02/11/2011

- UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA


NUM CINEMA PERTO DE SI




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"Sexoataque" feminista contra Strauss-Kahn


Feministas ucranianas em digressão pela Europa manifestaram-se frente à residência de Strauss-Khan

Grupo chamou à sua manifestação um "sexoataque" em solidariedade com as mulheres francesas

Seminuas e com aventais de empregadas, as activistas do grupo Femen denunciaram o caso Diallo

Grupo condena a decisão de arquivar o processo de tentativa de violação

Para as activistas, DSK usou o seu poder político para se livrar da acusação

Grupo considera que "Strauss-Kahn, Clinton e Berlusconi" se converteram em símbolos da impunidade

As activistas seminuas acabaram por ser detidas pela Polícia

A digressão começou na Suiça e deve terminar na Itália com uma operação contra Berlusconi


NR: Quem está por trás desta "manif"????

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7-VIDA SUBMARINA




As ilhas Galápagos ficam na América do Sul, pertencem ao Ecuador, um belo país que se o visitar o deixará muito agradavelmente surpreendido.

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HOJE NO
"i"

Sindicatos não satisfazem
A crise põe à prova e obriga a rever posições

Os sindicatos são hoje apenas peças de museu ou podem entrar em fase de reanimação e desempenhar um papel que sirva a sociedade? Na crise que atravessamos, estão ultrapassados e desadequados ou ainda têm força para apresentar propostas alternativas? Com empresas a falir todos os dias e com a certeza de redução de organismos e empresas da administração pública, os sindicatos desempenham um papel no centro mediático e na mediação das conversações entre trabalhadores e empregadores. Mas têm resultados?

Num dos casos, fonte próxima de uma das empresas do Estado que vai ser alienada disse ao i que os dirigentes sindicais do sector mostram uma "grande impreparação e desconhecimento dos dossiês". Contactados pelo i, especialistas que têm estudado o movimento sindical nos últimos anos apontam sobretudo duas falhas: o desenquadramento ao nível da linguagem e a proximidade a referências ideológicas. Segundo Alan Stoleroff, sociólogo do ISCTE, os sindicatos "usam um discurso do passado, uma linguagem dos anos 70, mantêm os clichés da luta pela democracia, do PREC, da militância no PCP e não sabem comunicar".

Mas não é só a linguagem que deveria ser adequada aos novos tempos, dizem os sociólogos. "O corpo dirigente é pouco renovado", adianta Marinús Pires de Lima, do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. Como exemplos aponta as duas grandes centrais sindicais: "A CGTP é controlada há 25 anos por Carvalho da Silva e a UGT dirigida por João Proença há 16 anos."

Se os especialistas fazem esta leitura, os sindicalistas usam as mesmas palavras para rebater os argumentos. Para Joaquim Dionísio, responsável pelo gabinete de estudos da CGTP, não tem havido grandes alterações: "A situação laboral não se alterou no fundamental e desengane-se quem pensa que o movimento sindical vai adoptar os clichés neoliberais."

Influências Confrontados com uma "situação nova que requer soluções novas", os sindicatos "não estão preparados e têm tendência a partidarizar as questões", assinala António Chora, coordenador da comissão de trabalhadores da Autoeuropa.

Enquanto Stoleroff acredita que "os sindicatos têm um potencial inigualável para responder à crise", Chora denuncia uma "incapacidade de resposta e conformismo que desmotiva as pessoas". E aponta a "necessidade de maior conhecimento, mais estudo e preparação e menos ideologia".

A ligação aos partidos, sobretudo aos partidos da esquerda como o PCP, é uma das questões referidas. Elísio Estanque, do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, refere que as organizações sindicais "não estão completamente apetrechadas, têm vivido enquadradas num modelo de referência de um período que já passou". O sociólogo considera que "a subordinação aos interesses partidários é nociva" para as próprias entidades. Este ponto de vista é partilhado por Stoleroff, que traça limites nesta relação: "Pode ser de apoio, mas um partido político tende a desvirtuar a prática sindical."

