22/04/2017

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA


  O Grande Companheiro

São só 2 ou 3 continhas e será revelada uma Grande Surpresa, algo que ainda não tinha consciencializado!
Mas não faz mal... Mais vale tarde do que nunca...

1) Escolha o seu número preferido de 1 a 9;
2) Multiplique-o por 3;
3) Some 3 ao resultado;
4) Multiplice o resultado por 3;
5) Some os dígitos do resultado.

Vá andando para baixo...
Veja o número que corresponde ao seu exemplo de companheirismo da sua vida :

1. Albert Einstein
2. Nelson Mandela
3. Ayrton Senna
4. Helen Keller
5. Bill Gates
6. Gandhi
7. George Clooney
8. Thomas Edison
9. http://apeidaumregalodonarizagentetrata.blogspot.pt/
10. Abraham Lincoln

P.S.: Pare de escolher outros números, esse é o bom companheiro de todos os dias.
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A amizade é como uma boa peida, não há fio dental que separe.

O nome é brutal, mas depois a companhia é fantástica!



Eh Eh Eh !

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XXVI-SEM VERGONHA

A Escassez de Rola

SEXO VERBAL - AUTOESTIMA VAGINAL



ATÉ AO PRÓXIMO SÁBADO

A NOSSA FICÇÃO
A MÓNICA MOREIRA LIMA, jornalista de profissão não chegavam as notícias comezinhas do quotidiano, nem que fosse uma bomba de neutrões.
Pensou, pensou, engendrou equipa tão louca como ela, baratinou os maiorais da TV GUARÁ e "amadrinhou"o "SEM VERGONHA" programa despudorado tão ao nosso gosto, cheio de pimenta por todo o lado, sem qualquer grosseria e divertido.
Ela só pode ser inteligente e boa!

O QUE DIZ A AUTORA
O Sem Vergonha é o programa mais polémico e irreverente da TV brasileira. Já rendeu vídeos para os quadros Top Five do CQC e Passou na TV do Agora é Tarde, ambos da BAND. Foi tema de uma matéria de duas páginas na maior revista de circulação nacional, a VEJA. E culminou com uma entrevista antológica ao Rafinha Bastos, no Agora é Tarde. Todos os programas estão disponíveis no blog e no YouTube. Não recomendo sua exibição para menores de 18 (anos ou cm) para evitar traumas futuros. Falo de sexo sem pudor, sem frescuras, sem meias palavras, sem eufemismos e com muito bom humor. Advertimos que o Sem Vergonha pode provocar ereções involuntárias e uma vontade irreprimível de dar, sem restrições de orifícios.


FONTE: TV GUARÁ

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10.6-DE LADO TAMBÉM

SÃO LINDAS


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Almoço de Páscoa


FONTE: PROGRAMA "Donos Disto Tudo"  RTP/1

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10.5-DE LADO TAMBÉM


SÃO LINDAS



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HIPERPLASIA DO ENDOMÉTRIO


EPIDEMIOLOGIA



Uma interessante série conduzida pelo Professor adjunto de Ginecologia da UFRJ.

* Uma produção "CANAL MÉDICO"

* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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10.4-DE LADO TAMBÉM


SÃO LINDAS


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Singularidade humana
Ghost in the shell




FONTE: NERDOLOGIA

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10.3-DE LADO TAMBÉM


SÃO LINDAS

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SANDRA MAXIMIANO

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Obrigatoriedade da vacinação:
 números precisam-se

Faz quase dois anos que foi diagnosticado, na Catalunha, o primeiro caso de difteria em Espanha desde 1987. Era um menino, tinha seis anos e acabou por não resistir à doença. Não estava vacinado. Na altura muito se escreveu e debateu sobre este caso e sobre o crescente número de pais que escolhe não vacinar os filhos. Na altura também se dizia e escrevia que não é com a cabeça quente que se tomam decisões, que o confronto entre direitos, liberdades e garantias e saúde pública exigia um debate sereno por parte dos partidos políticos e da sociedade civil.

Mas feito o enterro e esquecidos outros casos que por aqui e ali aconteceram, lá continuámos a vida como de costume, com tantas outras preocupações económicas, políticas e sociais. Lá adiámos qualquer decisão política a este respeito. Também, afinal de contas, não havia grande coisa a temer por terras lusas. Mas esta semana morreu, em Portugal, uma jovem de 17 anos com complicações respiratórias após ter contraído sarampo. Não estava vacinada. Como ela, a maioria dos cerca de 21 casos de crianças diagnosticadas com sarampo desde o início do ano também não estava vacinada.

