24/06/2016

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA


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33.O QUE NÓS  

"APRENDEMOS"!






LUTA





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8-De onde nasceu


o Dinheiro?




* Estamos num mundo onde 1% da população mundial detém mais de 40% da riqueza, o dinheiro é a mais tenebrosa das religiões!

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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"

Governo dos Açores critica "negação da solidariedade europeia" ao setor leiteiro

O presidente do Governo dos Açores, Vasco Cordeiro, considerou hoje ser uma "negação da solidariedade europeia" remeter para os Estados-membros e regiões os custos e a responsabilidade de apoiar o setor leiteiro.
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Ao discursar na inauguração do XV Concurso Micaelense da Raça Holstein Frisia, no Parque de Exposições de São Miguel, Vasco Cordeiro disse que, ao “remeter para os Estados ou para as regiões os custos e a responsabilidade de apoiar o setor neste momento”, a União Europeia faz “depender da capacidade financeira de cada Estado-membro ou de cada região a intensidade do apoio que é prestado”.

“Dito de outra forma, isto é a negação da solidariedade e da responsabilidade das decisões que devem existir a nível europeu”, afirmou o chefe do executivo açoriano.

Vasco Cordeiro insistiu que são "insuficientes" e "mal direcionadas" as respostas que a nível europeu têm sido dadas ao setor, salientando que "o poder de decidir não pode estar de um lado e a responsabilidade de arcar com as consequências e as decisões de outro".

 "As respostas nacional e regional devem existir, mas devem ser complementares a esta resposta europeia”, defendeu.

O presidente do Governo dos Açores anunciou que dentro em breve estará em curso “uma grande campanha de promoção de consumo de leite dos Açores" e avançou ainda que o secretário regional da Agricultura e Ambiente vai marcar presença, na segunda-feira, no Conselho de Ministros de Agricultura da União Europeia.

Integrada na delegação nacional, a presença do secretário açoriano pretende “fazer valer” uma “perspetiva de uma região que é ultraperiférica, mas que nesta componente tem um papel fundamental ao nível do setor leiteiro nacional, representando 30% da produção e 50% da transformação de queijo", frisou Vasco Cordeiro, que enumerou um conjunto de investimentos e apoio ao setor na atual legislatura.

O presidente da Associação Agrícola de São Miguel, Jorge Rita, voltou a salientar que o setor vive uma “situação dramática”, devido à “descida substancial do preço, baixa substancial do rendimento dos agricultores” e porque "não existem lideranças na Europa capazes e, muito menos na área da agricultura, de assegurar aquilo que são as estratégias da União Europeia em relação ao setor agrícola".

“A União Europeia acaba por ser um desastre autêntico naquilo que são as diretrizes que têm nos seus países. E nós somos o parente pobre de toda a fileira por essas razões”, sustentou o dirigente associativo.

O concurso micaelense da raça Holstein Frisia vai ter a concurso 240 animais de 80 explorações.

* É fácil alijar responsabilidade para terceiros

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7-NAICA


A Caverna dos Cristais 



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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"

Norges Bank deixa de 
ser accionista qualificado do BCP

O  Norges Bank informou o mercado da venda de acções do BCP em 17 de Junho de 2016, pela qual o fundo soberano norueguês reduziu a sua participação para uma percentagem inferior a 2%, detendo agora 1,93% do capital social e dos direitos de voto do BCP.
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Em Abril o Norges Bank controlava 3,88% do banco liderado por Nuno Amado. A 22 de Abril o banco comunicou que tinha 2% directamente, 1,88% através de instrumentos financeiros.

O Norges Bank passou a ser um accionista com participação qualificada no Banco Comercial Português naquela data e após a assembleia-geral do banco português.

O Banco liderado por Nuno Amado viu as cotações sofrerem uma derrocada das cotações desde o inicio do mês de Junho.

Na sessão de ontem fechou a subir 3,54% para 0,0205 euros. Num ano o BCP já caiu 58,07%.

* Pira-te que o Milennium já nem com selenium.


