10/01/2012

- UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA


CÓCÓRÓCÓCÓ FARMÁCIAS
































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QUEM  É QUE NUNCA TEVE VONTADE DE RESPONDER EXACTAMENTE ASSIM ?????

4 - Quando  acabas de te levantar, há sempre alguém que pergunta: 
 Já acordaste?

. Não. Sou sonâmbulo! 

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4 – OBÓVIO






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RESPEITO





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O DÚ DO EDÚ



José Eduardo Paulino Dos Santos - nome artístico Coréon Dú - é filho do Presidente de Angola
A história é simples... O filho do Presidente de Angola, queria ser cantor ! Logo o papá mandou vir uma orquestra quase sinfónica, da Europa, e fez um espectáculo para a Família e amigos...Um sucesso de vulgaridade.
Coréon Dú cantando "Kambuta" de Tanga com a Orquestra Classica da Madeira led by Maestro Rui Massena no Concerto Sinfónico Classicos da Música Angolana  no dia da Independência de Angola , 11 de Novembro de 2011, no Centro de Conferências de Belas.

 Custa-nos a crer como o maestro Massena acedeu tocar para a família "Corleone" de Angola, é a crise .

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HOJE NO
"RECORD"

FIFA endurece medidas 
contra resultados combinados
Inclui cooperação com a Interpol

A FIFA anunciou esta terça-feira um conjunto de medidas que visam combater os resultados combinados, incluindo cooperação com a Interpol e um programa de proteção de informadores.

"O futebol enfrenta atualmente problemas com resultados combinados, cujos efeitos se sentem ao nível do futebol nacional, regional e internacional", refere a instituição, em comunicado.

O organismo que gere o futebol mundial diz que estas práticas criminosas "provocam danos na integridade da FIFA e na reputação dos organismos que geram a modalidade", que em 2011 foi acossada por um conjunto de escândalos de corrupção.

"A maior ameaça hoje em dia vem dos criminosos internacionais, que conspiram e, às vezes, são bem sucedidos a manipular jogos internacionais", acrescenta.

A fim de reprimir a viciação de resultados, ligada a apostas ilegais, a FIFA pretende pôr em prática um sistema de alerta precoce para detetar atividades suspeitas antecipadamente.

A polícia internacional, Interpol e as forças da ordem nacionais também vão ser chamadas a ajudar a parar o flagelo dos resultados combinados.

Este ano a organização prevê enviar investigadores para a Ásia, Américas e Médio Oriente.

O organismo também quer prever uma amnistia para proteger as fontes que forneçam informações sobre resultados combinados e estabelecer linhas telefónicas, endereços de email e websites que permitam a anónimos avisar as autoridades sobre jogos combinados.

Futebolistas, treinadores e administradores apanhados em atos de corrupção poderão vir a ter direito a um programa de reabilitação.

"O ano de 2012 será de vital importância na luta contra a viciação de resultados", refere o chefe de segurança.

Chris Eaton diz que "o maior inimigo é a ingenuidade, em que as pessoas pensam 'este é o jogo maravilhoso, quem iria tirar proveito deste jogo bonito?'".

"Pois bem, a resposta é que existem muitas formas de tirar vantagem e uma delas é através da viciação de resultados. A nossa tarefa mais importante é evitar a manipulação de resultados, por isso estamos a criar um ambiente hostil aos prevaricadores para fazê-los perceber que serão expostos, revelados e objeto de investigação em qualquer parte do mundo", acrescentou.

Segundo Eaton, entre 400 e 500 mil milhões de euros são gerados anualmente em apostas - tanto legais como ilegais - com entre a cinco a 15 mil milhões de euros alvos de resultados combinados.

"É um grande atrativo para o crime organizado", concluiu.

* É fundamental mudar os actuais dirigentes...senão é uma fantochada.


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GRANDE JORNALISMO

Grande Reportagem SIC  

«Corrupção, Crime sem Castigo» Parte 1




Apesar de todas as voltas que os donos do crime pensem dar às leis e às pessoas há sempre alguém que não dorme, o jornalista. Ele combate e, quando o deixam, revela trabalhos extraordinários de inteligência, investigação e preservança.
Editamos esta Grande Reportagem da SIC, 2010, com admiração e respeito.

(continua na próxima semana, mesmo dia, mesma hora)

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CARTA ABERTA AO PRIMEIRO-MINISTRO
(CLIQUE 2XS EM CADA PÁGINA PARA LER BEM)



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ISTO FUNCIONA?






Campanha do Gabinete de Resolução Alternativa de Litígios

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HOJE NO
"JORNAL  DE NOTÍCIAS"

Patriarca critica influência 
da Maçonaria na "coisa pública

O cardeal Patriarca de Lisboa criticou, esta terça-feira, "a influência directa" da Maçonaria na "coisa pública", e admitiu não ver "necessidade" dos políticos assumirem-se como maçons.

"Não vejo porque se têm de assumir, não vejo que seja necessário. Assumem-se como maços e depois vão ter de assumir que são do Sporting ou do Benfica?" questionou D. José Policarpo, admitindo não ser "relevante".

Para o Patriarca "outra coisa é se a Maçonaria tem influência na coisa pública" e "isso está mal".

Falando aos jornalistas em Fátima, após a reunião do Conselho Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), o Patriarca lembrou que esta "é a primeira vez que a Maçonaria está nas bocas do mundo".

"Hoje a Maçonaria faz parte da sociedade, é conhecida há muito tempo, tem influência na coisa política. Só me admiro é que haja gente a surpreender-se com isso" afirmou D. José Policarpo, garantindo que, para a Igreja essa "não é uma questão de primeiro plano, neste momento".

"Numa sociedade como as nossas sociedades ocidentais, tudo o que se define como secreto, na essência, é um bocado incompatível, hoje só é secreta a intimidade particular das pessoas", assumiu.


* - Oh senhor Cardeal mas haverá instituição que se meta mais na "coisa pública" do que a Igreja católica?
Que instituição foi mais conivente com a ditadura e o colonialismo português do que a Igreja?
Quem é que andou no jogo do "tiras-me um feriado eu tiro-te um feriado", já nem comentemos os "Consolatenses" de Fátima, especuladores da bolsa e do BPN.
São só desgraças...


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DO FIORDE 
PARA O MUNDO





SENSE OF FLYING from Goovinn


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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

Actualização de rendas ignora 
obras feitas pelos inquilinos

Actualização vai basear-se apenas na negociação e nada obriga o senhorio a ter em conta obras feitas ao longo dos anos. E em caso de despejo, contam apenas se o contrato o permitir

A proposta de alteração à Lei do arrendamento urbano deixa de dar qualquer importância às obras de benfeitoria que tenham sido realizadas pelo inquilino para efeitos de actualização das rendas antigas, isto é, anteriores a 1990. O princípio passará a ser, tão somente, o da livre negociação entre as partes, leia-se, inquilino e senhorio, e se este último não quiser ter em conta eventuais despesas que o seu arrendatário tenha feito na casa com obras de beneficiação, nada o obrigará a isso.


* Diz a senhora ministra que esta lei é justa, se justiça é colocar a cabeça do inquilino num cepo, então é.

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JOÃO QUADROS




Previsões 2012 
        para o zodíaco bolsista

Os nativos de BCP são gente que tanto veste a camisola como é apanhada com as calças na mão.

BCP - Os nativos de BCP são gente que tanto veste a camisola como é apanhada com as calças na mão. Os BCP são assunto de conversa e dão bom troco. Negócios: em 2012 espera-se uma confusão que só Confúcio pode desatar. Neste ano, os nativos de BCP vão continuar a ser muito influenciados pelas notícias. O seu futuro é um sobe e desce constante sem nunca atingir um patamar aceitável. Saiu a carta: o monta-cargas. Amor: prevemos o casamento com o Estado, mas sem comunhão de adquiridos. Saúde: Dê atenção aos ouvidos - não confundir surdez com ouvidos de mercador. Exercite o verbo "shortar".

