01/01/2016

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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ARTILHARIA

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8.O QUE NÓS 
   
"APRENDEMOS"!


REGRAS PARA A NATAÇÃO


* Na etiqueta "PEIDA E DESPORTO" estamos a apresentar regras de várias modalidades desportivas e olímpicas desde 13 de Novembro deste ano.
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** As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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Feliz Ano Novo












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9-A VIDA DE BUDA



* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.


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Feliz Ano Novo


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 3- GEOPORTUGAL



* Mais uma produção notável da RTP

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Feliz Ano Novo




















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Espancados por 

estarem apaixonados




FONTE: AMNISTIA INTERNACIONAL - SECÇÃO PORTUGUESA

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Feliz Ano Novo


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CARLOS TAVARES

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Lisboa, 
31 de Dezembro de 2020:
olhando para trás

No notável artigo “Looking backwards”, escrito na década de 90 do século passado, Paul Krugman colocava-se no final do século XXI, comentando o que imaginou serem os desenvolvimentos do século XX.

Ao ser convidado a escrever sobre as perspectivas para 2016, decidi tentar um exercício semelhante, naturalmente mais modesto, colocando-me no final do próximo quinquénio. Mais do que isso, imaginei duas histórias bem diferentes, deixando a escolha ao leitor sobre a que poderá vir a ser mais próxima da realidade.

Primeira história
Nos últimos cinco anos confirmaram-se os riscos de instabilidade dos mercados financeiros que se perspectivavam em 2015.

Na prática, foi como se a crise financeira que se desencadeou violentamente em 2007/2008 não tivesse conhecido solução e se tivesse prolongado por quase 14 longos anos. Em 2015, enquanto Presidente da CMVM (Comissão do Mercado de Valores Mobiliários), apresentei na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública um diagrama intitulado “A tempestade perfeita?”, sobre o potencial de conjugação de riscos criados sobretudo pelo prolongado período de taxas de juro muito baixas e de criação de liquidez sem precedentes pelas políticas monetárias. Esses riscos acabaram por se materializar fruto de vários desenvolvimentos negativos e cumulativos. No final de 2015 eram já evidentes os sinais de crise em economias que tinham sustentado o crescimento e a estabilidade de preços na década anterior. Refiro-me em particular aos designados BRIC (Brasil, Índia e China) e também outros mercados emergentes, particularmente da América Latina, ameaçando quer o crescimento económico, quer os preços dos activos reais e financeiros dessas economias. O facto é que no quinquénio terminado em 2015, apesar de uma estabilidade generalizada dos preços dos bens e serviços – propiciada pelos aumentos de produtividade nas economias emergentes para onde se deslocalizara parte da produção e por uma velocidade de circulação da moeda historicamente baixa – a abundante oferta monetária acabou por se reflectir num forte aumento dos preços dos activos reais. Novas “bolhas” surgiram no imobiliário em economias que a elas tinham escapado na génese da crise anterior e já repetidas noutras, mas também nos activos financeiros, sobretudo nos mercados obrigacionistas em geral e nos mercados accionistas, principalmente dos EUA e das economias emergentes. A consciência destes riscos levou a Reserva Federal (FED) a iniciar em finais de 2015 um percurso de subida das taxas de juro que pretendia fosse muito gradual. Ao mesmo tempo, o BCE propunha-se prolongar a política expansionista de compra de activos até Abril de 2017.

Acontece que 2016 viu agravar-se a crise económica e financeira nos mercados emergentes, bem como as tensões políticas no Médio Oriente, o que desencadeou a inversão do sentimento dos investidores, ao mesmo tempo que se invertia a queda dos preços do petróleo, que tinham baixado dos 40 dólares em 2015. O desinvestimento em activos financeiros levou a um acumular de liquidez que conduziu ao aumento das tensões inflacionistas e da instabilidade cambial. Tal conduziu os bancos centrais ao abandono das políticas monetárias expansionistas de quase uma década e a uma subida das taxas de juro mais rápida. Em resultado, os preços das obrigações – públicas e privadas – e das acções caíram fortemente, o mesmo acontecendo com o imobiliário.

Todas estas circunstâncias levaram a um aumento do risco de crédito e a taxas elevadas de incumprimento nas obrigações de ‘high yield’, que tinham sido profusamente emitidas entre 2011 e 2015. Acontece que parte significativa destes activos era detida pelos bancos centrais que, por isso, registaram perdas elevadas em 2016 e 2017, criando assim mais moeda e obrigando a novas operações de esterilização monetária. O círculo vicioso que se gerou implicou um forte efeito de riqueza negativo das famílias (conjugando depreciação de activos e cargas de juros mais elevadas) e uma deterioração da situação das empresas, o que levou à rápida degradação do seu risco de crédito e a consequentes perdas do sector bancário. Em 2018, muitos foram os bancos que tiveram de fechar, com perdas elevadas para investidores e aforradores, dada a incapacidade de auxílio por parte dos Estados, na sua generalidade com finanças públicas depauperadas. O período de deflação que se seguiu levou a uma forte queda do rendimento mundial, tendo implicado um completo reajustamento das políticas económicas e, finalmente, na Conferência de Bretton Woods II, já em 2020, à construção de um novo modelo de governação económica mundial, integrando as vertentes das políticas fiscais, monetárias, financeiras e de comércio externo (aqui passando a incluir dimensões ambientais, sociais e laborais outrora não consideradas). 2021 deverá ser, assim, o primeiro ano de funcionamento pleno do novo modelo, esperando-se que ele conduza finalmente à estabilização das economias e dos mercados financeiros.