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 AS IRMÃS DA CARIDADE



Há três meses sem seu principal canal de vendas, a popularidade das "Irmãs do Vale" não deixou de crescer. Em sua fazenda no Vale Central da Califórnia, nos ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA (EUA), elas cultivam cannabis orgânica e elaboram produtos medicinais que são vendidos a consumidores de todo o Mundo.
Dizem que o hábito não faz o monge. Kate e Darcy têm um instinto audaz para os negócios, mas usam roupa de freiras e são parte de uma tendência em alta no estado: negócios que florescem à espera de que os eleitores deem em novembro seu veredicto sobre a Legalização do Consumo Recreativo da Maconha (cannabis).

 FONTE: PENSADOR INDEPENDENTE


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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

Relvas com "disponibilidade total" 
para voltar a responder por escrito
Questões sobre o banco Efisa. 

O ex-ministro Miguel Relvas manifestou a sua "disponibilidade total" para "voltar a responder por escrito" a novas questões sobre o banco Efisa no parlamento, segundo carta enviada à comissão parlamentar, a que Lusa teve esta sexta-feira acesso. 
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A 22 de junho, o parlamento aprovou o novo pedido de audição do ex-governante sobre o banco Efisa, com o PS a garantir que desta vez não estará disponível para enviar as perguntas por escrito. "Reitero a minha disponibilidade total para colaborar com a comissão [de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa] a que preside e com o parlamento", escreveu Miguel Relvas, numa carta enviada a Teresa Leal Coelho, datada de 22 de junho. "Faço-o com o máximo sentido de responsabilidade e tendo bem noção de que é meu dever colaborar com as instituições, em particular com o parlamento, coração da democracia", prosseguiu. 

"Esta minha vontade implica responsabilidade e não quero contribuir para que questões partidárias impliquem com o integral esclarecimento de todos os factos, não quero fazer parte de uma lógica em que o espetáculo se sobrepõe à verdade", acrescentou Miguel Relvas. "Tenho assistido, à distância que a minha vida profissional permite, ao desenrolar dos trabalhos da comissão relativos ao processo do banco Efisa. Respondi com rigor às questões que me foram colocadas. E assisti também à audição da senhora dra. Isabel Castelo Branco, pretérita secretária de Estado do Tesouro, que me pareceu -- e pelos vistos à comissão parlamentar de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa -, global, cabal e esclarecedora", considerou. 

No entanto, "e porque quero que a verdade vença - sem dúvida e sem obstáculo -, mantenho toda a disposição para, caso julgue útil, voltar a responder por escrito a novas questões que possam ter surgido no âmbito das inquirições em curso", concluiu Miguel Miranda Relvas. O requerimento para a audição do ex-governante foi aprovado com os votos a favor do PS, BE e PCP, a abstenção do CDS-PP e o voto contra do PSD. 

A mesa da comissão parlamentar de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa ia procurar agendar a audição com o ex-ministro, mas a prestação de esclarecimentos por parte de Miguel Relvas em sede de comissão é voluntária, o que significa que o social-democrata só o fará se assim decidir. 

Esta é a segunda vez que o PS pede a audição do ex-ministro, depois de Miguel Relvas ter respondido por escrito às questões colocadas pelos parlamentares, com o PS a considerar que os esclarecimentos prestados não foram suficientes. A questão da relação entre Miguel Relvas e o Efisa - banco de investimento do antigo BPN - colocou-se depois de ser conhecido que o ex-ministro é candidato a ser acionista da sociedade que comprou o Efisa, a Pivot SGPS, estando à espera dessa autorização pelo Banco de Portugal. Isto porque o político integrava o governo PSD/CDS-PP que decidiu a recapitalização pública do Efisa por 90 milhões de euros para depois o vender - esta privatização foi ganha pela sociedade Pivot SGPS por 38 milhões de euros. 

* E com duas resposta por escrito à Assembleia da República, adquire o sr. Relvas a equivalência de "escribão".

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MARIANA MORTÁGUA

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Caixa, mas sem surpresas, 
por favor

Já foi dito e repetido: a CGD é o maior banco do sistema, com cerca de 71 mil milhões de ativos. Tendo em conta as exigências mais apertadas em termos de rácios de capital e a desvalorização por causa da crise, é normal que a Caixa precise de recapitalização. A questão está em saber quanto será necessário para que o banco possa assumir todas as suas perdas e, a partir daí, concentrar-se em ser aquilo que sempre deveria ter sido: um banco público com o desígnio claro de financiamento da economia produtiva.