BES - O BES não precisa que lhe vejam o futuro. No futuro, o que realmente conta é o passado do BES. O passado do BES está sempre presente na cabeça de quem quer ter futuro. Não vale a pena estar a fazer previsões para 2012 quando, no futuro, estamos todos mortos, mas o Espírito Santo continua. No início era o Verbo e o verbo era: o BES é que sabe.

BPI - O Fernando Ulrich é que é adivinho. Ao lado dele até Cavaco Silva e a Maya são uns amadores. Ele bem dizia, em Março, que Portugal estava prestes a bater numa parede. Acertou. Só não previu que íamos fazer marcha atrás e bater outra vez , e assim sucessivamente. Sou seu discípulo, Mestre. E brevemente, seu accionista.

Brisa - Os nativos de Brisa são gente leve, cada vez mais leve... Gostam de se divertir e dizer que as acções da Brisa não valem um traque. Negócios: Encarar a dura realidade não é uma tarefa fácil para os nativos de Brisa. São pessoas com muita imaginação que vivem, preferencialmente, num mundo de faz -de-conta, ao ponto de, em 2012, continuarem a ter como negócio as Auto-estradas de Portugal - Amor: em 2012 a Brisa vai continuar apaixonada pela Ana, mas com o "rating" na casa Lixo, e títulos de dívida com maturidade em 2013, é uma paixão que não pode ser consumada sem ajuda. Estará a Ana interessada num esquema desses? Mesmo que meta galegos? Vou consultar um astrólogo da Moody's Saúde: atenção aos resfriados, muito cuidado com as correntes de ar - com Brisa e Abertis, juntos, é melhor tomar precauções.

Cimpor - Nem sei que vos diga. Estou aqui a olhar para a minha bola de cimento, não vejo nada. Aqui não há nada. Só se for lá fora. Vou tentar… 2012 pode vir a ser um bom ano para os nativos de Cimpor se houver uma revolução e for tudo corrido a sapatos de cimento.

EDP - Os nativos de EDP começam o ano sobre o signo chinês. Depois do ano do coelho este é o ano do dragão (os orientais adoram fazer trocadilhos com a nossa realidade política). Negócios: 2012 vai ser um bom ano de negócios - os EDPês deixam de estar apenas sob o poder, e ego, do cometa Mexia e graças à entrada de Yuans, e à influência da estrela do Partido Comunista Chinês, o sucesso vai ser muito maior que nos anos anteriores, mas muito menos visível. Conselho: Aproveitar a electricidade estática obtida com os apertos de mãos e palmadas nas costas de orientais. Amor: estão postas de lado as relações entre os nativos de EDP e do Tibete. Prevemos que o Dalai Lama até pode vir a levitar que nunca mais cá entra. Saúde: atenção às faringites e amigdalites - com três gargantas, mais uma, todo o cuidado é pouco.

GALP - Os Galp são gente tão instável como o preço da gasolina. Os nativos de Galp gostam do mar alto. Dizem que os preços da Galp são como os comandantes de navio: os primeiros a subir e os últimos a descer. Negócios: um grande ano abençoado por Tupi, Iracema e por Deus, claro. Porque Deus só pode ser brasileiro - o que as companhias petrolíferas fazem no Brasil não é "andar à procura de". O termo correcto é: dar de caras com. Amor: à Petrobras. Com o que se vão encher, no mínimo serão conquistados pelo estômago. Saúde: cuidado com a Bacia. Se dão cabo dessa, com a vossa idade, já não arranjam outra .

Jerónimo Martins - Os nativos de Jerónimo Martins vão viajar no ano de 2012. Conhecidos por Pingo-Doce, são pessoas com conversa de mel mas muito abertas a novas experiências - rapidamente passam do sítio do costume para morada longínqua e desconhecida. Negócios: Com a ida do seu líder para Amesterdão, onde vai estudar a Fenomenologia do IRC, os regimes de SGPS e de "rulings" podem ter um ano muito favorável. Conselho: vender "space cakes" no Pingo Doce. Amor: são esperados tempos difíceis na relação com os clientes. Este ano, a paixão de Pedro Leandro pelos produtos portugueses vai sofrer um sério revés devido à influência, constante, das visitas ao Red Light District. Saúde: Cuide do ridículo - evite aparecer na televisão a fazer discursos patrióticos porque já não tem moral para isso.

PT - Os membros da casta PT são pessoas bem vestidas. Negócios: o ano já começou bem para os Pêtês. Com um dividendo na casa dos 0,65 euros até o Espírito Santo suspira de alívio. É um presente que chega atrasado para quem prevê um futuro complicado. Os astros Granadeiro e Zeinal vão iluminar o caminho por mais uns anos. Amor: Morto o primeiro, não há nada como o segundo, mas é preciso passar da fase do - oi! - para - me liga, vai. Saúde: Cuidado com as doenças tropicais. Cuide da tia brasileira; é demasiado nova para já estar a mirrar.

REN - Ver EDP

Sonae - Os nativos de Belmiro são leitores do "Público" e não estão a ler isto. De qualquer forma, lá vai. Negócios: prevejo um futuro radioso (pela minha parte faço o que for preciso) se a Popota falecer num acidente com uma máquina de fiambre. Amor: o general Kopelipa precisa de uma namorada, fica aqui a pista. Saúde: Consuma carne de hipopótamo.

Zon - Os nativos de Zon são pessoas ban… BOAS! Negócios: Vai ser um ano razo… BOA! Amor: a paixão de Isabel dos Santos… BOA! Assim não dá. Eu não tenho a paciência do Nicolau Breyner para estar sempre a ser interrompido por esta jeitosa... Adeus! (Vou para Lis... Boa!… queres boleia?)




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IN "JORNAL DE NEGÓCIOS"
06/01/12

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HOJE NO
"DESTAK"

Banco de Portugal
Economia portuguesa vai sofrer "contração sem precedente" entre 2011 e 2013

A economia portuguesa vai sofrer, no período entre 2011 e 2013, "uma contração que não tem precedente" histórico, adverte o Banco de Portugal (BdP) no seu Boletim Económico de Inverno, hoje publicado.

Segundo as previsões do BdP, o Produto Interno Bruto (PIB) português contraiu-se 1,6 por cento em 2011, vai cair 3,1 por cento em 2012 e só crescerá 0,3 por cento em 2013. Estas projeções são, em termos gerais, mais pessimistas que as avançadas anteriormente pelo Governo e pela 'troika'.

Os números do BdP são ainda mais pessimistas que as previsões do Governo e da 'troika'. O Executivo prevê uma recessão de 3 por cento este ano; a Comissão Europeia apontava para uma diminuição de 3 por cento em 2012 e um crescimento de 0,7 por cento no ano seguinte.

Já a estimativa do BdP para a evolução do Produto Interno Bruto (PIB) em 2011 é idêntica à do Governo e à da 'troika': no ano passado, o PIB terá diminuído 1,6 por cento.

O Banco também está à espera de "uma contração sem precedente do consumo privado, em particular do consumo de bens duradouros" no período em análise.

Ontem, soube-se que o Governo pode estar a preparar novas medidas de austeridade devido a uma derrapagem do défice orçamental deste ano. O Governo admitiu em nota interna que em vez dos 4,5 por cento acordados com a troika o défice será de 5,4 por cento. Na origem da derrapagem estará o pagamento das dívidas dos hospitais e as pensões dos bancários, agora pagas pelo estado.


* As engenharias financeiras nunca deram bom resultado, tapam buraco dum lado, destapam maior de outro. O desemprego vai chegar perto dos 15% e o PIB vai diminuir 3%, registe estes números.


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A-Génios da Ciência



8 - ALBERT EINSTEIN




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HOJE NO
"i"

Banca corta para metade crédito às famílias  e pede 7% de juro às empresas
Em Novembro, os bancos emprestaram 678 milhões de euros às famílias, cinco vezes menos que às empresas
A banca nunca emprestou tão pouco dinheiro às famílias como em Novembro do ano passado.

No total dos vários segmentos de crédito - habitação, consumo e outros fins - o sector concedeu empréstimos de 678 milhões de euros, um valor sem precedentes e que corresponde a uma diminuição de 8% face a Setembro e a uma quebra de quase 49% face a igual período de 2010.

