12/11/2015

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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64-ACIDEZ 
FEMININA

MULHERES VEJAM 

 ESTE VÍDEO 





A IMPRESCÍNDIVEL TATY FERREIRA



* Uma produção "ACIDEZ FEMININA" - BRASIL


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SILDENAFIL
A ex-revolucionária pilula azul no
seu mais dramático desempenho 




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HOJE NO
"A BOLA"
Sporting
«Os fundos criam dependência como se
. vendessem droga» - Bruno de Carvalho

Bruno de Carvalho, presidente do Sporting, é conhecido pela sua luta contra os fundos de investimento. Em entrevista ao jornal francês L´Équipe, o dirigente voltou a manifestar-se contra a participação de terceiros nos direitos dos jogadores.
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«Os fundos querem criar um vício. Um pouco como se vendessem droga. Esperam que os seus clientes lhe peçam mais e mais a cada dia. É a entrada num círculo vicioso: mais dívidas, que levam a mais recursos a fundos, o que leva a mais dívidas…», começou por defender o líder leonino, recusando depois ser um «cavaleiro branco que enfrenta uma batalha contra os fundos de investimento»:

«Não sei se podemos falar de guerra. Somos fundamentalmente contra a entrada de grandes quantias de dinheiro no futebol da qual não sabemos a origem. Se repararem bem, os fundos ganham em todos os cenários, quer os jogadores sejam bons ou maus. Reclamamos, no mínimo, três coisas: avaliar as experiências passadas e em curso para evitar que o futebol entre neste mundos sem saber das consequências; saber quem são os parceiros destes fundos, de onde vem o dinheiro; e que estes fundos não possam imiscuir-se na gestão dos clubes».

Bruno de Carvalho, que se revoltou contra estes fundos depois da transferência de Marcos Rojo para o Manchester United ressaltou o trabalho feito no clube de Alvalade desde que abandonaram estes investimentos.

«Quando me tornei presidente do Sporting, 95por cento dos nossos jogadores eram controladas por dinheiro e tivemos os piores resultados da história, nossa dívida acumulada foi de 500 milhões de euros… tínhamos uma esperança de vida de três meses. Mas eu disse que queria fazer mais no meu clube. Na temporada seguinte, terminámos em 2º lugar e entrámos na Liga dos Campeões. Desde que parei com os fundos, temos melhores resultados desportivos e encontrámos o equilíbrio financeiro», terminou. 

* Apesar de sportinguistas temos tecido críticas a Bruno de Carvalho por ter tomado decisões, em nossa opinião, pouco lúcidas mas neste assunto tem toda a razão. 
A esmagadora maioria dos economistas Keynesianos têm opinião de que os fundos investimentos estão a destruir a economia mundial estruturada ao transformá-la  numa antropofagia financeira liderada por trambiqueiros (traficantes) do dinheiro. Bruno de Carvalho teve coragem.

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XXXV- O UNIVERSO

3- O FUTURO


SOMBRIO DO SOL




* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.



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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
 DA MADEIRA"
Advogados de ativistas angolanos
 sem acesso ao processo

Os advogados que defendem os 17 ativistas angolanos acusados de prepararem uma rebelião denunciaram hoje que a quatro dias do julgamento continuam sem ter acesso ao processo, queixando-se de falta de condições para uma "defesa justa".
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Os quatro advogados que asseguram a defesa destes jovens, 15 dos quais em prisão preventiva desde junho, afirmam que continuam a não ter acesso ao processo, um mês depois do despacho de pronúncia, o qual terá "mais de 1.500 páginas", escutas e vídeos, apesar de o julgamento ter início agendado para segunda-feira, em Luanda.

"Como é que é possível ter um julgamento justo quando não sabemos o que está lá no processo? Já o tentamos consultar, mas há um despacho a dizer que somos a obrigados a ir ver no tribunal, porque é volumoso, mas depois eles próprios estão a mudar de tribunal e não informam oficialmente", queixou-se, em declarações à Lusa, o advogado Michel Francisco, que defende quatro dos arguidos neste processo.