Outra coisa é a nosso direito de exigir saber quando, de que forma e em que montantes foi a Caixa usada para operações de crédito que lesaram os seus (e os nossos) interesses. A Caixa não pode estar acima de escrutínio, pelo contrário.


Há duas formas, para já, de fazer este escrutínio.
A primeira é uma Comissão de Inquérito (CPI). É um instrumento válido, e que já nos serviu muito. Mas tem desvantagens: o difícil acesso a informação devido ao sigilo bancário, sobretudo num banco em funcionamento, e o risco de ser utilizado como arma de arremesso político. Uma CPI sobre as operações de crédito corre o primeiro risco, mas não o segundo. Uma CPI, como propõe o PSD, a um processo de recapitalização que está em curso neste momento, corre ambos os riscos. Ou seja, não só pode ser ineficaz, como claramente serve o propósito de desestabilizar um processo, já de si frágil, e isso não podemos aceitar.

A segunda possibilidade, que o Bloco apresentará na Assembleia, é de uma auditoria forense, a mando do acionista Estado, cujas conclusões possam ser enviadas para o Banco de Portugal e o Ministério Público. Esta possibilidade tem duas vantagens: não irá esbarrar no sigilo bancário, será rápida e menos passível de causar danos à estabilidade da Caixa.

Seja qual for o instrumento mais adequado, não podemos é cair do erro, como parece querer fazer o Governo, de achar que só o que está para a frente é que interessa. O banco público tem obrigação de prestar contas sobre o seu passado.

Nota: No último artigo, apresentei dados de recapitalização dos bancos sem contar com os CoCos. Fui alertada por um leitor, com razão, que no caso do BPI os CoCos apareciam incluídos no número. Aqui ficam os dados corretos. Desde 2011, BPI 393 milhões; BCP 4500 milhões, CGD 750 milhões, Montepio 940 milhões.

DEPUTADA DO BE

IN "JORNAL DE NOTÍCIAS"
21/06/16

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910.UNIÃO


EUROPEIA



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HOJE NO
"OBSERVADOR"

INE
Défice atinge os 3,2%
 no primeiro trimestre

O défice orçamental no primeiro trimestre do ano atingiu os 3,2% do PIB, anunciou esta sexta-feira o INE, acima da meta prevista para a totalidade do ano pelo Governo, de 2,2%.

Estes valores representam uma diminuição de mais de dois pontos percentuais face ao défice de 5,5% que se registava no mesmo trimestre do ano passado. Governo diz que os números reforçam confiança que as metas vão ser atingidas.

No final do primeiro trimestre, o défice orçamental atingiu os 1,4 mil milhões de euros, menos quase mil milhões que o verificado há um ano. Para este resultado, explica o INE, contribuiu um aumento da receita com impostos que indiretos e de uma queda da despesa com capital e a despesa com investimento.

O Governo reagiu de imediato, reiterando a confiança no processo de consolidação, que, diz, é “reforçada pelos números do Instituto Nacional de Estatística (INE) agora conhecidos”

O Ministério das Finanças diz que este é o défice orçamental mais baixo desde 2008 e que face ao mesmo período do ano passado o défice caiu 2,3 pontos percentuais, o que “excede a melhoria de 0,9 pontos percentuais prevista para 2016”.

“O défice orçamental reduz-se 939 milhões de euros, estando prevista uma diminuição de cerca 1 300 milhões para o total do ano. O Ministério das Finanças reafirma o compromisso com os objetivos orçamentais estabelecidos, que permitirão a saída do Procedimento por Défice Excessivo. A continuação de uma gestão orçamental rigorosa é fundamental para ultrapassar momentos de incerteza que se vivem na União Europeia, como os que resultam da opção “Brexit” expressa pelos eleitores britânicos”, diz ainda.