Há uma petição a circular que pede que se pense e se debata a obrigatoriedade da vacinação e eventuais penalizações para os pais que escolham não vacinar os filhos. Os partidos estão unânimes quanto à necessidade de um debate sobre o assunto mas rejeitam, para já, a obrigatoriedade da vacinação e de penalizações.

É verdade que tomar decisões em contextos onde a emoção se opõe à razão não é aconselhável nem desejável, mas deixar passar tempo para acalmar marés é incorrer no risco de escrevermos e debatermos menos o assunto nos meios de comunicação social e nas redes sociais. É cair no risco destes casos caírem no esquecimento até que uma nova epidemia aqueça os ânimos.

Em 2015, a propósito do menino da Catalunha, escrevi um texto para o Semanário Expresso. Porque não mudei de opinião e porque acho que faz sentido, transcrevo, sem tirar nem pôr, algumas partes desse texto.

Mais do que um direito, a vacinação é um dever social (Expresso, 13 de junho de 2015)

“Há quem não vacine por crenças religiosas, há quem se oponha a vacinas que usem produtos animais, há quem considere que não está provada a sua eficácia, há ainda quem ache que as vacinas são desnecessárias quando certas doenças “já não existem” e há aqueles que receiam, sem razões médicas para tal, possíveis efeitos secundários e reações nefastas à vacinação que podem causar danos irreversíveis e até a morte.

Estes últimos objetores são pais que aceitam, em consciência, que os filhos estejam em risco de contrair a doença. Este risco é, no entanto, um risco por omissão, como se resultasse de um infortúnio e, para estes pais, preferível ao risco que advém de uma escolha “mais proativa”, a de vacinar. Mas a decisão de vacinar ou não vacinar não é apenas uma decisão moral, que mexe com a consciência de cada um, pois tem consequências negativas para os outros. Para controlar epidemias é necessária uma imunidade de grupo, em muitos casos só alcançada com uma cobertura superior a 90%.

Mais do que irresponsáveis, os pais que optam pela não vacinação, são egoístas e oportunistas, sofrendo de uma atitude chamada free riding. Protegem os filhos dos hipotéticos riscos da vacinação beneficiando do risco incorrido pelos pais que decidem vacinar as suas crianças. A coragem e a imunidade dos outros serve de escudo protetor aos seus. Usam da sua liberdade de escolha apenas porque quase todos os outros fizeram uma escolha diferente.”

O debate deve ser feito sobre factos e números
Antes de perdermos muito tempo a debater se a obrigatoriedade da vacinação viola o direito da liberdade de escolha, precisamos de números. Precisamos de saber qual a percentagem de crianças que não é vacinada e porquê. Precisamos de saber se a imunidade de grupo está garantida, ou se estará num futuro próximo, caso esta moda da não vacinação continue a crescer como até agora. Esta unanimidade dos partidos em achar que a obrigatoriedade para já não faz sentido não me faz sentido sem números.

Há medidas que por muito radicais que sejam, como é a imposição de uma eventual obrigatoriedade da vacinação, podem ser essenciais e fazer todo o sentido. Neste caso, apesar de existir uma externalidade negativa causada por quem não vacina sobre os outros, a solução apontada pela teoria económica, como imposição de multas ou taxas que acautelem os danos causados à sociedade, não é uma solução eficaz. Por um lado, não muda necessariamente preferências, mas apenas comportamentos por via da imposição de um custo. Um custo, que por sua vez pode apenas ser relevante para as famílias de mais baixos rendimentos. Escolher não vacinar passaria assim a ser uma decisão só para alguns e possivelmente correlacionada com o rendimento familiar. Além disso, o cálculo de possíveis custos em não vacinar as crianças é muito difícil de concretizar.

Mais, deixar que existam pais que escolhem não vacinar os seus filhos é deixar que estes beneficiem de borla dos benefícios da vacinação. Se para estes a vacinação tem um custo, seja lá que custo for, são todos os outros pais que o suportam. Uma alternativa teórica seria o estabelecimento de uma quota para o número de pais que escolhem não vacinar. E a única forma de ter uma quota justa seria através da distribuição aleatória de isenções à vacinação entre os que optam por esta via.

Opções teóricas mais ou menos viáveis para o problema existem. Debater é importante, mas debater sem consequências cansa. E, sinceramente, não fazer nada quando me parece que o número de pais que opta por não vacinar cresce, é colocar a saúde pública em risco. Mas, antes de mais, números precisam-se.

