09/06/2016

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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94-ACIDEZ
 

FEMININA


COISAS QUE VOCÊ

NÃO SABE

 SOBRE CAMISINHAS



A IMPRESCÍNDIVEL TATY FERREIRA
 * Uma produção "ACIDEZ FEMININA" - BRASIL


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POSSO ENTRAR?




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HOJE NO 
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"


Astrofísico Stephen Hawking cumpriu
. promessa e regressou à Madeira

Veio à Madeira a 11 de Setembro de 2014 e ao DIÁRIO, em exclusivo, prometeu que voltaria. Hoje cumpriu-se a promessa de Stephen Hawking. O mais brilhante teórico na área da cosmologia e da gravidade quântica da actualidade está na ilha, onde almoçou hoje na Quinta do Furão, em Santana.
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A olhar para a paisagem, o cosmólogo disse: "O universo é grande com locais como este", citado por Pedro Milheiro da Costa, director da unidade hoteleira, que inclui o restaurante.

O hotel madeirense, muito honrado pela presença de tão notável figura, ofereceu uma garrafa de vinho a Spephen Hawking, que agradeceu, deixando a promessa de regressar uma vez mais à ilha, agora daqui a seis meses.

Recorde-se que Stephen Hawking é reconhecido internacionalmente pelo seu trabalho sobre as origens e a estrutura do universo, desde o Big Bang aos buracos negros, tendo revolucionado o campo da cosmologia.

'Uma Breve História do Tempo' (1988), 'O Universo numa Casca de Noz' (2001) e 'The Grand Design' (2010) são três dos seus 'best-sellers', que ajudaram a popularizar a ciência e torná-la acessível a todos.

* Um homem notável de inteligência e humor.

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XLIII- O UNIVERSO


1- O TECIDO DO COSMO

A ILUSÃO DO TEMPO



As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.


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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO" 

Novo Banco: 
Tribunal determina reintegração de
. trabalhador que não aceitou sair do banco

Segundo o sindicato, “o trabalhador em causa, como era seu direito, não aceitou a proposta de revogação do contrato de trabalho que o NB lhe apresentou em Março, nem tão pouco aceitou a ‘dispensa’ do serviço, a partir da data da proposta recusada.

O Tribunal de Trabalho do Porto decidiu hoje que o Novo Banco tem que reintegrar um trabalhador que não aceitou a proposta de revogação do contrato de trabalho e que foi impedido de voltar a exercer funções desde então.
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O DESEMPREGADOR DISTO TUDO
“Dando razão ao que tem defendido energicamente o Sindicato dos Bancários do Norte (SBN), o Tribunal de Trabalho do Porto condenou hoje o Novo Banco [NB] a reintegrar um trabalhador”, informou em comunicado o SBN.

Segundo o sindicato, “o trabalhador em causa, como era seu direito, não aceitou a proposta de revogação do contrato de trabalho que o NB lhe apresentou em Março, nem tão pouco aceitou a ‘dispensa’ do serviço, a partir da data da proposta recusada”.

O SBN realçou que o Novo Banco, a partir do dia 02 de maio, impediu este trabalhador de aceder ao parque de estacionamento da viatura, de entrar nas instalações como trabalhador, de chegar ao seu local de trabalho e de usar as plataformas informáticas para desempenhar as suas funções.

“Ou seja, o NB tinha promovido um despedimento de facto antecipado e selvagem”, vincou o SBN.
E acrescentou: “A actuação do Novo Banco, desde 2 de Maio, que não foi previamente justificada nem comunicada ao trabalhador, ocasionou a comparência da PSP [Polícia de Segurança Pública] à porta das instalações, durante vários dias, no início da jornada de trabalho, tendo identificado as pessoas que cumpriam as ordens de impedir o trabalhador de entrar e realizar o seu trabalho”.

O SBN apresentou também o caso à Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), que compareceu no local e, segundo a informação hoje dada pelo sindicato, “face às infracções cometidas pelo NB, levantou auto de transgressão”.

Paralelamente, foi instaurada uma acção cautelar no Tribunal do Trabalho no Porto, pelo que o Novo Banco foi agora condenado à reintegração do trabalhador e ao cumprimento integral do contrato de trabalho, respeitando o direito à ocupação efectiva do seu posto de trabalho.

