Rádio Renascença esta terça-feira.

O médio português está esperançado na recuperação total de Gustavo: "Nunca perdi a esperança. Olho para ele e dá-me mais forças".


* Oxalá seja o melhor jogo da vida de Carlos Martins.


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OS 50 MELHORES DE 2011
(PARA A ROLLING STONE)


26 – ST. VICENT
STRANGE MERCY
STRANGE MERCY





LISTAGEM DE FAIXAS

No. Título Duração
1. "Chloe in the Afternoon"   2:55
2. "Cruel"   3:35
3. "Cheerleader"   3:28
4. "Surgeon"   4:25
5. "Northern Lights"   3:33
6. "Strange Mercy"   4:28
7. "Neutered Fruit"   4:13
8. "Champagne Year"   3:28
9. "Dilettante"   4:03
10. "Hysterical Strength"   3:16
11. "Year of the Tiger"   3:2

Todas as canções escritas e compostas por Annie Clark, com excepção da nº11 (escrita por Annie Clark and Sharon Clark) 
  
As seguintes pessoas contribuiram para 'Strange Mercy'
  • Daniel Hart - Additional String Arrangements, Violin
  • John Congleton - Drum Programming, producer
  • McKenzie Smith - Drum Kit
  • Phil Palazzolo - Additional Woodwind Engineering
  • Brian LeBarton - Additional Keyboards
  • Lever And Beam, LLC* - Management
  • Evan Smith - Saxophone, Clarinet, Flute
  • Bobby Sparks - Synthesizer (Mini Moog, Arp), Clavinet, Electric Piano (Wurlitzer)
  • Annie Clark - Vocals, Guitar, Keyboards
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    ALMORRÓIDA NA PENÚRIA



    A Classe Média: 
    Ascensão e Declínio
    COMPRE ESTE LIVRO

    Classe média está em risco de “implosão”

    Num ensaio que esta semana chega às bancas, o sociólogo Elísio Estanque analisa a ascensão e declínio dos segmentos sociais que hoje estão rotulados como "os novos pobres".

    Quando entram no Gabinete de Apoio ao Sobreendividado da Deco, a primeira pergunta que as pessoas fazem é: "Esta conversa fica só mesmo entre nós?" A resposta - "sim" - é essencial para o prosseguimento do diálogo. Algumas têm os vencimentos penhorados e já cortam na própria alimentação, mas fora daquelas quatro paredes agem como se nada tivesse mudado, mesmo junto de familiares e de amigos. Fazem parte de uma classe média "doente" e "em declínio", tema do ensaio do sociólogo Elísio Estanque que avisa que "os poderes políticos deviam estar mais preocupados com a possível implosão deste grupo do que com a sua eventual manifestação nas ruas".

    No seu escritório, na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, o investigador do Centro de Estudos Sociais folheia um jornal. Pode ser o do dia, o da véspera ou o da semana anterior, "não interessa", diz - "Todos os dias há algo de novo: o acordo de concertação social, o anúncio de uma nova vaga de excedentários na função pública, o abandono da universidade pelos estudantes, as novas vagas de desemprego, o aumento das taxas moderadoras, a desmontagem do Estado Social – está tudo a acontecer de uma forma extraordinariamente rápida e intensa", comenta. Aponta o livro editado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos, que este fim-de-semana chega às bancas com o título A Classe Média: Ascensão e Declínio, e admite: "Se fosse hoje, provavelmente trocaria o termo "declínio" por "queda"".

    No ensaio, Elísio Estanque vai para além da sistematização teórica. A segunda parte do livro é dedicada às particularidades do caso português, no que respeita "à célere e pouco sustentada ascensão da classe média" e também à forma como ela "agora se desmorona, de maneira igualmente rápida e abrupta, na sequência do "empurrão" da crise e das medidas de austeridade".

    O ponto de chegada do sociólogo é uma classe média " fraca e ameaçada de ‘proletarização’"; o ponto de partida de uma sociedade "que em escassas dezenas de anos passou de predominantemente rural a marcadamente urbana". Os dados são objectivos: a população activa no sector primário encolheu de 43,6 por cento em 1960 para 11,2 em 1991 e a do sector terciário cresceu, no mesmo período, de 27,5 para 51,3 por cento.