Em dificuldades As formas de luta continuam a ser as mesmas: manifestações, comunicados, reuniões, greves. Por isso, Elísio Estanque diz que gostaria de ver nos sindicatos "maior capacidade de reinvenção e mais debate". Nos últimos tempos, só em Portugal, já aconteceram duas manifestações que mobilizaram milhares de pessoas que tiveram início nas redes sociais. Têm estes movimentos a mesma força? Para os sociólogos contactados pelo i, os sindicatos têm de se adaptar às novas formas de comunicação, mas uma coisa é certa: "Apesar de os sindicatos estarem, em certos aspectos, desfasados e em dificuldades, as coisas seriam piores sem eles."

É perante este cenário que o sindicalista António Chora vê "com grande preocupação o futuro do sindicalismo", até porque "há cada vez menos sindicalizados". Nota o coordenador da comissão de trabalhadores da Autoeuropa que os jovens não se inscrevem, até porque não se revêem nos direitos pelos quais lutam os sindicatos. E faz o diagnóstico: "A UGT tem sido a muleta dos últimos governos e a CGTP o parte-canelas."

Privado vs. Público A força dos sindicatos muda do privado para o público. Para Marinús Pires de Lima, têm na função pública a capacidade de mobilização para manifestações que acabam por ter "pouca eficácia real". Por outro lado, não têm "iniciativa, são reactivos, sem capacidade para propor medidas".

Esta realidade, para Joaquim Dionísio, só diz respeito a um universo restrito de profissões, pois na maior parte dos casos "o empregado está em posição desfavorecida e só o sindicato tem capacidade para defender os seus interesses". Na opinião de Bettencourt Picanço, do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado, "é o governo que se mantém intransigente e não está aberto às propostas".

As dificuldades acabam por diminuir a força destas organizações. Stoleroff lembra que, "com excepção dos países nórdicos, na Europa os sindicatos têm vindo a perder peso". Em França, por exemplo, a sindicalização está abaixo dos 10%. Portugal confirma a tendência: a filiação sindical reduziu-se, em três décadas, para metade, enquanto a densidade sindical teve uma quebra de 61% para 19%.


* Excesso de cassetes, disketes de ambos os lados do poder. Se é revelada alguma fragilidade na acção sindical, esta não é compensada por melhor atitude do patronato que, continua na sua grande maioria com comportamento medieval. Não basta ter um sistema informático na empresa para se ser empresário moderno. A prioridade continua a ser o respeito mútuo.


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DICIONARIO


Este dicionário não existe



Está por inventar um dicionário dos sentimentos por estes 
serem indivisos das próprias  pessoas

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ALMORRÓIDA CONCERTEIRA



Oito concertos em oito salas 
de Lisboa na quinta-feira

Oito artistas e bandas, seis deles estrangeiros, actuam na quinta-feira à noite em Lisboa, incluindo as três maiores salas da capital: Pavilhão Atlântico, Campo Pequeno e Coliseu dos Recreios.

O Pavilhão Atlântico acolhe o concerto dos brasileiros Caetano Veloso e Maria Gadú, que apresentam em Lisboa um espectáculo que têm andado a mostrar ao vivo no Brasil.

Encontraram-se em palco no final do ano passado no Brasil, munidos de duas guitarras acústicas e o repertório de ambos, andaram em digressão pelo país e registaram esses encontros num álbum duplo e num DVD, editados em Setembro em Portugal.

A cantora paulista, de 24 anos, tem apenas um álbum editado, "Maria Gadú" (2009), mas conseguiu as atenções tanto da imprensa como do público, vendendo cerca de 50.000 cópias no Brasil.

No espectáculo com Caetano Veloso, Maria Gadú partilha alguns dos temas que gravou, como "Shimbalaiê", "Dona Cila", "Escudos" e "Bela Flor". Do cantor baiano foram escolhidas "Beleza Pura", "Rapte-me, Camaleoa", "O Leãozinho", "Menino do Rio", "Sozinho" ou "Alegria, Alegria", que deverão ser tocados em Lisboa.