* Bem PSD e CDS partidos moribundos de "idiotite" crónica agravaram com esta notícia o seu estado de saúde. 
Temos acreditado em Centeno e não estamos arrependidos, mas se nos caír em desgraça....
Contudo achamos que não é desgraça se no final do ano estiver o défice um pouco acima  dos 2,2%, tantas são as aldrabices financeiras que herdaram. Valorizamos bastante a maneira educada como Centeno fala, ao invés do estilo feirante dos seus antecessores.

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1-PROJECTO VÉNUS
 2016
A ESCOLHA É NOSSA




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5.A GUERRA DA
DEMOCRACIA


DENÚNCIA DE COMO SOB A MÁSCARA DA DEMOCRACIA SE EXERCE A ESCRAVATURA MODERNA

* Na nossa procura sobre o tema, só encontrámos esta série subtitulada em espanhol.

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HOJE NO  
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

A primeira concorrente a Miss América assumidamente gay

Erin O'Flaherty faz história ao tornar-se na primeira homossexual assumida a concorrer a Miss América, que se realiza em setembro.

Depois de vencer o concurso de Miss Missouri, Erin O'Flaherty torna-se, agora, na primeira concorrente assumidamente homossexual no Miss América, o concurso - que, atenção, é independente do Miss USA - e cuja final se realiza no dia 11 de setembro em Atlantic City, New Jersey.
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E BONITONA
"É certamente fazer história", reagiu a empresária de 23 anos à ABC no programa Good Morning America, referindo-se à sua vitória no Miss Missouri. A organização do concurso, que se celebra há já 95 anos, já confirmou que Erin é, de facto, a primeira a conseguir chegar ao Miss América 2017.
"Sou a primeira Miss Missouri e concorrente a Miss América gay assumida e estou muito entusiasmada com isso. Mas estou principalmente orgulhosa por representar a comunidade LGBT [Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais], que ainda está pouco representada em posições de influência", acrescentou a jovem.

Erin O'Flaherty, que assumiu a sua homossexualidade aos 18 anos, é dona de uma loja de roupa nos subúrbios de St. Louis, no estado norte-americano do Missouri. Em caso de vitória no Miss América, a empresária ganhará uma bolsa escolar de 50 mil dólares (cerca de 44 mil euros).

Antes da participação de Erin, já duas concorrentes lésbicas (Mollie Thomas, em 2012, e Analouisa Valencia, no ano seguinte) tinham tentado ganhar o concurso nos seus estados, da Califórnia e da Carolina do Sul, respetivamente, de modo a entrarem nas nomeadas para Miss América, mas sem sucesso.

No que toca ao concurso de Miss Universo, uma outra concorrente, Patricia Rodríguez, venceu o concurso nacional no seu país, Espanha, em 2008 e 2013, e conseguiu a segunda posição no certame à escala global nesse último ano. A jovem só assumiu a sua homossexualidade no ano seguinte, ao publicar uma fotografia na sua perfil do Instagram ao lado da namorada, a DJ Vanessa Cortes.

* A notícia vale pela coragem de enfrentar a "pudorenta" sociedade americana


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Imelda May

Johnny Got A Boom Boom


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HOJE NO
  "RECORD"

Lar de idosos de Aveiro lança 
vídeo de apoio a Ronaldo 


O Centro Comunitário da Gafanha do Carmo decidiu deixar uma mensagem original de apoio a Cristiano Ronaldo, através de um vídeo cheio de humor. A iniciativa dos idosos daquela zona de Aveiro chegou até ao Brasil! 

* CLARO QUE SOMOS TODOS RONALDO


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Lenovo CPlus


O Smartphone dobrável

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HOJE NO 
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Laboratório antidopagem do Rio 
de Janeiro foi desacreditado

A Agência Mundial Antidopagem anunciou esta sexta-feira ter retirado a acreditação ao Laboratório Brasileiro de Controlo de Dopagem (LBCD) no Rio de Janeiro.
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De acordo com a AMA, a suspensão, que começou a ser cumprida a 22 de junho, quando o laboratório foi notificado que não estava em conformidade com as regras do organismo, impede o LBCD de realizar todos os controlos de urina e sangue.

O laboratório do Rio de Janeiro pode recorrer da decisão para o Tribunal Arbitral do Desporto (TAS) até 21 dias depois da decisão.