    O peso da classe média - "que até 1974 era absolutamente residual", nota o investigador – resulta, na sua perspectiva, de vários factores conjugados. Refere-se à progressiva generalização da frequência do ensino superior que se reflectiu na proliferação das profissões liberais; e também ao crescimento do sector público, que vê como o principal canal de mobilidade ascendente para as classes trabalhadoras, graças às políticas centradas em áreas como a Educação, a Saúde, a Justiça ou a Administração Pública.

    A afirmação do Estado Social e os fenómenos de litoralização do país e de concentração urbana são outros dos factores que na sua óptica "se viriam a mostrar decisivos quando, após a instabilidade dos anos 80, Portugal entrou numa espécie de euforia política e económica", acentuada pela entrada de fundos da Comunidade Europeia.

    Despido da fundamentação teórica, o retrato é quase caricatural. Elísio Estanque fala dos grupos instalados nas periferias urbanas que alimentam a ambição de ascensão social tendo como termo de comparação o mundo rural, contingente e precário da geração dos pais. Considera que aqueles grupos, ao conquistarem empregos "limpos", que imaginavam estáveis e seguros, acreditaram estar, "desde logo, confortavelmente instalados na classe média". É neste contexto, analisa, que se dá o "casamento" que o investigador considera "fatal": a ânsia daqueles grupos de adoptarem padrões de vida europeus, modernos e urbanos coincide com o florescer do mercado do crédito.

    "Não responsabilizo especialmente as pessoas, do ponto de vista individual. Não tenho dúvidas de que se tratou de um programa de facilitação do crédito estrategicamente montado, planeado e orientado por parte da própria banca", comenta Elísio Estanque. Considera que as consequências, "que hoje estão à vista", "foram agravadas, por um discurso político que, ao invés de ter um teor pedagógico e preventivo, instigou ao consumo e ao progressivo endividamento".São inúmeras as testemunhas directas dos acontecimentos de que fala o investigador, algumas delas colocadas em postos de observação privilegiados. É o caso de Natália Nunes, responsável pelo Gabinete de Apoio ao Sobreendividado (GAS) desde que aquele foi constituído, em 2000. Recorda-se de que os primeiros consumidores a pedirem auxílio à DECO tinham recorrido ao crédito para comprar casa, carro, mobílias, computadores ou electrodomésticos". Hoje a situação é diferente: de uma forma genérica, diz, as pessoas não conseguem identificar o que as levou a pedir empréstimos. Por uma razão simples: "A maior parte das famílias tem cinco ou mais créditos, sendo que os mais recentes são contraídos para fazer face aos antigos...", explica Natália Nunes.

    Em 11 anos multiplicaram-se os pedidos de apoio ao GAS, que em 2000 deram origem à abertura de 152 processos, em 2010, a perto de três mil, e no ano passado a 4288. E Natália Nunes não hesita em situar as pessoas que hoje vivem as situações mais graves no grupo estudado por Elísio Estanque, a classe média. Do total de consumidores apoiados, 61 por cento têm idades compreendidas entre os 30 e os 50 anos; 45 por cento concluíram o ensino secundário ou universitário e a maior parte tem rendimentos superiores a 1500 euros por mês. São pessoas reais, que aparecem diluídas no ensaio de Elísio Estanque, enquanto membros de um segmento social que se tornou vítima da "progressiva redução dos direitos sociais e laborais, do consequente aumento da insegurança, do desemprego e das medidas de austeridade".

    No livro, o investigador fala desta classe média atribuindo-lhe "vivências de carácter bipolar", em que "um quotidiano depressivo se conjuga com técnicas de dissimulação e disfarce". Estanque chega a afirmar que o quadro roça "a patologia social", já que um grupo continua "a negar a todo o custo uma realidade, mesmo quando já mergulhou nela até ao pescoço".

    A descrição corresponde ao mundo em que se move, diariamente, o presidente da Caritas, Eugénio Fonseca. "As pessoas recusam-se a assumir a perda de status, aguentam muito para além do limite do razoável, procurando manter a aparência de um estilo de vida que já não são capazes de pagar. E quando finalmente nos procuram, a gravidade das situações é tal que ultrapassa, em muito, a nossa capacidade de intervenção", lamenta.