Segunda história
Apesar dos riscos que em 2015 se acumulavam e que eram assinalados por organizações internacionais como a IOSCO ou o próprio FMI, foi possível mitigá-los gradualmente ao longo de 2016 e 2017, através de uma actuação articulada dos principais bancos centrais, dos supervisores prudenciais e dos reguladores dos mercados financeiros. A subida gradual das taxas de juro, a par de uma redução progressiva da liquidez injectada pelos bancos centrais e de regras prudenciais mais estritas, quer na banca quer noutras instituições financeiras, permitiram uma clara redução dos riscos nos sistemas financeiros. A supervisão das agências de ‘rating’ levou a uma avaliação muito mais rigorosa dos riscos de crédito que levou os investidores a ajustar progressivamente as suas carteiras. Os elevados níveis de dívida pública e privada que se verificavam em 2015 e a perspectiva de subida das taxas de juro levaram os Estados e as empresas a uma gestão mais rigorosa das suas finanças. Desse modo, teve finalmente início um efectivo processo de desalavancagem. Em consequência, o crescimento económico mundial em 2016 e 2017 foi muito modesto, com alguns casos de recessão moderada. A própria China aderiu a este movimento articulado de desalavancagem, não deixando todavia de sofrer correcções significativas dos preços dos activos financeiros e reais, mas criando uma base mais saudável para um crescimento sustentado. Os anos de 2019 e 2020 foram já anos de crescimento moderado mas generalizado, com níveis de inflação baixos e com os sistemas financeiros finalmente estabilizados. Os bancos foram-se tornando progressivamente mais pequenos e mais simples, voltando à tradicional especialização em banca comercial e de investimento, ao mesmo tempo que o sector não bancário se tornou um concorrente eficaz na captação de depósitos e no financiamento das economias. Fruto da forte ênfase colocada pelos supervisores europeus na protecção dos investidores, os produtos financeiros transaccionados nos mercados tornaram-se mais simples e transparentes. Ao contrário do que se antevia nos anos que precederam 2015, algumas inovações tecnológicas como a negociação algorítmica e de alta frequência acabaram por não ter grande sucesso, após terem ocorrido alguns acidentes em diversos mercados em 2016 e 2017, que só não tiveram consequências mais gravosas em virtude da decidida intervenção dos supervisores então já bem equipados para a supervisão daquele tipo de negociação. Na Europa, está em preparação a DMIF III, depois de se concluir que a segurança dos mercados e a protecção dos investidores exigem mais do que o que é proporcionado pela DMIF II, que entrou em vigor há apenas três anos.

Recordando um programa de televisão de há alguns anos, resta dizer ao leitor: agora escolha!

Infelizmente, o leitor só pode escolher qual a narrativa que acha mais provável e, ao contrário do programa de televisão, não pode determinar o resultado final. Todavia, há quem possa e tenha a obrigação de tudo fazer para que daqui a cinco anos se possa contar uma história mais próxima da segunda.

IN "DIÁRIO ECONÓMICO"
30/12/15

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738.UNIÃO

EUROPEIA



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Feliz Ano Novo

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4-A FUGA DE PENICHE




O FIASCO DA DITADURA


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10-HUMAN


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Feliz Ano Novo




















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      Joana Ferreira

José Costa      



The Voice Portugal Season 3
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HOJE NO 
"i"
Morreu Natalie Cole

A cantora norte-americana Natalie Cole, filha da grande lenda do jazz Nat “King” Cole morreu aos 65 anos.



O anúncio chegou através da sua agente, Maureen O'Connor, que avançou que Natalie Cole morreu na noite de quianta-feira.

Apesar de a sua agente não ter adiantado mais pormenores, a CBS avança que a cantora foi vítima de uma insuficiência cardíaca congestiva.

Nos últimos anos sabe-se que a cantora tinha vários problemas com drogas e hepatite, tendo mesmo sido submetida a um transplante de rim em 2009.

* Era uma bonita voz


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'LUTA-LIVRE'


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HOJE NO 
"O JOGO"

Sporting e Benfica vencem 
São Silvestre da Amadora

Rui Silva, do Sporting, venceu hoje a corrida São Silvestre da Amadora, enquanto Catarina Ribeiro, do Benfica, foi a ganhadora no setor feminino nesta 41.ª edição da tradicional prova de fim de ano.