* A AUTORA
Sou economista mas raramente escrevo sobre a dívida e o défice, conduzo antes experiências para analisar o comportamento dos agentes económicos. Tenho raízes no ISEG, onde me licenciei em Economia e fiz um mestrado. Fui Assistente na Universidade Católica de Lisboa. Tirei o doutoramento em Economia na Universidade de Amesterdão e, em 2007 rumo à Universidade de Chicago para um pós-doutoramento. Desde 2009, sou professora Assistente na Universidade de Purdue. Escrevi para o Diário de Notícias entre 2006-2007, saltei depois para a opinião do Negócios e desde 2015 que assino Economia à Sexta, no Expresso. Escrever opinião é um modo de analisar de fora o que se passa cá dentro.

IN "EXPRESSO"
21/04/17

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1208.UNIÃO



EUROPEIA



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10.2-DE LADO TAMBÉM


SÃO LINDAS

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Tudo em nome de um 
DEUS




FONTE: RazãoConsciência

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XIV-VIDA SELVAGEM
3- ELEFANTES ASIÁTICOS
O Grande Encontro


* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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10.1-DE LADO TAMBÉM


SÃO LINDAS

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RECORDANDO


Conjunto António Mafra

Sete e pico


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ESTA SEMANA  NA 
"GERINGONÇA"


Síntese de conjuntura do INE mostra aceleração sustentada do investimento

A síntese de conjuntura revelada pelo Instituto Nacional de Estatística revela uma recuperação sustentada do investimento na economia nacional. O indicador de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que é corrigido de sazonalidade, subiu em março de para 9,4%, mais 0,3 pontos percentuais que em fevereiro.
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O indicador de investimento está em recuperação desde abril no ano passado, quando inverteu a sua trajetória descendente. Em agosto entrou em terreno positivo e no final de 2016 e início de 2017 tem dado sinais de franca aceleração aproximando-se dos dois dígitos.

A recuperação do investimento em construção tem sido decisiva. Este era um contributo que pesava sistematicamente de forma negativa no indicador e que passa agora contribuir de forma positiva. Ainda assim a componente de investimento que mais cresce é a de “máquinas e equipamentos” com 14,6%.

* Sócrates, Passos e Portas rebentaram com o país, Portugal está melhor mas não goza de boa saúde, saíu do coma mas ainda está nos cuidados intensivos.

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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Sete crianças vítimas de maus tratos por dia. Agressões são mais cruéis

Espancamentos com cabos elétricos, chicotes ou colheres de pau abundam. Houve 360 casos na faixa dos 0 aos 5

"Não dormi toda a noite das dores que tenho no corpo". O desabafo ouvido pelas técnicas da comissão de proteção de crianças e jovens (CPCJ) de Sintra Oriental (Cacém) foi feito há poucos dias por uma menina de sete anos que foi espancada pelo pai com uma colher de pau e com uma colher de metal.
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É um exemplo do que se passa em Portugal, onde, no ano passado, por média sete crianças por dia foram vítimas de maus tratos. Ou seja, foram efetuadas 2719 sinalizações de maus tratos físicos e psicológicos a crianças às comissões de menores. Estes são dados preliminares do relatório anual da Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens (CNPDPCJ), avançados ao DN.