    Natália Duarte lida com o mesmo tipo de comportamento: "As pessoas pedem ajuda sob a condição de total confidencialidade. Escondem a sua situação dos vizinhos e até dos familiares que, temem, se afastariam se dela tivessem conhecimento", afirma. O presidente da Confederação Nacional das Instituições Particulares de Solidariedade Social (CNIPE), o padre Lino Maia, confronta-se com os mesmos problemas, mas sublinha que as pessoas sobreendividadas "preocupam-se, principalmente, com a iminência de as dificuldades afectarem os filhos, aos quais procuram proporcionar o mesmo estilo de vida que tinham antes, ainda que eles próprios estejam, já, a cortar na sua alimentação".

    As próprias instituições de apoio social têm vindo a ajustar protocolos para acolher estas pessoas, que na necessidade de ajuda e na situação de pobreza se somam aos sem-abrigo, mas têm um perfil muito diferente.

    "São professores, juristas, arquitectos, engenheiros", enumera Eugénio Fonseca. E não procuram apenas o que comer: "Pedem ajuda para pagar a renda, a água, a luz, as propinas dos filhos", completa Lino Maia. Deram origem a um novo conceito, o de pobreza envergonhada, e começaram há dois ou três anos a aparecer nos noticiários sob a designação de "novos pobres", falando sempre sob anonimato, com a voz distorcida, filmados ou fotografados de costas ou em contraluz. "Nesse aspecto, a situação piorou: hoje dificilmente se consegue que estas pessoas falem, mesmo nessas condições", diz Lino Maia. O que aconteceu? "As pessoas estão deprimidas", diagnostica o presidente da Caritas. Elísio Estanque hesita em falar de um grupo social "doente". Mas acaba por assumir a expressão, para designar "o estado de segmentos da população que em duas décadas alimentaram expectativas fortíssimas e legítimas de mobilidade social ascendente e que agora caem na pobreza, sem perspectivas de retornar, sequer, à posição anterior". "É doentia", considera, a forma "envergonhada, calada e silenciosa" como esta frustração está a ser vivida por aqueles que ao mesmo tempo "encenam uma normalidade que já não existe".

    "Quando falam dos perigos da conflitualidade social, os agentes políticos só pensam nas manifestações de rua. Esquecem que esta forma de sofrimento é uma outra forma de conflitualidade, muito mais corrosiva, muito mais destruidora da afirmação do sujeito na sua relação com os outros", alerta o sociólogo.

    Elísio Estanque considera que "não estão a ser devidamente avaliados os custos, a médio prazo, de uma sociedade doente, incapaz de responder às necessidades do país". Eugénio Fonseca, da Caritas, recorre à experiência de contacto com estes grupos, no terreno, para avisar que, "só do ponto de vista da saúde pública, os custos já serão tremendos". "Não há dados, não há estudos, ainda está tudo a acontecer. Mas temo bem, devido a alguns casos concretos que conheço, que estes "novos pobres", com qualificações superiores e sem perspectivas de recuperar o estatuto social perdido, sejam os responsáveis pelo engrossar das estatísticas do consumo de ansiolíticos e até de suicídios", avisa o presidente da Caritas.

    O próprio Elísio Estanque prepara um trabalho académico nesta área, centrado nestes segmentos "que caíram um ou dois degraus na pirâmide social". Afirma que não quer ser dramático e que "confia na capacidade da sociedade de se regenerar", mas em relação à forma como tal acontecerá não arrisca qualquer hipótese. Tem "poucas ou nenhumas dúvidas", no entanto, "de que as consequências serão gravíssimas no que respeita ao acentuar das desigualdades entre ricos e pobres" – "Nesse aspecto, não sei como é que se pode evitar um retrocesso".

    IN "PÚBLICO"
    29/01/12

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    HOJE NO
    "JORNAL DE NOTÍCIAS"

    Aveiro descobriu segredo 
    do vinho 'anti-alérgico'

    As pessoas alérgicas ao vinho vão passar a poder beber sem constrangimentos, no âmbito de uma descoberta feita por uma equipa de investigação da Universidade de Aveiro.

    O segredo do vinho 'antialérgico' é "a adição, durante a sua produção, de um polissacarídeo chamado quitosana que é extraído, por exemplo, das cascas dos caranguejos e dos camarões, podendo também ser extraído de fungos", explica Manuel António Coimbra, responsável pela equipa de investigação.