Este corte para metade do crédito concedido a particulares representou cinco vezes menos que o valor total do financiamento obtido pelas empresas (3628 milhões de euros). As grandes empresas têm conseguido escapar às restrições da banca à concessão de crédito. Em Novembro, as grandes companhias absorveram 1832 milhões, enquanto as pequenas e médias empresas financiaram-se em 1796 milhões.

No entanto, o aval ao financiamento empresarial foi acompanhado da exigência de elevadas taxas de juro. As grandes sociedades pagaram, em média, 6,16% de juro, enquanto às PME foi cobrado 7,54%. Estes dados permitem evidenciar que as grandes empresas continuam a ser prioritárias.

No total, entre particulares e empresas, a banca financiou a economia em 4306 milhões de euros. Nos particulares, o corte foi mais acentuado na habitação. Para a compra de casa, os bancos emprestaram 230 milhões de euros, o que compara com 727 milhões em Novembro de 2010.

Esta quebra evidencia, por um lado, as maiores exigências da banca na concessão de crédito e, por outro, uma menor procura por parte dos particulares. Por isso, os empréstimos para outros fins, como educação, são os que absorvem a maior fatia do crédito ainda aprovado a particulares (259 milhões). Por sua vez, o financiamento para consumo está abaixo de 200 milhões de euros, o que acontece pela primeira vez desde, pelo menos, 2003.

Mais de 12 mil milhões em malparado No final de Novembro, os bancos tinham em carteira 12.371 milhões de euros em crédito considerado de cobrança duvidosa, um novo recorde. O peso do malparado no total de crédito concedido ascendeu a 4,83%, o valor mais alto desde 1998. Isto significa que por cada 100 euros de empréstimos, 4,91 euros são considerados incobráveis.

Do montante total, 4777 milhões de euros são empréstimos concedidos a particulares e 7594 milhões a empresas. O crescente incumprimento reflecte as dificuldades das famílias e do tecido empresarial português em honrar os seus compromissos financeiros. Num cenário económico recessivo, com o agravamento das medidas de austeridade e o aumento do desemprego, os economistas não têm dúvidas que o incumprimento vai continuar a subir.

No crédito à habitação, 1,89% do total concedido está em cobrança duvidosa, o valor mais elevado de sempre. Também no crédito ao consumo, o peso do incumprimento no total aproxima-se dos dois dígitos, 9,94%

Os números da cobrança duvidosa nas empresas indiciam o agravamento da sua saúde financeira. O malparado atingiu 6,55% do total de créditos. Em apenas um mês, o incumprimento aumentou 452 milhões.

Exposição ao BCE volta a aumentar A dependência das instituições portuguesas do BCE aumentou pelo terceiro mês consecutivo. O valor dos empréstimos dos bancos portugueses aumentou, em Dezembro, 0,7% para 46 mil milhões, o nível mais elevado dos últimos cinco meses. Este montante representa uma subida de 12,5% face ao mesmo mês do ano anterior. A cedência de liquidez do BCE visa colmatar as dificuldades da banca em aceder a financiamento nos mercados financeiros.

* "Os Amigos de Colarinho Branco"

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OS 50 MELHORES DE 2011
(PARA A ROLLING STONE)


8 – WILCO
THE WHOLE LOVE
ART OF ALMOST



 LISTA DAS FAIXAS

CDisc 

All songs written and composed by Jeff Tweedy, except where noted. 

No. Title Length
1. "Art of Almost"   7:17
2. "I Might"   4:02
3. "Sunloathe"   3:20
4. "Dawned on Me"   3:43
5. "Black Moon"   3:57
6. "Born Alone"   3:55
7. "Open Mind"   3:40
8. "Capitol City"   4:04
9. "Standing O"   3:29
10. "Rising Red Lung"   3:10
11. "Whole Love"   3:50
12. "One Sunday Morning (Song for Jane Smiley's Boyfriend)"   12:04

MÚSICOS

Jeff Tweedy
John Stirratt
Nels Cline
Glenn Kotche
Pat Sansone
Mikael Jorgensen


(De segunda a sábado o desfile do nº7 ao 12, um por dia a esta hora)

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HOJE NO
"PÚBLICO"

Morais Sarmento admite ter sentido influências da Maçonaria no PSD

No programa Falar Claro da Rádio Renascença, transmitido na segunda-feira à noite, Morais Sarmento afirmou já ter sentido "num ou noutro momento que alinhamentos, e por isso processos de decisão e de escolha, nos partidos do arco constitucional tinham influência, por exemplo, da Maçonaria". O social-democrata diz-se "preocupado" por isso acontecer tanto no partido de que é militante como no PS, no CDS e até no PCP - e realça que neste último acontece "só que não é assumido porque é proibido, e portanto faz-se sem se fazer".

"Isso preocupa-me porque eu estou num partido em que há alinhamentos que escapam à lógica do partido, às regras do partido, aos valores do partido, às razões por que ali estamos", criticou Nuno Morais Sarmento. "Quando vejo escolhas internas nos partidos serem condicionadas por alinhamentos desses... eu sou francamente contra. Já o combati no passado e combatê-lo-ei sempre", afirmou o antigo ministro do PSD.

Vera Jardim contra denúncia obrigatória
O também antigo ministro socialista Vera Jardim, com quem Morais Sarmento divide o programa de comentário, defende que os políticos devem revelar se pertencem à Maçonaria, mas que isso não deve ser uma obrigação estipulada por lei. "Eu nunca fui da Maçonaria, estou inteiramente à vontade. Mas acho que isto se transformou numa coisa um bocadinho causticante porque agora um político chega a qualquer sítio e perguntam-lhe logo se é da maçonaria. Acho que não devemos exagerar."

Vera Jardim diz "simpatizar bastante" com as declarações que vieram a público "no sentido da abertura, de as pessoas dizerem abertamente 'eu sou desta loja'. Mas não defendo que sejam obrigados a isso por lei. Isso são coisas diferentes." O militante socialista deixou ainda o desejo de que as várias obediências e tradições maçónicas deixem o princípio do secretismo para que as pessoas possam "à vontade" que lhe pertencem.

Teresa Leal Coelho contra declaração
No Jornal das Nove, na SIC Notícias, na passada semana, a deputada do PSD Teresa Leal Coelho, autora do relatório sobre as secretas em que foram feitas diversas acusações à Maçonaria, afirmou que não lhe “perturba nada” que os parlamentares “sejam da Maçonaria ou da Opus Dei”.

”Está no âmbito individual de cada um”, disse, manifestando-se contra a possibilidade de os deputados declararem, no seu registo de interesses, que pertencem a lojas maçónicas. “Ser-se maçon ou Opus Dei não é perturbador da vida pública, desde que os interesses do Estado de direito democrático não sejam suplantados por interesses particulares”, acrescentou, aproveitando para sublinhar que os serviços de informação só “foram instrumentalizados no passado”.



*  A deputada Teresa Leal Coelho sabe muito bem que os serviços de informação "não foram só instrumentalizados no passado" e também devia entender que  "o âmbito individual de cada um" não se coaduna com os interesses do Estado. Assim, entendemos que quem quer pertencer a "sociedades subterrâneas" não se deve infiltrar nos orgãos nacionais de poder. Os portugueses sempre foram mestres a "fintar", cabe aos políticos o dever de, pedagógicamente, ensinarem o contrário. Já nos chega a "imbroglândia" dos dirigentes desportivos.

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KUNG FU





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HOJE NO
"A BOLA"
Shakira, «new look» 
na gala da Bola de Ouro, Pelé, Piqué e mais...

Quase se pode dizer que só Messi conseguiu roubar a cena a Shakira na Gala para a entrega dos prémios da FIFA, segunda-feira, em Zurique. E mesmo assim...
Logo à entrada, os fotógrafos entraram em frenesim – para a captarem ao lado de Rooney. Dava nas vistas por ser quem é, claro, mas também pela surpresa do novo Look: um novo penteado, bem mais curto, um longo vestido vermelho a lembrar Scarlett Johansson.