Apesar da ligeira diminuição de casos face a 2015, as situações que chegam às comissões mostram cada vez mais crueldade nas agressões, com objetos como cabos elétricos, pneus, chicotes ou colheres de metal. E houve 360 crianças dos 0 aos 5 anos vítimas deste tipo de espancamento. "Tem vindo a crescer de forma perigosa a exposição dos menores a comportamentos de risco como a violência doméstica", explicou Dora Alvarez, da equipa técnica da Comissão Nacional.
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Em Portugal, mais de 12 mil crianças são expostas a comportamentos que afetam o seu bem estar, nomeadamente, a violência doméstica, e esse é o motivo para 30% das sinalizações de menores em perigo feitas às CPCJ.
Só no primeiro trimestre deste ano, o Ministério Público (MP) abriu 100 processos-crime por violência doméstica contra menores, mais de um terço do total de inquéritos do ano passado (352), segundo dados da Procuradoria-Geral da República, cedidos ao DN. Nestes primeiros três meses foram deduzidas 15 acusações. Em todo em 2016 foram deduzidas 54.
"Estes dados não refletem a maioria das situações, até porque, nos casos de violência doméstica conjunta com um dos progenitores (que a experiência nos diz serem muito mais frequentes), os inquéritos são registados por referência ao adulto, e só uma análise caso a caso permitia aferir quantos envolvem também crianças", esclareceu a PGR. A 31 de março, existiam ainda 30 inquéritos que aguardavam o prazo para a suspensão provisória do processo.
Neste mês de abril chama-se a atenção para a prevenção dos maus tratos na infância, alerta que será assinalado por 309 comissões de menores com várias iniciativas.
Na comissão Sintra Oriental, uma das que tem mais volume processual na Grande Lisboa (1800 processos em 2016, com técnicos que estão com mais de 200 inquéritos cada um), o caso da menina de sete anos espancada pelo pai com colheres comoveu a presidente desta CPCJ, Sandra Feliciano. "Foi agredida por motivos fúteis. É filha de pais separados no regime de guarda partilhada. Naquele fim de semana estava com o progenitor. 
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Desobedeceu a uma ordem qualquer e ele bateu-lhe com as colheres ao ponto de marcar o corpo todo. Foi o hospital que sinalizou o caso". A CPCJ abriu um processo de promoção e proteção da menor e a criança passou a estar sob a guarda exclusiva da mãe, tendo o pai direito a visitas supervisionadas. Em simultâneo, o MP abriu processo pelo crime de maus tratos.
"Também há pouco tempo tivemos o caso de uma adolescente que foi espancada pelo pai com um cabo elétrico até ficar em sangue. A rapariga foi hospitalizada e a unidade de saúde contactou o hospital e a mãe. Trata-se também de um casal separado".
Dora Alvarez, da Comissão Nacional, garante que "os casos de maus tratos são transversais a todas as classes sociais. O que vai parar muito às franjas são as situações de negligência".
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Os maus tratos físicos aconteceram mais na faixa dos 11 aos 14 anos, com 541 casos, seguindo-se a faixa dos 6 aos 10 com 523, a dos 15 aos 18 com 442 e a dos 0 aos 5 anos com 360 casos. Os castigos corporais também aumentaram em 2016 - 100 casos contra 96 em 2015.
A maioria das vítimas dos 832 maus tratos psicológicos foram as raparigas (50,5%), com exceção da faixa etária dos 6 aos 10 anos, em que houve mais rapazes (245) a serem humilhados ou ofendidos pelos pais. A maioria das agressões foi comunicada pelos hospitais.

* Violência parental é tão grave como pedofilia.

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ELEIÇÕES
PRESIDENCIAIS




FONTE: AFPBr

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HOJE NO
"RECORD"


Sporting divulga comunicado sobre morte
.de adepto junto ao Estádio da Luz

O Sporting divulgou um comunicado sobre o adepto que morreu esta madrugada atropelado junto ao Estádio da Luz, repudiando os "trágicos acontecimentos".
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"O Sporting manifesta o mais profundo lamento e repúdio pelos trágicos acontecimentos da última madrugada e que resultaram na morte de um adepto do nosso clube. O Sporting aguarda com expectativa as diligências em curso que estão a ser desenvolvidas pelas autoridades no sentido de apuramento de responsabilidades pelo que aconteceu", lê-se no comunicado do clube divulgado no site oficial.

"O Sporting Clube de Portugal manifesta o mais profundo lamento e repúdio pelos trágicos acontecimentos da última madrugada e que resultaram na morte de um Adepto do nosso Clube.

O Sporting CP aguarda com expectativa as diligências em curso que estão a ser desenvolvidas pelas autoridades no sentido de apuramento de responsabilidades pelo que aconteceu.

À família, o Sporting CP manifesta as suas mais sentidas condolências."

PJ identifica condutor do veículo que atropelou mortalmente adepto do Sporting

A Polícia Judiciária já identificou o condutor do veículo que atropelou mortalmente adepto afeto ao Sporting, na última madrugada junto ao Estádio da Luz. A informação está a ser avançada pela CM TV.

O atropelamento ocorreu ao início da madrugada, na Avenida Machado Santos, junto à rotunda sul do Estádio da Luz, tendo a PSP sido chamada ao local pelas 2H40 depois de alertada para a existência de confrontos.  A polícia encontrou no local apenas o corpo da vítima.

* "VIVA O DESPORTO", sério?

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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

Ljubomir deixa dono de restaurante 
à beira da morte 

112 chamado após tensão entre chef e proprietário do Hot Spot, em Peniche.

É já amanhã um dos episódios mais falados do programa da TVI 'Pesadelo na Cozinha'. Depois de ter sido divulgado o teaser que mostrava Ljubomir Stanisic a gritar com o proprietário do restaurante Hot Spot, em Peniche, e a mostrar comida podre, sabe-se agora que as filmagens tiveram de ser paradas e o 112 chamado. 
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De acordo com a Flash!, o clima de tensão provocou o colapso de David Coelho que sofre de diabetes. O proprietário teve uma crise de hiperglicemia depois de ter discutido com o chef jugoslavo. David Coelho, que passou pela cozinha de um hotel de cinco estrelas, terá perdido o controlo com as críticas e comentários negativos de Ljubomir e ao enervar-se acabou por se sentir mal. 