    O sulfuroso, que é adicionado nas várias etapas da vinificação para evitar a proliferação de microrganismos que degradam o vinho e as oxidações que o acastanham, é um composto químico que pode provocar reacções alérgicas nalgumas pessoas, que se vêm por isso impedidas de o consumir.

    O método descoberto pelos investigadores do Departamento de Química (DQ) da Universidade de Aveiro (UA), que pode vir a revolucionar a indústria vinícola, permite produzir vinho sem recurso à adição de anidrido sulfuroso, mantendo as práticas enológicas comuns a todas as adegas.

    A equipa de investigação desenvolveu uma película à base de quitosana que, quando posta em contacto com os vinhos brancos, os preserva a nível microbiológico e mantém as suas características sensoriais, seja no sabor, seja no aroma, e que não causa reacções alérgicas, podendo assim o vinho ser consumido por toda a gente.

    "Estou convencido de que daqui a uns tempos mais ninguém vai ouvir falar em excesso de anidrido sulfuroso nos vinhos porque esta tecnologia é barata e, à excepção do uso das películas em substituição da adição de anidrido sulfuroso, não requer práticas diferentes de vinificação em relação àquelas que já usam todos os produtores de vinho", antevê Manuel António Coimbra.

    As películas à base de quitosana foram desenvolvidas a pensar em todos os tipos de vinhos, principalmente nos brancos, que são os que mais anidrido sulfuroso levam durante a sua produção e a patente deste novo método já foi registada.


    * O vinho é que instrói e o fado é que induca, ou será vice-versa?

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    O lado obscuro do desenvolvimento





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    HOJE NO
    "JORNAL DE NEGÓCIOS"

    Fundações têm até 24 de Fevereiro para responderem ao censo obrigatório

    Já há 413 fundações com inscrição validada nos censos obrigatórios realizados pelo Governo. Um número que pode aumentar, já que o prazo para que as fundações cumpram o censo foi prolongado de dia 2 para dia 24 de Fevereiro.

    Na prática, são mais três semanas ao dispor das fundações para que indiquem a sua existência. A razão para que o prazo tenha sido alterado deve-se ao facto de o portal disponibilizado pelo Executivo ter verificado falhas. E o censo só pode ser realizado por via electrónica.

    Com falhas técnicas que acabaram, até, por deixar a página indisponível, o Ministério das Finanças decidiu alterar a data.

    O censo às fundações tem como objectivo decidir, em último caso, se as fundações continuam em actividade ou se são extintas. O Governo de Passos Coelho pretende avaliar qual é a relação de custo/benefício de cada entidade, também tendo em conta a sua viabilidade financeira.

    Até agora, há já 413 fundações inscritas nestes censos, embora mais 118 entidades tenham uma validação que está dependente de “informação complementar”. Outras 49 inscrições de entidades públicas já foram feitas, informa o comunicado do ministério liderado por Vítor Gaspar.


    * Gostávamos de uma explicação muito clara sobre fundações reais e as fantasma, de parte do ministério da finanças.


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    9. As dez Cidades 
    mais Antigas


    Varanasi (em sânscrito: वाराणसी, Vārāṇasī, AFI: Loudspeaker.svg? [ʋaːˈɾaːɳəsiː]), comumente conhecida como Benares (em hindi: बनारस e em urdu: بنارس, transl. Banāras, AFI: Loudspeaker.svg? [bəˈnɑːɾəs]) e, localmente, como Kashi (em hindi: काशी, em urdu: کاشی, Kāśī, AFI: Loudspeaker.svg? [ˈkaːʃiː]), é uma cidade do estado de Uttar Pradesh, na Índia.

    Localizada às margens do Ganges, tem mais de 3 milhões de habitantes e é uma das cidades mais antigas do mundo, considerada a cidade mais sagrada pela religião hindu.

    WIKIPÉDIA

    NOME
    O nome, Varanasi, tem sua origem possivelmente no fato que a cidade se encontra entre o Rio de Varuna e o rio de Assi aflentes do rio Ganges. Uma outra opinião sobre a origem do nome é que o rio Varuna era chamado Varanasi nos velhos tempos e assim a cidade adoptou o mesmo nome. Isto é negligenciado geralmente por historiadores embora possam haver alguns textos que o sugiram.