Entretanto, Pelé satisfez desejo antigo: conhecê-la pessoalmente. Mal Joseph Blatter a apresentou ela apertou-lhe a mão – e ele pespegou-lhe dois beijinhos que a desmancharam num sorriso largo.
Depois manteve o glamour, subindo ao palco para entregar o prémio de melhor jogadora do Mundo à japonesa Homare Sawa – que surgiu vestida com traje tradicional nipónico.
Claro, continuou pela noite dentro a espalhar o seu encanto – e acabou no que se esperava: posando com Messi, o Melhor do Mundo pelo terceiro ano consecutivo.
Descendentes de imigrantes líbios, espanhóis e italianos, Shakira nasceu em 1977 em Barranquila – onde Gabriel Garcia Marquez cresceu, estudou e aqueceu o sonho de escritor. Aos 13 anos gravou o seu primeiro álbum – e aos 16 representou a Colômbia no Viña del Mar Festival Internacional da Canção. Saiu de lá em terceiro lugar, mas para a estrela do júri deveria ter sido primeira, a estrela do júri era Ricky Martin.
Foi o bastante para a sua explosão. E a partir daí é o que se sabe: ganhou dois Grammy e oito Latin Grammy e vendeu mais de 60 milhões de álbuns em todo o mundo.
A sua ligação ao futebol (e à FIFA) apertou-se em 2010 ao lançar de parceria com os sul-africanos Freshyground o Waka Waka (This Time for Africa) que lhe deu o primeiro lugar nos top de quase todos os principais mercados musicais, em Portugal também.
Por essa altura tornara-se já muito mais do que uma sensual cantora, notabilizara-se também pelo seu envolvimento social na fundação que criou: Pies Descalzos – que dá estudo e atendimento médico a 4500 crianças pobres – e estende o seu apoio por várias centenas de escolas colombianas... (Muito do seu tempo é a visitá-las, ensinando meninos e meninas a dançarem, a cantarem.)
Depois, fez mais ainda: chamou para a sua causa artistas e empresáris, criaram a Fundação ALAS: América Latina en Acción Social – virando-a para a captação de fundos que combatam a pobreza no continente.
No ano passado, a festa da conquista da Liga dos Campeões pelo Barça arrastou-se ao seu concerto de Barcelona. Seis dos seus jogadores correram para lá após a euforia que foram vivendo pelas ruas da cidade, os corredores dos políticos. De repente, pediu-lhes que subissem ao palco e imitassem o seu inimitável movimento de quadris ao som de Whenever, Whenever. Eles tentaram – e foi o delírio. Eram Xavi, Villa, Pedro, Busquets, Bojan e... Piqué – o namorado com quem, logo depois, seguiu de férias para o lago de Como. (Ah! Para Zurique, Shakira viajou com Piqué sempre a seu lado – e lá confirmou-se o que já se suspeitava: que era um dos onze jogadores escolhidos para a Equipa Ideal de 2011.)


* É sempre notícia, ELA!

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6. As dez Cidades 
mais Antigas






Jerusalém (em hebraico moderno: ירושלים, transl. Yerushaláyim; em hebraico clássico: ירושלם; em árabe: القدس, transl. al-Quds: em grego Ιεροσόλυμα, transl. Ierossólyma), é a capital declarada (mas não reconhecida pela comunidade internacional) de Israel e sua maior cidade tanto em população quanto área, com 732 100 residentes em uma área de 125,1 km² ou 49 milhas quadradas (incluindo a área disputada de Jerusalém Oriental). Localizada nas Montanhas Judeias, entre o mar mediterrâneo e o norte do Mar Morto, a Jerusalém moderna tem crescido aos arredores da cidade antiga.

A cidade tem uma história que data do IV milênio a.C., tornando-a uma das mais antigas do mundo. Jerusalém é a cidade santa dos judeus, cristãos e muçulmanos, e o centro espiritual desde o século X a.C. contém um número de significativos lugares antigos cristãos, e é considerada a terceira cidade santa no Islão. Apesar de possuir uma área de apenas 0,9 quilômetros quadrados (0,35 milhas quadradas), a cidade antiga hospeda os principais pontos religiosos, entre eles a Esplanada das Mesquitas, o Muro das lamentações, o Santo Sepulcro, a Cúpula da Rocha e a Mesquita de Al-Aqsa. A cidade antigamente murada, um patrimônio mundial, tem sido tradicionalmente dividida em quatro quarteirões, ainda que os nomes usados hoje (os bairros armênio, cristão, judeu e o muçulmano) foram introduzidos por volta do século XIX. A Cidade Velha foi indicada para inclusão na lista do patrimônio mundial em perigo pela Jordânia em 1982. No curso da história, Jerusalém foi destruída duas vezes, sitiada 23 vezes, atacada 52 vezes, e capturada e recapturada 44 vezes.

Hoje, o status de Jerusalém continua um dos maiores problemas no Conflito israelo-palestino. A anexação, por Israel, do leste de Jerusalém, em 1967, durante a Guerra dos Seis Dias, tem sido repetidamente condenada pelas Nações Unidas e órgãos relacionados, e o povo palestino vislumbra o leste de Jerusalém como a capital do seu futuro Estado. Após a Resolução 478 do Conselho de Segurança da ONU, oficializou-se a retirada das embaixadas estrangeiras de Jerusalém.


Etimologia
Ainda que a origem do nome Yerushalayim seja incerta, várias interpretações linguísticas têm sido propostas. Alguns acreditam que é uma combinação das palavras em hebraico "yerusha" (legado) e "Shalom" (paz), ou seja, legado da paz. Outros salientam que "Shalom"; é um cognato do nome hebraico "Shlomo", ou seja, o Rei Salomão, o construtor do Primeiro Templo. Alternativamente, a segunda parte da palavra seria Salem (Shalem literalmente "completo" ou "em harmonia"), um nome recente de Jerusalém isto aparece no livro de Gênesis. Outros citam as cartas de Amarna, onde o nome acadiano da cidade aparece como Urušalim, um cognato do Hebreu Ir Shalem. Alguns acreditam que há uma conexão a Shalim, a deidade beneficente conhecida dos mitos ugaríticos como a personificação do crepúsculo.

De acordo com um midrash (Bereshit Rabá), Abraão veio até a cidade, e a chamou de Shalem, depois de resgatar Ló.Abraão perguntou ao rei e ao mais alto sacerdote Melquizedeque se podiam abençoá-lo. Este encontro foi comemorado por adicionar o prefixo Yeru (derivado de Yireh, o nome que Abraão deu ao Monte do Templo) produzindo Yeru-Shalem, significando a "cidade de Shalem," ou "fundada por Shalem." Shalem significa "completo" ou "sem defeito. Por isso, "Yerushalayim" significa a "cidade perfeita", ou "a cidade daquele que é perfeito". O final -im indica o plural na gramática hebraica e -ayim a dualidade, possivelmente se referindo ao fato que a cidade se situa em duas colinas. O pronunciamento da última sílaba como -ayim parece ser uma modificação posterior, a qual não havia aparecido no tempo da Septuaginta.

Alguns acreditam que a cidade chamada de Rušalimum ou Urušalimum que aparece nos achados do Antigo Egito é a primeira referência a Jerusalém. Os gregos adicionaram o prefixo hiero ("sagrada") e chamaram de Hierosolyma. Para os árabes, Jerusalém é al-Quds ("A Sagrada"). Foi chamada de Jebus (Yevus) pelos jebusitas. "Tzion" inicialmente se referiu a parte da cidade, mas depois passou a significar a cidade como um todo. Durante o reinado de David, ficou conhecida como Yir David (a cidade de David).


História

Muro de Jebusita, na cidade de Davi
Cerâmicas indicam a ocupação de Ophel, dentro da atual Jerusalém, desde a Idade do Cobre, ao redor do Quarto milênio a.C., com evidências de assentamentos permanentes durante o começo da Idade do Bronze, 3000-2800 a.C.

