27/11/2012

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA




 SUPER MARKETING/2





















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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"

Venda do Atlântico 
Já é um dos processos mais demorados 
Atraso na análise à venda do Pavilhão Atlântico preocupa Secretaria de Estado das Finanças. 

O atraso na decisão da Autoridade da Concorrência (AdC) sobre a venda do Pavilhão Atlântico paralisou todo o processo de extinção do grupo Parque Expo. Esta demora já levou mesmo a Secretaria de Estado das Finanças a questionar a Parque Expo sobre este processo, apurou o Diário Económico.
 O negócio foi conhecido em Julho, mas perto de cinco meses depois ainda não foi assinado o contrato definitivo entre a Parque Expo e a Arena Atlântida, o consórcio composto por Luís Montez, pela produtora Ritmos & Blues, a actual equipa de gestão do Pavilhão Atlântico e pelo BES PME. 

Este consórcio fez a oferta mais elevada, dispondo-se a pagar 21,1 milhões de euros pela sala de espectáculos - 10% deste valor já foi entregue à Parque Expo, mas o restante só será pago quando for assinado o contrato definitivo (actualmente está em vigor um contrato de promessa de compra e venda).

* Oh sogro dê uma ajudinha, não seja ingrato, o rapaz esforço-se com as acções do BPN
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VIII . O MUNDO



SEM NINGUÉM
 .2- Ondas de 
Devastação




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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

Infectados com VIH escondem 
doença à entidade patronal

A maioria dos portadores de VIH/sida com emprego esconde a doença da entidade patronal, sobretudo por receio de discriminação e despedimento, segundo as conclusões de um estudo português que inquiriu mais de 1.600 infectados.

Apenas 15% dos doentes com VIH/sida que estão a trabalhar disseram ter revelado a doença, com as mulheres e as pessoas mais escolarizadas a serem os que menos expõem o diagnóstico em contexto profissional.
"O receio de discriminação e de despedimento estão na origem deste comportamento", refere Isabel Dias, coordenadora da obra "Diagnóstico da Infecção VIH/sida: representações e efeitos nas condições laborais".
O livro, que é lançado na quarta-feira, espelha os resultados do estudo que acompanhou 1.634 infectados em 14 hospitais públicos portugueses, de diferentes regiões.
"Um estudo inédito, uma vez que não havia trabalho de investigação no domínio do contexto e condições laborais", diz à agência Lusa a investigadora do departamento de sociologia da Faculdade de Letras da Universidade do Porto.
Para Isabel Dias, o medo de despedimento, que leva a esconder a doença, parece ser real: 22,7% dos inquiridos acabou por ser despedido ou despediu-se por pressão da entidade patronal. Para metade destes, isso aconteceu no final da primeira semana após a revelação do diagnóstico.
Aliás, a situação de desemprego afecta quase 27 por cento da amostra do estudo, notando-se que a infecção veio acentuar o acesso a um novo emprego e fez até 17% destes desempregados desistirem de procurar trabalho.
Há vários aspectos associados à doença que afastam alguns destes desempregos da busca por trabalho, como a necessidade de terem de faltar para consultas e tratamentos ou a possibilidade de exigência de um exame médico na admissão a novo emprego.
Nos casos em que a doença é divulgada no trabalho, isso ocorre geralmente porque os inquiridos confiam nos colegas e também por terem um sentido de responsabilidade face à segurança de terceiros, sobretudo em caso de eventuais acidentes de trabalho.
Segundo Isabel Dias, este estudo fez sobressair que o trabalho não perdeu importância para as pessoas infectadas.
Contudo mostra também que ter VIH/sida "não é apenas uma condição de saúde mas também uma condição social limitadora de oportunidades e processos".
Ou seja, o nível de escolaridade e qualificação profissional, o género e o desemprego, associados à infecção, acentuam a vulnerabilidade social e afectam a forma como se vive a própria doença.
A coordenadora do estudo confessa que a equipa de investigação tinha a expectativa de que existisse uma cultura de maior inclusão socioprofissional do que aquele que verificou.
Apesar das dificuldades sentidas, a investigação mostra que a maioria (mais de 50%) dos inquiridos está no mercado de trabalho, a esmagadora maioria destes a trabalhar por conta de outrem.
É também uma maioria (66,9%) que aponta como necessário ajustar as condições de trabalho para as pessoas com VIH/sida.
Pedem maior segurança, trabalho menos exigente física e psicologicamente, redução dos horários e escusa de trabalho por turnos, mas não consideram haver profissões que sejam vedadas aos portadores desta infecção.
"Querem um ambiente de trabalho saudável, não discriminatório e ajustado às suas condições de saúde. Isto é uma ambição ou desejo de qualquer trabalhador com uma doença crónica", considera Isabel Dias.