    O nome, Varanasi, foi escrito como Baranasi no antigo Pali língua, e em épocas mais atrasadas o nome transformado em Banaras. Com o tempo, Varanasi varia de nome como Avimuktaka, Anandakanana, Mahasmasana, Surandhana, Brahma Vardha, Sudarsana, Ramya, e Kasi.

    HISTÓRIA
    De acordo com legenda, a cidade foi fundada pelo Hindu deity, Shiva,há 5.000 anos uma, é das sete cidades sagradas dos Hindus. Muitos escritores Hindus, incluindo Rigveda, Skanda Purana, Ramayana, e Mahabharata, descrevem a cidade.

    Acredita-se que Varanasi tem aproximadamente 3.000 anos.Varanasi era um centro comercial e industrial famoso pelas suas telas de muslin e de seda, perfumes, trabalhos do marfim, e esculturas. Durante a época de Gautama Buddha 567 AC, Varanasi era a capital do reino de Kashi. O viajante chinês Xuanzang, atesta que a cidade era um centro de atividades religiosas, educacionais, e artísticas, e que estendeu para aproximadamente 5 quilômetros ao longo do banco ocidental do Ganges.

    Durante as invasões sucessivas que começam com as hordes de Mahmud de Ghazni em 1033 seguido de perto Mohammed Ghori em 1193, muçulmanos pilharam e destruiram diversos templos Hindu e usaram o material dos templos para construir mesquitas. No início do décimo sétimo século, Mughal Emperor Akbar trouxe algum relevo na destruição de templos Hindus, mas perto do fim desse século, Mughal Emperor Aurangzeb conduziu uma outra destruição e rebatizou mesmo a cidade como Mohammadâbâd. Nestes anos da regência muçulmana, os estudantes de Varanasi fujiram para outras partes da India.

    Varanasi transformou-se um reino independente no décimo oitavo século, e sob a regência britânica subseqüente, remanesceu um centro comercial e religioso. Em 1910, os Ingleses fizeram de Varanasi um estado Indiano, com o governo em Ramanagar, mas sem nenhum jurisdição sobre a cidade de Varanasi. Kashi Naresh (Maharaja de Kashi) reside ainda no forte de Ramanagar.

    Março em 7, 2006, quatro bombas explodiram num ato de terrorismo em Varanasi. Morreram 20 pessoas , e muitos foram feridos. Uma das bombas foi colocada no Templo de Sankat Mochan Hanuman, outra foi posta numa plataforma da estação de caminhos de ferro de Varanasi. Um grupo Islamic, Lashkar-e-Kahab, reivindicou o ataque terrorista. Novembro em 23, 2007 Varanasi enfrentou uma outra explosão. A bomba foi colocada na corte civil de Varanasi. Mais de 20 povos morreram e 100 foram feridos. O canal de notícias da TV de India recebeu um E-mail 5 minutos antes da explosão de bomba e que haveriam mais explosõe em mais cidades de Uttar Pradesh dentro nos 5 minutos seguintes. O endereço do E-mail foi registado em Yahoo.France. Uma organização do terrorista chamada HUJI assumiu a responsabilidade da explosão de bomba. HUJI é dirigido por o terrorista Masood Azhar que foi libertado pelo governo Indiano no ano 1999 depois de o voo IC 814 da Air India ser sequestrado por Talibans que exigiram a libertação.

    GEOGRAFIA
    A cidade de Varanasi situada no vale médio de Ganga de India norte, na parte oriental do estado de Uttar Pradesh, ao longo da margem esquerda do rio de Ganges. Tem uma área de 112.26 quilômetros quadrados, fica nas Planícies de Gangetic de India norte, a terra é muito fértil porque as inundações de nível baixo no Ganges reabastecem continuamente o solo de nutrientes.
    Outrora pensa-se que a cidade estava situada entre os rios Ganges e Varuna numa elevação.
    Esta situação geográfica deve ter sido altamente favorável para dar forma à fixação de pessoas. Mas é difícil verificar a geografia original de Varanasi porque a posição atual da cidade não é exatamente a mesma que descrita em alguns textos antigos.