O vencedor percorreu os 10 km do percurso em 30.01 minutos, derrotando por dois segundos o seu colega de equipa José Moreira, enquanto o benfiquista Rui Pinto foi terceiro, a 13 segundos.

Na corrida feminina, o pódio foi todo formado por atletas do Benfica. Catarina Ribeiro gastou 33.55, chegando com 24 segundos de vantagem sobre Vanessa Fernandes e 54 segundos sobre Mónica Silva.

Rui Pinto, vencedor em 2014, foi o principal animador da corrida, mas na parte final foram os atletas do Sporting a superiorizarem-se, com Rui Silva, que fora segundo na São Silvestre de Lisboa, a ganhar, atacando na última subida para a meta.

"Senti-me bem, com mais ritmo competitivo e acabei por vencer, como era minha intenção", afirmou Rui Silva, que anteviu assim o Nacional de Estrada, no próximo dia 23: "foi um bom indicativo para essa prova mas ainda estamos longe, faltam muitos dias"

Na corrida feminina, Catarina Ribeiro deixou Vanessa Fernandes para trás bem mais cedo. "É uma prova bastante exigente mas senti-me bastante bem e fiquei muito feliz com este triunfo", afirmou a atleta do Benfica, que se mostrou cautelosa relativamente ao Nacional de Estrada. "O Benfica é o campeão em título e vamos querer mantê-lo, mas até dia 23 muito pode ainda acontecer", disse.

* É sempre uma festa.

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RESOLVA


O PUZZLE

HAPPY NEW YEAR


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HOJE NO 
"OBSERVADOR"

Confuso? Glossário para se orientar 
na discussão política

Por que razão ouvimos tanto a palavra "geringonça"? BFF é uma coisa de miúdos ou faz parte da alta política? Para ajudar a perceber o que se está a discutir preparamos um glossário com 12 expressões. 


  1. Repor, reverter, revogar, eliminar
  2. Geringonça
  3. BFF’s
  4. Compagnons de route
  5. Posição conjunta
  6. Salgar feridas
  7. Muleta
  8. Derrubar o muro
  9. Capitalização
  10. Maioria positiva, maioria negativa e suficiência parlamentar
  11. Concertação social
  12. Resolução

António Costa é, sem dúvida, a personalidade do ano. O novo primeiro-ministro derrubou um Governo de coligação PSD–CDS ao fim de dez dias e acabou com a barreira histórica entre PS, PCP, Verdes e BE. Num mundo novo, a discussão política também inovou e para não se perder explicamos-lhe algumas expressões que o vão ajudar a perceber o que se vai passar na política no ano que agora entra.

Repor, reverter, revogar, eliminar
Ainda não sabemos qual será eleita a palavra do ano, mas se a eleição fosse para o verbo do ano político a escolha recairia sobre um destes quatro. O mais famoso do quarteto? Reverter. Se a expressão irrevogável entrou no dicionário de muitos portugueses quando Paulo Portas – agora também de saída da liderança do CDS-PP – apresentou a sua demissão a Pedro Passos Coelho, em 2013. Agora o que está na moda é reverter e o revogar voltou à baila pela mão do PS.

Para o atual Governo há uma medida que não será irrevogável, bem pelo contrário. Nas quatro listas de medidas acordadas entre os partidos que compõe o executivo, há que todos subscrevem: a “revogação da recente alteração à Lei de Interrupção Voluntária da Gravidez”. Mas revogar não é única ação no horizonte do executivo. Passos Coelho, sintetizou no primeiro debate quinzenal novamente como líder do PSD, os verbos preferidos do Governo: “É muito difícil incutir confiança nos agentes económicos quando os verbos que a maioria que agora apoia o governo mais gosta de conjugar são repor, reverter, revogar e eliminar.”

O líder do PSD referia-se às 22 medidas acordadas entre PS e PCP, às 25 acordadas entre PS e BE e às 36 acordadas entre PS e os Verdes. Os números não enganam: nestas listas de medidas estes verbos (ou derivações) surgem 21 vezes. António Costa retorquiu afirmando que o Executivo vai repor, reverter e revogar: “Vamos repor rendimentos, vamos reverter a asfixia fiscal da classe média, e vamos revogar os cortes nas pensões e nos salários dos funcionários públicos”.

Augusto Santos Silva, recém-nomeado ministro dos negócios Estrangeiros também não se esqueceu de revogar na tribuna: “Sugiro modestamente que o ressentimento que se nota aqui e ali seja revogado sem delongas”.

No rol de medidas a adotar, outros dos verbos mais usados é repor: “reposição dos feriados retirados” e “reposição integral dos complementos de reforma dos trabalhadores do setor empresarial do Estado”. “Estamos a repor o que foi roubado,” respondeu Catarina Martins, líder do BE, a Passos Coelho recorrendo ao mesmo verbo e referindo-se à redução da sobretaxa do IRS.