Estão todos acusados, entre outros crimes menores, da coautoria material de um crime de atos preparatórios para uma rebelião e para um atentado contra o Presidente de Angola, no âmbito de um curso de formação semanal que decorria desde maio.

Na altura das detenções, estes jovens ativistas realizavam já a sexta sessão desta formação, segundo o despacho de pronúncia, com base na acusação do Ministério Público, o único documento que os advogados conhecem até agora.

Entretanto, para adensar as dúvidas sobre o arranque do julgamento, o próprio tribunal mudou de localização.

Em causa está a mudança da 14.ª secção do Tribunal Provincial de Luanda, que até ao final de outubro funcionava em Cacuaco, segundo relatos públicos sem condições, e que passou entretanto para a zona de Benfica, município de Belas, noutra área dos arredores do centro da capital angolana, mas que ainda não estará a funcionar adequadamente.

"Diz-se, informalmente, que não há condições no tribunal para começar o julgamento, o que joga em desfavor de quem está preso. Se adiarem, eles vão continuar presos e esse é o problema", admitiu Michel Francisco.

Na mesma linha, David Mendes, que defende outros dois arguidos, também ainda não conseguiu consultar o processo, conforme o próprio confirmou à Lusa.

"Até hoje não tivemos acesso ao processo. Amanhã [sexta-feira] vamos tentar outra vez, mas é impossível ir para julgamento sem ouvir as ditas gravações, sem saber o que está no processo. Assim vamos para um julgamento às cegas", criticou.

"Isto é um absurdo. Não sabemos quais são as provas, como vamos fazer a contraprova? Objetivamente não há condições", afirma.

Luís Nascimento, que em conjunto com o colega Walter Tondela defende 11 arguidos, também hoje tentou, em vão, consultar o processo.

"Nem havia luz no tribunal. Fomos lá [ao novo tribunal], nem sequer fomos notificados, mas constatamos a mudança, é verdade. O processo encontra-se no gabinete do juiz, mas não conseguimos ter acesso", lamentou o advogado.

Com 15 arguidos em prisão preventiva, e apesar de não ter acesso a processo, Luís Nascimento recusa um eventual adiamento do julgamento, mesmo que não saiba se será possível iniciar já na segunda-feira, conforme programado.

"Só se chegasse alguma decisão favorável do 'habeas corpus' [recurso em que pedem a libertação imediata dos arguidos] é que podíamos equacionar isso. Nesta fase, mais importante é a libertação deles e para isso é preciso começar o julgamento, não estamos interessados num adiamento", apontou o advogado.

* Reflexos da brutalidade do Zé Dú.

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6-A ECONOMIA DA FELICIDADE



ÚLTIMO EPISÓDIO

* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Fisco ganha luta contra sigilo bancário
 e passa a ter acesso às contas

A Autoridade Tributária ganhou a batalha no Supremo Tribunal Administrativo para levantar o sigilo bancário em casos de discrepâncias entre os rendimentos declarados no IRS e os ganhos com juros de depósitos bancários, avança hoje o Jornal de Negócios.
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Um Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo (STA), de Outubro de 2015, veio dar razão ao Fisco e, uma vez que havia entendimentos diferentes nos tribunais sobre esta matéria, decidiu pela existência de uma chamada oposição de julgados, fixando jurisprudência que deverá passar a aplicar-se daqui para a frente.

De acordo com a decisão, a banca vai passar a ser obrigada a levantar o sigilo das contas de clientes que registem um acréscimo nos lucros superior a 100 mil euros, sem justificação visível nos dados do IRS.

A discussão surgiu devido à queixa de um contribuinte, com o argumento que o segredo da conta apenas poderia ser contornado após a confirmação de ganhos ilegais. Mas segundo o STA "para permitir à AT quebrar o sigilo bancário, a lei não exige que o acréscimo patrimonial esteja já manifestado".

O Supremo Tribunal Administrativo considera assim que o Fisco tem razão, abrindo a porta a uma verificação directa dos depósitos para confirmar as contas apresentadas pelos contribuintes.