“O SBN sempre defendeu e continua a insistir que não se justificam os comportamentos do Novo Banco, que consistiram na imposição a trabalhadores de ficarem privados ou impedidos de continuarem a trabalhar, tal como não há fundamentos suficientes para qualquer despedimento colectivo, pois as soluções necessárias devem ser encontradas na negociação, para a qual o SBN se mantém disponível”, lê-se no comunicado.

O SBN mantém a convicção de que “existem trabalhadores disponíveis para a cessação do contrato por acordo, bastando que o NB faça a proposta a todos os trabalhadores e não apenas àqueles que antecipadamente querem excluir a todo o custo”.

No âmbito da reestruturação acordada entre as autoridades portuguesas e a Comissão Europeia, o Novo Banco – o banco de transição criado em Agosto de 2014 na sequência da resolução do Banco Espírito Santo (BES) – acordou reduzir em 1.000 pessoas o número de efectivos até final de 2016 e cortar 150 milhões de euros em custos operativos.

No entanto, como parte significativa dos trabalhadores já tinha saído, nomeadamente através de um programa de reformas antecipadas, e a venda de unidades no estrangeiro implicará também a redução de pessoal, no início do ano o número falado de saída de trabalhadores era de cerca de 500, tendo então o banco aberto um processo de rescisão amigáveis.

Segundo as informações recolhidas pela Lusa, a proposta de rescisão por mútuo acordo foi apresentada a 325 trabalhadores, dos quais 256 aceitaram.

Entretanto, foi noticiado que o Novo Banco vai avançar com o despedimento colectivo de 56 trabalhadores do banco e de mais 13 funcionários de empresas do grupo, com base na informação avançada à Lusa no final de maio por uma fonte da Comissão de Trabalhadores da instituição financeira.

* Esta decisão pode fazer jurisprudência, ainda bem.

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 7-O IMPÉRIO INVISÍVEL

A NOVA ORDEM MUNDIAL
FACTOS OCULTOS


JÁ OUVIU FALAR DE "BILDEBERG"?


* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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HOJE NO 
"CORREIO DA MANHÃ" 

Porto é "cidade sem lei"
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 Declarações do presidente da Rede Anti-Pobreza de Portugal.

O presidente da Rede Europeia Anti-Pobreza (EAPN) - Portugal, Jardim Moreira, afirmou que o Porto é uma "cidade sem lei" face à inexistência de políticas de coesão social e de combate à desertificação do centro histórico. 
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"Eu sinto que estamos numa cidade sem lei. Hoje salve-se quem puder e quem tiver mais pouca vergonha é quem se governa. É uma falta de seriedade na construção do futuro", criticou o também pároco da Paróquia da Vitória e de São Nicolau, lamentando que "há muito que o centro histórico sempre deu mais importância aos prédios e à visibilidade cultural do que aos seus residentes". 

Jardim Moreira, que falava "enquanto padre" no final de uma visita ao Centro Histórico e ao Centro de Dia de Nossa Senhora da Vitória, que preside, assinalou que a "última" autarquia que procurou lidar com o problema da coesão social foi a liderada por Fernando Gomes e que, desde então, "este assunto social tem passado ao lado". Em causa, disse, estão "opções de ordem politica e económica, em que se pretende apenas o lucro pelo lucro". 

O pároco da Vitória e São Nicolau contou ainda que nos últimos 47 anos "já saíram mais de 20 mil habitantes" das duas paróquias, o que "agudizou os problemas" sociais. "Achei sempre que a Igreja não devia fazer o que compete ao Estado (...) mas como o Estado nunca chegou aqui, quis sempre cuidar dos pobres dos mais pobres", contou. Porque "o problema da cidade do porto não é propriedade de ninguém", espera que "os políticos do Porto olhem para o povo" e entendam que todos têm "ouvir, falar e tomar decisões coletivas para salvar a alma do Porto" que, frisou, "não são as tripas" mas sim "as pessoas". "É necessário reafirmar que a cidade do Porto sem pessoas não é uma cidade", disse Jardim Moreira, presidente do Centro de Dia criado há cerca de 30 anos e que diariamente apoia 250 pessoas nas valências de creche, jardim-de-infância, ATL, apoio domiciliário e lar. 