A produção viu-se obrigada a parar de imediato as gravações e chamar o 112 para acudir o proprietário do restaurante de Peniche. 

* A ser verdade um diabético servir peixe podre  a clientes é patético, nem hesitamos, estamos do lado de  Ljubomir Stanisic. 
O título da notícia é incidioso,  Ljubomir Stanisic não é malfeitor, não foi ele que levou peixe podre para o restaurante, apenas verificou o facto!

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ROBOTS 
QUE AJUDAM OS HUMANOS



FONTE: EURONEWS

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ESTA SEMANA NO 
"O JORNAL ECONÓMICO"


Dia Mundial da Hipertensão Pulmonar
APHP convida a população a perder o fôlego pela hipertensão pulmonar

Irão decorrer no próximo dia 1 de maio, em Luso, as comemorações do Dia Mundial da Hipertensão Pulmonar (HP) que, à semelhança dos anos anteriores terão como lema “Perca o fôlego pela HP”

Das atividades comemorativas farão parte: torneio de futsal (dinamizado pela Escola de Futsal da Mealhada – Escola de Modalidades do SL Benfica), jogo de hóquei (Hóquei Clube de Mealhada – HCM), demonstrações de kickboxing (Atlético Clube de Luso), patinagem artística e karaté (HCM), a decorrer no Pavilhão Municipal de Luso; uma caminhada, corrida e cicloturismo (DCI/CCDR Pedrulha) pela Vila de Luso, uma aula de zumba (Living Place) e um circuito de treinos funcionais que terão lugar no Parque do Lago, junto ao Pav. Municipal. O dia vai acabar em beleza com um “jogo de estrelas” entre jogadores das Escolas de Futsal do SL Benfica e do Sporting Club de Braga.
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O evento, organizado pela Associação Portuguesa de Hipertensão Pulmonar (APHP) em colaboração com a Escola de Fustal da Mealhada, irá contar com o apoio da Câmara Municipal de Mealhada e terá como objetivo assinalar o Dia Mundial da HP, uma doença rara e mortal que afeta os pulmões e o coração.
Um dos sintomas mais debilitantes da HP e o que melhor caracteriza esta doença é a falta de ar, o que dificulta muito a realização de tarefas diárias tão simples como caminhar pequenas distâncias ou subir escadas.

Todos os anos, no âmbito do Dia Mundial da HP, A APHP organiza atividades desportivas para que os participantes (que são pessoas comuns, saudáveis) se cansem, que percam o fôlego, para que se sintam como um doente de HP se sente habitualmente: cansado, com falta de ar.
Em Portugal existem cerca de 300 doentes diagnosticados com a doença, que afeta milhares de pessoas em todo o mundo. A APHP acredita que estejam dezenas de casos por diagnosticar, dado que é uma condição que reúne vários sintomas inespecíficos e que tornam o diagnóstico muito difícil. É uma doença que afeta pessoas de todas as raças e idades e que, e não for tratada, a taxa de mortalidade pode ser superior a alguns cancros, como o da mama ou o colo-retal.

Esta doença grave e progressiva pode dificultar as tarefas do dia-a-dia e ter um impacto muito grande na qualidade de vida dos doentes. Existem 5 tipos de HP e cada um afeta de forma diferente os doentes, uma vez que existem várias causas da doença e diferentes formas desta se expressar. Não há cura para esta doença, mas existem várias opções de tratamento que ajudam a controlar a doença: fármacos, terapia com oxigénio e transplante de pulmões (nos casos mais graves).

* LEIA COM ATENÇÃO
A hipertensão pulmonar ocorre quando a pressão arterial é anormalmente alta nas artérias pulmonares (pequena circulação) ou na irrigação vascular dos pulmões. Pode provocar uma marcada diminuição da tolerância ao exercício e insuficiência cardíaca direita (cor pulmonale. Esta hipertensão é independente da hipertensão arterial sistêmica. O ventrículo direito do coração tem de fazer um esforço adicional para conseguir bombear o sangue até os pulmões e captar oxigênio através das hemácias.

 Foi identificada pela primeira vez por Ernst von Romberg in 1891

A hipertensão pulmonar é classificada em cinco grupos, dependendo da causa.

