26/01/2012

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA




AS CABRAS DA MENINA

Padre estava em frente à igreja quando viu passar uma garotinha de uns nove ou dez anos, pés descalços, franzina, meio subnutrida, ar angelical,conduzindo umas seis ou sete cabras.
Era com esforço que a garotinha conseguia reunir as cabras e fazê-las caminhar.
O padre observava a cena. Começou a imaginar se aquilo não era um caso de exploração de trabalho infantil e foi conversar com a menina.
- Olá, minha jovem. Como é o seu nome?
- Rosineide, seu padre.
- O que é que você está fazendo com essas cabras, Rosineide?
- É p'ro bode cobrir elas, seu padre. Tou levando elas lá pr'a fazenda do seu Luiz Carlos.
- Me diga uma coisa, Rosineide, seu pai ou seus irmãos não podiam fazer isso?

- Já fizeram... Mas num dá cria... Tem que ser bode mesmo!

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Finalmente, foi divulgado porque é que Eusébio foi hospitalizado duas vezes……




Obrigado RATO


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 KIKA
8.De onde vem o açucar?


Aprenda  a ensinar desta maneira engraçada


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4.DE UM SÉCULO AO OUTRO






































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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Feriados: 
"Governo aceitou a condição da Igreja"

O ministro da Economia afirmou hoje que o Governo decidiu propor a eliminação de igual número de feriados civis e religiosos porque "aceitou a condição da Igreja", para quem era "muito importante haver simetria".

Em conferência de imprensa, no final do Conselho de Ministros, Álvaro Santos Pereira justificou a escolha do 05 de outubro e do 1.º de dezembro como os dois feriados civis a eliminar alegando que "não haveria muito mais alternativas", porque o Governo não queria acabar com os feriados do 25 de abril, do 1.º de maio nem com o 10 de junho, no qual pretende, aliás, fazer "uma festa nacional mais alargada".

Questionado sobre o que levou o Governo a decidir eliminar igual número de feriados civis e religiosos, e tendo em conta que estes últimos são e continuarão a ser em maior número, o ministro da Economia respondeu: "O Governo aceitou a condição que a própria Igreja [Católica] nos disse".

"Para a Igreja [Católica] era muito importante haver simetria, e nós concordámos que fazia sentido haver simetria [na eliminação] de feriados civis e religiosos", acrescentou Álvaro Santos Pereira.

Os dois feriados religiosos a eliminar "serão definidos pela Comissão Paritária da Igreja, que depois transmitirá exatamente essa decisão, no âmbito da Concordata", adiantou o ministro da Economia.

Quanto à escolha do 05 de outubro e do 1.º de outubro, o ministro argumentou: "Se analisarmos o calendário dos feriados civis, se não quisermos alterar o 25 de abril e o 1.º de maio, que nunca foi nossa intenção, só poderíamos alterar o 10 de Junho - e o 10 de Junho é um dia de Portugal, das comunidades portuguesas e é um dia que tem de ser reforçado no nosso entender".

Segundo Álvaro Santos Pereira acrescentou que o exatamente nos momentos de crise realçarmos o orgulho de ser portugueses e realçarmos a unidade que precisamos de ter para vencermos a crise atual".

* Em primeiro lugar a eliminação dos feriados citados é uma falta de cultura histórico-política dos membros do governo, nem o Secretário de Estado da Cultura se safa, devia demitir- se fosse coerente.
Afinal Portugal não é um país laico, subordina-se à igreja católica faltando ao respeito aos milhares de portugueses que professam outras fés.
Lembre-se que só há muito pouco tempo os profissionais desta igreja pagam impostos, mas as verbas do ofertório não.
Enquanto não nos libertarmos desta subordinação nunca evoluiremos, seremos medievos com medo do pecado e da inquisição. Amen

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Filhos da ....

existem em todo o lado






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TEM DÚVIDA?





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HOJE NO
"RECORD"

Londres'2012: 
Missão portuguesa com 41 atletas

A 6 meses do início dos Jogos Olímpicos Londres'2012, 41 atletas portugueses têm presença garantida, mas até ao arranque, a 27 de julho, o contingente pode crescer para números perto dos de Pequim'2008.

"Neste momento, estando excluída a participação dos desportos coletivos, entre 60 a 80 será o número entre as nossas piores e melhores expetativas", disse à Lusa o chefe da Missão de Portugal, Mário Santos (na foto). Há quatro anos, foram 78 os portugueses que competiram em 17 modalidades na China.

Contabilizando os atletas com mínimos A e as quotas conquistadas para Portugal, contam-se na lista do Comité Olímpico de Portugal 43 elementos habilitados em oito modalidades, mas destes há que excluir Nelson Évora, que vai falhar a defesa do título no triplo salto por lesão, e uma das quatro marchadoras que atingiram a marca de referência, uma vez que há um limite de três.

Como é habitual, o atletismo lidera, apresentando 16 atletas no início de 2012 com mínimos A.

Nelson Évora, medalha de ouro no triplo salto em Pequim'2008 e grande esperança portuguesa para os Jogos Olímpicos deste ano, faz parte desta lista, mas a sua ausência é já uma certeza, devido à fratura na tíbia sofrida na semana passada.

Operado na terça-feira, Nelson Évora enfrenta um período de três a seis meses de recuperação, o que o impossibilita de estar nas condições necessárias para defender o título nos Jogos de Londres, que decorrem entre 27 de julho e 12 de agosto.