Geringonça
Desde o verão do ano passado que ouvimos falar da “geringonça“, quando Vasco Pulido Valente (VPV) a usou como título da sua coluna no jornal Público. Na altura, António José Seguro e António Costa disputavam a liderança dos socialistas, disputa ganha pelo primeiro-ministro que se tornou líder da “gerigonça a que se chama PS”, escreveu VPV.

Paulo Portas apropriou-se do termo e alargou-o. “Isto não é bem um Governo, é uma geringonça,” disse o líder centrista sobre o atual governo formado por PS, PCP, BE e Verdes. A expressão ecoou pelo hemiciclo e outros parlamentares — tanto da direita como da esquerda — se apropriaram da expressão. Telmo Correia, também centrista, e falando de António Costa referiu-se ao “equilíbrio frágil da geringonça em que se equilibra”. Por sua vez, a socialista Gabriela Canavilhas, resolveu devolver a expressão a Paulo Portas, a quem oferecia “uma geringonça feita com pedaços de trotinetes, periscópios e máquinas a vapor destinada a revogar princípios políticos irrevogáveis.”

Não se prevê que a popularidade do vocábulo acabe com o ano que termina. Dias antes da tomada de posse do novo Governo, Pacheco Pereira escreveu que “a geringonça apareceu para que não nos assombre a avantesma,” referindo-se ao governo PSD–CDS. Para o cronista do Público, entre as duas classificações, “geringonça não é uma designação tão má como isso“: invenções que fazem parte do progresso técnico da Humanidade, como a passarola dos irmãos Wright, começaram como tal. “O governo minoritário do centro-esquerda do PS com o apoio parlamentar do BE e do PCP ainda é uma geringonça, mas quanto mais baixas forem as expectativas mais a geringonça se pode transformar numa máquina a sério,” aventou Pacheco Pereira.

BFF’s
No seu regresso à bancada da oposição, a direção do CDS optou por acrescentar ao léxico político nacional duas expressões em línguas que não o português. Comecemos por Paulo Portas, que revelou preferência pelo inglês.

BFF é um acrónimo que significa Best Friends Forever (ou “melhores amigos para sempre”, em tradução literal) e é sobretudo conhecido da gíria da Internet e das mensagens instantâneas.

Fiel à sua capacidade de reciclar expressões, ampliando-lhes o significado, o letrado Paulo Portas recuperou o “BFF” do jargão juvenil e levou-o à tribuna do parlamento. Na sua primeira intervenção no plenário já com o Governo liderado por António Costa, Paulo Portas acusou o Executivo composto por PS, PCP, Verdes e BE de “ilegitimidade política”. Dirigindo-se ao líder socialista, Portas recorreu ao acrónimo, aludindo a uma eventual falta de solidez da relação de parceria entre os partidos.

“Ficam escolhidos hoje os seus BFF, Best Friends Forever. Catarina best friend de António, António best friend de Jerónimo,” ironizou Paulo Portas.

Compagnons de route
Embalado pela toada irónica do líder,Telmo Correia revelou predileção pela língua francesa.

O deputado do CDS usou uma expressão usada para caracterizar uma relação profunda. Compagnon de route significa literalmente companheiro de estrada ou de viagem. A expressão francesa tem uma conotação algo poética e refere-se a alguém com quem se escolhe percorrer um longo caminho e o seu significado implica uma relação duradoura, ver até para toda a vida.

“Escolheram os vossos compagnons de route”, disse Telmo Correia quando se dirigiu à bancada socialista no plenário. “Boa viagem e que não haja acidentes”, desejou o deputado do CDS. “Além da tralha socrática, o que este Governo é, é um governo social-comunista”, concluiu.

Posição conjunta
No dicionário do PCP, a palavra acordo foi substituída pela expressão “posição conjunta”. Não há acordo político com o PS, apenas uma “posição conjunta sobre solução política,” lê-se no documento que sela o entendimento com os socialistas.

O texto refere-se a uma “esforçada abordagem mútua” entre os dois partidos sobre medidas de emergência. A posição de conjunto tem três combinações independentes: PS–PCP; PS–BE; PS–Verdes: as quatro forças políticas não firmaram um documento único e não se comprometeram com um programa comum.

Jerónimo de Sousa, em entrevista ao jornal Expresso no mês passado deu a volta ao texto e evitou a palavra acordo. A “esforçada abordagem mútua” estabelecida com o PS seria quiçá mais difícil de conseguir se também incluísse um partido do qual “desconhece a ideologia”, afirmou o líder do PCP sobre o BE na mesma entrevista.

O PCP diz que é um “entendimento bilateral” que incide sobre “questões muito concretas”. As questões são mais concretas do que a definição acerca do compromisso com o PS. Para o definir, o líder comunista prefere explicar o que ele não é: “não se trata de uma coligação, nem de um acordo programático, nem tão pouco de um acordo de incidência parlamentar.”

Salgar feridas
A expressão foi utilizada por António Costa, no seu discurso de tomada de posse como primeiro-ministro no passado dia 26 de novembro de 2015.