De acordo com o mesmo jornal, em casos onde se verifiquem os ganhos excessivos e a não-declaração de rendimentos, o Fisco poderá reclamar o pagamento de mais IRS e tributar de forma indirecta os contribuintes para saldar os impostos em dívida.

Neste caso, por exemplo, o STA aceitou como legal a aplicação, pelo Fisco, de uma taxa de juro "próxima da taxa de juro média praticada pelas instituições bancárias" e que, no caso, foi de 4%.

*  Quem aldraba vai arranjar aldrabice alternativa.

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JOÃO CÉSAR DAS NEVES

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Regeneração da esquerda

Assistimos à decadência final de uma das grandes inovações políticas do início do século. A chegada de Lula da Silva à presidência brasileira em 2003 significou uma renovação para a esquerda mundial. Não apenas o Partido dos Trabalhadores tomava o poder numa das maiores democracias, mas abriu novas perspectivas numa das regiões do planeta mais exigentes.
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Recusando o populismo económico e irresponsabilidade financeira de três gerações: Fidel Castro em Cuba, Hugo Chávez na Venezuela ou Evo Morales na Bolívia, Lula seguiu o antecessor centrista Fernando Henrique Cardoso, mas introduzindo programas sociais inteligentes, como a Bolsa Família. O resultado foi não só um grande sucesso para o Brasil, mas para uma nova esquerda sul-americana, combinando realismo económico com justiça social.
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A novidade continuou a longa renovação da esquerda com mais de cinco décadas. Ela está ao nível da que o jugoslavo Josip Broz Tito e o checo Alexander Dubcek fizeram nos anos 1960, o francês Georges Marchais e o italiano Enrico Berlinguer nos anos 1970, o russo Mikhail Gorbachev e o chinês Deng Xiaoping nos anos 1980, o britânico Tony Blair e o americano Bill Clinton nos anos 1990. Em todos estes casos a esquerda adaptou a doutrina e a prática às realidades em intensa transformação, preservando o essencial da linha sem perder presença activa nas mutações mundiais.
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O sucesso das várias tentativas foi muito diverso, mas poucos suportaram uma degradação tão profunda e intensa como agora o PT. Afligido desce cedo por profunda corrupção, o partido sofreu em seguida por longa hesitação e grave incompetência na gestão dos choques económicos, que resultou em intenso colapso, de onde dificilmente recuperará incólume.
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Enquanto o PT brasileiro declina, a regeneração da esquerda continua noutras latitudes. É na Grécia que surge a experiência mais promissora dessa área política, com o radical Syriza aceitando governar em terríveis condições económicas e financeiras. Isso forçou uma transformação homóloga à de Lula, trocando a retórica incendiária e ociosa por um pragmatismo sensato. Ainda é cedo para determinar o resultado da experiência mas dela, como de todas as mencionadas, sairá o futuro da ideologia.
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Estes casos, e muitos outros que poderiam ser citados, mostram como a esquerda tem revelado um dinamismo intelectual e uma adaptabilidade política em condições muito difíceis. A exigência advém de uma solidez intelectual que a direita, por razões conceptuais, não tem. Pelo contrário, o óbice desse adversário é a forte indefinição ideológica. Enquanto a esquerda se descreve claramente pela doutrina - mesmo se em vários matizes, jacobina, marxista, trotskista, maoista, cooperativista, social-democrata, etc. -, a direita é caracterizada simplesmente como tudo o resto. Por isso inclui grupos incompatíveis e até opostos, como absolutistas, republicanos, conservadores e liberais. Só que a própria solidez ideológica da esquerda cria todas as dificuldades de adaptação que rodearam cada uma das regenerações, não apenas nas referidas destes 50 anos, mas ao longo de todo o último quarto de milénio.
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A esquerda portuguesa, vinda de um passado idealista e extravagante, mostrou desde 1974 um pragmatismo e adaptação que lhe tinha sempre faltado. É verdade que temos, no PCP, o único partido relevante europeu que mantém a pureza marxista--leninista. Por outro lado, ninguém o ouve falar publicamente em ditadura do proletariado ou sociedade sem classes, tendo tentado repetidamente há 40 anos seduzir os que considera burgueses revisionistas do PS para alianças. Quanto ao BE e ao PS, a sua simples existência é prova de cedência e compromisso. O Bloco, como o nome indica, constitui uma agregação de maoistas, trotskistas, ecologistas, esquerdistas e radicais que omitem as suas diferenças para conseguir relevância. Igual variedade existe dentro do PS, desde uma social-democracia semi-liberal a um marxismo pouco moderado.
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António Costa ensaia agora mais uma regeneração, aceitando a antiga proposta do PCP e até a alargando ao Bloco. Antes de o colocar na galeria dos reformadores, onde Tsipras ainda espera aprovação para o lugar ao lado de Lula, vale a pena considerar os contornos da proposta à luz das anteriores renovações.
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O que imediatamente salta à vista no possível acordo PS-PCP-BE é a ausência não só de solidez doutrinal mas até de programa político. Tudo parece resultar de mero oportunismo parlamentar, o que perspectiva uma decadência ainda mais rápida do que a do PT brasileiro.

IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
11/11/15

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688.UNIÃO

EUROPEIA




HOJE NO
  "CORREIO DA MANHÃ"
PSP dá dinheiro a mãe pobre

A agente da PSP Alexandra Sousa deu 40 euros a uma mãe que chorava no parque de estacionamento do Centro Comercial Alegro em Alfragide, na Amadora, por não ter dinheiro para comprar roupa para o filho, de 10 anos. 
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O momento solidário aconteceu na quinta-feira passada, depois de o filho de Cláudia ter perdido os únicos 40 euros que a mãe tinha para investir em vestuário. "Não tinha como pagar do meu bolso nem relativizar a perda. (…) Encostei-me ao carro e não contive lágrimas e uma sensação assombrosa de ter dado ao meu filho, uma criança, a responsabilidade de ter nas suas mãos o único valor que tínhamos para ele poder ir em melhores condições para a escola", escreveu Cláudia numa mensagem divulgada pela PSP no Facebook. 

Ao ver a mãe chorar, Alexandra Sousa abordou Cláudia, a criança acabou por confessar o problema e, sensibilizada, a agente deu à família os 40 euros de que precisavam. "Não queria acreditar, a situação era a mais vulnerável por que alguma vez tinha passado (…) Pedi-lhe o número de telefone e o seu nome para mais tarde lhe devolver o valor. (…) Dou os parabéns à PSP pela qualidade do seu efetivo", pode ler-se na publicação. 

* Sempre elogiámos na generalidade o trabalho dos elementos das forças de segurança de proximidade PSP e GNR, pessoalmente já testemunhámos bons exemplos. O gesto da agente revela o lado humano por trás da farda.


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UM MILHÃO E 250 MIL PESSOAS
MORREM POR ANO NA ESTRADA



* Uma produção da Organização Mundial de Saúde


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I-AMBIENTE FEROZ

2-DOS MAIORES
DESASTRES NATURAIS



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HOJE NO
"OBSERVADOR"

A gafe do cartaz da JSD que se tornou
. quase um elogio ao nazismo

Um tiro ao lado. Ou melhor, fogo amigo contra sociais-democratas e centristas. O objetivo era denunciar a aliança da esquerda. “Foi nisto que votou?”, lê-se em letras garrafais. Os alvos eram António Costa, Catarina Martins e Jerónimo de Sousa, os responsáveis pela queda do Governo PSD/CDS. As armas de arremesso? A imagem de Lenine e a alusão à extinta União Soviética. A mensagem era clara: PS, Bloco e PCP assaltaram o poder.
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A IMAGEM SUGERE QUE O PSD É NAZI!
Mas o cartaz da JSD trazia outro detalhe que não passou despercebido: a bandeira vermelha com a foice e o martelo sobre o Reichstag (Parlamento alemão), uma imagem histórica do século XX e que ficou imortalizada por representar a derrota de Hitler e do nazismo.