Sendo assim, as atenções lusas no atletismo vão estar centradas em Naide Gomes, campeã mundial do salto em comprimento em pista coberta em 2008, que acabou por desiludir em Pequim, falhando a presença na final.

Dos atletas já qualificados, destaque ainda para Sara Moreira, com mínimos em 3.000 metros obstáculos, 5.000 e 10.000, prova para a qual também está habilitada Ana Dulce Félix, igualmente possuidora de mínimo A para a maratona, tal como Jéssica Augusto e Marisa Barros.

Francis Obikwelu, medalha de prata em Atenas'2004, também é presença garantida nos 100 metros, enquanto Marco Fortes repete a participação no lançamento no peso.

Na marcha feminina, há quatro atletas para apenas três lugares: Susana Feitor, em busca de um recorde de seis presenças em Jogos Olímpicos, Vera Santos, Inês Henriques e Ana Cabecinha cumpriram a marca de referência, mas uma terá de ficar de fora.

Não incluídos nesta lista, há diversos atletas com mínimos B, cuja presença em Londres é expectável, nomeadamente Arnaldo Abrantes (200 m), Rui Silva (5.000 m), Luís Feiteira ou Hermano Ferreira (maratona) e Edi Maia (salto com vara), entre outros.

A vela tem também um grande peso na missão portuguesa nos próximos Jogos Olímpicos, com a presença de 11 competidores em seis categorias diferentes.

Aos 40 anos, o velejador João Rodrigues deverá somar a sexta presença em Jogos Olímpicos (a primeira foi em Barcelona'92), enquanto Álvaro Marinho e Miguel Nunes, que qualificaram o 470 masculino, apontam à quarta participação.

A canoagem também já garantiu cinco apurados, com destaque para Teresa Portela, que vai competir em K1 200, K1 500 e fazer equipa em K4 500.

Na ginástica, a portuense Zoi Lima é grande surpresa na lista dos quatro atletas já apurados.

Depois de Sydney'2000, Atenas'2004 e Pequim'2008, João Costa vai voltar a disputar duas provas no tiro em Londres'2012, enquanto no remo Pedro Fraga e Nuno Mendes já têm presença garantida em LM2x.

Na natação, apenas Diogo Carvalho, nos 200 m estilos, já adquiriu "bilhete" para a capital inglesa.

Nos próximos seis meses, a missão portuguesa irá "conhecer" os restantes "olímpicos" que vão defender as cores nacionais em Londres, com a esperada inclusão de atletas como Telma Monteiro e João Pina (judo) e João Silva e Bruno Pais (triatlo).

No judo, a decisão será conhecida até 30 de abril, sendo que Telma Monteiro, João Pina e Joana Ramos estão praticamente apurados, devido à confortável posição que ocupam no ranking mundial, e podem ainda ter a companhia de Yahmina Ramirez que, neste momento, está dentro dos lugares de qualificação.

No triatlo, o período de qualificação termina a 31 de maio e, para já, Bruno Pais, João Pereira e João Silva estão entre os lugares que dão acesso a Londres'2012.

Por ter estado ausente em grande parte das provas da Taça do Mundo de triatlo, Vanessa Fernandes, medalha de prata em Pequim2008, está muito longe dos lugares que acesso, mas pode ainda sonhar com a presença em Londres, caso vença no Campeonato da Europa, que vai decorrer no final de abril, em Israel.

Atletas já qualificados e quotas conquistadas para Londres2012, sem incluir mínimos B:

Atletismo:

5.000 m (F): Sara Moreira
3.000 m obstáculos (F): Sara Moreira
10.000 m (F): Sara Moreira e Dulce Félix
Maratona (F): Jéssica Augusto, Dulce Félix e Marisa Barros
Vara (F): Maria Eleonor Tavares
Comprimento (F): Naide Gomes
Triplo Salto (F): Patrícia Mamona
20 km marcha (F): Susana Feitor, Vera Santos, Ana Cabecinha e Inês Henriques (apenas três poderão participar nos JO)
100 m (M): Francis Obikwelu
3.000 m obstáculos (M): Alberto Paulo
Triplo salto (M): Nelson Évora
Comprimento (M): Marcos Chuva
Peso (M): Marcos Fortes

Canoagem:

K1 1000m: Quota conquistada por Fernando Pimenta
K1 200m: Quota conquistada por Teresa Portela
K1 500m: Quota conquistada por Teresa Portela
K4 500m: Quota conquistada por Teresa Portela, Beatriz Gomes, Joana Vasconcelos e Helena Rodrigues

Ciclismo:

Prova de fundo: Três atletas masculinos por quota do COP
Contrarrelógio: Um dos selecionados para a prova de fundo

Ginástica:

Artística (M): Quota conquistada por Manuel Campos
Artística (F): Zoi Lima
Trampolim (M): Quota conquistada por Nuno Merino
Trampolim (F): Quota conquistada por Ana Rente.

Natação:

200m estilos (M): Diogo Carvalho

Remo:

LM2x: Quota conquistada por Pedro Fraga e Nuno Mendes

Tiro:

Pistola Ar Comprimido 10 m: Quota conquistada por João Costa
Pistola Livre 50m: Quota conquistada por João Costa

Vela:

Laser Radial: Quota conquistada por Sara Carmo
RS:X (M): Quota conquistada por João Rodrigues
Star: Quota conquistada por Afonso Domingos e Frederico Melo
49er: Quota conquistada por Francisco Andrade e Bernardo Freitas
470 (M): Quota conquistada por Álvaro Marinho e Miguel Nunes
Match Racing (F): Quota conquistada por Rita Gonçalves, Diana Neves e Mariana Lobato


* Tragam-nos Gold, muito.

