15/02/2013

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A CRISE DE 1929





O documentário explora as causas da grande crise económica de 1929.


Por Joanna Bartholomew
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Saíram mais de 28 mil 
trabalhadores em 2012 

 O emprego nas administrações públicas de Portugal caiu 4,6% em 2012, com a saída de mais de 28 mil funcionários, segundo os dados da Síntese Estatística do Emprego Público (SIEP) divulgada hoje pelo ministério das Finanças. 

"O volume do emprego no setor das administrações públicas situava-se, no final de 2012, em 583.669 postos de trabalho, revelando uma quebra global de cerca de 4,6% em relação ao final de 2011", aponta o texto das Finanças que introduz o documento. 

Com o emprego em todos os subsetores em queda, a administração central, representando cerca de 74,7% dos trabalhadores das administrações públicas, apresentou em 2012 a variação homóloga mais significativa: -4,8%. "Estes resultados permitiram que o Governo cumprisse claramente o objetivo de redução de efetivos das administrações públicas definido no âmbito do Programa de Assistência Económica e Financeira", sublinha o Ministério das Finanças.

* Mais pobreza

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 PAPARAZZI/2


 



 
Kristen Stewart


Nicole Scherzinger

ANNA KOURNIKOVA


 Gabriele Rigon

Tsubasa Amami

Avril Lavigne

KATE MIDDLETON


Beyoncé

 Kate Moss


* Esclarecemos que não somos adeptos da acção dos paparazzi que invadem insanemente a privacidade das pessoas.

Mas estas meninas acima ou estavam distraídas ou adoram paparazzi e "papamaisdoqueisso", senão não vinham para a rua com estas indumentárias que permitem visionamentos mais ou menos aparados e  coloridos. Ora tomem!


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HOJE NO
"RECORD"

Mário Santos defende prémio "por inteiro" 

A Federação Portuguesa de Canoagem (FPC) entende que "a lei é clara" e que Emanuel Silva e Fernando Pimenta devem "receber cada um por inteiro" os 22.500 euros correspondentes à medalha de prata nos Jogos Londres'2012.

 "No entender da FPC é claro que a canoagem é uma modalidade individual. E se duvidas houvessem, esclarecidas foram no novo regime, na nova lei, no qual foi definido por despacho em 2009 (n.º3203) as modalidades desportivas coletivas e as individuais. A portaria n.º 211/98 define os prémios e é claro o valor (4.500 contos, no caso 22.500 euros) para as modalidades individuais", justifica Mário Santos.

O presidente da FPC já pediu ao IPDJ "esclarecimentos" sobre a divisão do prémio pelos atletas, uma situação que só entende possível "por questões financeiras ou pelo desenvolvimento da canoagem que, à data, não era considerada com potencial para conseguir estes resultados".

"O que há a fazer é alterar a lei ou clarificá-la. Mas neste momento não há duvidas de que a canoagem é modalidade individual e estes atletas têm esse direito (22.500 euros cada um)", vincou, referindo-se ao êxito da canoagem em K2 1.000.

O dirigente, que foi também Chefe de Missão de Portugal em Londres'2012, manifestou a sua discórdia pela interpretação do IPDJ, mas revelou-se convicto de que todos serão em breve "esclarecidos". "Já foi requerido esse esclarecimento e com certeza que, atento à boa relação existente entre as instituições, encontraremos um entendimento comum. Caso assim não seja, defenderemos a nossa forma de interpretar a lei que, repito, é clara", reforçou.

Mário Santos disse que teve a oportunidade de falar com Emanuel Silva e que o canoísta do Sporting se sente "frustrado", lembrando as "muitas horas de dedicação, muitos sacrifícios diários durante anos".

"Infelizmente a canoagem é um desporto que não tem grande retorno financeiro e é normal que tenham expetativas que com uma medalha olímpica possam ver recompensado em parte todo esse esforço que fazem diariamente anos e anos para que num dia especial possam superar-se e dar uma alegria como aquela que ambos deram a Portugal", frisou.

O dirigente teme que esta "injustiça" possa acabar com o interesse dos canoístas em integrar tripulações, uma das principais forças deste desporto, e que têm sido pioneiras nos desempenhos de relevo que a canoagem tem conseguido internacionalmente.

"O nosso relacionamento com o IPDJ é cordial. Vamos ver a resposta e a última palavra cabe sempre aos atletas. Todos estes prémios destinam-se aos atletas, treinadores e clubes. A federação, como seu representante, está aqui para defender os seus interesses de forma dialogante com um parceiro fundamental para o desenvolvimento da modalidade e obtenção dos resultados que desejamos", disse.