* Ser alvo de discriminação é crime

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 Quanto mais vejo 
os homens, melhor entendo os bichos





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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"

Declaração de voto ao OE2013 
Deputado do CDS aponta riscos “muito significativos” 

João Almeida afirma que votou a favor porque “a rejeição do Orçamento seria ainda pior para as pessoas que a sua aprovação”. 

O vice-presidente da bancada do CDS-PP, João Almeida, apontou ao Orçamento hoje aprovado “riscos muito significativos”, por não justificar claramente o ajustamento nem o cenário macroeconómico e apresentando um esforço desproporcionalmente superior às famílias que ao Estado. Na declaração de voto ao Orçamento do Estado para 2013, João Almeida afirma que ao votar a favor excluiu “o mal maior, porque a rejeição do Orçamento seria ainda pior para as pessoas que a sua aprovação”.

 “O Orçamento tem, entre outros, cinco riscos muito significativos: a carência de justificação clara para a dimensão do ajustamento necessário, a difícil sustentação do cenário macroeconómico, a desproporção entre o esforço do Estado e o esforço solicitado às famílias, a insuficiência das alterações introduzidas, em sede de especialidade e a introdução de medidas que comprometem reformas futuras”, escrutinou João Almeida. 

Para João Almeida, “o valor do ajustamento necessário em 2013 não foi claramente justificado até à votação final e é impossível estabelecer uma correspondência entre o esforço constante da proposta de Orçamento e o previsto no Programa de Assistência Económica e Financeira, mesmo considerando o impacto da revisão do limite do défice em 2012 e 2013”. 

Por outro lado, o “facto de se ter optado por um esforço quase total do lado das famílias e das empresas, e quase residual do lado do Estado, constitui uma opção errada e um problema acrescido, porque "será muito mais difícil controlar uma execução orçamental cujo sucesso não depende da eficiência do Estado, mas da capacidade da economia gerar receitas”. 

João Almeida defendeu ainda que a redução do número de escalões deveria ser parte de uma “reforma profunda do regime do IRS, a fazer num momento de recuperação económica, enquanto feita neste momento, e desta forma, a redução é uma forma perversa de aumentar a receita e penalizar as famílias”. Ponderados todos os riscos, João Almeida optou pelo voto favorável, argumentando que, tal como o passado recente “mostra claramente que, a uma má solução, ainda que rejeitada, sucede uma pior”.

 * Uma rábula bem encenada ao gosto do chefe, vota a favor e depois desdobra-se em pieguices...

FRANCISCO MOITA FLORES




Maddie e submarinos

Nós adoramos mistérios. E adoramos inventar histórias com uma conclusão, mesmo que não seja lógica, que agrade às nossas emoções. Umas vezes para alimentar esperança, outras vezes para a destruir, a maioria das vezes porque acreditamos que um destino fatalista, feito de mediocridade e cores negras, está sempre à nossa espera. Vem isto a propósito de dois casos mais uma vez lançados no mercado do diz que disse.

A polícia inglesa descobriu um cidadão inglês que sabe qual foi o destino de Maddie, a menina desaparecida no Algarve. Era médico e suspeita-se que negociava crianças. E neste caso ele terá sabido que a miúda foi vendida a um gang cigano que operava em Marrocos. 

Admito que gang por gang seria mais fácil meter ciganos na história sem ter de irmos para Marrocos, mas a versão é esta e contra ela nada a opor. A verdade é que o suspeito morreu há dois anos e, portanto, a versão agora posta a correr vale tanto como zero. 

Daí que não me admire que o caso Maddie passe à história como passou o caso do Estripador de Londres, célebre serial killer do séc. XIX, para o qual se inventaram muitas identidades, desde o maior dos labregos ao mais aristocrata dos assassinos. Neste caso mais recente, se calhar nem é preciso procurar tão longe. 

É o meu caso. Também adoro mistérios e volto a repetir a questão que já aqui uma vez coloquei. Só um raptor muito estúpido entrava por uma porta e saía por uma janela com o estore parcialmente aberto. Só um mágico passaria com uma criança ao colo, ou às costas, por aquela nesga. A polícia que faça a reconstituição e verá essa impossibilidade. 