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VAMOS DANÇAR
BOLERO




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HOJE NO
"JORNAL  DE NOTÍCIAS"

Secretário de Estado desafia farmacêuticas a 
.adaptar .preços à carteira dos utentes

O secretário de Estado adjunto do ministro da Saúde, Fernando Leal da Costa, desafiou a indústria farmacêutica a adaptar os preços dos medicamentos à capacidade de compra dos utentes.

O repto de Leal da Costa à indústria foi feito na VIII conferência da indústria farmacêutica "Inovação e longevidade: Os desafios colocados aos sistemas de saúde", que está a decorrer em Lisboa.

"O que claramente se vai percebendo é que a indústria farmacêutica, como qualquer outro produtor de bens de consumo, vai ter de se adaptar à capacidade de aquisição por parte dos países e das pessoas", explicou Leal da Costa à margem da conferência.

O secretário de Estado adiantou que, se a indústria inovadora não se adaptar a uma nova realidade de preços, "vai claramente ser cada vez mais ameaçada pelos agentes que surgem no mercado a fazer precisamente a mesma coisa por preços muito mais baixos. É o mercado a funcionar".

"As condições da tecnologia, que estão muito mais generalizadas, e a realidade económica financeira do mundo, leva a que, da mesma maneira que há salários que têm de ser reduzidos também há preços de bens que terão de baixar para acompanhar a capacidade de compra das pessoas", sublinhou.

Leal da Costa observou ainda que, quando se fala em inovação tecnológica, muitas vezes apenas corresponde a pequenas evoluções que servem para justificar "um acréscimo muito significativo do preço sem que haja um ganho terapêutico que o acompanhe".

Para diminuir a despesa do Estado com medicamentos, o secretário de Estado defendeu a necessidade de diminuir a carga da doença na sociedade: "Enquanto continuarmos a ter um número tão grande de doentes, provavelmente não teremos capacidade para continuar a tratá-los".

"Se formos sistematicamente e apenas atrás de uma lógica curativa de recurso sistemático à utilização de medicamentos, cada vez mais caros, para tentar minorar o mal que nós não fomos capazes de evitar não há sustentabilidade que chegue", acrescentou.

Por outro lado, defendeu, as escolhas em termos de tratamento "têm de ser cada vez mais racionais", utilizando um modelo que garanta o que é "verdadeiramente eficaz e verdadeiramente necessário e que nunca deve faltar às pessoas".

Fernando Leal da Costa anunciou ainda mudanças no sector dos ensaios clínicos: "Vamos remeter para o Infarmed [autoridade nacional do medicamento] e para a comissão de ética e investigação clínica uma proposta de alteração da lei".

O objectivo é, por um lado, criar um quadro legislativo para todo o tipo de ensaios clínicos e não apenas com medicamentos e, por outro lado, criar condições para que o processo de entrada de funcionamento dos ensaios clínicos seja mais célere, explicou.

"Mais do que uma fonte de rendimentos, os ensaios clínicos são uma fonte de qualidade e de potencial melhor tratamento e melhores cuidados para as pessoas", adiantou.


* MUITO BEM DITO


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ANTÓNIO MARINHO E PINTO



Corrupção (II)

Na crónica que aqui escrevi em 22 de Maio do ano passado abordei o problema da corrupção em Portugal. Analisei então as suas nefastas consequências para a economia e para o desenvolvimento, já que ela distorce as regras da concorrência, promovendo não as melhores empresas mas sim as que proporcionam vantagens aos decisores públicos. A aquisição de bens e serviços pelo estado (em sentido amplo) bem como a adjudicação de obras públicas são os sectores onde a corrupção mais se entranhou sem que se tenha logrado combatê-la com sucesso.

Há, porém, um domínio da soberania nacional em que a corrupção se instalou de forma quase endémica mas da qual poucos falam. Refiro-me aos tribunais, onde o problema atingiu proporções devastadoras para a credibilidade da justiça e do estado de direito democrático. Não se trata de um fenómeno igual ao que ocorre na administração pública (central e local), na instância política ou nas empresas ou institutos públicos, onde a corrupção se deve sobretudo às vantagens patrimoniais directas que proporciona aos decisores ou a terceiros, como familiares, partidos políticos ou clubes de futebol. A corrupção que se instalou nos nossos tribunais é sobretudo uma corrupção moral resultante do facto de a justiça ter sido apropriada pelos magistrados e ser usada ao sabor dos seus interesses corporativos ou mesmo dos seus caprichos pessoais.

Nem só o dinheiro corrompe. O poder também corrompe, por vezes, muito mais do que o dinheiro. E - como é, desde há muito, consabido - o poder absoluto corrompe absolutamente. Ora, o que se passa nos nossos tribunais é, precisamente, isso - a corrupção das consciências de muitos magistrados devido ao poder ilimitado que detêm e que exercem sem qualquer escrutínio democrático ou cívico. Eles escolhem-se uns aos outros, avaliam-se uns aos outros (quase sempre com a nota máxima), julgam-se uns aos outros e absolvem-se (ou exculpam-se) uns aos outros com uma impunidade que choca flagrantemente com o fundamentalismo justiceiro com que julgam os restantes cidadãos. E, quase sempre, com ostensiva pesporrência perante o escândalo causado na sociedade.