A concluir, Mário Santos espera que não sejam alteradas "as expectativas de quem se dedica a 100 por cento ao desporto, sem grandes benefícios económicos, mas com grande sacrifício da vida profissional".

* Os atletas estão quase a ser vítimas duma sacanagem.
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B-A HISTÓRIA DA CIRURGIA
 

2- CORAÇÕES SANGRENTOS






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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

Nomeação do novo diretor do 
Banco Vaticano gera polémica 

A nomeação do novo presidente do Instituto para as Obras da Religião, mais conhecido como Banco Vaticano, está a causar polémica. 

Baron Ernst von Freyberg - o escolhido - vai acumular a sua nova função com a de presidente da companhia naval alemã Blohm-Voss, que além de reparar navios de cruzeiro, também fabrica barcos de guerra. 
A nomeação do novo presidente do Banco Vaticano está a causar perplexidade. É que o lugar já está vago há oito meses, desde que Ettore Gotti Tedeschi foi obrigado a demitir-se do cargo devido a lutas de poder. E agora que Bento XVI estás prestes a deixar de ser Papa, muitos pensavam que seria o seu sucessor a nomear o novo diretor do Banco do Vaticano. 
 Essa "pressa" em fazer ocupar o cargo está a gerar críticas que apontam a existência de tensões e "guerras" dentro da própria curia. Em resposta àqueles que apontavam uma incompatibilidade de von Freyberg com o cargo que agora ocupa, devido ao facto de a Blohm-Voss fabricar navios de guerra, Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano, veio tentar esclarecer aquilo que considerou ser um falsa informação. "Não sei se fazem barcos de guerra, mas do que estou seguro é que se trata de uma pessoa competente. 

Organiza peregrinações a Lourdes e é membro da Ordem de Malta", assegurou. Como continuasse a ser pressionado pelos jornalistas sobre a real atividade da empresa, o porta-voz do Vaticano veio, posteriormente, dizer que a Blohm-Voss "já não fabrica barcos, vendeu essa secção e apenas se dedica à engenharia naval". 

Contudo, a imprensa assinala que a página eletrónica da empresa refere que ainda tem entre mãos o projeto de construção de algumas fragatas militares para a Marinha alemã. Muitos críticos mantêm que a nomeação de von Freyberg colide com a atitude do Vaticano, que sempre defendeu a paz e condenou os conflitos bélicos. 

*  Até que nem achamos mal, poderíamos assistir a um filme épico intitulado " A Cruzada Naval da Cristandade num mar de lodo"

MANUEL MARIA CARRILHO

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Avançar às arrecuas?

