01/04/2010

SEMPRE A EDUCAÇÃO

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SÓ PARA ADULTOS - MÃE PRAZENTEIRA

LEONEL MOURA




UMA QUESTÃO DE CULTURA
L


A cultura é o mecanismo que nos permite, enquanto espécie, evoluir para lá do lento e aleatório processo da evolução natural. A cultura é também aquilo que, a cada momento, gera o ambiente civilizacional no qual uma determinada comunidade opera. Nessa medida...
A cultura é o mecanismo que nos permite, enquanto espécie, evoluir para lá do lento e aleatório processo da evolução natural. A cultura é também aquilo que, a cada momento, gera o ambiente civilizacional no qual uma determinada comunidade opera. Nessa medida, estando nós globalmente na era da sociedade da informação, muitos grupos humanos continuam a viver na Idade Média ou nos primeiros tempos da modernidade. Basta pensar nos campos de refugiados, nas áreas de grande pobreza e carências de toda a espécie ou nos que vivem sob regimes de base tribal ou assentes no despotismo. E até há quem - caso de algumas remotas tribos da Amazónia -, se mantenha no muito longínquo neolítico.

Mas estes desfasamentos não sucedem só em agrupamentos humanos que, por qualquer motivo, foram marginalizados do processo histórico. No interior da era coabitam outras eras. No tempo presente coexistem tempos passados. Certos rituais, tradições e comportamentos primitivos, apesar de claramente anacrónicos, persistem nas nossas sociedades desenvolvidas. É o caso exemplar das touradas.

Só na aparência se trata de um tema polémico. Na verdade, não há nenhuma polémica, nem nada digno de debate. O assunto é claro e evidente para toda a gente. Trata-se de um ritual retrógrado que não faz qualquer sentido, nem tem nenhuma justificação, na sociedade contemporânea. Recorde-se que já D. Maria II, em meados do século XIX, decretou a sua proibição por considerar "que as corridas de touros são um divertimento bárbaro impróprio de Nações civilizadas". Pelo menos há dois séculos que as touradas são um sinal de atraso e incivilização.

Todas as pseudo discussões sobre a preservação dos touros, se estes sentem dor ou não, a importância económica da atividade, a defesa da tradição, etc., nada acrescentam ao essencial e cristalino. A tourada é um espetáculo selvagem e criminoso. Ponto final parágrafo.

Muitas outras tradições têm sido abandonadas por serem indignas da condição do homem atual. Caminhamos para o reconhecimento dos direitos dos animais. Caminhamos para uma maior consciência da partilha do planeta com outras formas de vida. Caminhamos até para um sentido de cooperação e não de exploração e extermínio das outras espécies e da própria natureza. Os anacronismos que ainda persistem combatem-se com leis civilizadoras assentes, precisamente, na evolução e consenso cultural. Ou seja, a cultura, em sentido lato e específico nas suas várias vertentes humanizadoras, tem nestes assuntos um papel decisivo. É através dela que se promove o esclarecimento, a educação e uma visão mais avançada sobre o tempo em que nos foi dado viver. A cultura não é isenta, nem irresponsável. Estamos todos implicados.

Ora essa responsabilidade não pode deixar de estar presente a nível governativo. Do Ministério da Cultura espera-se um claro empenhamento na modernização geral do País e dos cidadãos. A par do desenvolvimento das novas tecnologias e novas aptidões, com grande incidência nos planos tecnológicos e nos programas dos Ministérios da Ciência e da Economia, seria de esperar uma participação não menos ativa do Ministério da Cultura na qualificação civilizacional dos portugueses. Ora, infelizmente, não é isso que se passa. Portugal não tem tido nenhuma sorte com os sucessivos ministros da cultura.

Ao incluir uma secção especializada dedicada à tauromaquia no recém criado e pomposo Conselho Nacional da Cultura, a Ministra Gabriela Canavilhas mostra, desgraçadamente, que ainda não é desta que temos à frente do ministério alguém que já viva no século XXI. Em vez de contribuir para a evolução positiva do País, com este gesto incongruente a ministra envia sinais de atavismo e tradicionalismo que só podem reforçar ainda mais o nosso atraso.

Não cabe exigir demissões. Esta gente passa e só deixa um rasto de irrelevância. Mas fica claro que continuamos a nada poder esperar de um ministério que devia dar o exemplo e ajudar a melhorar o nível cultural dos portugueses. A cultura, a verdadeira, continuará a ser desenvolvida noutros lugares.

in "JORNAL DE NEGÓCIOS" 26/03/10

ESTÁ A GOZAR-NOS A TODOS


enviado por J.V.A.

WILSON SIMONAL

A 380


PORTUGAL CORRUPTO - SUBMARINOS

PORTAS DIZ QUE USOU CRITÉRIOS DE COMPRA DO GOVERNO DE GUTERRES
"CORREIO DA MANHÃ"

O MINISTÉRIO PÚBLICO ALEMÃO ESTÁ A INVESTIGAR SUSPEITAS RELACIONADAS COM A CRIAÇÃO DE UMA SÉRIE DE EMPRESAS FANTASMAS QUE, POR SUA VEZ, TERÃO SIDO UTILIZADAS PARA O PAGAMENTO DE COMISSÕES ILEGAIS NO ÂMBITO DO NEGÓCIO DA COMPRA PELO ESTADO PORTUGUÊS DE DOIS SUBMARINOS.
...O CONTRA ALMIRANTE ROGÉRIO D'OLIVEIRA É CITADO COMO TENDO RECEBIDO UM MILHÃO DE EUROS DE UMA DAS EMPRESAS, EM 2006.
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"


INQUÉRITO CONGELADO PELO PS PSD E CDS
"JORNAL PÚBLICO"


A PROCURADORIA DE MUNIQUE CONCLUIU QUE A FERROSTAAL GARANTIU A VITÓRIA NO CONCURSO DA VENDA DOS SUBMARINOS SUBORNANDO "DECISORES NO GOVERNO PORTUGUÊS, MINISTÉRIOS OU MARINHA" (DER SPIEGEL)

"JORNAL DE NOTÍCIAS"

5 - COW PARADE

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TENHA UM BOM DIA

PRIMEIRO MEDICAMENTO INTEIRAMENTE PORTUGUÊS CHEGA HOJE ÀS FARMÁCIAS
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

PRESTAÇÕES SOCIAIS JÁ ASCENDEM A 19% DOS RENDIMENTOS FAMILIARES
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

CENTENAS DE QUILOS DE COCAÍNA SOBREVOAM TODOS OS DIAS O ATLÂNTICO RUMO A PORTUGAL
"PÚBLICO"

EMPRESA PORTUGUESA CRIA PLÁSTICO QUE SE TRANSFORMA EM FERTILIZANTE
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

HEMODIÁLISE CUSTA UM MILHÃO DE EUROS POR DIA
"CORREIO DA MANHÃ"

4 - CINTO DE SEGURANÇA

6 - MARAVILHAS MODERNAS anos 90

ESTÁ DE CHUVA







Sabem porque é que está de chuva???








Porque o Sócrates não quis deixar sair o SOL!

JORNAIS DE HOJE

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A B R I L 2010

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enviado por D.A.M.