É claro que também há casos de magistrados apanhados nas teias da corrupção típica, ou seja, por dinheiro em troca de decisões. Mas esses casos são pontuais e não fazem a primavera nem se devem confundir com a floresta. Já a forma como foram absolvidos ou exculpados é um sintoma escandaloso da referida corrupção moral. Senão, o que devemos pensar quando uma pessoa é condenada num processo porque se provou que entregou dinheiro a um juiz em troca de uma decisão e o juiz em causa é absolvido porque noutro processo não se provou que (ou se provou que não) recebera o dinheiro? Das duas uma: ou nenhum era condenado ou eram ambos. E o que pensar quando magistrados, contra as leis e pareceres dos maiores mestres de direito, decidem isentar de impostos parte significativa das suas próprias remunerações? E o que pensar também quando familiares de magistrados assassinam a sangue frio pessoas indefesas e não vão para a cadeia como iria qualquer outro criminoso? E o que pensar ainda quando tribunais superiores rejeitam recursos bem feitos com a justificação de que têm conclusões a mais e - escreveram-no - conclusões a mais equivalem à ausência de conclusões?

Quer a corrupção propriamente dita quer a corrupção moral derivam da mesma degenerescência do estado de direito e medram devido à mesma anomia da sociedade democrática. As pessoas têm medo de denunciar publicamente o que se passa nos tribunais, porque sabem que sofrerão retaliações, como já aconteceu, inclusive, com magistrados que tiveram a audácia de falar em corrupção na justiça. Em Portugal, qualquer pessoa que se queixe de um juiz ao Conselho Superior da Magistratura corre sérios riscos de vir a ser perseguido criminalmente pelo visado e condenado pelos seus colegas. É (também) por isso que é tão difícil combater a corrupção.

NOTA: Dedico esta crónica aos magistrados incorruptíveis, sobretudo aos juízes honestos, que, anonimamente, um pouco por todo o país, contra ventos e marés, persistem em administrar a justiça vinculados apenas ao Direito.


IN "JORNAL DE NOTÍCIAS"
16/01/12

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TAL COMO 
NOS ENVIARAM





Olá caríssimos,

Talvez já saibam que fundei, no início do corrente mês, um grupo de trabalho auto-designado "Plataforma Cidadã de Resistência à Destruição do SNS". A ideia, que começou com a intenção de criar sinergias em torno de acções que dessem visibilidade à onda de indignação de muitos utentes do SNS face à nova legislação, sobretudo doentes crónicos e/ou mais idosos, foi-se autonomizando (e ainda bem) e crescendo em torno da criação de grupos de trabalho mais ou menos especializados, quer na área da saúde, quer no eventual apoio jurídico a facultar aos membros da Plataforma, quer ainda no estudo de outras possíveis intervenções.

Diz o aforismo que os amigos são para as ocasiões; é certo que nem todas as ocasiões são iguais, nem a todas atribuímos a mesma prioridade. Contudo, esta é uma ocasião para mim especialíssima, por razões pessoais que alguns certamente conhecem. Dizia-me ontem uma amiga, doente oncológica: "não fiz os últimos exames, nem fui à última consulta por não ter dinheiro para pagar as taxas moderadoras que agora nos exigem, mais as necessárias deslocações". Tudo se resume a isto, como podem ver. Ora eu, quanto aos amigos, gosto de vê-los ao meu lado em vida. E é esse o motivo deste email.

Das variadas acções da Plataforma corre on-line um Manifesto, texto colectivo do grupo, para recolha de subscritores. Podem lê-lo e assiná-lo aqui: http://www.manifestosns.tk/?page_id=21. Gostava de ver os vossos nomes lá inscritos!

A primeira entrega "oficial" do manifesto será feita ao PR . Para o efeito, criámos um evento que consiste também numa acção de repúdio às recentes declarações do Sr. Silva e para a qual se solicita a presença de tod@s os que queiram participar. A concentração, programada para Sábado, dia 28, às 16h, frente ao Palácio de Belém, levará a cabo uma "performance" sob o mote
do famoso "milagre das rosas". Os manifestantes ofertarão, como é bom de ver, vários pãezinhos ao Sr. Silva de modo a mitigar a sua alegada insuficiência económica. O estado de conservação dos pãezinhos, claro, traduzirão o nosso estado de espírito em relação ao desaforo vigente.

Mais informação sobre o evento aqui:
https://www.facebook.com/events/226075224144258/

Espero, de uma ou outra forma, poder contar convosco... perceberão, tenho a certeza, que o que me move nesta guerra não é um interesse pessoal. É a defesa do nosso interesse comum. Conto convosco para assinarem o manifesto, para divulgarem as acções da Plataforma, para aparecerem no dia 28, para enfim colaborarem com os trabalhos do grupo contribuindo um pouco com as vossas preciosas valências.

Obrigada por este bocadinho de conversa. Conto convosco, amigos.

Um abraço ,
Cristina Paixão
 .

Interessa passar, repassar 
e trespassar este fartar vilanagem

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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

OTOC: 
Quem fica sem subsídio de férias 
e de Natal arrisca penalização 
no salário de Janeiro

Os contribuintes que vão perder os subsídios de férias e natal arriscam nova penalização no salário de Janeiro, por ainda não terem sido publicadas as tabelas de retenção de IRS, defendeu hoje o bastonário dos técnicos oficiais de contas.