À mesma hora, no Campo Pequeno actua o grupo flamenco Gipsy Kings, que vem a Lisboa apresentar o novo álbum, "Roots".

Além dos temas do novo trabalho, com que desde o ano passado a banda de rumba flamenca está na estrada, deverá ouvir-se também êxitos como "Bamboleo", "Djobi, Djoba" e "Un Amor".

A primeira parte do concerto será assegurada pelos portugueses Ciganos d'Ouro.

Para o Coliseu dos Recreios está marcado o concerto dos britânicos Yes, que já venderam mais de 50 milhões de discos desde a sua formação, em 1968, em Londres.

"Fly From Here", álbum editado em Junho passado, será a base do alinhamento do espetáculo em Lisboa.

"Owner of a Lonely Heart", "Love Will Find a Way" e "Lift Me Up", são algumas das canções que se ouvirão certamente na sala das Portas de Santo Antão.

A discoteca Lux recebe a banda norte-americana The Antlers, que se estreia assim em palcos lusos.

O grupo, originário de Nova Iorque, editou em maio o quarto álbum de originais, "Burst Apart".

O regresso do britânico Piers Faccini, que actuou no ano passado no festival Sintra Misty, está marcado para a sala TMN ao Vivo, para apresentar "My Wilderness", editado recentemente.

Quem também está de regresso é a cantora norte-americana Maya Solovéy, com concerto no Clube Ferroviário, além de outras atuações em Sintra e no Porto até ao dia 7.

A cantora vem apresentar o seu álbum de estreia "Maya Solovéy I:II", editado em Portugal em setembro.

Além dos seis artistas e bandas estrangeiros, Lisboa acolhe ainda na quinta-feira concertos de músicos portugueses.

Janita Salomé, acompanhado ao piano, tem actuação marcada para o Teatro do Bairro, no âmbito da apresentação do "movimento artístico" AGROPOP.

De acordo com o manifesto do AGROPOP, este movimento "explora a experiência e a memória do rural; não de um rural regional, mas de uma herança cultural nacional plena de ruralidade; que valoriza a expressão que nasce do contacto com as coisas reais e coloca o homem físico no centro do mundo".

No Salão Nobre do Teatro da Trindade actuam os Red Trio, um grupo de jazz composto por Rodrigo Pinheiro (piano), Hernâni Faustino (contrabaixo) e Gabriel Ferrandini (bateria).

O trio editou no ano passado o seu disco de estreia pela Clean Feed. Este ano, editaram "Empire" com o saxofonista britânico John Butcher.

IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
02/11/11


 
* Perguntar ofende?
- A crise gera dinheiro para tudo isto? É uma verdadeira crise de ricos.
- Sexta-feira trabalha-se? Será uma compensação pelo rateio em 2012?



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HOJE NO
"PÚBLICO"

Comissão Justiça e Paz acusa Governo de promover ideologia do “Estado mínimo”
A opção ideológica “Estado mínimo”, que “está por 
trás das medidas” de austeridade propostas 
no Orçamento do Estado para 2012, não foi 
validada democraticamente, alertou hoje a 
Comissão Nacional de Justiça e Paz, da Igreja Católica.

“Não é difícil descortinar que, por detrás das medidas propostas, está uma opção ideológica pelo chamado ‘Estado mínimo’”, mas “há que salientar que esta não foi validada democraticamente, embora configure uma alteração do modelo constitucional em matéria de direitos sociais”, alerta o Grupo Economia e Sociedade (GES) da Comissão Nacional Justiça e Paz (CNJP), numa nota de reflexão sobre a proposta de orçamento para o próximo ano, hoje divulgada.

O grupo considera “pouco convincentes” os argumentos apresentados pelo Governo para a estratégia de “grande” austeridade, porque os compromissos do memorando da troika “tão depressa são ditos intocáveis” como são “esquecidos para satisfazer interesses de alguns sectores” ou caem por serem “ostensivamente” mal fundamentados.