O líder do PS recorreu à metáfora para caracterizar aquilo que considera ser o “tempo da reunião”: “não é altura de salgar as feridas, mas sim de sará-las“, disse o socialista. “Não é de crispação que Portugal carece, mas sim de serenidade,” reforçou o socialista quando se dirigiu a todos os portugueses afirmando que o Governo se iria pautar pela moderação.

Costa não salgou feridas, mas sugeriu o processo de salmoura a Cavaco Silva no tom moderado que usou como resposta à hostilidade deixada no ar pelo Presidente da República que avisou o líder do PS que nos dias de mandato lhe restam não pretendia abdicar de “nenhum dos poderes”.

A temperatura baixou e a água já não ferve. E, por enquanto, o socialista pode manter a mão afastada do saleiro. Veremos se precisará ou não de apurar o tempero da governação ao longo de 2016.

Muleta
As eleições de 4 de outubro deram mais votos ao PSD mas um entendimento parlamentar à esquerda viabilizou um Governo liderado pelo PS, o segundo parido mais votado. Face a este resultado eleitoral nas legislativas, o candidato Marcelo Rebelo de Sousa recusou que as presidenciais fossem “a busca de uma muleta para alcançar o que não foi obtido nas legislativas“. A recusa aconteceu no primeiro comício da sua candidatura, em que o docente universitário afirmou que não pediria apoio a nenhuma força partidária. Marcelo não pediu, mas Portas e Passos concederam, com a manifestação formal de apoio à sua corrida a Belém.

Marco António Costa também recusa o papel de “muleta”. “O PSD não vai ser muleta de um Governo ilegítimo,” garantiu o vice-presidente do PSD, em entrevista à Renascença. O dirigente social-democrata, em desacordo com o executivo formado pela maioria parlamentar, recorreu à expressão para deixar um aviso aos socialistas. “O Partido Socialista não pode querer construir uma coligação verdadeiramente negativa para nos derrubar e depois, naquilo que vier a ser importante para se poder manter no poder, estar a contar que pode ter como muleta o PSD,” alertou.

Em sentido contrário, Alexandre Homem Cristo prevê em 2016, “o PSD como muleta do PS“. No seu texto de opinião aqui no Observador, o cronista diverge do alerta deixado por Marco António Costa. Alexandre Homem Cristo, com a discussão do orçamento retificativo como fundo — em que PCP, Bloco de Esquerda, CDS-PP, os Verdes e o PAN votaram contra — analisou a abstenção do PSD e argumentou que os sociais-democratas não poderão continuar a repetir a votação até o fim da legislatura. “Por mais que lhe custe e prometa o contrário, o PSD está condenado a servir pacientemente de muleta do PS,” escreveu.

Esta expressão também é cara ao PCP que ao longo dos anos tem repetido que o partido nunca seria “muleta do PS”. Já depois de assinada a posição conjunta com o PS, responsáveis comunistas vieram sossegar os militantes que não se tratou de um acordo de Governo e que nesse sentido não se pôs em causa a palavra sempre dada.

Derrubar o muro
Em meados de outubro, António Costa recorreu à expressão evocando a memória coletiva europeia, para descrever a aliança da esquerda portuguesa. “Isto é como derrubar os últimos restos do muro de Berlim,” disse em entrevista ao Financial Times. O líder do PS falava para a Europa e reforçou que o partido “não passou para o lado dos partidos antieuropeus”, mas PCP, BE e Verdes “concordaram negociar um programa de Governo comum, sem colocar em risco os compromissos de Portugal como membro ativo da zona euro.”

A publicação da entrevista coincidiu com o dia que em que terminaram as negociações com PSD e CDS e um Costa negocial moderou o derrube. Depois da primeira reunião de trabalho com PCP e BE disse aos jornalistas que o encontro “criou condições para pormos fim a um muro que persiste na esquerda portuguesa desde 1975.”

Na Assembleia da República, no dia da queda do governo de Passos, o ex-autarca voltou à expressão para se referir ao feito histórico, desta vez para a democracia portuguesa. “O que é novo é que, desta vez, as oposições foram capazes de assegurar uma alternativa maioritária na formação do governo. Acabou o tabu, derrubou-se um muro, venceu-se mais um preconceito,” afirmou Costa. A expressão tem sido usada desde então, mesmo pelos críticos internos, como Sérgio Sousa Pinto.

Capitalização
A palavra capitalização faz parte de umas das primeiras propostas de António Costa, que lançou a ideia em fevereiro de 2015 e voltou a ela durante a campanha para as legislativas. Interpelado pelos jornalistas durante a corrida eleitoral sobre a medida que pretende ajudar a resolver o problema do financiamento às empresas, nem Costa nem o PS avançaram com a explicação sobre a dimensão prevista para o fundo, nem forneceram detalhes sobre a gestão do mesmo.