É nestes momentos que se vê bem como, embora parecendo por vezes avançar num ou noutro dossiê particular, a União Europeia na verdade está bloqueada pelos seus impasses e paralisada pelos seus problemas. Que ela, hoje, só é capaz de uma política de remendos, sem qualquer élan ou visão de futuro, como se avançasse às arrecuas.
A aprovação do orçamento para o período 2014/2020, no Conselho Europeu da semana passada, veio confirmar esta situação. Porque se trata de um orçamento insuficiente (trata-se de 1% do PIB europeu) para enfrentar os desafios do momento, que se vão intensificar nos próximos tempos, condenando o gigante económico que é a Europa a continuar a fazer figura de anão político. E porque, pela primeira vez na história, se baixa o orçamento comunitário quando ele devia aumentar, o que aconteceria se houvesse um mínimo de coerência entre as proclamações dos políticos e os seus atos.
Este conselho consistiu sobretudo, como de resto quase todos os dos últimos tempos, numa esforçada encenação comunicacional, desta vez para convencer os cidadãos europeus de que estavam em jogo decisões vitais para os seus países.
É de resto absolutamente extraordinário como os media ajudam a construir esta realidade, formatando a mensagem para cada país em termos afuniladamente paroquiais, dando assim forma nestas ocasiões a um nacionalismo jornalístico que menospreza - quando não o ignora completamente - o interesse comum europeu. Como se o que conta fosse apenas saber o que cada um ganhou, esquecendo tudo aquilo que todos perdem, como foi o caso.
E foi o caso porque, num contexto que no conjunto da União Europeia é de crescimento anémico ou mesmo de recessão, em que a crise do euro está mais suspensa das "artes draghianas" do que verdadeiramente resolvida, e em que as questões decisivas são sistematicamente adiadas, este orçamento é a prova cabal de que os líderes europeus não estão à altura dos problemas que enfrentam.
O orçamento ficou em 960 mil milhões. Mas ele é para sete anos, pelo que não chega aos 140 mil milhões por ano, a dividir pelos 27 (melhor, 28, a Croácia entra no clube no dia próximo dia 1 de julho) países da UE. E ele mantém o essencial das suas "perversões" históricas, que todos criticam mas ninguém consegue alterar.
É o caso da agricultura, que fica com cerca de 40% do orçamento comunitário apesar de representar apenas cerca de 2% do PIB europeu, e que vai fundamentalmente para a França. E é por isso, por estar refém desta cota, que o Presidente francês lá teve de esquecer mais uma vez a batalha do crescimento, de que de resto - o que verdadeiramente extraordinário! - ninguém falou neste debate. É também o caso da estrutura administrativa da União Europeia, que continua a custar demasiado, sendo de notar, a propósito, que apesar da crise, os funcionários da Comissão recusaram o simples congelamento dos seus generosos salários!
É do que resta que sai tudo o mais, fundos estruturais, fundos de coesão, etc. É de lamentar que, ao contrário do que várias vezes tinha sido vigorosamente defendido por Durão Barroso, tenham sido diminuídos os meios para o investimento em infraestruturas, no conhecimento, nas energias alternativas... em suma, em tudo o que é futuro futuro!
Por aqui se vê que se continua a pensar a Europa numa lógica de mera distribuição de benefícios, sem se querer perceber que essa lógica, que presidiu a toda a década passada, se esgotou. E que a fase que agora se impõe aponta sobretudo para a mutualização dos riscos e para a convergência de objetivos.
O Governo português também ficou contente. Receberá, entre 2014 e 2020, cerca de 27 800 milhões de euros, menos do que lhe foi atribuído no período anterior (31 500 milhões), mas para atenuar esta diminuição recebeu - todos receberam, de uma ou de outra forma! - uns "bónus" avulsos, que totalizam cerca de dois mil milhões.
Destes fundos se dirá certamente, como já se disse dos anteriores, que são uma "última oportunidade" para o País resolver os seus problemas. É por isso pena que o Governo não tenha explicado aos portugueses, de um modo claro e detalhado, quais são os objetivos que quer atingir com todos estes milhares de milhões. Impõe-se fazê-lo com brevidade.
E sobre isto vale a pena ter em atenção dois alertas. O primeiro veio do Tribunal de Contas, que em novembro último nos informou de que, em relação a toda a década passada, não lhe era possível avaliar os efeitos da aplicação dos fundos comunitários por falta de meios suficientes: as "medidas estão apresentadas com pouco detalhe quanto às metas, ao calendário e à execução, aos impactes esperados, aos riscos de execução, aos custos orçamentais e às fontes de financiamento", pelo que " não é possível saber exatamente quais as metas fixadas, se foram alcançadas, quais os resultados e quanto custou".
O segundo alerta foi do prof. Paulo Soares Pinho, da Universidade Nova de Lisboa, e foi feito em entrevista concedida há dias ao jornal Público, em que chamava a atenção para o insólito facto de, entre nós, o capital de risco praticamente não ter histórias de sucesso para mostrar em vinte anos, durante os quais apenas perdeu dinheiro. Na sua opinião, "Portugal teria melhores empreendedores se tivéssemos a possibilidade de ter um sistema de capital de risco mais exigente, sem fundos comunitários a distribuir dinheiro às migalhas por toda e qualquer start-up que lhe bata à porta". É tempo de acabar com a visão adolescente dos fundos europeus, como se eles fossem uma espécie de mesada a que temos direito!...

 IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
14/02/13

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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

Qual o papel da Cultura na Economia? 
A Salsa pode explicar

"O inferno são os outros". “Gostaria que esta fosse uma citação de um economista, mas não.” É de Jean-Paul Sartre, escritor e filósofo existencialista. Da Cultura, portanto, salienta José Tavares, professor de Economia da Universidade Nova de Lisboa.
A Economia é uma ciência, e como tal tem um método. Como centra o seu estudo no indivíduo, convencionou-se chamar-lhe “individualismo metodológico.” O princípio afasta, numa análise superficial, a disciplina da cultura. Pode dizer-se que se encontram nos “antípodas” uma da outra, explica José Tavares, professor de Economia da Universidade Nova de Lisboa. Mas um olhar atento vislumbra diversos pontos de contacto. 