Os Textos de Execração (c. do século XIX a.C.), que se referem a uma cidade chamada Roshlamem ou Rosh-ramen e as Cartas de Amarna (c. século XIV a.C.) podem ser os primeiros a falar da cidade.[29][30] Alguns arqueólogos, incluindo Kathleen Kenyon, acreditam que Jerusalém como cidade foi fundada pelos povos semitas ocidentais com assentamentos organizados em cerca de 2600 a.C.. Segundo a tradição judaica, a cidade foi fundada por Shem (Sem, em português, filho de Noé) e Éber (bisneto de Shem), antepassados de Abraão. Nos contos bíblicos, Jerusalém era uma cidade Jebusita até o século X a.C., quando David conquistou-a e fez dela a capital do Reino Unido de Israel e Judá (c. 1000s a.C.). Recentes escavações de uma grande estrutura de pedra são interpretadas por alguns arqueólogos como crédito à narrativa bíblica.

Períodos Templários
Davi reinou até 970 a.C. Ele foi sucedido pelo seu filho Salomão, que construiu o Templo Sagrado no Monte Moriá. O Templo de Salomão (mais tarde conhecido como o Primeiro Templo), passou a desempenhar um papel central na história judaica como o lugar onde estava guardada a Arca da Aliança. Ao longo de mais de 600 anos, até à conquista babilônica, em 587 a.C., Jerusalém foi a capital política e religiosa dos judeus. 

Este período é conhecido na história como o Período do Primeiro Templo. Após a morte de Salomão (c. 930 a.C.), as dez tribos do norte se uniram para formar o Reino de Israel. Sob a liderança da Casa de David e Salomão, Jerusalém continuou a ser a capital do Reino de Judá.

Quando a Assíria conquistou o Reino de Israel, em 722 a.C., Jerusalém foi fortalecida por um grande afluxo de refugiados provenientes do norte do reino. O Primeiro Período Templário acabou cerca de 586 a.C., quando os babilônios conquistaram Judá e Jerusalém, e devastaram o Templo de Salomão. Em 538 a.C., após cinquenta anos do exílio na Babilônia, o xá do Irã Ciro o Grande convidou os judeus a regressarem a Judá e Jerusalém e reconstruírem o Templo. A construção do Segundo Templo de Salomão foi concluída em 516 a.C., durante o reinado de Dario o Grande, setenta anos depois da destruição do Primeiro Templo. Jerusalém retomou o seu papel de capital de Judá e centro de culto judaico. Quando o comandante grego Alexandre o Grande conquistou o império persa, Jerusalém e Judeia caíram sob controle grego, e em seguida sob a dinastia ptolomaica sob Ptolomeu I. Em 198 a.C., Ptolomeu V perdeu Jerusalém e a Judeia para o Selêucidas sob Antíoco III. A tentativa Selêucida de retomar Jerusalém do dominio grego teve sucesso em 168 a.C. com a bem sucedida revolta macabeia de Matatias, o Sumo Sacerdote e os seus cinco filhos contra Antíoco Epifanes, e a criação do Reino Hasmoneus em 152 a.C., novamente com Jerusalém como capital.

Guerras Romano-Judaicas
Conforme o Império Romano se tornou mais forte, ele colocou Herodes como um rei cliente. Herodes o Grande, como ele era conhecido, dedicou-se a desenvolver e embelezar a cidade. 

Ele construiu muralhas, torres e palácios, e expandiu o Templo do Monte, reforçou o pátio com blocos de pedra pesando até cem toneladas. Sob Herodes, a área do Templo do Monte dobrou de tamanho. Em 6 d.C., a cidade, assim como grande parte da região ao redor, entrou sob controle direto dos romanos como na Judeia Herodes e seus descendentes até Agripa II permaneceram reis-clientes da Judeia até 96 d.C. O domínio romano sobre Jerusalém e região começou a ser contestada a partir da primeira guerra judaico-romana, a Grande revolta judaica, que resultou na destruição do Segundo Templo em 70 d.C. Em 130 d.C. Adriano romanizou a cidade, e ela foi renomeada para Aelia Capitolina. Jerusalém, mais uma vez serviu como a capital da Judeia durante o período de três anos da revolta conhecida como a Revolta de Bar Kokhba. Os romanos conseguiram recapturar a cidade em 135 d.C. e como uma medida punitiva Adriano proibiu os judeus de entrarem nela. Adriano rebatizou toda a Judeia de Síria Palaestina numa tentativa de des-judaizar o país. A proibição sobre os judeus entraram em Aelia Capitolina continuou até o século IV d.C.

Nos cinco séculos seguintes à revolta de Bar Kokhba, a cidade permaneceu sob domínio romano, até cair sob domínio bizantino. Durante o século IV, o Imperador romano Constantino I construiu partes católicas em Jerusalém, como a Igreja do Santo Sepulcro. Jerusalém atingiu o pico em tamanho e população no final do Segundo Período Templário: A cidade se estendia por dois quilômetros quadrados e tinha uma população de 200 mil pessoas. A partir de Constantino até o século VII, os judeus foram proibidos em Jerusalém.

Guerras romano-persas
No período de algumas décadas, Jerusalém trocou de mãos entre persas e romanos, até voltar à mão dos romanos mais uma vez. Depois, do avanço do comandante sassânida Cosroes II no início do século VII sobre os domínios bizantinos, avançando através da Síria, os generais sassânidas Shahrbaraz e Shahin atacaram a cidade de Jerusalém (persa: Dej Houdkh), então controlada pelos bizantinos.

No Cerco de Jerusalém em 614, após passarem incansáveis 21 dias em estratégia de cerco, Jerusalém foi capturada dos persas e isso resultou na anexação territorial de Jerusalém. Depois que o exército Sassânida entrou em Jerusalém, a sagrada "Vera Cruz" foi roubada e enviada de volta para a capital sassânida como uma relíquia sagrada da guerra. A cidade conquistada e a Santa Cruz, permaneceriam nas mãos dos Sassânidas por mais quinze anos, até o Imperador Bizantino Heráclio recuperá-la em 629.

Estado Islâmico
Em 638, o Califado islâmico alargou a sua soberania para Jerusalém. Neste momento, Jerusalém foi declarada a terceira cidade mais sagrada do Islã após Meca e Medina, e referido como al Bait al-Muquddas. 

Mais tarde, ele era conhecido como al-Qods al-Sharif. Com a conquista árabe, os judeus foram autorizados a regressar à cidade. O califa Rashidun Omar ibn al-Khattab assinou um tratado com o patriarca cristão monofisista Sofrônio, assegurando-lhe que os lugares sagrados cristãos de Jerusalém e a população cristã seriam protegidos ao abrigo do estado muçulmano. Omar foi conduzido à Pedra Fundamental no Monte do Templo, no qual ele claramente recusou, pois se preparava para construir uma mesquita. De acordo com o bispo gaulês Arculf, que viveu em Jerusalém a partir de 679 a 688, a Mesquita de Omar era uma estrutura retangular de madeira construído sobre ruínas que poderia acomodar 3000 seguidores.

O califa Omíada Abd-el-Melek encomendou a construção da Cúpula da Rocha no final século VII. O historiador do século X, El Muqadasi, escreveu que Abd-el-Melek construiu o santuário, a fim de competir na grandeza das monumentais igrejas de Jerusalém. Durante as quatro próximas centenas de anos, a proeminência de Jerusalém foi diminuída pelos poderes árabes na região que brigavam pelo controle da cidade.

Cruzadas, Saladino e os Mamelucos
Em 1099, Jerusalém foi conquistada pelos Cruzados, que massacraram a maior parte dos habitantes muçulmanos e os resquícios dos habitantes judeus. A maioria dos cristãos foram expulsos e a maioria dos habitantes judeus já tinha fugido, no início de junho de 1099, a população de Jerusalém tinha diminuído de 70.000 para menos de 30.000. Os sobreviventes judeus foram vendidos na Europa como escravos ou exilados na comunidade judaica do Egito. Tribos árabes cristãs estabeleceram-se na destruída Cidade Velha de Jerusalém.[Em 1187, a cidade foi arrancada da mão dos Cruzados por Saladino permitindo que os judeus e os muçulmanos pudessem voltar e morar na cidade. Em 1244, Jerusalém foi saqueada pelos Tártaros Kharezmian, que dizimaram a população cristã da cidade e afastou os judeus, alguns dos quais foram reinstalados em Nablus. Entre 1250 e 1517, Jerusalém foi governado pelos mamelucos, que impuseram um pesado imposto anual sobre os judeus e destruíram os lugares sagrados dos cristãos no Monte Sião.