 Grupo 1 - Hipertensão arterial pulmonar
- Causa desconhecida (hipertensão arterial pulmonar idiopática)
- Mutação genética específica (hipertensão arterial pulmonar hereditária)
- Drogas ou toxinas: como metanfetaminas e cocaína
- Anormalidades cardíacas presentes no nascimento (doença cardíaca congênita)
-  Outras condições, como distúrbios do tecido conjuntivo (escleroderma, lúpus, outros), anemia hemolítica crônica ou hipertensão portal

Grupo 2-Hipertensão pulmonar causada por doença cardíaca esquerda
- Doença valvular do lado esquerdo como insuficiência mitral ou estenose aórtica
- Insuficiência do ventrículo esquerdo

 Grupo 3-Hipertensão pulmonar por doença pulmonar e/ou hipoxia
- Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC)
- Doença pulmonar intersticial
- Outras doenças pulmonares com padrão misto restritivo e obstrutivo
- Distúrbios respiratórios do sono
- Transtornos de hipoventilação alveolar
- Exposição prolongada a altitude elevada
- Anormalidades do desenvolvimento

 Grupo 4-Hipertensão pulmonar crônica causada por coágulos sanguíneos
- Tromboembolismo pulmonar crônico

Grupo 5 - Hipertensão pulmonar com mecanismos multifatoriais pouco esclarecidos
- Doenças hematológicas: doença mieloproliferativa, remoção do baço
- Doenças sistêmicas:
  - sarcoidose,
  - histiocitose pulmonar de células de Langerhans:
     - linfangioleiomiomatose,
     - neurofibromatose,
     - vasculite
- Doenças metabólicas:
   - doença de armazenamento de glicogênio,
   - doença de Gaucher,
   - doenças da tiróide
- Outras causas:
   - obstrução tumoral,
   - mediastinite fibrosante,
   - insuficiência renal crônica em diálise

Fisiopatologia
O processo subjacente da hipertensão pulmonar varia e, com frequência, múltiplos fatores são responsáveis. Normalmente, o leito vascular pulmonar pode receber o volume sanguíneo liberado pelo ventrículo direito. Ele apresenta uma baixa resistência ao fluxo sanguíneo aumentado por meio da dilatação dos vasos na circulação pulmonar. Entretanto, se o leito vascular pulmonar está destruído ou obstruído, como na hipertensão pulmonar, a capacidade de receber qualquer fluxo ou volume do sangue fica prejudicada, e, então, o fluxo sanguíneo aumentado eleva a pressão da artéria pulmonar.

À medida que a pressão da arterial pulmonar aumenta, também aumenta a resistência vascular pulmonar. A constrição da artéria pulmonar (como na hipoxemia ou hipercapnia) e a redução no leito vascular pulmonar (que ocorre com a embolia pulmonar) resultam em um aumento na resistência e pressão vasculares pulmonares. Essa carga de trabalho aumentada afeta a função ventricular direita. Por fim, o miocárdio não consegue satisfazer as demandas crescentes impostas a ele, levando à hipertrofia (aumento e dilatação) e insuficiência ventricular direita.

IN "WIKIPEDIA"

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ESTA SEMANA  NA 
  "VISÃO"

Presidenciais francesas: 
As eleições da ira e do desencanto

Os franceses estão revoltados com os políticos. Este domingo, 23, muitos nem votam na primeira volta das presidenciais. As sondagens indicam que quatro candidatos podem conquistar o Palácio do Eliseu. Marine Le Pen é apenas a favorita, mas por pouco, no mais imprevisível escrutínio das últimas décadas

Assim que o comboio estaca na estação de Mantes-la-Jolie, um plantel de jovens empregados da companhia ferroviária toma posição em frente de cada carruagem, alguns de braços em cruz, impedindo a entrada de uns mil e tal passageiros aglutinados na plataforma F, com destino a Paris.
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Saem umas dez pessoas. O comboio está praticamente vazio. São quase 8 horas, e o atraso para o emprego começa a ser plausível. No cais, os ânimos aquecem depressa. “Porque diabo não podemos entrar?” Os jovens empregados não sabem. Dois quadros da companhia, a SNCF, que até ali vigiavam a operação de longe, explicam: “Este comboio vem da Normandia e é subvencionado pelo Conselho Regional dessa região. Os eleitos normandos não querem que o pessoal da região parisiense possa viajar nele”. Instala-se um silêncio atónito. “Isso é estúpido! Quem paga impostos neste país subvenciona também a SNCF. Seja onde for”, tenta argumentar um passageiro. Encolher de ombros compreensivo dos responsáveis. A notícia percorre o cais num instante. Agora mergulhada numa cólera silenciosa, a massa compacta de passageiros fixa o comboio quase vazio. “Isto é pior do que estúpido, é humilhante”, resume uma senhora. 