"Vão ter uma retenção excessiva - em relação às previsões para o final do ano - se continuarem a fazer a retenção com base nos procedimentos de 2011 sem readaptar o reenquadramento e continuarem a multiplicar a remuneração mensal ilíquida por 14 meses, em vez de 12", afirmou à Lusa Domingues Azevedo, bastonário da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas (OTOC).

Nesta altura do ano, quando muitos funcionários públicos já receberam o primeiro salário de 2012, as tabelas de retenção de IRS "normalmente já estão publicadas", segundo o bastonário.

* O assalto é permanente

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6 . PARQUES NATURAIS PORTUGUESES

 MATA DO BUSSACO




A Mata Nacional do Bussaco é um bosque secular com árvores gigantescas, variadas, provenientes das longínquas terras de Missão. Acarinhadas ao longo de cerca de 200 anos pelos religiosos carmelitas, que ali permaneceram até à extinção das Ordens religiosas (1834). Precisamente neste ano, a 16 de Junho, todo este património é, injustamente, saqueado pelo Estado, a quem com tão grande zelo cuidou dele ao longo de gerações.



história - a simbólica do património edificado 

Classificado como Imóvel de Interesse Público, o conjunto monumental do Buçaco mobiliza uma riqueza patrimonial de excepção. Ao núcleo central formado pelo Palace Hotel do Buçaco e pelo convento de Santa Cruz juntam-se as ermidas de habitação, as capelas de devoção e os Passos que compõem a Via Sacra, a Cerca com as Portas, o Museu Militar e o monumento comemorativo da Batalha do Buçaco, os cruzeiros, as fontes (saliente-se a Fonte Fria com a sua monumental escadaria) e as cisternas, os miradouros (o da Cruz Alta oferece vista privilegiada sobre toda a região entre Coimbra e a Serra do Caramulo) ou as casas.

Na posse do Bispado de Coimbra desde 1094, a Mata foi doada em 1628 pelo então bispo de Coimbra, D. João Manuel, à Ordem dos Carmelitas Descalços para a construção do seu “Deserto” em Portugal. Iniciadas as obras em Agosto desse ano, a construção do convento e da sua cerca terminaria por 1630, altura em que começou a vida monástica regular.
O convento de Santa Cruz, construído na simplicidade exigida pela vocação eremítica do Deserto, apresenta uma planta única em Portugal: a igreja (onde se percepciona um plano dúbio entre a cruz grega e a cruz latina – através da junção do coro) domina um espaço sem claustro e com os pátios a imprimir a regularidade ao conjunto. Ou seja, nesta originalíssima ideia de usufruto espiritual é a igreja que se inscreve dentro de um “espaço claustral” simulado, recuperando a organização da ideia mítica do Templo de Jerusalém. O revestimento arquitectónico da cortiça ou o embrechado como técnica decorativa alargada ao circuito conventual traduz o espírito de despojamento adequado às práticas ascéticas dos religiosos. Dos séculos XVII e XVIII ainda permanecem obras de escultura, pintura (saliente-se a presença de Josefa de Óbidos) ou azulejaria que denunciam uma comunidade religiosa dinâmica e atenta ao sentido artístico específico dos tempos.
Em 1834 a extinção das ordens religiosas decretou o fim da presença dimo relilitas Descalços no Buçaco, embora o último religioso, António de Tomás de Aquino, aqui tenha permanecido até à sua morte em 1860.
Dentro da cerca conventual, com as emblemáticas portas, subsistem também as capelas de devoção (em planta circular ou quadrangular) e as ermidas de habitação, construídas para a vontade religiosa de reclusão. Todas elas atestam a coerência funcional num programa cerrado em torno do ideal de ascetismo e desprendimento material.
A partir de 1644, sob a égide de D. Manuel Saldanha, Reitor da Universidade de Coimbra, ergueu-se, à imagem de Jerusalém, uma Via Crucis de fortíssimos contornos ideológicos e propagandísticos, destinada a representar os passos da Paixão de Jesus Cristo. Inicialmente assinalados por uma cruz de pau-brasil, foram substituídos (1694-1695) por capelas mandadas construir pelo Bispo de Coimbra D. João de Melo. Adquirem especial relevância as estações do Pretório e do Calvário que remata o percurso da Via Sacra.
Assumindo-se como a representação do Monte Carmelo na Palestina (foco originário da Ordem dos Carmelitas), o Sacromonte reivindica quer a herança do Profeta Elias como primeiro eremita quer um protagonismo espiritual que encontra na articulação ao programa definido dentro da cerca conventual a sua mais elevada expressão.
A 27 de Setembro de 1810 a mata foi palco da Batalha do Buçaco (um dos episódios sangrentos das invasões napoleónicas em Portugal) tendo o Convento servido de base de operações ao Duque de Wellington no confronto entre as tropas luso-britânicas e francesas. Junto ao Convento ainda existe uma oliveira onde, segundo a tradição, Wellington terá atado o seu cavalo quando se recolheu após a Batalha.
O Palace Hotel (1888-1907) é considerado um dos pontos de maior interesse de todo este conjunto. Sob projecto do cenógrafo italiano Luigi Manini (1848-1936), o edifício inscreve-se no cruzamento cultural de sentido romântico e nacionalista que absorve os neos de ressonância manuelina e renascentista. Aqui trabalharam os canteiros qualificados da escola de Coimbra e aqui se formalizou a consistência plástica do revivalismo historicista que preencheria a região.
Outras contribuições vindas de Nicola Bigaglia (1841-1908), que assina a Casa dos Cedros, ou Norte Júnior (1878-1962), autor da Casa dos Brasões, pautam-se por uma plasticidade comum à generalidade do complexo edificado.