Domínio Otomano
Em 1517, Jerusalém e região caiu sob domínio Turco Otomano, que permaneceu no controle até 1917. Como em grande parte do domínio Otomano, Jerusalém permaneceu um provincial e importante centro religioso, e não participava da principal rota comercial entre Damasco e Cairo. No entanto, os turcos muçulmanos trouxeram muitas inovações: sistemas modernos de correio usado por vários consulados, o uso da roda para modos de transporte; diligências e carruagens, o carrinho de mão e a carroça, e a lanterna a óleo, entre os primeiros sinais de modernização da cidade. Em meados do século XIX, os otomanos construíram a primeira estrada pavimentada de Jaffa a Jerusalém, e em 1892 a ferrovia havia atingido a cidade.

Com a ocupação de Jerusalém por Muhammad Ali do Egito em 1831, missões e consulados estrangeiros começaram a se estabelecer na cidade. Em 1836, Ibrahim Paşa permitiu aos judeus reconstruírem as quatro grandes sinagogas, entre eles a Hurva.

O controle turco foi reinstalado em 1840, mas muitos egípcios muçulmanos permaneceram em Jerusalém. Judeus de Argel e da África do Norte começaram a instalar-se na cidade, em um número cada vez maior. Ao mesmo tempo, os otomanos construíram curtumes e matadouros perto dos lugares sagrados judeus e cristãos "para que um mau cheiro, sempre pesteie os infiéis".[66] Nas décadas de 1840 e 1850, os poderes internacionais iniciaram um "cabo-de-guerra" na Palestina, uma vez que tentaram ampliar sua proteção ao longo do país para as minorias religiosas, uma luta realizada principalmente através de representantes consulares em Jerusalém. De acordo com o cônsul prussiano, a população em 1845 era de 16.410 habitantes, desses, 7120 judeus, 5.000 muçulmanos, 3390 cristãos, 800 soldados turcos e 100 europeus. O volume de peregrinos cristãos aumentou sob o domínio dos otomanos, dobrando a população da cidade em torno da época da Páscoa.

Na década de 1860, novos bairros começaram a surgir fora dos muros da Cidade Velha para aliviar a intensa superlotação e o pobre saneamento na cidade intramuros. O Composto Russo e Mishkenot Sha'ananim foram fundados em 1860.

Mandato Britânico e a Guerra de 1948
Em 1917 após a Batalha de Jerusalém, o exército britânico, liderado por General Edmund Allenby, capturou a cidade. E, em 1922, a Liga das Nações sob a Conferência de Lausanne confiou ao Reino Unido a administração da Palestina.

De 1922 a 1948 a população total da cidade passou de 52.000 para 165.000, sendo dois terços de judeus e um terço de árabes (muçulmanos e cristãos). A situação entre árabes e judeus na Palestina não foi calma. Em Jerusalém, em especial nos motins ocorridos em 1920 e em 1929. Sob o domínio britânico, novos subúrbios foram construídos no oeste e na parte norte da cidade e instituições de ensino superior, como a Universidade Hebraica, foram fundadas.

A medida que o Mandato Britânico da Palestina foi terminando, o Plano de Partilha das Nações Unidas de 1947 recomendou "a criação de um regime internacional, em especial na cidade de Jerusalém, constituindo-a como uma corpus separatum no âmbito da administração das Nações Unidas". 

O regime internacional deveria continuar em vigor por um período de dez anos, e seria realizado um referendo na qual os moradores de Jerusalém iriam votar para decidir o futuro regime da cidade. No entanto, este plano não foi implementado, porque a guerra de 1948 eclodiu enquanto os britânicos retiravam-se da Palestina e Israel declarou sua independência.

A guerra levou ao deslocamento das populações árabe e judaica na cidade. Os 1.500 residentes do Bairro Judeu da Cidade Velha foram expulsos e algumas centenas tomados como prisioneiros quando a Legião Árabe capturou o bairro em 28 de maio.Moradores de vários bairros e aldeias árabes do oeste da Cidade Velha saíram com a chegada da guerra, mas alguns permaneceram e foram expulsos ou mortos, como em Lifta ou Deir Yassin.

Divisão e a controversa reunificação
A guerra terminou com Jerusalém dividida entre Israel e Jordânia (então Cisjordânia). Segundo o Plano de Partição da Palestina, as áreas de Jerusalém e Belém ficariam sob controle internacional. O Armistício de 1949 criou uma linha de cessar-fogo que atravessava o centro da cidade e à esquerda do Monte Scopus como um exclave israelense. 
 Arame farpado e barreiras de concreto separaram Jerusalém Oriental e Jerusalém Ocidental, e caçadores militares frequentemente ameaçaram o cessar-fogo. Após a criação do Estado de Israel, Jerusalém foi declarada a sua capital. A Jordânia anexou formalmente Jerusalém Oriental, em 1950, sujeitando-a à lei jordaniana, em uma atitude que só foi reconhecido pelo Paquistão.

A Jordânia assumiu o controle dos lugares sagrados na Cidade Velha. Contrariamente aos termos do acordo, foi negado o acesso dos israelitas aos locais sagrados judaicos, muitos dos quais foram profanados, e apenas foi permitido o acesso muito limitado aos locais sagrados cristãos. Durante este período, a cúpula da Rocha e a Mesquita de al-Aqsa sofreram grandes renovações.

Durante a Guerra dos Seis Dias em 1967, Israel ocupou Jerusalém Oriental e afirmou soberania sobre toda a cidade, embora a ocupação e a posterior anexação do setor oriental da cidade tenham sido condenadas pelas resoluções e das Nações Unidas, além de contrariar a Quarta Convenção de Genebra. O acesso aos lugares sagrados judeus foi restabelecido, enquanto o Monte do Templo permaneceu sob a jurisdição de um waqf islâmico. O bairro marroquino, que era localizada adjacente ao Muro das Lamentações, foi desocupado e destruído para abrir caminho a uma praça para aqueles que visitam o muro. Desde a guerra, Israel tem expandido as fronteiras da cidade e estabeleceu um "anel" de bairros judeus em terrenos vagos no leste da Linha Verde.

No entanto, a aquisição de Jerusalém Oriental recebeu duras com críticas internacionais. Na sequência da aprovação da Lei de Jerusalém, que declarou Jerusalém "completa e unida", a capital de Israel, o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou uma resolução que declarava a lei "uma violação do direito internacional" e solicitou que todas as os Estados-membros retirarassem suas embaixadas da cidade.

O status da cidade, e especialmente os seus lugares sagrados, continuam a ser uma questão central no conflito palestino-israelense. Colonos judaicos ocuparam lugares históricos e construíram suas casas em terras confiscadas de palestinos,a fim de expandir a presença judaica na parte oriental de Jerusalém, enquanto líderes árabes têm insistido que os judeus não têm qualquer laço histórico com Jerusalém.Os palestinos encaram Jerusalém Oriental como a capital do futuro Estado palestino, embora permaneça sob ocupação israelense.

Geografia
Jerusalém está situada no sul de um planalto no Judeia, que inclui o Monte das Oliveiras (Leste) e o Monte Scopus (Nordeste). A elevação da Cidade Velha é de aproximadamente 760 metros. A grande Jerusalém é cercada por vales e leitos de rio secos (wadis). Os vales do Cédron, Hinom, e Tyropoeon se unem em uma área ao sul da cidade antiga de Jerusalém. O Vale do Cédron segue para o leste da Cidade Velha e divide o Monte das Oliveiras a partir da cidade propriamente dita. Ao longo do lado sul da antiga Jerusalém está o Vale de Hinom, uma ravina íngreme associada com a escatologia cristã bíblica com o conceito de inferno ou Geena. O Vale de Tyropoeon começa na região noroeste próximo ao Portão de Damasco, dirige-se ao sudoeste através do centro da Cidade Velha para baixo do Reservatório de Siloé, e a parte inferior é dividida em duas colinas, o Monte do Templo no leste, e o resto da cidade no oeste (as partes alta e baixa da cidade descrita por Josefo). Hoje, este vale está escondido por destroços que se acumularam ao longo dos séculos.