A cólera, dizem as sondagens, vai motivar em grande parte o voto dos franceses este domingo, na primeira volta das eleições presidenciais. Cólera contra a subida das desigualdades, contra uma classe política em total desconexão com a realidade ao ponto de não esconder assomos de desprezo social (o Presidente cessante, o socialista François Hollande, tão impopular que teve de desistir de se recandidatar, chama aos pobres “os sem-dentes”, segundo a sua ex-companheira, Valérie Trierweiler). Cólera contra a estagnação, e muitas vezes a regressão do poder de compra. Cólera contra o empobrecimento dos jovens e a falta de perspetivas de futuro na sexta economia mundial. Cólera contra um sistema político vigente desde os anos 1950. 

“Desta vez, não há um único tema a estruturar a campanha eleitoral. No passado, tivemos a insegurança, ou a fratura social, ou ainda o trabalho, um tema-chave imposto de cada vez por um candidato. Em 2017, se há uma ideia temática, ela foi imposta pelos eleitores que a gritam em público: Desandem! [Dégagez!]”, sublinha Brice Teinturier, do instituto de sondagens Ipsos.


O grande jogo dos empatas

Dos onze candidatos em liça, quatro têm hipóteses quase idênticas de chegar à segunda volta, a 7 de maio. Ora, só dois a podem disputar. E a uma semana do voto, pela primeira vez na história contemporânea da França, ninguém é capaz de antever quem serão. Desde fevereiro, a frase desencantada que mais ouvimos quando perguntamos a franceses por quem vão votar, é: “Vou escolher o programa que menos prejudicar os meus interesses”. Aparentemente, nenhum se destaca ainda.

Marine Le Pen, herdeira do partido de extrema-direita Frente Nacional (FN), tem feito uma campanha medíocre, não soube renovar os seus velhos temas da xenofobia e da insegurança, e parece quase não ter apetência pelo poder, mas continua a ser a preferida nas sondagens para a primeira volta. Teve um deslize segunda-feira, ficando mais próxima dos seus rivais – e um comentador já previa, entusiasta, que Le Pen poderia não passar à segunda volta. Na realidade, mantinha-se ainda à frente. O ultraconservador François Fillon, que foi primeiro-ministro de Nicolas Sarkozy durante cinco anos, parecia acabado e arrumado com um escândalo em que a mulher e os filhos receberam mais de 800 mil euros de dinheiro público em empregos que a justiça diz serem fictícios, e com presentes de fatos a 13 mil euros que muito se assemelham a uma compra de favores. Ora, Fillon continua a ser o favorito de uma França com interesses patrimoniais que ele prometeu proteger e muitos jornalistas acreditam que tem hipóteses de ser eleito. Há depois Emmanuel Macron, um óvni político vindo do Banco Rothschild e dos meios elitistas da esquerda socialista. Nem de esquerda nem de direita, diz ele, “antes pelo contrário” acrescenta quem o detesta, criador de uma estrutura nova, En marche, adulado pelos media – que veem nele o futuro presidente – e pelos decisores económicos, apoiado por uma parte do partido socialista e por alguns caciques has been de direita, antigo ministro da Economia num governo socialista, Macron seduz desde o seu aparecimento no serralho político. Uma cara nova num país em que os políticos se agarram ao poder toda a vida, a juventude (39 anos) e um casamento atípico com uma mulher mais velha de 24 anos, professora dele no liceu, são os seus trunfos. Acrescentam as más-línguas que o seu sucesso se deve também ao vazio abissal do personagem que muitos dos seus apoiantes querem preencher com conselhos… à espera de um tacho recompensador, é claro. Mas é o único pró-União Europeia.

Por fim há a ascensão meteórica de Jean-Luc Mélenchon, um tribuno fenomenal, criador da formação França Insubmissa (France insoumise) e aliado ao partido comunista. Mélenchon atrai multidões cada vez mais impressionantes em cada comício, ao ponto de ninguém o excluir da segunda volta e de ele próprio se ver já instalado no Eliseu. Promete acabar com a V República e renegociar os tratados europeus, faz seis comícios ao mesmo tempo em seis cidades diferentes graças a retransmissões por via de hologramas, e o mesmo fervor domina nas bancadas apinhadas dos comícios virtuais.

Estes quatro candidatos dizem-se desde o início “antissistema” porque todos perceberam a aversão dos eleitores por um sistema político estafado. Um estado de espírito sublinhado recentemente pelo universitário Loïc Blondieux na rádio France Inter: “Há uma revolta contra o liberalismo económico, contra as elites e contra o sistema institucional.
 A França entra num período de muitas incertezas mas o verdadeiro momento de verdade vai ser nas legislativas [em junho]”. É que três dos candidatos, Le Pen, Macron e Mélenchon, não têm como assegurar uma maioria parlamentar nas eleições legislativas de junho. Isto deve-se ao modo de escrutínio maioritário a duas voltas, que aumenta os resultados dos partidos estabelecidos e encolhe os dos outros. Assim, em 2012 a FN só teve dois deputados com 3,5 milhões de votos.