a mata - flora

A Mata Nacional do Buçaco encontra-se no extremo Noroeste da Serra do Buçaco, concelho da Mealhada, distrito de Aveiro. Possui 549 m de altitude e a sua localização geográfica confere-lhe um microclima muito particular, com temperaturas amenas, elevada precipitação e frequentes nevoeiros matinais, que favorecem a ocorrência de elevada biodiversidade. Por esta razão, nas encostas expostas a Sul sobressai uma vegetação potencial perenifólia tipicamente mediterrânica e nas encostas mais a Norte uma vegetação caducifólia, característica de clima temperado.
Actualmente ocupa cerca 105 hectares e possui uma das melhores colecções dendrológicas da Europa, com cerca de 250 espécies de árvores e arbustos e inúmeros exemplares notáveis. É uma das Matas Nacionais mais ricas, em património natural, arquitectónico e cultural, podendo essencialmente ser dividida em três unidades de paisagem: Arboreto, Jardins e Vale dos Fetos e Floresta Relíquia.

a mata - fauna

Além do misticismo, das cristalinas águas e do frondoso arboreto, a MNB encerra uma vasta diversidade de animais que muitas vezes, silenciosa, nos passa despercebida. Rodeada de monoculturas de pinheiro-bravo e eucalipto, a Mata providencia alimento, abrigo e refúgio para mais de centena e meia de espécies de Vertebrados. Entre estas, encontram-se espécies de grande valor conservacionista, como endemismos ibéricos ou espécies protegidas.
Num passeio diurno poderão observar-se e ouvir-se numerosas espécies de aves florestais, como os chapins, o tentilhão e os pica-paus, aves de rapina como a águia-calçada ou o açor (ambas espécies ameaçadas) e até mesmo aves mais tipicamente associadas a massas de água, como a garça-real e o guarda-rios. O bom tempo atrairá diversos répteis, como o lagarto-de-água, endémico, ou a cobra-de-escada e um olhar atento às linhas de água permitirá identificar anfíbios tão distintos como a salamandra-lusitânica e o tritão de ventre-laranja, dois sensíveis endemismos.
O crepúsculo revela outros sons e movimentos. São os morcegos, as raposas, fuinhas e outros animais nocturnos, como a coruja-do-mato e o mocho-galego.
A biodiversidade encontrada no Buçaco contribui indubitavelmente para a singularidade e valor patrimonial deste espaço mágico, devendo ser preservada.

história- a batalha do Buçaco

A Guerra Peninsular (entre 1807 e 1814), integrando o mais amplo acontecimento das Guerras Napoleónicas, compreende aquelas que ficaram conhecidas por invasões francesas a Portugal. Com a ascensão de Napoleão Bonaparte ao poder, em 1799, Portugal passa a ser visto como território estratégico para os interesses comerciais dos franceses sobre o Reino Unido da Grã-Bretanha e da Irlanda. Portugal, juntamente com a Espanha (já aliada à França) motivada por interesses que passariam pela repartição do reino português em unidades políticas futuramente sujeitas à dupla governação francesa e espanhola, teria de se juntar ao Bloqueio Continental decretado pela França contra o Reino Unido da Grã-Bretanha. Deveria, para isso, fechar os seus portos à navegação britânica, declarar guerra aos ingleses, sequestrar os seus bens em Portugal e aprisionar todos os ingleses residentes. Ora, foram justamente estas as exigências apresentadas, em Julho de 1807, pelos representantes de França e de Espanha ao príncipe regente de Portugal e que, doravante, viriam a transformar o território português numa peça menor, embora ardilosa, na liça das ambições do imperador francês.

A Batalha do Buçaco (ou Bussaco, de acordo com a grafia de então), integrada na última das três invasões napoleónicas a Portugal (com início em Julho de 1810 e termo em Abril de 1811), foi uma das inúmeras batalhas travadas entre os exércitos francês e anglo-luso, no entanto, os antecedentes relativos à sua preparação, bem como as consequências de um só dia de confronto (27 de Setembro de 1810), elevam-na a um plano operacional de enorme conceito militar, não só pelo que ela representa nos seus termos mais objectivos – derrota das brigadas do comandante supremo Marechal André Masséna -, mas principalmente pelo que ela representou na preparação de um confronto seguinte que decidiria o enfraquecimento definitivo do invasor francês nas Linhas de Torres Vedras.  
A frustração das derrotas da primeira e segunda invasões (entre 1807 e 1809), levou a que Napoleão Bonaparte nomeasse para comandante do novo «Exército de Portugal» o marechal André Masséna, um dos mais reputados marechais franceses a quem Napoleão chamou «o filho querido da victoria» . Foi justamente sob as ordens deste marechal, e com o maior exército dos que já tinham invadido Portugal (efectivo total de cerca de 65.050 homens) que se deram os confrontos no Buçaco entre o exército anglo-luso (organizado em Divisões, somava cerca de 61.452 homens) comandado pelo Tenente-General Arthur Wellesley, Visconde de Wellington e futuro duque de Wellington, e os Corpos das brigadas francesas, de entre os quais o 8º corpo militar organizado pelo experiente General Andoche Junot, Duque de Abrantes.

