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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
23/11/2025
HELENA TECEDEIRO
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Apesar de terem sido o partido mais votado, a nível nacional, em termos de percentagem geral, com 23,2%, os sociais-democratas recuaram 5,2 pontos percentuais em relação às eleições locais de 2021. Um recuo maior do que a formação da rosa estava à espera, apesar das baixas expectativas, ficando apenas a governar três dezenas das 98 câmaras do país, enquanto o Partido Liberal, seu parceiro de governo, controla quatro dezenas.
Para Carsten Rasmussen, mayor cessante da cidadezinha de Naevstved, outro bastião social-democrata há mais de um século e que, neste caso, virou à direita, os resultados revelam “uma forma de lassitude para com o governo”, mas também, como disse ao Politiken, “uma vontade de punir Mette”.
Esta é a segunda vez que os dinamarqueses castigam o partido da primeira-ministra nas urnas. A outra foi nas europeias de 2024, quando os sociais-democratas tiveram de se contentar com o segundo lugar e 15,5% dos votos. Na altura, o resultado foi visto como uma rejeição a Frederiksen, que optou por governar com os liberais e os moderados (centro-direita) após as legislativas de 2022, em vez de com os aliados tradicionais da esquerda. Desde então a líder dos sociais-democratas oscilou entre reafirmar o seu compromisso com a esquerda, como quando disse que se oporia ao aumento da idade da reforma para além dos 70 anos, e os apelos aos eleitores tentados a votar no Partido Popular Dinamarquês (DF, extrema direita), tendo criticado os muçulmanos, acusando-os de não fazerem esforços para se integrarem na sociedade dinamarquesa.
Com as próximas eleições legislativas a terem de ser marcadas no máximo até 31 de outubro de 2026, Frederiksen tem pouco menos de um ano para reconquistar os eleitores perdidos e para provar que se enganam aqueles que como Christian Jensen, o diretor do Politiken, jornal fundado em 1884, a consideram “mais parte do problema do que da solução”.
* Editora-executiva do "DN"
IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS" - 21/11/25.

putin HUYLO
putin é um canalha .
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