"Entretanto, a AMA vai trabalhar de perto com o laboratório do Rio para resolver o problema identificado. A Agência vai garantir que, para já, todas as amostras que seriam enviadas para o laboratório serão transportadas de forma segura, rápida" para outro laboratório acreditado", disse o diretor geral da AMA, Olivier Niggli.

O responsável garantiu ainda que os "atletas podem ter confiança que a suspensão só será levantada pela AMA quando o laboratório estiver a trabalhar de forma ótima", assegurando que "a melhor solução vai ser encontrada para que a análise das amostras dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio seja robusta".

* Bem vindos ao RIO 2016 DESACREDITADO

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DIVIRTA-SE JOGANDO



O objetivo é observar o posicionamento das peças, usar as peças livres para formar pares e assim remover todas as peças do jogo.

O Mahjong é um excelente jogo para se passar o tempo e exercitar o cérebro.

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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
 Mercados: 
Cinco gráficos que mostram
 o efeito do Brexit

Bolsas em queda, banca a afundar. A dívida dos países da periferia do euro a descer de forma expressiva, enquanto a da Alemanha tocava novos mínimos. Um verdadeiro descalabro nos mercados espoletado pelo Brexit que atirou a libra para mínimos de 1985.

Brexit ou Bremain? Nos mercados, poucos acreditavam que a saída conseguisse vencer, mas venceu. Uma surpresa negativa que caiu que nem uma "bomba", afundando a libra contra as restantes moedas. Espoletou uma fuga ao risco que arrasou as bolsas e a dívida da periferia da Zona Euro, fazendo disparar os juros. A dívida alemã foi refúgio, assim como o ouro que voltou a brilhar.

Libra volta a níveis de 1985


O mercado cambial é extremamente rápido a reagir a qualquer evento positivo ou negativo. E se antes do referendo oscilou ao sabor das sondagens, a libra acalmou com a perspectiva de um Bremain, a surpresa com o Brexit fez mossa. A moeda do Reino Unido foi fortemente castigada pelos investidores, tais os receios em torno da economia britânica perante a decisão de sair da União Europeia.

A libra chegou a afundar um máximo de 11,08% contra o dólar, tocando nos 1,3229 dólares, o valor mais baixo desde 1985. Ou seja, é preciso recuar 31 anos para ver a moeda britânica nestes níveis contra a divisa dos EUA. Mesmo face ao euro, que foi também fortemente castigado, a libra caiu 6,33% para 1,2245 euros. A descida só aliviou –8,44% para 1,3622 dólares – com o compromisso dos bancos centrais em injectarem a liquidez que for necessária neste momento de alta volatilidade.

Bolsas europeias afundam. Periferia em choque


Não foi só no cambial que o Brexit se fez sentir. Todos os activos de risco sofreram com a votação dos britânicos no referendo à saída da União Europeia. As bolsas europeias sentiram de forma mais expressiva a fuga dos investidores. Enquanto o S&P 500 cedia 2,5%, o Stoxx 600 perdeu 7,03%, com a banca a ser fustigada. O índice que segue o sector europeu perdeu 14,46%.

Os bancos britânicos perderam, num só dia, o equivalente a quase 50 mil milhões de euros. Mas foram os bancos da periferia os mais fustigados em bolsa. Eurobank, Banca Poplare e o Intesa Sanpaolo registaram das maiores descidas, fazendo com que os índices da periferia se destacassem nas quedas. O MIBTEL, de Itália, caiu 12,48%, já o IBEX-35, de Espanha, perdeu 12,35%. Em Lisboa, o PSI-20 recuou 6,99% para tocar mínimos de 20 anos. A EDP pesou no índice nacional ao ceder 10,68% para 2,635 euros – perdeu mais de mil milhões de euros só numa sessão. A queda mais expressiva coube, no entanto, ao BCP: 12,20% para 1,8 cêntimos, já a Pharol subiu 2,11% à boleia da Oi.