Para avançar sobre Portugal, foi necessário dominar a Praça Forte de Almeida afastando a Divisão Ligeira de Craufurd. O Combate do Côa, a 23 de Julho de 1810, foi o primeiro confronto em território português entre as forças de Wellesley e os franceses, terminando na retirada do Brigadeiro-General Robert Craufurd. A este último, e com o objectivo de chegar o mais rapidamente possível a Lisboa, seguir-se-ia Coimbra com passagem por uma excelente posição defensiva entre Penacova e Luso, isto é, o Buçaco. Ora, Masséna, depois do Cerco de Almeida, retomou a marcha a 15 de Setembro de 1810 rumo à íngreme Serra do Buçaco, com cerca de 15km de comprimento, onde já o aguardava, determinado, o General Wellesley, a quem destinaram o melhor quarto do Convento, com duas portas , onde haveria de pernoitar. Do dia 21 ao dia 27 de Setembro, foram muitas as diligências militares observadas pelo general Wellesley que, segundo o testemunho de fr. José de S. Silvestre , se levantava bem cedo, «pelas 5 horas da manhã, pelas 7 sahia a rever o campo e o exercito, e pelas 4 da tarde é que se recolhia, [depois de prender o seu cavalo à oliveira que ainda hoje se encontra plantada em frente ao convento - a chamada Oliveira de Wellington -] e pelas 5 jantava».

 Observando o mapa em baixo, rapidamente se compreendem os trilhos militares organizados para a defesa do Buçaco. Entre Carvalhal e Casal - o itinerário mais próximo do rio Mondego; entre S. Paulo e Palamases; entre Santo António do Cântaro e Palheiros; e, finalmente, o itinerário principal que liga Mortágua a Coimbra, passando por Moura, e de onde chegariam as brigadas francesas. Foi precisamente este último trilho o escolhido pelos corpos de brigadas napoleónicos, encabeçados, respectivamente, pelo Generais Jean-Louis Reynier e Andoche Junot, bem como pelo Marechal Michel Ney, Duque de Elchingen. Do lado dos aliados (mapa), todo o exército se colocou em linha, no cume da Serra, reforçando-se, do mesmo modo, a Porta Sula (alinhada com o convento) nela se organizando uma bateria a fim de, imediatamente, atacar o inimigo logo à entrada. Considerando-se a Porta Sula um ponto estratégico de defesa, as divisões anglo-lusas alinharam-se ao longo da mesma fazendo baterias mais a Norte, onde actualmente se ergue o Obelisco, assim como, numa outra posição de defesa, demais baterias onde actualmente se encontra o Museu Militar. 

No dia 26 de Setembro, vindos de Mortágua para Coimbra, os franceses avançaram até às vizinhanças de Moura acabando por entrar pela Porta Sula; dava-se, deste modo, o início de uma batalha sangrenta que não só retardaria a chegada do exército francês a Lisboa como, também, garantiria mais tempo a dedicar ao reforço das Linhas defensivas de Torres Vedras. Um resultado de cerca de 5000 baixas para os invasores e cerca de 1300 baixas para os aliados anglo-lusos, a Batalha do Buçaco passaria a significar, na História da nação portuguesa, um exemplo fulcral de táctica defensiva em contexto militar. A retirada das brigadas francesas deixou para trás um campo de batalha devastado e abandonado à caridade dos religiosos do convento que tudo fizeram para socorrer os feridos de guerra, tanto portugueses, como ingleses, mas também franceses, não se poupando a esforços de acolhimento dos soldados na Capela da Almas  onde foram devidamente tratados e alimentados. A invasão, essa, prosseguiria em direcção a sul, onde o invasor, já bastante debilitado, haveria de encontrar as Linhas (de Torres Vedras) que poriam um travão definitivo à intrepidez do Marechal Masséna bem como à consistência militar dos exércitos desmoralizados de Napoleão Bonaparte.

IN " FUNDAÇÃO MATA DO BUSSACO" 
http://www.fmb.pt/index.php?paggo=mostra.php&menu=338

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HOJE NO
"DESTAK"

Bruxelas leva Portugal a tribunal 
por comercialização à distância 
de serviços financeiros

A Comissão Europeia decidiu hoje recorrer ao Tribunal de Justiça da União Europeia (UE) contra Portugal devido a uma incorreta transposição de uma diretiva comunitária sobre a comercialização à distância de serviços financeiros prestados aos consumidores.

"Portugal não respeitou o calendário de adoção das alterações na sua legislação nacional e, por conseguinte, não protegeu adequadamente alguns direitos dos consumidores", aponta Bruxelas.

A diretiva em questão concede direitos dos consumidores em matéria de comercialização à distância de serviços financeiros - por exemplo, quando as pessoas contraem um empréstimo na Internet, por telefone ou por correio.


* O Estado  vai pagar por os "gobernos"  serem permissivos a falcatruas dos operadores financeiros.