“Este discurso errático, hoje como no passado, mina a confiança dos cidadãos e cidadãs nos governantes em geral e na sua capacidade para definir políticas credíveis”, refere o grupo, acrescentando que a forma como vão sendo “descobertos os sucessivos buracos” orçamentais leva a “descrer da capacidade governamental e das administrações” para ter sob controlo as finanças públicas. “Seria desejável que fossem encontrados mecanismos suficientemente robustos que, aos vários níveis de decisão, dessem garantia de transparência e prestação de contas permanentes”, acrescenta o grupo naquele comunicado.

Salientando que as medidas de austeridade vão ter “certamente” consequências “muito negativas” para o futuro da economia e sociedade portuguesas, o grupo defende que os constrangimentos financeiros “não podem ser eleitos como objectivos” em si mesmos e que a avaliação do desempenho do país não se deve cingir “à mera” redução do défice ou do endividamento públicos.

“Em nosso entender é falsa uma dupla premissa, em que assenta a elaboração do OE-2012, segundo a qual as medidas de severa austeridade são necessárias para ganhar a confiança dos mercados financeiros e os efeitos esperados de diminuição do défice e redução da dívida criarão um círculo virtuoso que virá a restabelecer o crescimento económico”, lê-se no documento.

O grupo de trabalho acredita que esse é “um raciocínio que ignora a complexidade e a opacidade” desses mercados, “faz tábua rasa” do conhecimento empírico acumulado acerca do impacto negativo das medidas de austeridade sobre a economia e minimiza a importância da conjuntura recessiva europeia e do efeito de contágio da crise noutros países da zona euro. “Por razões ideológicas, e não tanto por razões de inevitabilidade funcional, o Governo parece ter escolhido o caminho da facilidade, o de atacar o elo mais fraco, em vez de aproveitar a crise para afrontar interesses instalados e proceder a um definitivo saneamento das contas públicas e à necessária reforma do Estado”, conclui.



* SEM PALAVRAS....


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FANDANGO



Dança vinda de Espanha, o Fandango é uma das bailações mais tradicionais e representativas da província ribatejana, é interpretado por homens, que através da dança demostram a sua agilidade e destreza.


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HOJE NO
"A BOLA"


Insultos na chegada a casa

A comitiva do FC Porto aterrou pouco depois das 6 horas no Aeroporto Sá Carneiro. À espera de Vítor Pereira e jogadores estavam cerca de 30 adeptos, que fizeram questão de mostrar o seu desagrado pela derrota sofrida no Chipre, frente ao APOEL.

A chegada do FC Porto a casa estava marcado para as 4.50 horas, mas o voo que transportou a equipa acabou por sair com algum atraso de Nicósia, chegando ao Porto por isso cerca de uma hora depois do previsto.

Isso acabou por não fazer desmobilizar algumas dezenas de adeptos (cerca de 30) que fizeram questão de esperar a equipa. E Vítor Pereira e os seus jogadores tiveram mesmo de ouvir alguns insultos no curto percurso entre a porta de saída do átrio de chegadas do aeroporto e o autocarro que transportou a equipa para o Estádio do Dragão. A polícia, com cerca de 20 agentes presentes, acabou por fazer um cordão ao longo do percurso de forma a evitar males maiores e serenar o ambiente, mas jogadores e treinadores não escaparam a ouvir palavras muito azedas.

Regresso a casa algo tenso do FC Porto, que com a derrota de ontem tornou muito complicada a passagem aos oitavos-de-final da Liga dos Campeões.


* Injusto, mesmo muito injusto, a equipa técnica, os jogadores têm sempre demonstrado que trabalham mesmo quando ocorre um desaire. Mas temos as maiores dúvidas sobre as capacidades de trabalho dos energúmenos que foram apupar a comitiva àquela hora da matina!