O cartaz da JSD causou alvoroço nas redes sociais e foi partilhado até à exaustão. Na grande maioria das vezes, acompanhado por uma chuva de críticas, considerações pouco simpáticas e comentários carregados de ironia sobre a forma como, de forma involuntária, a JSD tinha comparado Passos e Portas a Hitler.

Entretanto, a JSD já se veio retratar. Num comunicado enviado às redações, os jovens sociais-democratas explicam que não quiseram, “logicamente”, fazer “qualquer alusão ao modelo nacional-socialista ou nazi”. “Ao contrário de outras forças partidárias, que agora querem governo o país sem o voto do povo (aquele “que mais ordena”), esta estrutura nega simpatia por um qualquer regime extremista e ditatorial, seja ele nazi, norte-coreano ou outro que tal”, reforçam.

Mesmo assim, a organização reitera as críticas “à frente de esquerda” – uma “união clandestina, sem conteúdo ou dignidade” alimentada por um PS que, “à custa da ambição pessoal do seu líder”, trocou “o centro pela esquerda radical”, a “moderação por um caminho antiprojecto europeu, antimoeda única, antiabertura de fronteiras”.
Bem sabemos que a pergunta “foi nisto que votou?” irrita alguns setores e organizações da sociedade portuguesa. E irrita porque a resposta é “não”! Os portugueses não votaram numa aliança escondida de esquerda, cujos elementos rejeitam o projeto europeu ou vitórias como as da queda do muro de Berlim. Não!”, escrevem.
Por isso, os jovens sociais-democratas garantem: “A associação entre esta frente de esquerda e momentos traumáticos da história europeia e da humanidade certamente perturbará quem prefere derrubar governos mantendo-se escondido no seu próprio silêncio”, mas a JSD “não se cala perante este presente penoso e aterrador, construído, ainda para mais, nas costas dos portugueses”.

Apesar das críticas generalizadas, houve, no entanto, quem defendesse o exercício de comparação da JSD. Michael Seufert, deputado do CDS na anterior legislatura, foi um deles. Num texto publicado no blogue “À vontade do freguês“, o centrista argumenta, entre outras coisas, que se o objetivo da montagem é “associar Jerónimo ao regime soviético” então “é bem escolhida”. “Nem o PCP nem Jerónimo de Sousa alguma vez se distanciaram dos crimes soviéticos e em particular dos crimes do exército vermelho“.

Mais, acrescenta o antigo deputado: “E se é um facto que Hitler foi derrotado no momento em que esse exército chegou a Berlim, vindo de Leste, é um reescrever da história chamar-lhe libertação ou celebrar esse dia. É que trocar um ditador – por muito horrível que fosse, como foi o caso de Hitler – por outro – e Estaline jogava com Hitler na liga dos crimes contra a humanidade – não é propriamente ficar livre ou ficar melhor. É trocar uma bota com uma suástica por outra com uma foice e martelo. As duas pisam a liberdade e a vida. Para o povo é igual”.

A história da fotografia que marcou a II Guerra Mundial 
A fotografia que retrata a queda dos nazis aos pés da União Soviética tem uma história longa. A 30 de abril de 1945, o exército vermelho avançava sobre Berlim, por entre ruas transformadas em ruínas. No primeiro dia da ofensiva, um jovem soldado soviético conseguiu subir ao edifício mais alto da fantasmagórica cidade e ergueu a bandeira vermelha com a foice e o martelo. No entanto, a bandeira foi removida horas depois pelas poucas forças nazis que ainda estavam na cidade – não chegou, sequer, a ser fotografada.
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Já com a cidade tomada, em maio, o fotógrafo russo Yevgeni Jaldéi reconstituiu a cena e captou várias imagens de Berlim rendida ao exército vermelho. Foi esse momento que seria imortalizado e não sem que a imagem levassem, à posteriori, vários retoques: algumas colunas de fumo, para aumentar o drama, uns relógios a menos no braço do jovem soldado que aparece na imagem, relógios que eram frutos da pilhagem à cidade, e uma dose a mais de heroísmo.