O mistério está ali e mesmo à mão de semear, sem precisar de encontrar meninas iguais a Maddie em todos os pontos do mundo. Mas assim é melhor. Alimenta a confusão e o mistério adensa-se. E nós adoramos charadas. 
Já com o caso dos submarinos a coisa é diferente. Tantos anos depois levar o primeiro processo a tribunal é uma prova de resistência. Na Alemanha, os autores já foram julgados, cumprem prisão e, embora seja mistério, sou capaz de acreditar que estarão em liberdade quando aqui a novela chegar ao fim. Porque é assim? Não sei. Ninguém sabe explicar. É mais um mistério e nós, na verdade, gostamos muito de fazer figura de parvos. 

Professor universitário

IN "CORREIO DA MANHÃ"
25/11/12 

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HOJE NO 
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Cavaco "não tem outro caminho
 se não vetar este OE" 

 O líder da CGTP afirmou esta terça-feira que o Presidente da República deve cumprir "as suas responsabilidades" e vetar a proposta de Orçamento de Estado (OE) para 2013. "É hora de dizer" que, se Cavaco Silva "quer ser coerente com o que disse" há meses sobre alargar a todos os sacrifícios pedidos pelo Governo, "o Presidente da República não tem outro caminlho se não vetar este orçamento", sustentou Arménio Carlos.

"É a vez do Presidente da República dizer o que pensa" sobre o que é um orçamento "ilegal e fora da lei", instou o dirigente máximo da CGTP, perante milhares de manifestantes frente à Assembleia da República onde esta terça-feira foi aprovada a proposta de OE para o próximo ano.

"Continuamos à espera", continuou Arménio Santos, de uma reunião pedida há muito ao Chefe do Estado - várias vezes assobiado e insultado - para lhe apresentar as inconstitucionalidades detetadas no OE2013, onde sobressaem o não ser equitativa porque "isenta mais uma vez o capital", o aplicar a sobretaxa de IRS aos trabalhadores e pensionistas (não abrangendo rendimentos patrimoniais), bem como reduz os escalões de IRS de oito para cinco.

"Se o Presidente ouve e recebe todos os outros, e tem esse direito, também tem o dever de receber a CGTP, de ouvir a CGTP", argumentou o líder da central.
Arménio Santos adiantou que a CGTP vai avançar com a sua maior petição de sempre em defesa das funções sociais do Estado e que qualificou como "património público".

Sobre o pagamento mensal de um dos subsídios (férias ou Natal) em 2013, Arménio Santos foi cáustico: "É ou não é uma proposta de gatunagem, que merece ser condenada? [...] É gamanço e gamanço como até agora não foi feito aos portugueses", sendo exemplo disso os portugueses irem ganhar menos em 2013 do que em 2012.

* Arménio Carlos não é lírico mas premeditado, engana o povo com paleio soviético.
Cavaco não tem estrutura intelectual para vetar o orçamento, vai obedecer ao que Merkel lhe ordenou, ponto final. 

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4.VIDA NO VENTRE

EMOCIONAL DA GESTANTE



"Vida no Ventre" é um programa jornalístico especialmente dedicado às gestantes. As reportagens trazem informações sobre alimentação, atividade física, aspecto emocional, partos e primeiros cuidados com o bebê. Toda a produção é focada no objetivo de ajudar as futuras mamães a lidarem da melhor forma possível com essa fase tão especial na vida das mulheres. Imagens: Lucas Chaves, Marcos Roberto Mendes, Nilton Dalemberth, Paulo Kaled, Rony Cley e Thiago Alves. Editor de imagens: Marcos Roberto Mendes Produção, reportagem, apresentação e edição: Mirna Ledo

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HOJE NO
"RECORD"

Wiggins ataca Lance Armstrong
BRITÂNICO COM CRÍTICAS MUITO DURAS

“Sou melhor que Lance dopado”. Este é o título de uma entrevista dada por Bradley Wiggins à “British GQ”, onde aborda de forma muito crítica o envolvimento de Armstrong no megaescândalo de doping da US Postal.

“O seu êxito baseia-se em mentiras. Talvez essa lenda do ciclismo sobre-humana nunca tenha sido tão bom ciclista como eu”, frisou aquele que se tornou no primeiro britânico a vencer o Tour (2012).

* Homem que se atira a outro que tem a corda ao pescoço é cobarde.