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JORGE FIEL


Cimeira devia ser em Cracóvia 

 

Para se pouparem ao desgaste psicológico do processamento dos mortos, os nazis entregavam essa tarefa mórbida a prisioneiros, que recompensavam com uma ração extra de comida, senhas para o bordel de Auschwitz ou outras pequenas regalias.


Eram judeus, apelidados sonderkommando, que passavam em revista os corpos dos judeus acabados de morrer na câmara de gás decorada com chuveiros.
Extraíam-lhes os dentes de ouro, posteriormente fundidos em barras.
Despojavam-nos de anéis, pulseiras, brincos, e procuravam com detalhe todos os orifícios do corpo onde pudessem estar dissimuladas jóias ou dinheiro.
Cortavam-lhes o cabelo, posteriormente enviado para fábricas onde era usado como matéria-prima para confeccionar, entre outras coisas, peúgas de feltro para a tripulação dos submarinos.
Depois de processados os corpos, os sonderkommando transportavam-nos para os fornos crematórios.
Esta impressionante mecânica do processo de extermínio de milhão e meio de judeus, ciganos, homossexuais e presos políticos em Auschwitz é descrita e analisada pelo britânico Laurence Rees no livro "Auschwitz: The nazis and the final solution", que comprei na livraria deste campo de concentração, nos arredores de Cracóvia.
Domingo, ao visitar uma exposição sobre o terror nazi (1939-45) e soviético (45-56), no Museu Histórico de Cracóvia, localizado no edifício que serviu de sede à Gestapo, veio-me à memória o livro de Rees e as tenebrosas imagens da exposição de bens confiscados aos judeus - pares de sapatos, malas, próteses, roupas, óculos, pincéis de barba, carrinhos e enxovais de bebé, enxovais - que foi um dos mais violentos socos no estômago que levei quando visitei Auschwitz.
Os nazis levaram a Humanidade ao ponto mais baixo da sua história. Mas a sua derrota e a reconstrução europeia do pós-guerra foram as estacas em que assentou o maior período de paz e prosperidade do Velho Continente, proporcionado pelo diálogo entre países outrora inimigos institucionalizado primeiro timidamente com a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço, e depois aprofundado até ao euro.
Nesta curva da estrada em que a Europa está, é importante darmos ouvidos aos conselhos de quem tem memória e o saber de experiência feito, como Helmut Schmidt, que, de cadeira de rodas e já para além da fronteira dos 90 anos, saiu do seu retiro para avisar: "Quem considerar que a sua nação é mais importante que a nossa comum Europa está a prejudicar os mais fundamentais interesses do seu próprio país".
Se calhar não seria má ideia que a próxima cimeira europeia se realizasse em Cracóvia, após uma visita demorada dos líderes aos campos de morte de Auschwitz e Birkenau. Talvez fosse mais produtiva.

IN "JORNAL DE NOTÍCIAS"
27/10/11

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MOVIMENTO DOU
SE QUISER DA
DÊ AQUI





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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

Investigação: Negócios de terrenos desafectados da REN e RAN
Isenção de taxas vale resgate FMI

As mais-valias urbanísticas, sem impostos e arrecadadas por particulares durante os últimos 20 anos, rondam o valor do fundo de resgate do FMI a Portugal: cerca de 78 mil milhões de euros. São contas feitas por Pedro Bingre do Amaral, mestre em Planeamento Regional e Urbano.

Para o investigador de Coimbra, o caso do negócio dos terrenos de Valongo, comprados por quatro milhões de euros como parcelas da Reserva Ecológica Nacional (REN) e revendidos dez minutos depois por 20 milhões, já com a indicação de desafectação da REN, é uma gota no oceano. "O volume destes negócios é gigantesco. E quem lucra são os loteadores e os intervenientes", disse Pedro Bingre ao CM. Explica ainda que os fundos de investimentos fechados usados nestas transacções estão isentos de taxas (IMI e IMT) e são veículos para as sociedades ‘offshore’.