A imagem final foi divulgada a 13 de maio pelo jornal Ogonyok e foi amplamente divulgada pelos órgãos de comunicação social. Yevgeni Jaldéi, o responsável pela fotografia, chegou a explicar, anos mais tarde, que a modificação da imagem tinha sido uma forma de responder à propaganda nazi. Montagem ou não, a fotografia tornou-se um dos maiores símbolos comunistas.

* Os "jotas" como  políticos do futuro definiram bem o cariz reaccionário da direcção partidária, talvez mais próximos da verdade do que julgamos. Uns broncos.


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Men at Work

Down under

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HOJE NO
  "DIÁRIO  DE NOTÍCIAS"
Economist: 
Costa deve preparar-se para 
"valentes cotoveladas" de aliados

Imprensa internacional continua a debater o acordo histórico da esquerda portuguesa

A revista The Economist faz esta quinta-feira eco da situação política portuguesa, referindo mais uma viragem à esquerda na zona euro, que acontece apesar da coligação de direita ter ganho as eleições, com o executivo derrubado no Parlamento.
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Segundo o Expresso, a Economist chama "profana trindade" aos socialistas, comunistas e bloquistas que se aliaram para apoiar a um Governo do PS. E nota que um Executivo socialista deverá estar preparado para levar "valentes cotoveladas" dos seus aliados.

"Um Governo do PS estará dependente do votos de partidos que pretendem reestruturar a dívida externa e deixar a NATO", acrescenta a The Economist. "O senhor Costa jurou manter-se no caminho estreito da consolidação fiscal, mas deverá esperar umas valentes cotoveladas da sua esquerda".

El Mundo pede a Cavaco que respeite maioria de esquerda
Já o diário espanhol El Mundo escreve hoje em editorial que o Presidente da República "deve respeitar a maioria da aliança de esquerda" em Portugal, mas alerta quanto a um eventual regresso "ao descontrolo das contas públicas".

O jornal recorda que o Governo de Passos Coelho foi derrubado "apenas 11 dias depois da sua constituição", "mediante uma moção que pôs em evidência que os conservadores não contam com uma maioria parlamentar suficiente" e recorda o papel de Cavaco Silva ao indigitar o primeiro-ministro.

"Extravasando as funções de neutralidade exigidas pelo cargo, o Chefe de Estado português fez finca-pé em que o seu correligionário Passos Coelho formasse Governo. Neste momento, Cavaco tem duas opções: manter um executivo em funções até que se possam fazer novas eleições - nunca antes de junho de 2016 - ou indigitar um Governo da esquerda", escreve o diário espanhol.

Para o El Mundo, "as regras do sistema parlamentar português e o respeito ao resultado das urnas exigem que Cavaco opte por esta segunda opção".

No entanto, o jornal aponta que existe uma questão completamente diferente: o futuro de Portugal com um executivo "formado por uma heterogénea amálgama de partidos" [PS, PCP, Bloco de Esquerda e Os Verdes].

"É a primeira vez desde 1975 que os socialistas se põem de acordo com a extrema-esquerda e isso provocou o receio dos mercados sob a forma de pressão sobre a dívida e quedas da bolsa em Lisboa", adianta o El Mundo.

Entre as medidas acordadas pelas forças de esquerda, recorda o jornal, destacam-se "a reposição integral dos cortes salariais aos funcionários, um aumento gradual do salário mínimo dos 505 euros atuais para os 600 euros em 2019, atualizar as pensões e anular várias privatizações".

"Parece difícil, com este programa, cumprir os objetivos de défice fixados pela UE", diz o El Mundo, recordando que "Portugal foi resgatado pela Troika em 2011 ao receber 78 mil milhões de euros".

"Desde então, reduziu o seu défice público de 11% para 4,5% e saiu de uma recessão para registar um crescimento de 0,9% em 2014. O maior perigo agora para a economia lusa é que o regresso da esquerda ao poder, ainda que legítima, implique o regresso ao descontrolo nas contas públicas", conclui.

* Portugal pode ser um bom exemplo para os politiqueiros europeus.