Foi isso que o académico procurou demonstrar, na apresentação que fez durante a conferência "Perspectivas para a Cultura no Quadro Estratégico Europeu". Como ciência social, a economia procura responder aos problemas do indivíduo. O primeiro de seis é a relação com “os outros”.

“Este é um problema com que a economia lida com muita modéstia porque é muito difícil ponderar valores inter-subjectivos”, explicou José Tavares. Refere a citação: "o inferno são os outros". “Eu gostaria que esta fosse uma citação de um economista, mas não.” É de Jean-Paul Sartre, escritor e filósofo existencialista. Da Cultura, portanto.

Um segundo problema para o qual a economia procura solução é “o tempo”. Por ser escasso, é, por definição, uma temática a tratar com economia. E a Cultura também se relaciona com o tempo.

“Muito do que valorizamos na Cultura é algo que nos é legado por pessoas com as quais nunca convivemos. Isso é valorizado porque a sua obra sobreviveu ao tempo. Há produtos culturais que não podemos avaliar pelo seu impacto, pelo resultado imediato.”

“O colectivo”, é o terceiro problema. “Todos percebemos que há um ênfase individualista” na ciência económica. Mas, ao longo dos últimos 50 anos, tem havido uma procura para “integrar comportamentos colectivos que não podem ser entendidos com uma atenção ao indivíduo.”

“Aqui, também, a ligação com a cultura é óbvia”, prossegue José Tavares. “A promoção e consumo de cultura têm elementos colectivos, elementos de grupo, de herança e de legado para o futuro que não são possíveis de pensar de forma individualista.”

Salsa produz felicidade. 
Cultura produz felicidade

Por outro lado, as preferências do indivíduo: É o quarto problema e diz-nos, ao contrário do que se pensa, que “a economia não se preocupa tanto com dinheiro e produção”. Preocupa-se, antes, com as preferências. Sem fazer “nenhum julgamento de valor” entre o que é possível produzir e aquilo que se produz de facto. “O que as pessoas querem é aquilo que nos deve guiar [aos economistas]. O juízo da economia é: o que devemos fazer para chegar onde as pessoas querem.”

Na cultura, acontece o mesmo: “não nos devemos preocupar com ela apenas porque tem um impacto no produto, no emprego ou no valor acrescentado.” Até porque o benefício chega, muitas vezes, em forma de bem-estar, difícil de mensurar.

Ainda assim, existe quem se dedique a medir a felicidade e, de um estudo citado por José Tavares, observam-se dois factos: não existe nenhum país mais rico e menos feliz do que Portugal e há muitos países que, com menos recursos, são mais felizes.

“Nenhum país que tenha mais rendimento é tão pouco feliz como nós. No entanto, entre os países com menor rendimento há muitos com maior felicidade. Muitos economistas chamam a isto ‘Salsa effect’”, ou "efeito Salsa". A cultura deve, portanto, ser produtora de felicidade e não só de produto.
Um quinto problema que a economia procura solucionar é encontrar o equilíbrio. A intersecção que permite retirar o máximo de bem-estar, dos compromissos que é necessário fazer.

“Ao contrário da cultura, que procura ruptura, diferenciações, mudanças, choques, críticas, etc., a economia tem uma obsessão do equilíbrio”, diz o professor. Contudo, também aqui tem havido uma convergência com a cultura. “Cada vez mais, se estuda respostas a desequilíbrios e a forma como os desequilíbrios levam a oportunidades melhores”, referiu, lembrando que vários economistas têm discutido como encontrar oportunidades na crise.

A racionalidade é o último dos problemas abordados pelo economista. “Há vários tipos de racionalidade e todos são legítimos. A racionalidade cartesiana, matemática, não resolve problemas sociais ou do colectivo. Já a racionalidade que envolve as emoções, as percepções do outro chamada inteligência emocional, é muito importante socialmente”. A economia começa a considerar estes diferentes tipos de racionalidade e, dessa forma, aproxima-se da cultura.

* Mas, professor, como se resolve o problema num país que tem um governo de nabos, o chamado "nabo efect" ???