O Centro de Dia quer agora aumentar o seu espaço e juntar o prédio vizinho para ali poder "acolher com dignidade as crianças" e "criar condições" para que os novos residentes ali possam deixar os seus filhos.

* O que terá o sr. Rui Moreira a dizer sobre estas afirmações tão pesadas quanto verdadeiras?

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MANUEL CARVALHO

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 Pode o Presidente 
ser quem não é?

A lei das 35 horas foi a primeira clara manifestação de que o Governo saiu da égide do PS moderado. E Marcelo perdeu a oportunidade de mostrar que as suas funções vão muito para lá da promoção hippie da paz, amor e felicidade.

Não, o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa não vai ser um espectador neutro da vida política e limitar-se a ser um corta-fitas embrulhado em permanentes multidões de crianças sorridentes. Só não sabemos quando é que ele vai ser o que de facto é – ou nos disse ser. E quando deixará de ser quem não é, para pegar no verso famoso de Sérgio Godinho. Com um veto e três promulgações, Marcelo Rebelo de Sousa ficou em trânsito entre o que tem sido e o que de facto ambiciona e pode ser. Numa atitude politicamente correcta, travou a lei da gestação de substituição (conhecida com o horrível nome de “barrigas de aluguer”) que foi aprovada até com votos do PSD, deixou passar com alguns “mas” o diploma da Procriação Medicamente Assistida e o fim da absurda prova de avaliação dos professores e deixou correr o marfim sobre a lei mais sensível e fracturante – o regresso do horário das 35 horas à Função Pública. Aqui, não houve um veto, mas os avisos são tantos que é impossível não vislumbrar na atitude do Presidente uma óbvia cedência às suas convicções.

No juízo de Marcelo Rebelo de Sousa, a lei das 35 horas não tem ponta por onde se lhe pegue. Não acode à “diversidade de regime relativamente aos trabalhadores do sector privado e social, por um lado, e aos trabalhadores do sector público com contratos individuais de trabalho ou com vínculo precário, por outro”. É duvidoso que respeite o “princípio constitucional da igualdade”. É imprudente por avançar “num tempo em que se não encontram garantidos nem a consolidação das finanças públicas, nem o crescimento económico sustentado”. Se o Presidente assumisse o que mostra ser nestes juízos, a lei teria de regressar à Assembleia ou ser alvo de fiscalização preventiva no Tribunal Constitucional. Mas como ainda está embevecido pelo estado de graça alimentado pelo estatuto de Presidente-Rei, concede ao Governo o “benefício da dúvida” e promete avançar com um pedido de fiscalização sucessiva se, lá para a frente, houver uma derrapagem nos gastos. Fica portanto a meio da ponte: nos considerandos, é o velho político conservador; na decisão é o arauto da tolerância progressista.

É por isso fácil considerar que a ameaça anexa à promulgação é estranha. Marcelo Rebelo de Sousa promete actuar caso haja uma violação da norma transitória da lei que impõe um limite dos gastos em 2016 igual aos do ano passado. Ora, a lei deveria ter sido promulgada se, e só se, houvesse uma garantia rigorosa de que a redução dos horários não implica gastos com horas extraordinárias ou com novas contratações. Como não deve haver muitos crentes nesse milagre de gestão, o Governo, que tinha inscrito esta cláusula de salvaguarda no seu programa, deixa subentendido que vai ser possível negociar com os sindicatos e dizer-lhe: “Desculpem lá, mas para reduzirmos os horários temos de gastar mais e, por isso, a promessa vai para a gaveta”. Um irrealismo. Até porque na mesma norma transitória está já prevista uma saída airosa para quando este cenário acontecer: o diploma promulgado admite que o limite de gastos seja “afastado quando razões excepcionais fundadamente o justifiquem”.