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ALEGRIA GENUÍNA


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HOJE NO
"RECORD"

"Miúdos" de Rui Jorge 
são umas máquinas

A Seleção Nacional de sub-21 continua imparável. E não é só nesta fase de apuramento para o Euro'2017. É que desde 11 de outubro de 2011 que a formação orientada por Rui Jorge não perde um jogo oficial. 
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Após o desaire com a Rússia nesse dia, os jovens portugueses iniciaram a atual série de 24 partidas sem qualquer derrota - pese o facto de terem caído na final do último Europeu nos penáltis, após empate no tempo extra. 

São, assim, 20 triunfos e somente 4 empates, uma marca de fazer inveja a qualquer seleção e que atesta a qualidade do trabalho de Rui Jorge e também o talento das novas gerações nacionais. Para já, Portugal está bem encaminhado para marcar presença em mais uma fase final, pois leva quatro vitórias em outros tantos jogos (e 16-1 e em golos) no grupo 4, depois da goleada desta quinta-feira à Albânia (4-0).

* Há muito que Rui Jorge revelou excelentes qualidades de lider, desejamos vê-lo nos AA.

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OS PRIMOS DO COCAS











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HOJE NO
"JORNAL  DE NOTÍCIAS"

Repor feriados civis e não os religiosos 
é "laicização excessiva da sociedade"

"Isso é mais um sintoma de uma laicização que eu considero excessiva da sociedade", afirmou Manuel Clemente na conferência de imprensa, após mais uma assembleia plenária da CEP, a reunião magna do episcopado português.
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RELIGIOSIDADE
Para o cardeal-patriarca de Lisboa, "a laicidade é um valor", mas "a sociedade é um organismo vivo que transporta tradições, culturas, momentos de encontro, festas, ocasiões, lembranças e isso tem que estar presente e tem que ser considerado".

"Há uma considerável parte da população portuguesa que se refere à tradição católica, que veicula esses valores e que pode também ter essa materialização em datas consignadas", destacou, defendendo que "uma laicidade encarada positivamente não é um vazio das tradições religiosas".

Antes, Manuel Clemente notou que a supressão dos feriados religiosos foi matéria objeto "de uma negociação entre o Estado português e a Santa Sé".

"Tanto quanto eu sei, da parte da Nunciatura ainda não se recebeu nenhuma sugestão. Se alguma vez vier, analisaremos o caso, na medida em que também somos parte interessada", referiu.

O PS compromete-se a repor em 2016 os quatro feriados que foram eliminados pelo anterior executivo, esclarecendo que esta reposição será feita em duas fases: primeiro os civis e depois, após negociação com as entidades competentes, os religiosos.

Em 2012, com efeitos a partir de 2013, o Governo suprimiu quatro feriados: dois religiosos, o de Corpo de Deus em junho (feriado móvel), e o dia 01 de novembro, dia de Todos os Santos, e dois civis, 05 de outubro, Implantação da República, e o 1.º de Dezembro, Restauração da Independência.

* O sr. Clemente esquece-se que Portugal é um Estado laico onde se deve respeitar a liberdade individual e colectiva da fé sem predominância de nenhuma religião, a igreja católica já teve abébias demais.

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DOUTRO SÉCULO

2.HISTÓRIA DA PONTE

25 DE ABRIL



ÚLTIMO EPISÓDIO


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HOJE NO
"JORNAL  DE NEGÓCIOS"
Passos desafia Costa a aprovar revisão constitucional para antecipar eleições

A oposição derrubou o governo sem ter construído nenhum consenso alternativo e na única altura em que o Presidente não pode dissolver o Parlamento. “Se não querem governar como golpistas ou fraudulentos deveriam aceitar essa revisão constitucional".
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Pedro Passos Coelho desafiou esta tarde António Costa a viabilizar uma revisão constitucional extraordinária para permitir a antecipação de eleições legislativas. A oposição, disse, derrubou o governo sem ter construído nenhum consenso alternativo e na única altura em que o Presidente da República, em fim de mandato, não pode dissolver o Parlamento nos seus primeiros seis meses.  
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"Se aqueles que querem governar na nossa vez não querem governar como golpistas ou como fraudulentos deveriam aceitar a revisão constitucional extraordinária e permitir a realização de eleições". "Se não aceitarem, se preferirem governar como quem assalta o poder e defrauda os eleitores, então não têm nenhuma legitimidade para exigirem o que quer que seja a PSD e CDS, e têm de se bastar a si próprios".