"Se o Estado tivesse retido este dinheiro ao longo dos últimos anos não estava endividado como está", afirma o investigador. Bingre denuncia um vazio legal entre os proprietário dos terrenos REN ou Reserva Agrícola Nacional (RAN) até à sua desafectação para solo urbanizável. "Este vazio dá origem ao tráfico de influências e enriquecimentos ilícito", diz.


* Por causa dos vazios da lei é que políticos, banqueiros e grandes empresários cometem as maiores "trafulhices" dentro da maior lagalidade.


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2 – A HISTÓRIA DOS JOGOS EM VÍDEO





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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"

Tribunais
Falências atingem pela primeira vez 
mais famílias que empresas
O peso dos particulares nas insolvências decretadas 
nos tribunais é já de 55%. Desde o ínicio do ano, 
a média é de 14 famílias falidas por dia.

Os níveis de insolvências decretadas pelos tribunais judiciais em Portugal atingiram um novo máximo histórico, ultrapassando os 2.428 processos no segundo trimestre deste ano. Os particulares são os mais afectados, em consequência do desemprego e das medidas de austeridade, e pela primeira vez o número de famílias falidas ultrapassa o das empresas nessa situação. Em apenas três meses, entre Abril e Junho, o peso de pessoas singulares do total das insolvências decretadas é já 54,7%, num total de 1.328 processos, quase três vezes mais que as 125 famílias declaradas insolventes há quatro anos (no segundo trimestre de 2007).

As novas estatísticas do Ministério da Justiça revelam resultados históricos e preocupantes: no total do primeiro semestre, 2.426 famílias recorreram aos tribunais para serem declaradas insolventes e verem assim uma percentagem das suas dívidas perdoadas e assumirem um pagamento a prestações do restante. Os números, segundo o secretário-geral da DECO, são "muito assustadores" e dão conta de uma média de 14 pessoas singulares que, por dia, os tribunais judiciais decretaram insolvência. Só para se ter uma ideia, 1.455 famílias pediram falência no primeiro semestre de 2010. Em igual período deste ano são mais 971 pessoas (67%). Ou seja, de uma média de oito pessoas singulares declaradas insolventes por dia, no primeiro semestre do ano passado, em igual período deste ano, cada dia que passa, os tribunais estão a declarar a insolvência a mais seis pessoas.

"Estes números reflectem, por um lado, um estrangulamento financeiro de muitas famílias com o agravamento das condições de vida, numa tendência que se acentuará no futuro com o aumento do desemprego e das medidas de austeridade. E, por outro lado, revelam um maior conhecimento da figura de processos de insolvência para particulares", afirmou ao Diário Económico Jorge Morgado. O secretário-geral da DECO salienta a importância que esta entidade tem tido no maior esclarecimento das famílias, nomeadamente através do contributo de sessões de esclarecimento por todo o País, iniciadas em Junho e que ultrapassavam, já as 450 junto de escolas e da comunidade, no âmbito do Programa "Gerir e Poupar". "Este é um programa de combate à iliteracia financeira e serve para informar as pessoas dos instrumentos que têm à sua mão não só para a poupança como também para fazer face às suas dívidas. O recurso à falência é a última tábua de salvação, mas permite apesar de tudo ter um projecto de vida", frisa Jorge Morgado, para quem os dados que revelam o crescente peso das pessoas singulares nas insolvência decretadas - ultrapassando já 1.100 empresas, que entre Abril e Junho, tiveram a sua insolvência decretada. "É muito assustador. Este é um problema que no futuro tem de ser encarado de forma clara para que não tenhamos, nos próximos 10 a 15 anos, pessoas a viver debaixo da ponte", conclui o secretário-geral da DECO.


* Uma verdadeira desgraça para a qual este governo ainda não apresentou solução.