Marcelo Rebelo de Sousa tem armas para actuar nessa eventualidade, mas perdeu a oportunidade de mostrar que as suas funções vão muito para lá da promoção hippie da paz, amor e felicidade. A lei das 35 horas foi a primeira clara manifestação de que o Governo saiu da égide do PS moderado e responsável para se aproximar das exigências das corporações sindicais do partido-Estado. Uma lei que divide os portugueses e que envia sinais errados a Bruxelas e aos que compram títulos de dívida pública, numa conjuntura que se agrava, devia ter tido o destino que merecia: o do veto. Fosse Marcelo Rebelo de Sousa ele mesmo era isso que teríamos. Mas como é bom viver em harmonia, a questão foi congelada. António Costa agradece – tem mais trunfos para travar os sindicatos, o Bloco e o PCP. E o país fica à espera do dia em que Marcelo Rebelo de Sousa vai tirar o fato dos festejos. Porque, às vezes, fica-se com a ideia de que o inquilino de Belém é Sampaio da Nóvoa. Não é?

IN "PÚBLICO"
09/06/16


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895.UNIÃO


EUROPEIA



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HOJE NO 
"OBSERVADOR"
Quer filhos felizes?
 Deixe-os brincar na rua

Aquilo que todos os pais querem é criar filhos felizes. A receita é fácil e está ao alcance de todos: é deixá-los brincar. Em grandes quantidades e ao ar livre, de preferência.

Recordar a infância é um exercício que nos traz à memória os finais de tarde de brincadeira com os amigos à porta de casa, no recreio da escola ou na quinta dos avós. A rua é sinónimo de liberdade, aventura e felicidade, mas as crianças têm vindo a ser cada vez mais afastadas deste meio que só lhes faz bem.
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As vantagens de passar tempo ao ar livre refletem-se a todos os níveis do desenvolvimento, não só físico mas também cognitivo e emocional. A lidar de perto com crianças há mais de 20 anos, a psicomotricista Tatiana Perrone Dolores acentua estas mais-valias: “Com a brincadeira ao ar livre há uma estimulação sensorial direta, pois a criança está em contacto com a relva, com as pedrinhas do chão ou a areia da praia, integrando essa experiência através da pele. É importante crescer com a oportunidade de subir árvores e cair, rebolar no chão e lutar na brincadeira.”

Mas as oportunidades para que este contacto se dê são cada vez menores. As razões conhecem-se e passam pela insegurança das ruas ou inexistência de locais apropriados perto de casa. Tatiana Perrone Dolores conhece de cor estes fatores, mas também observa “um aumento da cultura do não e do medo, que está a ser instalada na nossa sociedade. As crianças são impedidas de brincar por causa do receio que caiam e isso não é bom”. Como consequência, constata que os mais novos estão a desaprender de brincar: “Já não sabem jogar em equipa. Percebo isso nas minhas aulas de dança criativa quando, no início, os convido a brincar livremente. Noto que não sabem brincar, porque não têm essa experiência. Os intervalos da escola são muito curtos e nem todos os pais estimulam as brincadeiras com os filhos ao ar livre nos fins de semana, por exemplo.”

 Brincar ao faz-de-conta 
Para a também professora do ensino básico, “as brincadeiras livres são fundamentais, pois é quando as crianças podem exercitar o faz-de-conta e a troca de papéis que aprendem a colocar-se no lugar do outro. “É nesses momentos que põem cá para fora as suas emoções e conflitos, aprendendo a gerir eles próprios as situações. Mas como estão a deixar de brincar, começam a reprimir essas emoções que nem sabem que estão lá dentro”, adverte. 
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Além de conterem emoções, reprimem também o movimento, com todas as consequências que isso acarreta. Tatiana Perrone Dolores explica que “todas as crianças, principalmente as mais pequenas, apresentam um pico de energia próprio do crescimento e têm de o libertar”. Ou seja, “têm uma hiperatividade que nem sempre é doença, na maioria dos casos é perfeitamente normal, aliás, todas as crianças são hiperativas por natureza e é ótimo que sejam.” E brincar ao ar livre ajuda na libertação dessa energia extra que concentram nestas idades.