O ainda primeiro-ministro criticou fortemente a opção do PS e dos restantes partidos da oposição de derrubar o governo que venceu as eleições sem terem preparado uma alternativa sólida. No entendimento à esquerda, disse, não há qualquer "compromisso de estabilidade, de cimento, de coesão", nem tão pouco qualquer garantia de que esse Governo será capaz de tomar de tomar decisões sobre "aquilo que é verdadeiramente importante para o país". "Pelo contrário, é dito até com uma certa pompa que cada um dos partidos manterá intacta a sua visão do mundo, da democracia, da economia e da Europa. Que é como quem diz: ‘eles nunca se entenderão'".

Passos citou ainda Mário Soares que, em 1987, recusou dar posse à aliança PS-PRD com o apoio parlamentar do PCP que derrubara o governo minoritário de Cavaco Silva, alegando que se tratava de uma "hipotética coligação que sempre considerou contranatura e artificial".  Soares optou então por dissolver a Assembleia da República e convocar eleições.

"Um Governo não pode governar contra a maioria absoluta do Parlamento e se o Parlamento não respeita a vontade popular" em "circunstâncias normais esse Parlamento deveria ser dissolvido para que fosse o povo a decidir que governo desejaria ter", prosseguiu Passos, desafiando de seguida o líder do PS a abrir a possibilidade que está, na actual conjuntura, vedada a Cavaco Silva.

A possibilidade de uma alteração extraordinária da Constituição, que exige apoio de dois terços do Parlamento, foi publicamente defendida no fim de Outubro pelo socialista Álvaro Beleza, que contestou a aliança de Costa à extrema-esquerda.

Falando durante uma sessão pública promovida pelo PSD e pelo CDS-PP, com sala cheia, num hotel de Lisboa, Passos Coelho declarou que este "não é um tempo normal", e que "será muito difícil que algum dia o país aceite o resultado que se está a formar na Assembleia da República". Depois, defendeu que a proposta de executivo do PS com apoio parlamentar de BE, PCP e PEV, não corresponde a um "Governo estável, duradouro, coeso, consistente", como prometido pelo secretário-geral do PS, para concluir: "Portanto, nem na anormalidade do tempo que vivemos é normal vir a nascer um Governo mais minoritário do que aquele que se derrubou".

Referindo-se directamente a António Costa, o presidente do PSD salientou: "Ele disse que nunca inviabilizaria um Governo se não tivesse em alternativa um Governo estável, duradouro, coeso, consistente". Ouviram-se risos na sala. "E esse Governo não existe", acrescentou Passos Coelho.

* Passos Coelho durante quatro anos tratou toda a oposição com arrogância e destempero, agora começa a comportar-se com propostas de  "virginal donzelo" ressaibiado, em termos eleitorais a PàF com menos 1milhão de votos "pafeu-se", há que assumir tranquilamente e com serenidade.
Quem não quis marcar as eleições  mais cedo foi o PR.

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NO RESCALDO











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HOJE NO
"DESTAK"

CIM do Tâmega e Sousa diz que
novo quadro comunitário é 
"uma mão cheia de nada"

O presidente da Comunidade Intermunicipal (CIM) do Tâmega e Sousa criticou hoje os apoios financeiros previstos para o território no novo quadro comunitário, considerando-os "uma mão cheia de nada". 
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"O que nos foi atribuído é quase zero. É uma mão cheia de nada", exclamou Gonçalo Rocha, em declarações à Lusa.

A poucos dias de concluir o seu mandato de dois anos à frente de uma das maiores CIM do país, o autarca socialista de Castelo de Paiva fala da "desilusão" que sentiram os 11 presidente de câmara da região.

* A dinheirama que a antiga CEE fingiu ter oferecido e que governos maioritários do PSD distribuiram amigavelmente, está agora a ser cobrado em triplo.


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