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MARIA CREUSA


SE TODOS FOSSEM IGUAIS A VOCÊ




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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

Proibida venda de vinho 
com a marca Salazar 


O Instituto de Propriedade Industrial chumbou a criação do vinho "Memórias de Salazar". Motivo: podia ofender a consciência coletiva e fazer perigar a ordem pública. Autarca de Santa Comba Dão não desiste. 

* As castas não eram grande coisa, Touriga PIDE, Alfrocheiro Tortura, Trincadeira Legionária, pisadas no lagar do Tarrafal só podiam dar num vinho envenenando. 

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TRATORISTAS














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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

Isabel dos Santos 
entra na administração da ZON

A maior accionista da tecnológica, com 28,8% do seu capital, passou a fazer parte da administração da empresa.>Em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a ZON informa que, “em reunião do referido Conselho, realizada no dia 27 de Novembro de 2012, foi deliberado cooptar para o Conselho de Administração, como membros não executivos, Isabel José dos Santos, Miguel Filipe Veiga Martins, Catarina Eufémia Amorim da Luz Tavira e André Palmeiro Ribeiro, para completarem o mandato correspondente ao triénio 2010/2012.”
Apesar de deter várias participações em empresas portuguesas, Isabel dos Santos  não participava na administração de nenhuma delas sendo, por isso, a primeira companhia da qual é membro do conselho de administração ainda que não executivo. 
Quanto a Miguel Filipe Veiga Martins é presidente da Unitel.
Esta empresa é a principal operadora no mercado angolano e em cujo capital social participa com a petrolífera angolana Sonangol e Isabel dos Santos, filha do Presidente José Eduardo dos Santos.
Catarina Tavira é administradora da ZAP, operadora de cabo em Angola detida a 70% por Isabel dos Santos e a 30% pela ZON. Já André Ribeiro é um ex-quadro da Galp.

Recentemente o presidente executivo da Portugal Telecom (PT) reafirmou a aposta da empresa em Angola, através das parcerias estratégicas que mantém com as operadoras Unitel e Multitel.
O Conselho de administração da ZON continua a ser liderado por Daniel Proença e Rodrigo Jorge de Araújo Costa presidente da Comissão Executiva.

* Administradora de acções compradas com dinheiro manchado de sangue, nunca se percebeu porque o governo português não fiscalizou a proveniência de tanta riqueza. 

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SALVANDO VIDAS



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HOJE NO
"DESTAK"

Alexandre Mestre pronto para 
iniciar mandato "europeu" em ano "decisivo" contra o doping 

 O secretário de Estado da Juventude e Desporto afirmou-se hoje pronto para iniciar o mandato enquanto representante da União Europeia na Agência Mundial de Antidopagem, num ano que considerou "decisivo" na luta contra o "maior 'cancro' do desporto". 

Alexandre Mestre, que falava à agência Lusa, em Bruxelas, após ter sido formalmente designado pelo Conselho da União Europeia para representar os 27 no Conselho de Fundadores da Agência Mundial de Antidopagem (AMA), durante um Conselho de Juventude e Desporto realizado na capital belga, considerou ainda que a sua eleição "é um reconhecimento de que Portugal está na linha da frente do combate antidopagem". "O Conselho depositou a confiança em Portugal para fazer a ponte com as organizações não-governamentais (ONG) na área do desporto e para que a UE possa ter uma voz única no seio da Agência Mundial de Antidopagem, e isso deixa-nos muito satisfeitos, mas também é um desafio", comentou o governante, que iniciará o mandato de três anos a 01 de janeiro de 2013, um ano que classificou de "decisivo". 

 * O dopinng é uma anti verdade desportiva e a designação do representante da UE na AMA não se baseia em critérios de mérito ou de saber, apenas políticos ou de rotatividade.

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 CASAMENTOS

















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HOJE NO
"i"

OE 2013. 
Magistrados do MP apresentam queixa
 à Comissão Europeia 

O Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SMMP) considera o Orçamento do Estado (OE) para 2013, aprovado hoje, "uma fonte de desigualdade e injustiça entre os cidadãos", e vai apresentar uma queixa formal na Comissão Europeia.

 Em comunicado, o SMMP, que reitera "o apelo para que o Presidente da República suscite a apreciação preventiva da lei", afirma que o OE2013 mantém "os critérios e iniquidades que levaram à declaração de inconstitucionalidade de algumas normas da Lei do Orçamento de 2012".