Combater a rigidez imposta pelos tempos que vivemos é outra das vantagens que a professora encontra na brincadeira. Por essa razão, nas suas aulas de desenvolvimento infantil e juvenil usa técnicas como o teatro da espontaneidade, por exemplo. O objetivo, diz, “é estimular a criatividade livre da criança, porque hoje é tudo muito rígido. Mesmo quando são jogos ao ar livre, normalmente são jogos com estruturas muito marcadas e regras bem definidas, isto é, a criança não consegue estipular as suas próprias regras e é maravilhoso quando isso acontece”, reflete.

Ainda assim, reconhece os benefícios das regras. “Têm de existir para que haja ordem e para que a criança saiba até onde pode ir, reconhecendo os perigos”, afirma, lamentando o outro lado da moeda a que também se assiste atualmente, isto é, “crianças educadas sem qualquer regra ou limite”.

Falta de tempo 
Um outro aspeto crucial que determina a redução das brincadeiras é a falta de tempo dos mais novos. Vários especialistas dedicados ao acompanhamento da infância têm vindo a alertar para o elevado número de horas que os mais novos passam na escola e nas diversas atividades extracurriculares sem que lhes sobre tempo para brincar ou estar com os amigos. Para Tatiana Perrone Dolores, esta situação que se vive “é um absurdo, uma verdadeira loucura, as pessoas não têm noção do que isso pode causar na sociedade futura.” 

Da forma como a escola e as atividades das crianças estão organizadas, os mais pequenos acabam por estar muito centrados, sobretudo, em desenvolver aptidões de raciocínio e de competição, deixando de lado a parte emocional. “Se a pessoa não conseguir identificar as suas próprias emoções, não vai conseguir identificar a emoção do outro e isso pode dar origem a psicopatologias graves. Claro que uma situação familiar regular vai ajudar a que as crianças exteriorizem essas emoções, mas quando não têm isso em casa nem na escola e já apresentam uma predisposição, a situação pode complicar-se”, avisa.

Receita para crianças felizes 
Para que as crianças cresçam felizes, Tatiana Perrone Dolores não tem dúvidas que parte importante da receita passa mesmo pela brincadeira. Se não puder ser ao ar livre, então que seja em casa, mas onde o faz-de-conta possa entrar.

A psicomotricista recomenda também o envolvimento dos pais nas diversões e de outras crianças: “Se não houver irmãos, convidem outros amigos lá para casa. O importante é que brinquem com pares.”
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Na sua perspetiva, “as crianças um pouco mais reprimidas podem vir a ser deprimidas. E nós vemos isso por nós mesmos, quando começamos a reprimir as emoções”. Por isso, o ideal é mesmo que brinquemos a vida toda ou, pelo menos, no tempo em que é suposto fazê-lo: na infância.

10 razões para brincar na rua com os seus filhos 

 Sistema imunitário mais forte
 Os imunoalergologistas acreditam que o grande aumento das doenças alérgicas entre os mais novos deve-se, entre outros fatores, às poucas atividades que praticam ao ar livre. Estima-se que passem cerca de 90% do seu tempo em ambientes fechados, em casa ou na escola.

Melhoria do humor 
Numa pesquisa levada a cabo na Universidade de Bristol, Reino Unido, concluiu-se que as bactérias presentes na lama ajudam a ativar a serotonina, um neurotransmissor responsável pela regulação do humor, sono e apetite.

Crescimento saudável 
Além dos anticorpos que são produzidos em maior quantidade quando há um contacto direto com a natureza, daí resultando uma maior resistência a algumas doenças, também a luz solar é necessária para o crescimento saudável, contribuindo para a produção de vitamina D.

Boas memórias 
Partindo das recordações que 150 jovens adultos tinham das suas brincadeiras do tempo de criança, uma investigação da Universidade Ocidental de Washington, EUA, permitiu concluiu que mais de 75% recordavam sobretudo as atividades ao ar livre.

Maior concentração
 Crianças e jovens que mantêm maior contacto com a natureza tendem a apresentar um melhor funcionamento cerebral e menos sintomas de hiperatividade e défice de atenção. Sabe-se também que quanto mais a criança se move nos primeiros anos de vida, maior é o estímulo cerebral. 
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O processo ocorre sobretudo no cerebelo, região responsável pela organização espacial e equilíbrio. O desempenho na escola também melhora, havendo uma relação positiva entre o exercício físico e as brincadeiras coletivas com o rendimento escolar.