1-VINHO
DO PORTO




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HOJE NO
"DESTAK"

Contribuintes doaram mais de 7 milhões 
de euros a 986 instituições sociais 
através do IRS de 2012 

 Os contribuintes portugueses doaram, através da declaração de IRS de 2012, mais de sete milhões de euros a 986 instituições sociais, tendo a Assistência Médica Internacional (AMI) recebido quatro por cento do total. 
GENEROSIDADE

Numa nota hoje divulgada, a AMI refere que ao entregarem, no ano passado, a declaração anual de IRS, os contribuintes escolheram canalizar para esta organização não governamental quatro por centro dos sete milhões de euros. 

Segundo a AMI, a verba canalizada através do IRS permitiu financiar dois dos 12 equipamentos sociais da AMI, de apoio à população mais carenciada.

* Cidadãos generosos.

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DÚO DINÁMICO


RESISTIRÉ




as canções de Pedro Almodovar

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 HOJE NO

"i"

 Ilegal. 
Advogados contestam multas 
para quem não pede facturas 

 “Se a insensatez pagasse imposto, 
o défice estava resolvido” 

Grande confusão: as Finanças dizem que já instauraram processos de contra-ordenação a consumidores que não pediram factura, mas os advogados contactados pelo i garantem que a medida é ilegal. Alguns até duvidam que seja verdade.

O governo já tinha avisado que a emissão de facturas passaria a ser obrigatória a partir de 1 de Janeiro deste ano, o que ninguém estava à espera é que o consumidor pudesse ficar sujeito a coimas que variam entre os 75 e os 2 mil euros por não pedir a emissão desse comprovativo, como agora vem dizer o Ministério das Finanças.
“Se a insensatez pagasse impostos – o que seria mais razoável do que esta ameaça –, o défice estava resolvido. Há muitos anos que peço sempre factura, mas com estas medidas ameaçadoras apetece-me deixar de o fazer. O Estado tem o direito de exigir que se passem sempre facturas e deve controlar isso, até por razões de luta contra a concorrência desleal. Mas não deve transformar os portugueses em fiscais não remunerados”. A afirmação é de José Miguel Júdice, advogado sócio da PLMJ & Associados, e ilustra a polémica criada em torno do assunto.
“Não há nenhuma obrigação decorrente do código do IVA dirigida ao consumidor no sentido de este exigir a emissão de factura, o que torna ilegal a aplicação de uma sanção”, garante ao i Tiago Soares Cardoso, sócio da Sérvulo &; Associados.
A única obrigação do consumidor já estava prevista na lei antes da alteração do diploma e prende-se com a exigência do pedido de factura referente ao pagamento de rendimentos empresariais ou profissionais de pessoas singulares (categoria B), vulgarmente designados recibos verdes.
CONTRIBUINTE PORTUGUÊS

De resto, todas as obrigações recaem sobre os agentes económicos (prestadores de serviços ou transmitentes de bens), que são quem tem de emitir a factura.
Também Joaquim Pedro Lampreia, associado coordenador da área fiscal da Vieira de Almeida & Associados, disse ao i que, no entendimento da sociedade, “esta situação não é legalmente admissível”.
Por duas razões. Por um lado, porque “viola o direito à privacidade e à vida privada, um direito fundamental que não pode ser posto em causa por obrigações desta natureza”, por outro, porque se está a exigir do consumidor uma obrigação sem motivo e a aplicar uma punição sem demonstração de culpa”.

O advogado da Vieira de Almeida & Associados explica que na lógica da lei as coimas implicam, além do mais, a existência de dolo ou culpa do contribuinte, no caso do consumidor. Ou seja, está vocacionada para casos em que há um conluio entre prestador de serviços e consumidor, de forma a que ambos beneficiem de uma situação ilícita.

Apesar dos argumentos, o Ministério das Finanças, através de um comunicado emitido esta quarta-feira, informa que “durante o ano de 2013 e no âmbito da acção de fiscalização em larga escala para garantir o cumprimento das novas regras de facturação, a inspecção tributária da AT [Autoridade Tributária] já instaurou diversos processos de contraordenação a consumidores finais por incumprimento da obrigação da exigência de factura”.

O jornal i quis saber quantos são os processos e a quem foram instaurados, mas o ministério tutelado por Vítor Gaspar recusou-se a dar mais informações. Este é um dos motivos que levam algumas entidades a considerar que a informação prestada não é verdadeira e que se trata apenas de fazer pressão para acabar com a fuga ao fisco. 