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TIAGO BETTENCOURT
+ PEQUENOS VIOLINOS 
DA METROPLITANA
 Largar o que ha em vao





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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"

Estaleiros de Viana
Emporfed ainda sem plano de viabilização

A Empordef ainda não entregou ao Governo qualquer proposta de viabilização para os estaleiros de Viana, mas a holding das indústrias da Defesa garante que 'tudo está a ser feito para assegurar o futuro', da empresa. Em setembro, o ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, concedeu um prolongamento 'entre setembro e outubro', do prazo dado à Empordef para encontrar uma solução para os Estaleiros Navais de Viana do Castelo. Este ministério garantiu que a Empordef 'não apresentou nenhum pedido para prolongar o prazo'.


* Os crânios da Empordef estão no estaleiro, em doca seca.


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1 – A Contracção Muscular




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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Universidade do Minho
Investigadores abrem caminho 
para tratamento das dependências

Investigadores da Universidade do Minho descobriram que ratos expostos antes do nascimento a uma substância dada frequentemente a grávidas revelam maior propensão para a adição, mas também descobriram que esse comportamento é reversível através de outro fármaco.

A equipa de cientistas, liderada por Ana João Rodrigues e Nuno Sousa, avaliou "as consequências da administração de glucocorticoides (hormonas de stress), tipicamente administradas em situação de ameaça de parto pré-termo em grávidas, num modelo animal (ratos)", explicou à Lusa o coordenador do estudo.

"Avaliámos as crias quando elas eram adultas. Avaliámos o comportamento das crias em testes que determinam a susceptibilidade para comportamentos aditivos. Demonstrámos que estes animais de facto têm um aue22!2gkdisse Nuão para procurarem substâncias aditivas", disse Nuno Sousa, que é também director do Curso de Medicina da Escola de Ciências da Saúde da Universidade do Minho.

Ao procurar os mecanismos cerebrais que contribuem para esta propensão, os investigadores verificaram que havia áreas do cérebro que tinham alterações, que os níveis de dopamina no circuito cerebral ligado ao prazer estavam diminuídos nestes animais e que os receptores que sinalizam o aumento de dopamina estavam aumentados.

Ou seja: "aqueles comportamentos, que naqueles animais levavam à propensão para o consumo de substâncias aditivas, estavam relacionados com as alterações da estrutura e da função cerebral".

Tentaram então administrar um tratamento com um fármaco, usado por exemplo em doentes com Parkinson, para aumentar a dopamina (neurotransmissor que actua no cérebro promovendo, entre outros efeitos, a sensação de prazer) e verificaram que era possível reverter estas alterações comportamentais, estruturais e neuroquímicas.

"Se déssemos um tratamento agudo [durante três dias] com este fármaco, havia uma reversão, mas era transitória. Se fizéssemos tratamento prolongado [durante três semanas], a reversão era sustentada ao longo do tempo", adiantou Nuno Sousa.

Segundo Ana João Rodrigues, estes resultados sugerem que, "com uma abordagem farmacológica relativamente simples - a restauração dos níveis de dopamina - podemos vir a tratar, e mais importante, potencialmente prevenir, a toxicodependência em indivíduos vulneráveis".

Nuno Sousa concorda: "É um estudo em modelo animal, não podemos garantir que os resultados sejam transferíveis para humanos de forma linear, mas se se vierem a provar - e estes estudos ainda não foram efectuados - podemos estar na presença de um melhor entendimento de como podemos intervir para diminuir o risco de desenvolver adição em indivíduos com risco aumentado".

Os glucocorticóides são administrados a grávidas nos casos em que há risco de parto pré-termo, já que um dos principais problemas é a falta de maturidade pulmonar do feto e estes medicamentos aumentam a maturidade pulmonar. Entre 5 e 10 por cento das gravidezes correm risco de ameaça pré-termo.


* Os cientistas portugueses estão na vanguarda do conhecimento, nunca deixaremos de os louvar, até porque grande parte deles recebem salários de envergonhar um pobre.


