05/08/2009

FERNANDO TORDO

NIKE

ANDRÉ MACEDO

O PSD em nu frontal
por André Macedo, publicado em 04 de Agosto de 2009, jornal "i"

É hoje apresentada a lista de deputados do PSD. Esperam-se caras novas, sangue vibrante. Um PSD usado como novo.

Manuela Ferreira Leite apresenta hoje a lista de deputados ao conselho nacional do PSD. Há muitos, muitos anos, em Oxford, um professor foi tomar banho ao rio Cherwell, numa zona conhecida como Parson?s Pleasure. O que tem isto a ver com Ferreira Leite? Tudo. Nada.

Ora bem, este professor escolheu para se banhar este pedaço idílico do rio Cherwell não por uma razão prosaica ou por achar os baixios mais propensos às suas demoradas braçadas domingueiras. A explicação era outra, menos académica: aqui, nestas águas calmas do Cherwell, era possível tomar banho completamente despedido de preconceitos e do fato de banho de rigor noutras margens menos liberais.

Acontece que a vida pacata nem sempre corre bem. Um dia, quando o roliço nudista saía da água, um grupo de estudantes que passava de barco apanhou-o sem o tweed e as calças de bombazina que o catedrático habitualmente passeava nas circunspectas salas de aulas da universidade.

Surpreendido pela visita, o professor não se atrapalhou: agarrou imediatamente na toalha para defender a honra. Quem de nós não o faria? Mas foi mais longe: pegou na toalha, não a meteu à volta da generosa cintura, preferiu enrolá-la à volta da cabeça. Resultado alcançado: nenhum dos alunos o reconheceu. Afinal, ao contrário do que parecia, o essencial não estava à mostra.

Ferreira Leite não é professora em Oxford e não tem os hábitos arejados do catedrático inglês. No entanto, a sua estratégia política é de alguma maneira semelhante. Candidata a primeira-ministra nas eleições de 27 de Setembro, há uma coisa que a líder social-democrata já disse que ia fazer: renovar a lista de deputados com gente nova, caras frescas, pessoas de fora dos corredores cinzentos da política partidária.

Curioso paradoxo: se há coisa que Ferreira Leite não pode dizer ao eleitorado é que ela própria é uma novidade política. E como não tem à mão esse elixir mágico, a toalha que lhe permitirá disfarçar o facto de exibir um longo percurso partidário - embora com passagens pontuais pelo sector privado - é precisamente esta ilusão do refrescamento das listas de deputados com novos e promissores mourinhos e, quem sabe, até alguns futuros capitães da indústria.

A ideia é simples: sacodem-se as caras mais batidas, mantêm-se outras - desde que bem emparelhadas -, e fica tudo com um ar de novinho em folha ou, pelo menos, ?usado como novo?.

É sabido: novo, em política, ajuda a vender como gelados no Verão. Novo é bom, dá esperança, motiva, reaviva, talvez junte alguns votos extra. Para Ferreira Leite, a lista de deputados que hoje apresenta ao conselho nacional do PSD equivale, portanto, à parra que, em tempos bíblicos, escondeu outros pecados. Mas embora banhar-se na fonte da juventude possa resultar eleitoralmente, na prática não garante nada de substancial às pessoas. O substancial são as políticas; e quanto a políticas, não deu ainda para perceber se são novas, se são velhas, ou se são outra receita qualquer. Para já, é apenas marketing. Marketing à Sócrates. Há muito que o rei vai nu. A rainha, pelos vistos, também.

BRITISH AIRWAYS


Caso verídico - British Airways

A situação que se segue aconteceu num vôo da British Airways, entre
Joanesburgo (África do Sul) e Londres.

Uma mulher (branca), de aproximadamente 50 anos, chegou ao seu lugar em
classe económica e viu que estava ao lado de um passageiro negro.

Visivelmente perturbada, chamou a hospedeira de bordo.

-'Algum problema,minha senhora?' - perguntou a hospedeira.

-'Não vê?' - respondeu a senhora -'Vocês colocaram-me ao lado de um negro.
Não posso ficar aqui. Tem de me arranjar outro lugar.'

-'Por favor, acalme-se!'- disse a hospedeira -'Infelizmente, todos os
lugares estão ocupados. Porém, vou ver se ainda temos algum disponível'.

A hospedeira afasta-se e volta alguns minutos depois.

- Senhora, como eu disse, não há nenhum outro lugar livre em classe
económica. Falei com o comandante e ele confirmou que temos apenas um lugar
em primeira classe'.

E antes que a mulher fizesse algum comentário, a hospedeira continua:

- Veja, não é comum que a nossa companhia permita que um passageiro da
classe económica se sente na primeira classe. Porém, tendo em vista as
circunstâncias, o comandante pensa que seria escandaloso obrigar um
passageiro a viajar ao lado de uma pessoa desagradável'.

E, dirigindo-se ao senhor negro, a comissária prosseguiu:

- Portanto, senhor, caso queira, por favor pegue na sua bagagem de mão, pois
reservamos para si um lugar em primeira classe...'

Todos os passageiros que, estupefactos assistiam à cena, começaram a
aplaudir, alguns de pé.»

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