Nos tempos bíblicos, Jerusalém foi cercada por florestas de amêndoa, azeitona e pinheiros. Ao longo de séculos de guerras e de negligência, estas florestas foram destruídas. Os agricultores da região de Jerusalém, então, construíram terraços de pedra ao longo das encostas para reter o solo, um recurso ainda muito em evidência na paisagem de Jerusalém.

O abastecimento de água sempre foi um grande problema em Jerusalém, atestada pela intrincada rede de antigos aquedutos, túneis, reservatórios e cisternas encontrados na cidade.

Jerusalém encontra-se na região central do país, a 60 km ao leste de Tel Aviv e do Mar Mediterrâneo. No lado oposto da cidade, cerca de 35 km de distância, está o Mar Morto, o corpo de água mais baixo da Terra. Cidades e vilas vizinhas incluem Belém e Beit Jala para o sul, Abu Dis e Ma'ale Adummim para o leste, Mevasseret Zion para o oeste, e Ramallah e Givat Zeev para o norte.

Demografia
Em maio de 2007, Jerusalém tinha uma população de 732 100 - 64% eram judeus, 32% muçulmanos, e 2% cristãos. No final de 2005, a densidade populacional era de 5.750,4 habitantes por quilômetro quadrado. 

De acordo com um estudo publicado em 2000, a porcentagem de judeus na cidade tem decrescido; isso foi atribuído a uma maior taxa de natalidade dos palestinos, e a moradores judeus que deixaram a cidade. O estudo também constatou que cerca de nove por cento dos 32 488 habitantes da Cidade Velha eram judeus.

Em 2005, 2850 imigrantes se estabeleceam em Jerusalém, grande parte vindos do Estados Unidos, França, e da ex-União Soviética. Em termos da população local, o número de residentes que deixa a cidade é maior do que o número dos que chegam. Em 2005, 16 000 foram embora de Jerusalém e apenas 10 000 se mudaram para a cidade. No entanto, a população de Jerusalém continua a aumentar devido à elevada taxa de natalidade, especialmente na população árabe e nas comunidades judaicas Haredi. Consequentemente, a taxa total de fecundidade em Jerusalém (4.02) é superior da de Tel Aviv (1,98) e bem acima da média nacional de 2,90. O tamanho médio das 180 000 famílias de Jerusalém é de 3,8 pessoas.

Em 2005, a população total aumentou cerca de 13 000 (1,8%) - semelhante à média nacional israelense, mas a composição étnica e religiosa está mudando. Enquanto 31% da população judaica é constituída por crianças abaixo dos quinze anos, o índice para a população árabe é de 42%. Isto parece reforçar as observações de que a percentagem de judeus em Jerusalém tem diminuído ao longo das últimas quatro décadas. Em 1967, os judeus representavam 74 por cento da população, enquanto que o índice em 2006 era nove por cento menor. Os possíveis fatores são o elevado custo da habitação, menos oportunidades de emprego e o crescente caráter religioso da cidade. Muitas pessoas estão indo para os subúrbios e cidades costeiras, em busca de habitação mais barata e um estilo de vida secular.

A demografia e a divisão da população árabe e judaica desempenham um papel importante na disputa em Jerusalém. Em 1998, o Departamento de Desenvolvimento de Jerusalém propôs expandir os limites da cidade para o oeste a fim de incluir mais áreas povoadas por judeus.

Crítica ao planeamento urbano
Os críticos dos esforços para promover uma maioria judaica em Israel dizem que as políticas de planejamento do governo são motivados por estudos demográficos que procuram limitar as construções da população árabe, promovendo, simultaneamente, as construções destinadas a judeus.

De acordo com um relatório do Banco Mundial, o número de violações em construções registradas entre 1996 e 2000 foi quatro vezes e meia superior nos bairros judaicos, mas foram emitidas quatro vezes menos ordens de demolição em Jerusalém Ocidental do que em Jerusalém Oriental. Os árabes de Jerusalém tinham mais dificuldade para receber a permissão de construir do que os judeus, e "as autoridades provavelmente agem mais contra os palestinos que constroem sem licença" do que contra os judeus que violam os processos de licenciamento.

Nos últimos anos, fundações judaicas privadas têm recebido permissão do governo para desenvolver projetos em terras disputadas, como no parque arqueológico Cidade de David, no bairro palestino de Silwan (ao lado da Cidade Velha), e o Museu da Tolerância no cemitério de Mamila (ao lado da Praça Tzion). O governo de Israel também está desapropriando terras palestinas para a construção do Muro da Cisjordânia, sob a alegação de evitar ataques terroristas. Porém, os opositores acreditam que o planeamento urbano vem sendo usado como estratégia para a judaização de Jerusalém.

Política
Atualmente Jerusalém é um município em Israel e também a sua capital e a sede do governo, embora não seja reconhecida como tal pela ONU e pela UE.

A cidade é governada por um conselho municipal composto por 31 membros eleitos cada quatro anos. Desde 1975, o presidente da câmara (prefeito) é eleito por sufrágio direto cumprindo um mandato de 5 anos e apontando 6 deputados. O prefeito atual de Jerusalém, Uri Lupolianski, foi eleito em 2003. O Ministério para os Assuntos Religiosos israelita tem responsabilidade pelos locais sagrados da cidade, embora cada comunidade religiosa deva zelar pela preservação dos seus edifícios.

Órgão à parte de prefeito e deputados, os membros do conselho da cidade não recebem salários, trabalhando de forma voluntária. O prefeito que mais tempo serviu Jerusalém foi Teddy Kollek, que passou 28 anos, seis mandatos consecutivos, no posto. A maioria dos encontros do Conselho de Jerusalém são privados, mas a cada mês, mantém uma sessão aberta ao público. Dentro do Conselho da cidade, grupos políticos religiosos formam uma facção especialmente poderosa, possuindo a maioria dos assentos.A base do Município de Jerusalém e do gabinete do prefeito fica na Praça Safra (Kikar Safra), na Rua Jafa. O novo complexo municipal, compreendendo dois prédios modernos e dez prédios históricos recuperados entorno de uma grande praça, foi aberto em 1993. A cidade termina no Distrito de Jerusalém, com Jerusalém como a capital do distrito.

Status político
Em 5 de dezembro de 1949, o primeiro-ministro do Estado de Israel, David Ben-Gurion, proclamou Jerusalém como a capital de Israel e desde então todos os órgãos do governo de Israel — legislativo, judicial, e executivo — tem residido lá. Na época da proclamação, Jerusalém foi dividida entre Israel e o Jordão e assim, somente o oeste de Jerusalém foi considerado capital de Israel. Imediatamente depois de uma guerra de seis dias em 1967, entretanto, Israel anexou o Leste de Jerusalém, a tornando de facto parte da capital Israelita. Israel conservou o status da "completa e unificada" Jerusalém — oeste e leste — como sua capital, em 1980 Lei básica: Jerusalém, Capital de Israel.

O status de uma "Jerusalem unificada" como "eterna capital" de Israel tem sido um problema de imensa controvérsia dentro da comunidade internacional. Entretanto, alguns países mantém consulados em Jerusalem, e duas embaixadas nos subúrbios de Jerusalém, todas as embaixadas estão localizadas fora da propriedade da cidade, a maioria em Tel Aviv.

A Resolução 478 do Conselho de Segurança das Nações Unidas não-vinculativa, tramitada em 20 de agosto de 1980, declarou a Lei Fundamental "nula e de nenhum efeito e deve ser resolvida imediatamente". "Os Estados-Membros foram aconselhados a retirar suas representações diplomáticas da cidade como uma medida punitiva. A maioria dos países cumpriu a resolução, deslocando suas representações para Tel Aviv. 

Mas muitas embaixadas já estavam instaladas antes mesmo da Resolução 478. Atualmente não existem embaixadas dentro dos limites da cidade de Jerusalém, embora haja algumas em Mevasseret Zion, na periferia de Jerusalém, e quatro consulados na cidade propriamente dita.