Juros disparam na periferia, tocam mínimos na Alemanha


Não foi só nos mercados accionistas que a periferia foi mais castigada. Também nos mercados de dívida, os países periféricos da Zona Euro também sofreram mais do que os restantes com a fuga dos investidores ao risco. Os títulos a dez anos de Portugal chegaram a cair 47,0 pontos base para 3,559%, a maior subida desde Julho de 2013, altura em que Paulo Portas, então ministro dos Negócios Estrangeiros, apresentou a demissão que classificou de "irrevogável". Em Espanha e Itália, a taxa das obrigações a dez anos registaram subidas de 16,5 e 15,7 pontos base, respectivamente, chegando a 1,632% e 1,557%.

A forte subida foi travada pela disponibilidade dos bancos centrais mundiais em aliviarem as tensões nos mercados com mais liquidez, especialmente o BCE. Ainda assim, a taxa portuguesa subiu 26,7 pontos para 3,357%, com o prémio de risco face à Alemanha a disparar para 340,7 pontos. É que se os investidores saíram da dívida da periferia, procuraram refúgio na alemã. As "bunds" chegaram a "terreno" negativo no prazo a 15 anos: 0,107%.

Matérias-primas perdem fôlego

Assistiu-se a uma fuga aos activos de risco. Por lado pela surpresa quanto ao Brexit, por outro pelos receios quanto ao impacto que esta saída do Reino Unido da União Europeia pode ter na economia global. Segundo a T. Rowe Price Group, uma gestora de activos, o risco de uma recessão a nível mundial passou para mais de 50%. E, assim, as matérias-primas foram fortemente castigadas, em especial o petróleo.

O "ouro negro" voltou a negociar abaixo dos 50 dólares por barril, em ambos os mercados de referência. Em Nova Iorque, o West Texas Intermediate (WTI) cede 4,19% para os 48,01 dólares por barril, depois de ter chegado a afundar quase 7%, enquanto o Brent, em Londres, deprecia 4,34% para os 48,71 dólares por barril.

A pressão fez-se sentir nos metais. O cobre afunda 4% para 4.588 dólares por tonelada métrica, já no mercado de futuros, para entrega em Julho, descia 2,29% para 211,30 dólares por libra-peso. O ouro, por seu, lado estava a beneficiar da procura por refúgio.

Ouro com melhor sessão desde 2008


Com os investidores a temerem as consequências que a saída do Reino Unido poderá ter para a economia, acabaram por procurar activos percepcionados como mais seguros. Foi o caso do ouro.

Enquanto tudo afundou, o metal precioso contrariou a tendência, registando mesmo a melhor sessão desde 2008. O metal chegou a subir mais de 8%, a maior subida desde o pico da crise financeira de 2008, para os 1.358,54 dólares, o valor mais elevado desde Março de 2014.

O Société Générale tinha já publicado uma estimativa de que o metal poderia chegar aos 1.400 dólares por onça em caso de Brexit. O ouro seguia a ganhar 4,93% para os 1.318,86 dólares por onça, elevando para 22,56% a subida em 2016. 

* Muito bem explicado!

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 S. JOÃO DO PORTO



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HOJE NO
"DESTAK"

Brexit Resultado do referendo
é "profunda derrota para interesses 
do grande capital" - CGTP

A CGTP considerou hoje que o resultado do referendo no Reino Unido representa "uma profunda derrota para os interesses do grande capital britânico, bem como para todos os seus aliados da União Europeia". 
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De acordo com a central sindical, independentemente das motivações próprias relacionadas com a política interna no Reino Unido, este resultado "confirma também a rejeição das políticas federalistas e neoliberais impostas aos trabalhadores e aos povos da União Europeia".

"(..) Políticas consubstanciadas em Tratados como o Tratado de Lisboa, o Tratado Orçamental, bem como a União Económica e Monetária, a Governação Económica, o Semestre Europeu e o seu cortejo de medidas ditas de austeridade, de ataque aos direitos laborais e sociais, que têm conduzido ao aumento da exploração e ao empobrecimento dos trabalhadores e dos povos", acrescentou. 