A ideia da criação de um Fundo de Capitalização faz parte do programa do Governo onde se lê que este será “financiado por fundos europeus, podendo o Estado alocar ainda outros fundos públicos a título de investimentos de capital, ou de concessão de empréstimos ou garantias.” Para além da Europa, o Executivo pretende ir buscar verbas também ” às contrapartidas dos ‘vistos gold‘”, com “o objetivo de capitalizar empresas e reforçar a sua autonomia”.

No primeiro debate quinzenal na Assembleia, Costa voltou a prometer milhões para este fundo de capitalização, embora ainda não se saiba em concreto como funcionará. Vamos ouvir seguramente falar de capitalização em 2016.

Maioria positiva, maioria negativa e suficiência parlamentar
O resultado da contagem das cadeiras da Assembleia da República leva à conclusão que há maiorias e maiorias. Passamos a explicar. Uma maioria absoluta (positiva) é obtida quando um partido que consegue obter uma percentagem nas eleições que corresponde a mais de 50 por cento dos votos. Essa percentagem traduz-se em mais de metade dos mandatos na Assembleia que tem 230 lugares, ou seja 116 (a metade, 115 + 1). 

A maioria relativa é quando o partido mais votado, apesar de ser o maior no Parlamento, não consegue obter metade dos lugares. Assim sendo, os partidos da oposição se se unirem conseguem ter mais assentos que esse partido. Este tipo de coligação é conhecido por coligação negativa.

Paulo Portas, que tal como Passos Coelho pediu maioria absoluta aos portugueses, explicando as diferenças e as consequências de cada uma: “Há dois tipos de maioria, a maioria positiva, que dá garantias de que Portugal terá um governo estável, e isso quer dizer mais confiança, mais investimento e mais criação de emprego. Diferente é o risco de termos uma maioria negativa: o PS, o PC e o Bloco nunca serão capazes de formar um governo estável porque são contraditórios entre si sobre o euro e a pertença de Portugal à União Europeia”.

Teoricamente, é mais instável governar sem maioria absoluta já que todas as medidas apresentadas na Assembleia não dependem apenas do partido que lidera o Governo (no caso, o PS) para serem aprovadas.

PS, BE, CDU e PAN somam 136 mandatos e juntos derrubaram o governo eleito por PSD e CDS. PSD e CDS atingiram a maioria dos votos, mas não chegaram à maioria absoluta. As contas dos portugueses não bateram certo com as da coligação PàF, que colheu 104. Nas contas do líder do PSD, o Governo atual não tem nota positiva e fica dependente do suficiente.

“Esta maioria que derruba o Governo está, de facto, obrigada à suficiência parlamentar, seja para a ação e atividade corrente do Governo, seja para as questões maiores de governação, e que são indispensáveis a qualquer Governo: Orçamentos do Estado, apresentação de programas de estabilidade, execução de reformas estruturais, cumprimento de regras europeias e de tratados internacionais”, afirmou Pedro Passos Coelho na sessão de encerramento do programa do Governo.
Embora à luz da suficiência parlamentar, a maioria negativa vingou. Se cairá nos próximos doze meses é o que vamos descobrir.

Concertação social
Foi uma das primeiras expressões em cima da mesa do novo Governo, que logo após ter tomado posse iniciou com as negociações com os parceiros sociais com vista à obtenção de um acordo para o aumento do salário mínimo nacional (SMN) para os 530 euros.

Mas o que é a concertação social? A expressão é a forma corrente de designar a Comissão Permanente de Concertação Social (CPCS) “cuja principal atribuição é a promoção do diálogo e da concertação social, com vista à celebração de acordos.” As reuniões ocorrem no Conselho Económico e Social (CES) entre o Governo e os parceiros sociais, ou seja, os representantes das confederações patronais (CIP–Confederação Empresarial de Portugal, CCP–Confederação do Comércio e Serviços de Portugal, CAP–Confederação dos Agricultores de Portugal e CTP–Confederação do Turismo Português) e confederações sindicais (CGTP-IN e UGT).

A última concertação social terminou antes do Natal, sem acordo entre os parceiros sobre o SMN. Os empresários pretendiam firmar contrapartidas para o aumento do salário mínimo que incluíssem reduções da Taxa Social Única (TSU). Atualmente, está em vigor uma redução de 0,75% da TSU para novos contratos, que alguns patrões consideram insuficiente para fazer face à subida salarial. Apesar da falta de acordo, o Governo decidiu aumentar o SMN já a partir do próximo mês: está agendada nova concertação para o próximo dia 7 de janeiro.

O governo pretende retomar a discussão com o objetivo de chegar a um acordo que abranja toda a legislatura e defina a atualização do salário mínimo também os anos de 2017, 2018 e 2019.

Resolução
É a palavra que já passou a ser sinónimo de banca. Resolução do BES/Novo Banco. Resolução do Banif.

O ano passado, Novo Banco e resolução passaram a significar “quase” o mesmo. A simetria deveu-se à entrada em cena do Fundo de Resolução, criado em 2012 pela troika para “recuperar ou preparar a liquidação ordenada de instituições de crédito e determinadas empresas de investimento em situação de dificuldade financeira”.