    Varanasi tem um clima subtropical húmido com variações grandes entre o verão e as temperaturas do inverno. Os verões são longos, de abril a outubro, com estações de intervenção da monção. O frio vem dos Himalayas. a pluviosidade anual média é 1110 milímetros.
    A cidade é relativamente livre de poluição de ar. Uma combinação da poluição da água, construções novas de represas rio acima e aumentou a temperatura local, o nível de água do Ganges baixou significativamente, e ilhéus pequenos tornaram-se visíveis no meio do rio.

    CULTURA
    As construções de Varanasi perto das margens do Ganges estãoaglomeradas e têm as ruas estreitas flanqueadas por lojas e por diversos templos Hindus. As áreas residenciais principais de Varanasi (especialmente para as classes médias e superiores) situam-se mais afastadas do centro religioso.

    Varanasi tem quase 100 ghats,"escadarias”, cada um dedicado a Shiva na forma de linga.. Muitos dos ghats foram construídos quando a cidade estava sob controle de Maratha Shindes.Muitos ghats são propriedade particular. O anterior Maharaja de Kashi (Kasi) possuía Shivala ou Kali ghat.

    Junto da maioria dos ghats toma-se banho,enquanto outros são usados como locais da cremação. Muitos ghats são associados com as lendas e mithologias.

    Dashashwamedh Ghat fica situado perto de “do Templ Vishwanath”, e é provavelmente o ghat o mais espectacular. Duas mithologias Hindus estão associadas: De acordo com uma, o senhor Brahma criou-o para dar boas-vindas ao senhor Shiva. De acordo com outros, Senhor Brahma sacrificou dez cavalos em honra a Shiva.

    Duas lendas são associadas com o Manikarnik Ghat: De acordo com uma, se acredita ser o lugar onde Senhor Vishnu escavou um poço com o seu Chakra enchendo-o com a sua respiração ao executar várias penitências. Quando Shiva estava prestando atenção a Vishnu naquele tempo, o último “manikarnik” caiu no poço. De acordo com a segunda lenda, a fim manter Shiva a mover-se ao redor dos seus devotos, o seu deus Parvati escondeu os seus brincos,pediu-lhe para encontrá-los, dizendo que tinham sido perdidos nas margens do Ganges. A idéia de Parvati era que Shiva permaneceria então ao redor, procurarando para sempre os brincos perdidos. Nesta lenda, sempre que um corpo é cremado no Manikarnik Ghat, Shiva pede à alma para procurar os brincos.

    De acordo com o mitologia, o rei comprou Manikarnika Harishchandra como escravo e fê-lo o trabalhar no Manikarnika em Harishchandra Ghat. As cremações Hindus ocorrem habitualmente aqui.

    O Gath de Scindia limita Manikarnik ao norte, com seu templo de Shiva submerso parcialmente no rio em conseqüência do peso excessivo da construção aproximadamente 150 anos há. Acima do ghat, diversos templos os mais importantes de Kashi estão situados dentro de apertados labirintos Siddha Kshetra. De acordo com a mitologia, Agni (senhor do fogo) foi cremado aqui.

    Maharaja Jai Singh II de Jaipur Mana-Mandir construíu Ghat em 1770, e também um observatório bem equipado semelhante aos observatórios em Deli, em Jaipur, em Ujjain, e em Mathura). Há um balcão de pedra fino na parte superior do ghat, homenagem dos devotos aqui a Someswar, o senhor da lua.
    O Rei de Nepal Lalita construíu Ghat na região do norte de Varanasi. É o local do Templo de Ganga Keshav, um templo de madeira construído no estilo típico de Kathmandu, dedicado ao senhor Vishnu. O templo tem também uma imagem de Pashupateshwar,uma manifestação de Shiva).

    Os festivais locais incluindo partidas e jogos musicais ocorrem regularmente no Assi bonito Ghat que está na extremidade da linha contínua dos ghats. É um local favorito dos pintores e dos fotógrafos.

    CIDADE SANTA
    Varanasi é uma cidade santa no Hinduismo, sendo um dos mais sagrados centros de peregrinação para Hindus de todas as denominações. Mais de 1.000.000 peregrinos visitam a cidade todos os anos. Tem o sepulcro do Senhor Kashi Vishwanath (uma manifestação do senhor Shiva).De acordo com a mitologia, o senhor Shiva viveu em Kashi (Varanasi).