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OS 50 MELHORES DE 2011
(PARA A ROLLING STONE)


22 – DRAKE
TAKE CARE
MARVINS ROOM




LISTAGEM DE FAIXAS
No. Title Writer(s) Producer(s) Length
1. "Over My Dead Body"   Aubrey Graham, Noah Shebib, Chantal Kreviazuk 40, Chantal Kreviazuk (co.) 4:33
2. "Shot for Me"   Graham, Shebib, Abel Tesfaye 40 3:45
3. "Headlines"   Graham, Matthew Samuels, Shebib, Adrian Eccleston Boi-1da, 40 (add.) 3:27
4. "Crew Love" (featuring The Weeknd) Graham, Tesfaye, Daniel McKinney Illangelo, 40, The Weeknd 3:29
5. "Take Care" (featuring Rihanna) Graham, Jamie Smith, Shebib Jamie xx, 40 4:37
6. "Marvins Room"   Graham, Shebib, Eccleston, Jason Beck 40 5:47
7. "Buried Alive Interlude"   Shebib, Kendrick Lamar, Dwayne Chin-Quee 40, Supa Dups 2:31
8. "Under Ground Kings"   Graham, Tyler Williams, Shebib T-Minus, 40 3:33
9. "We'll Be Fine" (featuring Birdman) Graham, Bryan Williams, Tyler Williams, Shebib T-Minus, 40 4:08
10. "Make Me Proud" (featuring Nicki Minaj) Graham, Onika Maraj, Williams, Nikhil Seetharam, Shebib T-Minus 3:40
11. "Lord Knows" (featuring Rick Ross) Graham, William Roberts II, Justin Smith Just Blaze 5:08
12. "Cameras / Good Ones Go Interlude"   Graham, Shebib, Tesfaye 40, Drake (co.) 7:15
13. "Doing It Wrong"   Graham, Shebib 40 4:25
14. "The Real Her" (featuring Lil Wayne and André 3000) Graham, Dwayne Carter Jr., André Benjamin, Shebib 40, Drake (co.) 5:21
15. "Look What You’ve Done"   Graham, J. Woodward, Shebib Chase N. Cashe, 40 (add.) 5:02
16. "HYFR (Hell Ya Fucking Right)" (featuring Lil Wayne) Graham, Carter, Williams, Shebib T-Minus 3:27
17. "Practice"   Graham, Shebib, Tesfaye 40, Drake (co.) 3:58
18. "The Ride"   Graham, Tesfaye Doc McKinney, The Weeknd 5:51
Total length:
79:49

MÚSICOS E TÉCNICOS
  • Derek "MixedByAli" Ali – engineer
  • Hyghly Alleyne – photography
  • Bonnie Artis – choir, chorus
  • Alyse Barnhill – choir, chorus
  • Les Bateman – system engineer
  • Divine Brown – background vocals
  • Wado Brown – organ
  • Cortez Bryant – executive producer
  • Sean Buchanan – assistant engineer
  • Adrian C – guitar
  • Michael "Banger" Cadahia – engineer
  • Noel Cadastre – assistant engineer, engineer, mixing assistant
  • Becky Campbell – mixing assistant
  • Noel "Gadget" Campbell – mixing
  • Lyttleton "Cartwheel" Carter – assistant engineer
  • Chase N-Cashe – musician, producer
  • Ariel Chobaz – engineer
  • Romy Madley Croft – guitar
  • Adrian Eccleston – guitar
  • Oliver El-Khatib – A&R, executive producer
  • Alvin Fields – choir director
  • Elizabeth Gallardo – assistant engineer
  • Chris Gehringer – mastering
  • Chilly Gonzales – Fender Rhodes, piano, synthesizer
  • Aubrey "Drake" Graham – executive producer, producer
  • Ricardo Gutierrez – mastering
  • Rose Hart – choir, chorus
  • Taylor Hill – choir, chorus
  • Sam Holland – assistant engineer
  • John Holmes – engineer
  • Tammy Infusino – choir, chorus
  • Ebony Jackson – choir, chorus
  • John Nettlesbey – assistant engineer
  • Erika Johnson – choir, chorus
  • Just Blaze – mixing, producer
  • Brent Kolatalo – engineer, instrumentation

  • Chantal Kreviazuk – piano, producer, vocals
  • Ken Lewis – choir director, engineer, instrumentation
  • Lil Wayne – executive producer
  • Roman Marshall – choir, chorus
  • Doc McKinney – engineer, producer
  • Carlo "Illangelo" Montagnese – engineer, producer
  • John Morgan – choir, chorus
  • Greg Morrison – mixing assistant
  • Syren Lyric Muse – vocals
  • Jon Nettlesbey – assistant engineer
  • Nikhil – synthesizer
  • Jawan Peacock – background vocals, piano
  • Dwayne "Supa Dups" Chin Quee – producer
  • Isaiah Raheem – choir, chorus
  • Ruben Rivera – engineer
  • Gee Roberson – executive producer
  • Carmen Roman – choir, chorus
  • Matthew "Boi-1da" Samuels – musician, producer
  • Gil Scott-Heron – background vocals
  • Travis Sewchan – assistant engineer
  • Noah "40" Shebib – A&R, additional production, bass, drum programming, engineer, executive producer, keyboards, mixing, mixing assistant, musician, producer
  • Evelyn "Bubu" Sher – background vocals
  • Jamie Smith – musician, producer
  • Static Major – background vocals
  • David "Gordo" Strickland – mixing assistant
  • T-Minus – musician, producer
  • Lamar Taylor – photography
  • The Weeknd – background vocals, musician, producer
  • Bryan "Baby Birdman" Williams – executive producer
  • Ronald "Slim Tha Don" Williams – executive producer
  • Dylan Wissing – drums
  • Stevie Wonder – harmonica
  • Martin "Drop" Wong – artwork, design
  • William World – choir, chorus
  • Andrew Wright – mixing

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