Visão melhorada 
Se as crianças brincarem, pelo menos, 40 minutos por dia ao ar livre, estão a contribuir para conter a miopia. A pesquisa foi desenvolvida em 12 escolas chinesas e desenvolvida ao longo de três anos. As conclusões sugerem a necessidade de as crianças equilibrarem o tempo que dedicam a atividades realizadas mais de perto, em lugares fechados, nomeadamente em jogos no telemóvel, com atividades que usam a visão à distância.

Mais dinamismo 
Proporcionar espaços abertos para que as crianças possam correr livremente torna-as mais ativas e com reservas de energia para realizar qualquer tarefa.

Criatividade estimulada
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Encaminhar as crianças para o exterior sem brinquedos permite-lhes inventar as suas próprias brincadeiras, estimulando a imaginação. Quando estão num ambiente em que nem tudo é controlado, acabam por aprender a lidar com imprevistos e a ter de encontrar soluções.

Promoção da autonomia 
Crianças que brincam ao ar livre com maior frequência têm tendência para ser mais independentes. Para que isso aconteça verdadeiramente é importante que os adultos se reservem ao papel de observadores e permitam que elas próprias resolvam as questões que forem surgindo.

Integração social 
Brincar ao ar livre estimula a integração social mas é necessário que as crianças interajam realmente umas com as outras e desenvolvam atividades coletivas. Para tal, não devem levar os seus jogos eletrónicos quando vão brincar para a rua. 

* As crianças não são felizes  fechadas em casa escravas da multimedia.

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 SEXO NO FUTURO




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VIII-AMBIENTE FEROZ

4-FOGO



* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS 
Festas de Lisboa. 
2,5 euros por uma sardinha?

A sardinha volta a ser rainha nas noites dos Santos Populares em Lisboa. os preços variam entre 1,5 e 2,5 euros por unidade, conforme o bairro

Para quem não gosta do peixe, há muito por onde escolher nas tradicionais barraquinhas: bifanas, entremeada, sandes e alguns petiscos como rissóis, morcela, alheira, queijo e chouriço.

As sardinhas podem ser acompanhadas no pão, mas também no prato, com batatas e pimentos assados. Nas noites de junho, são vendidas milhares de toneladas deste peixe, em bairros como Alfama e Mouraria, mas também existem barracas que vendem as típicas bebidas destas noites, como sangria, vinho ou cerveja.
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Há mais de 30 anos que Alice Dias tem a sua barraca neste período de festas, conhecida como "Retiro da Maria Alice". A própria afirmou que o melhor ano para se vender foi em 2013, "porque, apesar da crise, as pessoas consumiram muito".

Adiantou que, este ano, uma caixa de sardinhas ronda os 60 euros, o que equivale a sete quilogramas de peixe, que depois é vendido ao público por 1,5 euros por unidade.

A comerciante acha que a afluência é menor em relação ao ano passado, e espera vender cinco a seis caixas de sardinha nos dias mais fortes.

Também António Negrão, outro dos vendedores destas noites de festa, espera vender a mesma quantidade de sardinhas, de 12 para 13 de junho, Dia de Santo António.

O comerciante disse à agência Lusa, que, comparativamente ao primeiro fim de semana de junho do ano passado, este - dias 03, 04 e 05 -foi "muito mais forte, com os portugueses em grande força nas noites de sexta-feira e sábado", avançando que, por vezes, se queixam do preço, mas "toda a gente, quando vem para os santos populares, sabe que os preços são um pouco inflacionados".

"Não existe ordem para assar sardinhas [nas tasquinhas] durante o dia, apenas os restaurantes [o podem fazer]", disse à agência Lusa o funcionário de um restaurante da zona histórica, que estimou que, durante o dia, "90% dos consumidores são estrangeiros".

Na Rua de S. Tomé, um dos comerciantes vende uma dose (três sardinhas) por 7,5 euros. João Dias afirmou que, antes, uma dose equivalia a 6 sardinhas, ainda assim, afirma que "ninguém se queixa do preço, porque há mais estrangeiros do que portugueses" a consumir.