Outro, é que o consumidor tem até cinco dias para pedir a emissão de factura.
Contactada pelo i, a Comissão Nacional de Protecção de Dados diz que esta matéria não é da sua competência. E recorda que foi contactada em 2012, na altura em que estavam a ser preparadas as alterações à lei, tendo chamado a atenção para a necessidade de proteger a privacidade dos cidadãos, o que é feito, uma vez que o consumidor não tem de se identificar, nem tão pouco descrever o que pagou e na factura consta apenas a soma do valor pago.

* A Autoridade Tributária com comportamento pidesco acima da lei.

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 CONTINUAMOS INVEJOSOS....


 E SEM TER VERGONHA

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 HOJE NO
"A BOLA"

Serena Williams assegura regresso à liderança do ranking mundial

A norte-americana Serena Williams assegurou, com a passagem às meias-finais do torneio de Doha (Catar), o regresso à liderança do ranking mundial WTA.
Williams qualificou-se para as ‘meias’ em Doha ao bater a checa Petra Kvitova por 3-6, 6-3 e 7-5.
A jogadora norte-americana será, a partir de segunda-feira (data da atualização do ranking), a mais velha número um mundial da história do ténis, com 31 anos e quatro meses. 



* MUITA CLASSE

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ADORMECENDO
 O DIA 














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HOJE NO
"PÚBLICO"

Governo vai proibir 158 substâncias presentes em drogas vendidas 
nas smartshops 

Produção ou venda dessas substâncias vai ser punível com uma coima, mas poderá tornar-se crime. 

O Governo quer fazer aprovar uma lei que proíbe um conjunto de 158 substâncias psicoactivas identificadas nas chamadas "drogas legais" habitualmente vendidas nas smartshops. O objectivo é que o comércio destas substâncias passe a ser crime, disse o secretário de Estado da Saúde à Renascença.
 A proposta de lei já foi elaborada e deverá ser aprovada nas próximas semanas em Conselho de Ministros, adiantou Fernando Leal da Costa, em declarações no programa Em Nome da Lei, da Rádio Renascença. Segundo o governante, a produção ou venda daquelas 158 substâncias vai constituir, para já, apenas uma contra-ordenação sujeita a coima, mas o objectivo é que as mesmas integrem a legislação sobre tráfico de droga.

“Vamos, quase em simultâneo, criar uma lista de substâncias que estarão na esfera contra-ordenacional e iniciar o processo de adição destas substâncias, da forma que for considerada quimicamente mais correcta e de acordo com o que se está a passar no processo internacional, para a esfera criminal”, adiantou.
 O secretário de Estado lembra que em 2012, em 32 semanas, foram inventadas 26 drogas. “Sabemos que, do ponto de vista da descrição química – e esta é que é a grande questão da definição do âmbito da proibição em termos legais – basta alterar um radical para ser uma droga nova e, portanto, sabemos que vamos ter de andar sempre atentos, seguir o fenómeno e continuar a proibir estas drogas”.

A fiscalização às smartshops vai ser feita pela Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) e as lojas apanhadas a vender as substâncias proibidas podem ser encerradas. O Governo quer actuar também na prevenção, através de acções de esclarecimento nas escolas secundárias e universidades.
Tudo para alertar as pessoas para os números “altamente preocupantes” deste flagelo: “Só neste ano, já temos seis óbitos em investigação para confirmar a sua natureza toxicológica e temos, desde o começo do ano, dez casos de intoxicação grave que deram entrada em serviços de urgência”, revela Leal da Costa.

* A solução é acabar com as "smartshops", não têm peso na economia e produtos que vendem provocam intoxicações que conduzem à morte. 
As "smartshops" conseguem ser piores que as lojas de fast food, antes comer carne de cavalo.

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 UM PONG MAGISTRAL



 Se não for montagem vídeo esta precisão requer muitas horas de trabalho

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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"

 Fotógrafo português premiado 
no World Press Photo 

O grande prémio da edição deste ano foi para o sueco Paul Hansen. O fotógrafo português Daniel Rodrigues foi um dos vencedores do World Press Photo. 


A imagem, captada na Guiné-Bissau, retrata um jogo de futebol num campo de terra batida onde no passado existiu uma quartel militar português. O fotógrafo freelancer do Porto ganhou o primeiro prémio na categoria "Daily Life" da competição. 

O sueco Paul Hansen foi o grande vencedor da edição de 2013, com uma fotografia do cortejo fúnebre de Suhaib Hijazi, de dois anos, e do seu irmão Muhammad, de três, em Gaza.

* Um prémio destes é obra.

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QUATRO RODAS



















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