* Quanto a nós a CGTP tem uma interpretação correcta, a UE já quase só é um enorme conjunto de burocratas a dizer sim a Angela Merkel e aos patrões dela. Só que o grande capital vai dar a volta por cima e reverte este precalço no bolso da classe média e dos ainda mais desfavorecidos, quando os ricos se constipam,  na base da pirâmide fica-se tuberculoso e a CGTP não tem meios para obviar a crise que aí vem, falar é fácil.
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REFUGIADOS


















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HOJE NO
"i"

Vive no Reino Unido?
 É isto que tem de fazer

Há 234 mil cidadãos portugueses a viver e trabalhar no Reino Unido

Pelos números da Segurança Social britânica, há 234 mil cidadãos portugueses a viver e trabalhar no Reino Unido, mas as autoridades portuguesas estimam que possam ser cerca de 500 mil. Para estes, o futuro apresenta incertezas depois do referendo que decidiu a saída da União Europeia.
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O primeiro conselho que tem estado a ser dado pelo Governo português a quem vive no Reino Unido é que todos se registem no consulado. Isso será importante não só para as autoridades nacionais terem uma noção real de quantos portugueses estão nesta situação, mas também para que os residentes possam ter acesso facilitado a informação sobre o que se vai passar a seguir.

Embora não seja claro em que condições ficarão os cidadãos europeus a residir no país, outro conselho que tem estado a ser dado vai no sentido de apelar a que quem está em condições de o fazer peça o cartão de residência permanente.

E que condições precisa de ter quem o quiser fazer? Viver há mais de cinco anos no país.
Há também que ter em conta quem precisa de um visto de trabalho para permanecer no país. Para o conseguir é preciso cumprir mínimos como ganhar no mínimo 26 mil euros por ano (20.800 libras) e ter formação superior.

Ainda há mais dúvidas do que certezas sobre o que se passará a seguir, mas regularizar a situação no Reino Unido é essencial para garantir mais direitos para os portugueses que lá vivem.

* A situação não é fácil, nós errámos na previsão, suspeitamos que irão existir mais tentativas de saída e Escócia e Irlanda vão criar problemas, um verdadeiro caldo de malvadezas.


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DEMONSTRAÇÃO SABOTADA



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HOJE NO
"A BOLA"

«Croácia tem de fazer o pior jogo para perder com Portugal» - Ivkovic

SPORTINGUISTA
Tomislav Ivkovic, croata com ligação umbilical ao futebol português, não hesita ao atribuir à seleção do país onde nasceu o favoritismo no encontro com Portugal, sábado, em Lens, referente aos oitavos de final do Euro-2016.

«Portugal está consciente de que vai jogar com uma equipa muito forte e que tem de fazer melhor do que nos dois últimos jogos, e a Croácia tem de fazer tudo ao contrário, ou seja, fazer o pior jogo para perder com Portugal», analisou o antigo guarda-redes e atual treinador, em declarações à Renascença.

«Portugal é uma equipa com certa experiência, com alguns jogadores jovens, mas que quer depender muito de Cristiano Ronaldo. E penso que por esse motivo não joga tão bem», avaliou Ivkovic, reforçando:

«Não vejo Portugal a jogar como equipa, andam sempre a procurar Ronaldo para ele resolver tudo, e isso não ajuda nada numa prova como o Campeonato da Europa.»

Ainda assim, acredita que o capitão da equipa das quinas vai «acalmar com os dois grandes golos» que marcou diante da Hungria e ficar «mais concentrado». 
 
* Não é necessário que a excelente equipa da Croácia faça um mau jogo, Portugal tem de jogar melhor e  marcar mais.

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 UM LERDO FUTURO

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Senso d'hoje

IANA MALLMANN
ACTIVISTA LGBT
“Eu sempre terei orgulho 
de quem eu sou” 



Lésbicas, gays, bissexuais, pessoas trans e intersex não podem lutar sozinhas. Elas precisam do apoio de suas famílias, parentes, colegas de trabalho e amigos. Iana Mallmann é uma corajosa jovem lésbica ativista vivendo em Brasília. Aqui, ela compartilha conosco a história de aceitação da sua sexualidade e descoberta do ativismo. “Eu sempre terei orgulho de quem eu sou”, ela diz. “É por isso que eu vejo uma luz no fim do túnel. Eu vejo que dias melhores virão. Eu realmente penso, acho e acredito que a gente vai bem longe.”



FONTE: ONUBr


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NOTÍCIAS PARA HOJE

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COMPRE JORNAIS













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