Integrado numa associação, trabalha de quinta-feira a domingo na primeira semana de Santos Populares e, a partir da segunda semana, apenas de sexta a domingo, ao contrário do que acontece em Alfama, em que se "trabalha todos os dias".

Um dos turistas abordado pela agência Lusa disse que, no sábado, se deslocou à Mouraria e verificou que "a maior parte das pessoas que estavam a comer eram estrangeiras".

Ao mesmo tempo, Deolinda Freitas deixou o lamento para o facto de ter chegado demasiado tarde, por volta das 22:00, porque tinha a "intenção de comer sardinhas, mas já não havia nada".

* Este ano Lisboa ainda vai feder mais a comida, álcool, droga, suor e chulé, é bom para o turismo de qualidade?

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Rocío Jurado

Déjala Correr


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HOJE NO
"RECORD"

Federer mostra-se favorável 
à suspensão de Sharapova

Roger Federer demonstrou esta quinta-feira a sua concordância com o castigo aplicado à russa Maria Sharapova, suspensa por dois anos devido a um positivo por meldonium, dizendo-se apologista de uma política de tolerância zero quanto ao doping.
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"Só ouvi os títulos, não sou conhecedor de todos os pormenores, mas sou apologista de tolerância zero. É indiferente se foi intencional ou não, sinceramente não vejo a diferença. Precisas de conhecer o que vai para dentro do teu corpo, tens de ter 100% certeza do que estás a consumir, caso contrário estarás condenado", defendeu o número três mundial após a sua vitória sobre Taylor Fritz, no torneio de Estugarda.

O recordista de títulos do Grand Slam concedeu que Sharapova tem o direito de lutar pela sua despenalização, mas foi implacável com a russa, argumentando que, na sua opinião, não pode haver qualquer tolerância quanto ao doping.

"Mantenho a minha palavra: sou a favor que congelem amostras sanguíneas por dez, 15, 20 anos, para assustarem as pessoas que pensarem em dopar-se. É preciso assusta-las para que não se dopem, para que possam ser banidas retroativamente e para que percam os títulos", completou.

A tenista russa Maria Sharapova foi suspensa na quarta-feira por dois anos pela Federação Internacional de Ténis (ITF), na sequência do controlo positivo por meldonium no último Open da Austrália.

A antiga número um mundial e vencedora de cinco torneios do Grand Slam, que vai recorrer da sua suspensão ao Tribunal Arbitral do Desporto, alegou que tomava a substância desde 2006 para combater a predisposição genética para a diabetes, a falta de ferro, a deficiência imunológica e frequências cardíacas irregulares.

* Concordamos com Federer no que respeita a tolerância zero em atletas  dopados seja qual for a  substância. No que respeita a Sharapova não temos informação sobre as  circunstâncias clínicas que a levaram a tomar meldonium, quem o prescreveu e se a tenista precisava do produto  por  questões de  saúde.

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MICRO GINASTA


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HOJE NO   
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Arábia Saudita 
Era uma vez... quatro princesas 
presas em casa

Quatro princesas estão presas há cerca de 15 anos por lutarem pelos direitos das mulheres, num dos países do mundo que mais limites impõe à igualdade de género, a Arábia Saudita.

O "Era uma vez" desta história remonta a 2001, quando o falecido rei da Arábia Saudita, Abdullah bin Abdulaziz, prendeu as filhas em casa, por se oporem à detenção ilegal de presos políticos em centros psiquiátricos.

Sahar tem 44 anos, Maha tem 43, Hala, 41 e Yawaher, 40. São mulheres feitas mas são obrigadas a cumprir o castigo que o pai lhes deu, mesmo após a sua morte.

A voz que deram à crença nos direitos das mulheres fez com que Abdullah deixasse de as considerar filhas.
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Em 2014, vários orgãos de comunicação do mundo todo conseguiram chegar à fala com as irmãs sauditas, que acabaram por descrever a forma como estavam a morrer à fome e à sede.

Numa troca de e-mails com o "Mufthah" - site noticioso do médio oriente -, Sahar explicou porque é que ela e as suas irmãs estavam a ser ostracizadas pelo resto da família real.