Dramas e esperanças suburbana

A incerteza aumenta com a abstenção elevada dos últimos anos em França (e que promete novos recordes este ano). Segundo Blondiaux, não seria um sinal de afastamento dos eleitores, mas antes a “exigência de um novo funcionamento da democracia e de outros modos de expressão democrática”.

“Nenhum político conhece o mundo da gente pequena, como nós”, diz-nos Catherine Roux, encontrada no comboio seguinte de Mantes-la-Jolie para Paris. Secretária, 42 anos, o marido desempregado e dois filhos adolescentes, Catherine conta calmamente o que é sua vida desde há três anos com um salário ilíquido de 1600 euros (o salário mínimo ilíquido é de 1467 euros): “É verificar todos os preços no supermercado, evitar qualquer desperdício, procurar todas as promoções... É nunca sair, nunca ter nada de supérfluo, nunca oferecer um pequeno presente aos miúdos”. Por quem vai votar? “Não sei. Fillon quer baixar os impostos dos ricos, e aumentar o IVA. Isso, não aceito. Os outros… não sei”.

Mantes-la-Jolie é uma cidade situada a uns 60 quilómetros a noroeste de Paris, já perto da Normandia. Afugentados pelos preços proibitivos na capital, cada vez mais parisienses procuram casa nesta região de uma beleza estonteante: os comboios diretos demoram 35m, os semidiretos uma hora, a autoestrada faz-se em 45m. Em teoria. 

O impacto dos novos fluxos demográficos não foi acompanhado pelos poderes públicos. Infraestruturas saturadas, comboios anulados ou atrasados por avarias e engarrafamentos monstros resultam em atrasos frequentes no trabalho. Três a quatro horas de transportes diárias são um mínimo. E quem tem de apanhar autocarro para as aldeias à volta – cada vez mais procuradas porque Mantes também começa a estar saturada – aguenta bastas vezes com cinco a seis horas de transportes. 

A cidade seguinte chama-se Mantes-la-Ville, e é gerida por uma autarquia Frente Nacional que não dá que falar, mas que se enraíza. Yvette e François, 58 e 54 anos, têm uma mercearia não muito longe da câmara. “O que eu quero é um presidente que dê o subsídio de desemprego aos pequenos chefes de empresa como eu” explica François enquanto pesa fruta. “Se o negócio for à falência, não temos nada, isso tem de acabar”. “Sobretudo que nós ainda ajudamos um filho desempregado”, acrescenta a mulher. Então vão votar Mélenchon ? Ele propõe essa medida. Olhar de soslaio de François: “Esse bolchevique? Não, a Marine é melhor para nós”. “Ainda não é a vez dela, as pessoas ainda se iludem”, profetiza Yvette “mas daqui a cinco anos sim, temo-la no Eliseu”. 

Manifestações violentas de militantes de extrema-esquerda multiplicam-se contra Marine Le Pen, como em Paris, domingo último. Um oficial francês de alta patente a quem pedimos, meio a brincar, um palpite para estas presidenciais, respondeu: “Entre a ordem e o caos, os franceses escolherão sempre a ordem”. Para bom entendedor?


Desigualdades no país da igualdade

A França é a sexta maior economia mundial e redistribui anualmente metade da riqueza nacional sob a forma de prestações sociais diretas e de serviços públicos – ensino, saúde, transportes, infraestruturas.

Sem este sistema de redistribuição, a desigualdade de rendimentos no país seria sete vezes maior entre os 10% mais ricos e os 10% mais pobres. 
A fiscalidade e as cotizações sociais reduzem esse diferencial – um dos mais baixos da OCDE – mas segundo o Observatório das Desigualdades, esta situação tem sofrido uma degradação “rápida e forte” desde a crise de 2008. As reduções orçamentais conduziram a que metade do património em França seja hoje detida por 10% 
da população, e a outra metade pelos 90% restantes.

A diferença de rendimentos aumenta entre homens e mulheres, entre metrópoles e subúrbios ou zonas rurais. 
O próprio sistema redistribuidor é acusado de ineficácia por reproduzir as desigualdades sociais em vez de as corrigir. “Hoje, assiste-se a uma progressão das desigualdades nos segmentos mais baixos da população, pela redução dos rendimentos mais modestos”, deplora Noam Leandri, 
presidente do Observatório 
das Desigualdades.

* Se fôssemos franceses votaríamos Mélenchon.

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