"Os trabalhadores do sector público sofrerão na pele todas as medidas que recaem sobre o sector privado, a que se soma a perda de um dos seus subsídios e a redução em 10 por cento do seu rendimento anual, no que aos magistrados concerne", observa o SMMP.

A estrutura representativa dos magistrados do MP sublinha que "o Governo continua a não respeitar, na prática, a Constituição e o Tribunal Constitucional, pilares essenciais do Estado de Direito democrático".
Por isso, o SMMP vai apresentar uma queixa formal à Comissão Europeia, "com base na violação do Direito Comunitário por parte dos Estados Membros que adoptaram medidas de redução severa do orçamento do serviço público da justiça, ao ponto de comprometerem o funcionamento eficaz do sistema judicial, incluindo o estatuto económico dos juízes e procuradores".

O SMMP, cuja assembleia-geral de 20 de outubro mandatou a direção de "reagir e promover medidas adequadas à defesa do Estado Social de Direito e das garantias constitucionais e de direito fundamentais", vai apresentar também relatório ao Parlamento Europeu, "denunciando a violação do Direito Comunitário por parte de tais Estados Membros".

O comunicado do SMMP refere ainda que se pretende "organizar um Dia Europeu de Alerta sobre a Justiça, que terá como objectivo chamar a atenção para a necessidade de reforçar a independência do poder judicial".
Estas ações foram tomadas "por impulso do SMMP (e da Associação Sindical de Juízes Portugueses)" pelo Conselho de Administração da MEDEL, Magistrados Europeus para a Democracia e as Liberdades, em reunião de 10 de novembro.

Os justiçeiros da República.

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 QUE VÊEM ELAS???


  



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HOJE NO
"A BOLA"
 
Fernando Mota candidato ao 
Comité Olímpico de Portugal

Fernando Mota, que encerrou recentemente funções na liderança da Federação Portuguesa de Atletismo, será candidato à presidência do Comité Olímpico de Portugal (COP), cujas eleições estão marcadas para março de 2013
 
O nome de Fernando Mota foi escolhido após reunião levada a cabo esta terça-feira entre presidentes e ex-presidentes de 17 federações desportivas. A restante composição da lista candidata será ainda constituída proximamente.

Está assim confirmado o primeiro nome a avançar para a sucessão a Vicente Moura, que preside ao organismo desde 1997. 

* O poder é o poder

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ALETRIA






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HOJE NO
"PÚBLICO

Cientistas portugueses obrigam células 
. cancerosas a suicidarem-se

O controlo de uma única reacção química numa proteína teve como consequência a morte de células que, por definição, são imortais. Patente para esta inovação foi pedida para a Europa.

 É um filme que se desenrola durante um dia inteiro, com um fim aparentemente trágico: o suicídio de uma célula. Só não é classificado como drama porque a morte desta célula é uma coisa boa, pelo menos para nós, ou não fosse ela cancerosa. Um feito da equipa coordenada por Hélder Maiato, do Instituto de Biologia Molecular e Celular (IBMC) da Universidade do Porto.

Neste filme, a equipa utilizou a primeira linha de células tumorais isolada, em 1951, oriunda do cancro do colo do útero. Estas células têm sido bastante usadas como modelo em laboratório, pelas suas características imortais. Com elas, os cientistas portugueses fizeram agora uma série de experiências, registadas em imagens ao microscópio, que conseguiram interferir no processo de divisão celular.
Ao contrário das células normais, que se suicidam ao fim de umas quantas divisões, num processo geneticamente programado, as cancerosas são imortais. Se nada for feito que trave essa imortalidade, dividem-se para sempre e invadem outros tecidos.

Quando uma célula se divide, para que dê origem a duas células geneticamente iguais, os cromossomas, que contêm a informação genética muito compactada, têm de se distribuir de forma igual, num processo conhecido por mitose. Nessa altura, forma-se uma pequena ligação entre os cromossomas e a maquinaria que os vai distribuir durante a divisão celular. “Alterações neste interface são conhecidas por estarem na base da instabilidade genética que ocorre em vários tipos de cancro”, explica Hélder Maiato, de 36 anos.