"Nós, juntamente com a nossa mãe, sempre fomos vozes ativas em questões como a pobreza, direitos das mulheres e outras causas queridas aos nossos corações. Discutíamo-las regularmente com o nosso pai mas nunca lhe caiu bem, nem a ele nem aos filhos dele, Mitab e AbdelAziz, nem à sua comitiva", contou.

Desde então que têm sido alvos do regime. Ainda que tenham sido "maltratadas a vida toda", a situação piorou nos últimos 15 anos, quando Hala começou a trabalhar num hospital, onde descobriu que presos políticos estavam a ser despejados e drogados em centros psiquiátricos. As queixas aos superiores em nada bom resultaram.
"Começou a receber mensagens ameaçadoras para se afastar. Descobrimos que ela estava a ser drogada também. Foi raptada de casa, deixada no deserto, e despejada na prisão de Olaysha, para mulheres", disse Sahar que, como Maha e Yawaher acabaram por ser drogadas também.
Rapidamente se tornaram naquilo que chamavam aos presos políticos que tentavam ajudar: vitima do sistemas.

Num vídeo publicado no Youtube, Sahar e Yawaher lamentaram não terem água nem comida dignas, e lembraram as "responsabilidades" das organizações de direitos humanos e da comunidade internacional que, segundo as próprias, são em parte "cúmplices do rei saudita".

A ex-mulher do rei saudita, Alanoud Alfayez, chegou a enviar uma carta ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, a pedir ajuda para libertar as suas filhas.

Segundo diplomatas da Arábia Saudita, as princesas estão detidas em Jidá, mas podem circular com guarda-costas.

Em chamada telefónica com o "New York Post", em 2015, as sauditas disseram ser agredidas por vários homens, incluindo os seus meios-irmãos que continuaram a determinar o seu destino, após a morte do pai.

Um dos irmãos, Mitab, lidera a Guarda Nacional Saudita, o que complica uma situação que, à partida, já era complicada.

Desde 2015 que não há novidades das princesas, mas o movimento "freethefour" (libertem as quatro), criado quando o caso se tornou público, continua ativo, na esperança que esta história de princesas termine com "felizes para sempre".

* A não condenação da ditadura saudita pelas democracias do ocidente continua a ser um nojo.

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SUPER MARKETING/30




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HOJE NO 
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Comissário Hogan apoia plano
 de Capoulas para financiar 
mais regadio no Alqueva

O comissário europeu da Agricultura, Phil Hogan, afirmou esta quinta-feira que apoia o plano do Governo para aumentar o regadio do Alqueva e mostrou-se confiante de que a candidatura ao financiamento comunitário será bem-sucedida.
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Phil Hogan, que falava após a ligação simbólica do Alqueva ao perímetro de rega do Roxo, destacou a maneira profissional como a candidatura foi apresentada e "o conhecimento técnico" dos envolvidos que "sabem exactamente quais são os requisitos necessários" para angariar o financiamento do Banco Europeu de Investimento (BEI).

O comissário europeu assinalou que os fundos do Plano Juncker prevêem especificamente o apoio a projectos de investimento que promovam a criação de emprego nas áreas rurais e mostrou-se favorável aos investimentos em regadio porque não "se consegue desenvolver a agricultura sem investir em água e energia". "Confio que [o projecto] vai ser bem-sucedido e vou apoiar das formas que puder", garantiu.


O ministro da Agricultura, Capoulas Santos (na foto), disse à margem da mesma cerimónia, que a candidatura para financiar mais 45 a 47 mil hectares de regadio do Alqueva vai ser apresentada ao BEI através da EDIA, a empresa que gere o Alqueva (já que só as empresas podem concorrer ao financiamento do Plano Juncker), e corresponde às principais preocupações da União Europeia, nomeadamente a criação de emprego.

"Estes 47 mil hectares vão criar 17 mil novos postos de trabalho, desde logo três mil na fase inicial", adiantou o governante, declarando que o projecto deve estar concluído até 2020. "Estou muito confiante no apoio da Comissão Europeia para este projecto" que tem um custo estimado entre 200 e 213 milhões de euros, salientou Capoulas Santos. 

* Capoulas Santos está com bom desempenho, para além de idoneidade reconhecida.
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