O instrumento serve para apoiar financeiramente o Banco de Portugal na aplicação de eventuais medidas de resolução junto de instituições financeiras e é composto por capital de bancos e outras instituições financeiras de crédito. Ou seja, é uma contribuição imposta aos bancos para suportarem eventuais custos de outros bancos em dificuldades. O Fundo de Resolução é o único acionista do banco que nasceu do antigo BES, mas agora os detentores da dívida sénior BES/Novo Banco — protegidos na resolução de agosto de 2014 — foram chamados a participar no esforço de recapitalização do Novo Banco.

A alguns, como Nuno Amado, a palavra resolução desagrada. O Presidente do BCP manifestou-se conta a solução encontrada e preferia o caminho da reestruturação. E a outros, o vocábulo agrada: os lesados do BES concordaram com ele e aos contribuintes também, já que a fatura de recapitalização do Novo Banco foi paga sem recorrer diretamente ao dinheiro dos cofres do Estado.

O ano de 2016 dirá se a expressão vai ganhar um novo significado. “É propósito deste Governo não utilizar mais dinheiro público na solução da banca em Portugal,” disse Mário Centeno, o ministro das Finanças. Esperemos que possa cumprir a promessa de Ano Novo e que processo do Banif seja mesmo o último em que o atual Governo usará dinheiro público na resolução de um problema do setor da banca em Portugal.

* Eis o vocabulário dos pulhitiqueiros que ELSA ARAÚJO RODRIGUES, jornalista, compilou com inteligência.

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4-COP21

TERRA, EXISTE UM FUTURO




A propósito da conferência de Paris


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ESTE MÊS NA 
"LUX WOMAN"
Gin à mesa do Less

O gin não substitui o vinho. O vinho não substitui o gin. Umas trocas de vez em quando são (muito) bem-vindas, e quando o gin é servido à mesa, como acompanhamento de um tártaro de atum, o resultado é, no mínimo, surpreendente.

Este episódio aconteceu no restaurante Less, o novo espaço do chef Miguel Castro e Silva, no Príncipe Real, mais precisamente na Embaixada Concept Store, no local do antigo Le Jardim. 
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Chamo-lhe espaço porque é mesmo isso que é o Less: assemelha-se a uma sala de estar, com sofás, mesas, cadeiras e cadeirões, e convida a uma refeição demorada, daquelas que exigem a suspensão do movimento dos ponteiros do relógio.

Já há algum tempo que o chef Miguel Castro e Silva queria revisitar (e reinventar) o passado, isto é, as receitas que foi criando e guardando ao longo dos anos. No Less, o chef apresenta essas receitas: umas mantêm o registo original, outras foram melhoradas, outras ainda são uma autêntica novidade.

Assente numa cozinha descomplicada, o restaurante surge de um convite por parte do grupo Gin Lovers, que há muito procurava aliar o gin a uma vertente gastronómica. Não é que a combinação funciona?

A bebida faz um par perfeito com vários pratos da casa, nomeadamente com o tártaro de atum e tomate cereja (€11) e com o robalo marinado com ervas frescas (€10,50). O gin liga igualmente bem com o ravioli de abóbora assada com amêndoa (€6,50), cortando o sabor doce do legume.

Este é um prato que vale por si só, mas ganha ainda mais vida quando combinado com a bebida. Os raviolis brancos desfazem-se ao toque do garfo, deixando a descoberto o recheio de abóbora, com uma cor laranja vibrante e um sabor delicioso. As amêndoas laminadas conferem ao prato uma textura crocante que contrasta com a suavidade dos raviolis. Uns goles no gin cítrico, no final, fecham o manjar.

Da ementa constam outros pratos com sabores igualmente complexos, como o arroz de cepes com pancetta crocante e shitake salteados (€9) e os miniburguers com fígado de pato, chalotas e porto, servidos com batatas fritas finamente cortadas (€8,80).

No campo das sobremesas, destacam-se a sopa de frutos vermelhos e pera, servida com gelado de natas (€4,50) e a mousse de chocolate com telha de amêndoa (€4), a rainha da carta para os mais gulosos.

Esta foi a forma que Miguel Castro e Silva encontrou para provar que menos é mais. O objetivo, diz o chef, é as pessoas “pedirem dois, três ou quatro pratos, irem provando e petiscando”.

Finda a refeição, prolonga-se o convívio. Sempre com um copo de gin por perto. 

* Sugestão para o início do ano

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 LARANJADA


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HOJE NO 
"RECORD"

Bruno de Carvalho lembra 7-1 
ao Benfica em mensagem de Ano Novo

No último dia de 2015, Bruno de Carvalho deixou uma mensagem aos adeptos do Sporting, mostrando-se convicto que "2016 será o ano" do clube.
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Na sua página no Facebook, o presidente leonino lembrou que o clube estava "à beira da falência" quando assumiu a presidência e elencou os acontecimentos que na sua opinião farão com que 2016 seja inesquecível. 