Ajudar a agarrar as cordas
Não nos assustemos com os nomes: o interface chama-se cinetócoro e a maquinaria de distribuição dos cromossomas é o fuso mitótico. Mais: este fuso é formado por uma espécie de cordas que movem os cromossomas. “Para se mexerem, os cromossomas precisam que estas cordas actuem e o ponto de ligação entre elas e os cromossomas é o cinetócoro.”
Mas como é controlada a ligação entre o cinetócoro e o fuso mitótico? Se, por um lado, já se sabia que é frequente haver problemas na ligação do cinetócoro ao fuso mitótico em vários tipos de cancro, por outro não se sabia o que regulava essa união, que tem de ser estável. Não pode ser nem forte nem fraca de mais.

É aqui que a equipa de Maiato tem estado a afinar a compreensão deste processo. Há 12 anos, graças a estudos em moscas-da-fruta, descobriu duas proteínas que ajudam a agarrar o cinetócoro às cordas do fuso mitótico. São as CLASP, nome que remete para a palavra inglesa “agarrar”. Agora, a compreensão do papel de uma dessas proteínas, a CLASP2, foi aprofundada, com a descoberta de um novo mecanismo de regulação molecular.
Para tornar estável aquela união, normalmente a proteína CLASP2 é alvo de uma modificação, através de uma única reacção química, provocada por outra proteína, a Plk1. “Mostrámos que basta uma pequena modificação na CLASP2 para estabilizar o interface.”

Mas quando os cientistas interferiram com essa reacção química, os efeitos para as células foram catastróficos. “Quando impedimos que esta modificação acontecesse, as células não conseguiam estabilizar o interface e não conseguiam fazer o tal fuso mitótico e dividir-se”, explica Hélder Maiato. “Acabavam por morrer, sem conseguirem dividir-se.”
Ainda começavam a formar o fuso mitótico com as suas cordas – que tem dois pólos na situação normal, para que a divisão seja possível –, mas essa estrutura acabava por se desfazer. O fuso mitótico evoluía para um só pólo e as células cancerosas, impossibilitadas assim de distribuírem os cromossomas e de se dividirem, tinham a morte como destino.

Para levar as células a matarem-se, bastou fazer a alteração de uma única letra no gene que comanda o fabrico da CLASP2. E o resultado foi a produção de uma versão da proteína que também tinha uma única alteração: um dos seus aminoácidos, ou tijolos, foi trocado por outro. Ao colocarem a nova versão do gene sintético nas células cancerosas, elas passavam a produzir a versão mutada da proteína. A consequência foi a suspensão da reacção química, com os tais efeitos dramáticos. “Através de uma única modificação, podemos controlar o processo de divisão celular”, resume Hélder Maiato.


Potencial terapêutico
Divulgadas na revista Journal of Cell Biology, editada pela Universidade Rockefeller, nos EUA, estas descobertas estiveram na base de um pedido de patente para a Europa, apresentado pelo IBMC no Reino Unido em Outubro, apenas quatro dias antes da publicação do artigo. A patente teria ficado comprometida se a informação tivesse sido tornada pública antes da entrega do pedido.
Feitas estas duas descobertas de biologia fundamental – primeiro, que CLASP2 é essencial na divisão celular, segundo, que a introdução de pequena mutação leva à morte das células –, o que se segue poderá ser a aplicação deste conhecimento em novas terapias contra certos tipos de cancro, por exemplo naqueles que têm uma taxa elevada de proliferação celular. “Deste resultado saiu uma potencial nova terapia. Pode ser feita uma pequena modificação nesta proteína em laboratório e, ao introduzir a proteína nas células certas – neste caso, nos tumores –, poderemos impedir que se dividam”, conta o cientista. “Pode haver empresas interessadas no uso desta modificação.”

Em seres humanos, já decorrem ensaios de substâncias que afectam a formação do fuso mitótico, só que inibem a Plk1, a proteína que desencadeia a reacção química. A equipa de Hélder Maiato adoptou uma abordagem diferente, ao actuar sobre a proteína que sofre a reacção química. “Há várias maneiras de esfolar um coelho”, lembra o investigador.
As imagens de células cancerosas apanhadas a matarem-se são a prova de que a maneira portuguesa de esfolar um coelho funciona, pelo menos nas experiências com células. “Sim, são a prova visível disso.”
Ao microscópio, captaram-se dezenas de sequências de imagens que dão a ver em filme o que sucedia às células na presença da proteína mutada. Num dos vídeos, mais de nove horas depois de terem perdido os dois pólos do fuso mitótico, elas suicidaram-se. Fim da história e, quem sabe, se o início de outra sobre um avanço na luta contra o cancro.

* Ciência portuguesa a dar cartas

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  250 PÁGINAS 
POR MINUTO





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 A M I Z A D E S















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