    Os Hindus acreditam que ao banharem-se no Ganges lavam os pecados e que ao morrer em Kashi assegura a libertação da alma de uma pessoa no ciclo das suas encarnações. Considerando Kashi dos Hindus como um do Shakti Peethas (ver destaque), os Hindus do Shakti fazem uma peregrinação à cidade porque consideram o rio Ganges como a deusa Shakti. Adi Shankara escreveu seus commentarios no Hinduism aqui, conduzindo ao revivalismo Hindu grande. Vaishnavism e Shaivism coexistiram sempre em Varanasi harmoniosamente.

    Shákti significa o poder de um deus, na religião e mitologia indianos. Significa também sua esposa. Assim, Párvati é a shákti de Shiva, Lákshmi a de Vishnu e Sarasvati a de Brahma.

    Um dos mitos relatados por Zimmer conta que, quando os deuses se reuniram para criar o mundo, apenas Shiva, o asceta que passava o tempo em meditação no Himalaia não tomara ainda esposa. Como se recusasse a sair do estado de absorção, o mundo não poderia ser criado, e assim esse dois, e ainda outros deuses, procurando uma mulher que se dispusesse a viver a dura vida de privações de Shiva, encontraram Sáti, a primeira esposa do deus asceta, que mais tarde, ao se autoimolar por ter sido seu marido desrespeitado, se tornou o símbolo da lealdade da esposa.

    Sháktis são as companheiras dos Deuses da Trimurti Hindu:

    * Sarasvati é a Shákti de Brahma
    * Parvati é a Shákti de Shiva
    * Lakshmi é a Shákti de Vishnu

    O sistema indiano de divindades se refere à Shakti como a manifestação da energia. Shakti, a deusa mãe, também conhecida como ambaa (mãe), ou devi (deusa). É considerada a personificação da energia cósmica em sua forma dinâmica. Shakti é a mãe de Skanda e Ganesha. Acredita-se que Shakti seja a força e a energia nas quais o universo é criado, preservado, destruído e recriado (pela trindade do Hinduísmo: Brahma, Vishnu e Shiva).

    Shakti é adorada em várias formas:

    * Como RajarajesWari ou Kamakshi, ela é a mãe universal.
    * Como Uma ou Parvati, ela é a gentil cônjuge de Shiva.
    * Como Meenakshi - ela é a rainha de Shiva.
    * Como Durga, ela monta tigre, que grita de forma a atacar. Durga simboliza a vitória do bem contra o mal.
    * Como Kali, ela destrói e devora todas as formas de demônios. Ela também é a personificação do tempo, e sua forma sombria é simbolizada como o futuro segundo nosso conhecimento.

    Acreditar em Shakti como o aspecto feminino de uma divindade é comum na malha religiosa da Índia.

    Práticas tântricas envolvendo gestos, cantos e yantras são executados em adoração a Shakti.

    Varanasi é um dos lugares mais sagrados no Buddismo , sendo um dos quatro locais de peregrinação designados por Gautama Buddha , (os outros são Kushinagar, Bodh Gaya, e Lumbini). Nos arredores de Varanasi encontra-se Sarnath, o local dos cervos onde se crê que Gautama Buddha tenha dado seu primeiro sermão sobre os princípios básicos Budistas. Dhamek Stupa é um do poucos pre-Ashokan stupas ainda venerados. Também resta Chaukhandi Stupa comemorando o ponto onde Buddha se encontrou com os seus primeiros discipulos (no 5o século AC). Uma torre octagonal foi lá construída mais tarde.

    Varanasi é um local de peregrinação para Jains junto com Hindus e budistas. Acredita-se para ser o local de nascimento de Parshvanatha, o vigésimo terceiro Tirthankar.
    A cultura Islamic teve também uma influência em Varanasi.
    Houve algum grau de tensão contínua entre comunidades religiosas diferentes na cidade.

    Economia
    Varanasi possui várias microempresas especializadas na produção de sáris, tapetes e artesanato.A Seda baranasi e o leite Koha são considerados a marca registrada da cidade e suas indústrias são responsáveis por grande parte dos assalariados da região. Apesar da indústria desenvolvida e elogiada, Varanasi também têm sido o centro das atenções quando o assunto é o trabalho infantil.

    IN "http://www.multilingualarchive.com/ma/enwiki/pt/Varanasi#History"







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