Recordou também que será um ano "cheio de insignificado por razões históricas". Entre várias, evocou um jogo com o Benfica.  "E, para os que não gostam de perder uma picardia com um rival, passarão 30 anos sobre um célebre jogo em Alvalade em que derrotámos o adversário por 7-1."

Mensagem de Bruno de Carvalho no Facebook:

"Sportinguistas:

Não é minha característica olhar para o que foi feito e fazer meros balanços. Mas também sou sensível a que as obrigações de ser Presidente significam proceder a análises em alguns momentos.

Aproveitarei esta mensagem de final de ano para, em poucas palavras, vos fazer sentir o orgulho que temos no que foi feito e a absoluta convicção de que ainda serão melhores os dias que virão.

A obra fala por quem a edifica e será sempre testemunho de uma época: a uns deixará motivos de orgulho a outros razão para vergonha.

Seria fácil lembrar-vos que éramos um Clube à beira da falência.

Seria cómodo recordar-vos que para alguns seríamos apenas um Clube de futebol que abastardaria o seu legado e desígnio de ecletismo que nos permite ostentar meritoriamente a classificação de Maior Potência Desportiva Nacional.
Seria demagógica a evocação das vozes agoirentas que preconizavam a impossibilidade de convivência entre saúde financeira e sucesso desportivo.

Não me resigno ao que foi feito porque sonho sempre mais e melhor para o meu, para o NOSSO Sporting Clube de Portugal. E o melhor está sempre para vir!

Dita o calendário que entremos num novo ano.
E , também, um ano cheio de significado por razões históricas.
2016 será, desde logo, o ano em que celebraremos o 110º aniversário do Clube, o ponto alto da III Gala Honoris Sporting.
Passarão em 2016, os 60 anos sobre o nascimento dos 5 Violinos e a inauguração do lendário Estádio José Alvalade, meio século sobre a epopeia dos Magriços no Mundial de Inglaterra, 40 anos sobre a medalha de prata de Carlos Lopes nas Olimpíadas (a primeira medalha olímpica do atletismo português) no mesmo ano em que o nosso grande atleta se sagrou Campeão do Mundo de Corta Mato.
E, para os que não gostam de perder uma picardia com um rival, passarão 30 anos sobre um célebre jogo em Alvalade em que derrotámos o adversário por 7-1.
Estas são as efemérides com lugar no calendário e no coração de mais de 3 500 000 adeptos que, em Portugal, as viverão intensamente.

Mas queremos mais! E vamos ter mais: queremos fazer de 2016 um ano ímpar!
O nosso ciclismo vai regressar às estradas e transportar nas nossas camisolas o Sporting até ao seu terreno natural: todo o país de lés a lés num tributo merecido a todos os adeptos do Clube que leva Portugal no seu nome.
Os Jogos Olímpicos abrirão as suas portas à representação do nosso país pelos atletas do mais eclético Clube nacional, aquele com mais medalhas Olímpicas conquistadas e o primeiro a trazer para Portugal o Ouro.
O nosso Pavilhão continuará a crescer ao longo do ano em que se iniciará a época desportiva que trará as modalidades de volta a nossa casa.

O nosso maior património, os Sócios, vão continuar o apoio entusiástico com que vêm brindando a nossa equipa de futebol sénior em enchentes sucessivas em Alvalade e numa Onda Verde que, há muito não se via e percorre todo o país.
Há dois anos e meio entreguei-vos promessas. Dois anos depois elas aí estão cumpridas.
Agora devolvo-vos o sonho! Ele é a riqueza de que se alimenta a nossa intensa Paixão!
Juntos, inquestionavelmente juntos, vamos fazer de 2016 o ano que nunca esqueceremos.

Que o vivam com saúde, com prosperidade, com Amor e sempre, SEMPRE, com o Sporting Clube de Portugal no coração.
Não existam mais dúvidas: 2016 será o ano do Grande Sporting Clube de Portugal!!
Por fim quero referir que hoje pretendo deixar bem claro que muito do que foi conquistado se deve aos Corpos Sociais do Clube e da SAD , aos seus funcionários, aos nossos Núcleos , às claques e adeptos em muitos pontos de Portugal e do Mundo e, acima de tudo aos nosso Sócios. A eles quero expressar a minha maior gratidão.
Desejo um óptimo ano de 2016 para todos os Sportinguistas.
Desejo também para todos os verdadeiros adeptos do Futebol.
Tenho a convicção plena de que todos estes percebem, cada vez mais, o empenho do Sporting Clube de Portugal em mudar
o futebol .

Saibam as várias estruturas do futebol português usufruir da dinâmica e iniciativa deste novo Sporting Clube de Portugal.
Bom ano.
Obrigado por tudo!

* Apesar de sermos sportinguistas temos de considerar esta mensagem ridícula e patética como ridículo e patético é o autor. No ano em que o Sporting ganhou 7-1 ao Benfica foi este o campeão nacional. Ainda bem que JJ não embarca nestas fantochadas.

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