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 12 - FOTOS EM MOVIMENTO




A fotógrafa novaiorquina Jamie Beck mudou totalmente o conceito de GIFs animados ao criar uma respeitada forma de arte, apresentando fotos extremamente impressionantes.
Para quem não sabe, os GIFs animados são famosos na internet. Entretanto, a grande maioria tem caráter humorístico e não guarda grandes preocupações com a qualidade das imagens. O que Jamie faz é exatamente o contrário. As imagens possuem incrível realismo e chama atenção pelos detalhes.
Batizadas como “cinemagraphs”, ela busca não esgotar as possibilidades de uma imagem. Esta realmente parece ser a chave para criar uma arte respeitável.


HOJE NO
"RECORD"

Correr em Nova Iorque 
a preparar Londres'12
Jessica e Dulce competem no DOMINGO



Jessica Augusto e Dulce Félix partem hoje para Nova Iorque, onde no domingo correrão aquela que é considerada, juntamente com a de Londres, a maior maratona do Mundo. “Esta é uma prova mítica, que fazia parte dos meus objetivos, especialmente depois da experiência da meia-maratona que fiz em Nova Iorque”, salienta Jessica Augusto, que foi 7.ª nesta prova (com 1:07.00 h), em março, pouco tempo antes de se estrear na maratona, em Londres, onde foi 8.ª, com 2:24.33.

“Foi um resultado muito bom, especialmente tendo em conta que se tratou de uma estreia. Fiz a maior parte do percurso sozinha e a sensação de objetivo cumprido com distinção foi maravilhosa!”, recorda Jessica, de 29 anos.



* Duas excelentes atletas a quem se deseja sempre o melhor


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Uma verdadeira fera






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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

Venezuela e Portugal assinam contratos de mil milhões em negócios

O potencial de negócios assinados hoje entre Portugal e a Venezuela é de 1000 milhões de euros para os próximos três anos, revelou, esta quarta-feira, em Caracas o ministro português dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas.

"Temos ao nosso alcance um potencial de negócios que se aproxima dos mil milhões de euros nos próximos três anos", disse.

Paulo Portas falava durante em Caracas durante a cerimónia de assinatura de 13 novos acordos de cooperação bilateral, ato que presidiu com o seu homólogo venezuelano, Nicolás Maduro.

Para o ministro português essa verba "está ao nosso alcance desde que as empresas sejam dinâmicas, o que está na sua natureza, e que as autoridades façam o trabalho de casa".

"Uma parte muito significativa desta verba representa um impulso extraordinário às exportações e à internacionalização de empresas, marcas e produtos portugueses na Venezuela e esse é o melhor serviço que podemos fazer à economia portuguesa", frisou.

Por outro lado explicou que, no essencial, só se contraria uma situação de endividamento "aumentando as exportações, aumentando as quotas de mercado das nossas empresas, facilitando as oportunidades de negócio para que as nossas empresas invistam, arrisquem, cheguem, ganhem parcerias, fiquem com contratos e possam crescer".

"Cada vez que uma empresa portuguesa investe na Venezuela está a aguentar a crise em Portugal e a proteger postos de trabalho em Portugal", sublinhou.


* Só contaram p'ra você.....atente ao texto em ao destaque


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FESTIVAL DA CEBOLA
NÃO CHORE!!!!!!!!












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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"


Corte salarial no sector privado 
ronda os 8%
Este impacto no valor pago por hora de trabalho tem 
em conta o alargamento do horário e a redução de quatro feriados, nos termos já assumidos pelo Governo.

O aumento gratuito do horário de trabalho e a redução de pelo menos quatro feriados por ano - já confirmados pelo Governo - representam, na prática, um corte salarial directo de cerca de 8% no valor pago por hora no sector privado. Os cálculos do Negócios não têm em conta a eventual redução do número de dias de férias - que o Governo admite estudar - nem o impacto indirecto sobre outras prestações salariais.


* Apenas medidas avulsas que não benificiam os agentes económicos, pagar menos não significa ganhar mais. Importa empresários e assalariados terem um relacionamento satisfatório, será possível???


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 1 - Volkswagen

Fábrica alemã