Em 1995, o Congresso dos Estados Unidos aprovou a mudança da embaixada americana de Tel Aviv para Jerusalém, através da Lei da embaixada de Jerusalém. Entretanto, o Presidente George W. Bush alegou que, segundo a Constituição as relações exteriores são da alçada do poder executivo. Assim, a embaixada dos Estados Unidos ainda continua em Tel Aviv.

As instituições mais proeminentes em Israel, incluindo o Knesset, a Suprema Corte, e as residências oficiais do Presidente e primeiro-ministro, estão localizadas em Jerusalém.

Anteriormente à criação do Estado de Israel, Jerusalém serviu como capital administrativa do Mandato Britânico, o qual incluía os atuais estados de Israel e da Jordânia. De 1949 até 1967, Jerusalém Ocidental serviu como capital de Israel, mas não foi reconhecida internacionalmente como tal, já que a Resolução 194 da Assembleia Geral da ONU previa que Jerusalém se tornasse uma cidade internacional.

Em consequência da Guerra dos Seis Dias (1967), Jerusalém foi inteiramente ocupada por Israel. Em 27 de junho de 1967, o governo de Levi Eshkol estendeu a jurisdição da lei israelense a Jerusalém Oriental, mas concordou que o conjunto da administração do Monte do Templo seria mantida pelo waqf jordaniano, no âmbito do Ministério Jordaniano de Dotação Religiosa.

Em 1988, Israel, alegando razões de segurança, ordenou o  encerramento da Casa do Oriente, sede da Sociedade de Estudos Árabes e da Organização para a Libertação da Palestina. O prédio foi reaberto em 1992 como uma pousada palestina. Os Acordos de paz de Oslo previam que o status final de Jerusalém seria determinado pelas negociações com a Autoridade Nacional Palestiniana, que considera Jerusalém Oriental como a capital de um futuro estado palestino.

Economia
Historicamente, a economia de Jerusalém foi sustentada quase que exclusivamente por pelegrinos religiosos, e era localizada longe dos maiores portões de Jaffa e Gaza. Os marcos religiosos de Jerusalem hoje permanecem a principal razão de visitantes estrangeiros, com a maioria dos turistas visitando o Muro das Lamentações e a Cidade Antiga, mas em meados do século tornou-se muito claro que Jerusalem não pode ser somente sustentada por sua significância religiosa.

Ainda que muitas estatísticas indiquem crescimento econômico na cidade, desde 1967, Jerusalém Oriental tem ficado muito atrás em relação ao desenvolvimento da Jerusalém Ocidental.Todavia, a porcentagem de famílias com pessoas empregadas é maior para famílias árabes (76.1%) que para famílias judaicas (66.8%). A taxa de desemprego em Jerusalém (8.3%) é um pouco melhor que a média nacional (9.0%), ainda que a força de trabalho civil seja estimada para menos da metade de todas as pessoas de 15 anos em diante — fica abaixo em comparação à de Tel Aviv (58.0%) e Haifa (52.4%). A pobreza da cidade tem crescido bastante nos últimos anos; entre 2001 e 2007, o número de pessoas abaixo da linha de pobreza cresceu 40%. Em 2006, a renda per capita mensal de um trabalhador em Jerusalém foi de 5 940 Novos Sheqel (NIS) (US$1 410), NIS 1 350 menor que a recebida por um trabalhador em Tel Aviv.

Durante o mandato britânico, uma lei foi estabelecida requerendo que todos os prédios fossem construídos de Meleke para preservar a característica estética e histórica única da cidade. Complementando esta arquitetura, que ainda continua em vigor, é o descorajamento de indústria pesada em Jerusalém; somente entorno de 2.2% da terra de Jerusalem é zoneada por "indústrias e infraestrutura." Por comparação, a porcentagem de terra em Tel Aviv zoneada por indústrias e infraestrutura é duas vezes mais alta, e em Haifa, sete vezes mais alta. Somente 8.5% da força de trabalho do Distrito de Jerusalém é empregada no setor de manufatura, que é metade da média nacional (15.8%). Mais alto que a porcentagem média são os empregados em educação (17.9% vs. 12.7%); saúde e bem estar (12.6% vs. 10.7%); comunidade e serviço social (6.4% vs. 4.7%); hotéis e restaurantes (6.1% vs. 4.7%); e a administração pública (8.2% vs. 4.7%).Apesar de Tel Aviv permanecer o centro financeiro de Israel, um número crescente de companhias de alta tecnologia estão se movendo para Jerusalém, provendo 12.000 empregos em 2006. O parque industrial do norte de Jerusalem Har Hotzvim é a sede de algumas das maiores corporações de Israel, entre elas a Intel, Teva Pharmaceutical Industries, e ECI Telecom. Planos de expansão para o parque industrial prevê uma centena de novos negócios, um posto de bombeiros, e uma escola, cobrindo uma área de 530.000 m² (130 acres).

Desde o estabelecimento do Estado de Israel, o governo nacional tem permanecido o maior investidor na economia de Jerusalém. O governo, centrado em Jerusalém, gera um largo número de empregos, e oferece subsídios e incentivos para novas iniciativas em negócios e empresas iniciantes.

Transportes
O aeroporto mais próximo de Jerusalém é Atarot, situado entre Jerusalém e Ramallah, que foi usado para voos domésticos até ao seu fechamento em 2001, durante a Segunda Intifada. Desde então, está sob o controlo das Forças Armadas Israelenses, e todo o tráfego aéreo foi desviado para o Aeroporto Internacional Ben Gurion, o maior e mais movimentado aeroporto israelense, que serve cerca de nove milhões de passageiros anualmente.

A Egged, a segunda maior empresa de autocarros (ônibus) do mundo, lida com a maioria do serviço de autocarro local e intercidades que sai da Estação Central de Autocarros na Estrada de Jaffa perto da entrada ocidental de Jerusalém a partir da autoestrada número 1. Em 2008, autocarros da Egged, táxis e carros privados são as únicas opções de transporte em Jerusalém. Contudo, isto irá mudar com a construção do Light rail de Jerusalém, um sistema ferroviário já contruído.O sistema ferroviário é capaz de transportar cerca de 200 000 pessoas diariamente e tem 24 paragens. 

Outra obra em andamento é uma nova linha para comboio de alta velocidade de Tel Aviv para Jerusalém, que está planeada para 2011. O seu terminal será uma estação subterrânea (80m de profundidade) que servirá o Centro Nacional de Congressos e a Estação Central de Autocarros e está planejado que seja eventualmente expandida até à estação de Malha. A Israel Railways opera serviços de comboio para estação de comboios de Malha a partir de Tel Aviv via Beit Shemesh.

A Via Rápida Begin é uma das maiores vias transversais norte-sul de Jerusalém; vai desde o lado ocidente da cidade, fundindo no norte com a Via 443, que continua em direção de Tel Aviv. A Via 60 atravessa o centro da cidade perto da Linha Verde entre Jerusalém Este e Oeste. A construção está a progredir em partes de um rodoanel de 35 quilómetros à volta da cidade, providenciando ligações mais rápidas entre os subúrbios. A metade oriental do projecto foi conceptualizado há décadas, mas reação à autoestrada proposta é ainda mista.

Educação
Jerusalém abriga diversas universidades prestigiadas, com cursos oferecidos em hebraico, árabe, e inglês. Fundada em 1925, a Universidade Hebraica de Jerusalém é uma das mais respeitadas instituições de ensino superior em Israel. 

Em um levantamento recente, de 2009, a universidade hebraica foi classificada na posição 64ª no mundo (e 4ª na região da Ásia e do Oceano Pacífico), incluindo-se entre as 100 melhores universidades do mundo. A Comissão de Diretores já incluiu figuras judaicas proeminentes no campo intelectual, tais como Albert Einstein e Sigmund Freud. A universidade também produziu vários laureados do Prêmio Nobel; dentre recentes ganhadores do prêmio associados com Universidade Hebraica incluem Avram Hershko, David Gross e Daniel Kahneman. Um dos maiores bens da universidade é a Biblioteca Nacional de Israel, que abriga mais de cinco milhões de livros. A biblioteca foi inaugurada em 1892, mais de três décadas antes da fundação da universidade, e é um dos maiores repositórios do mundo sobre temas judeus. Atualmente, a biblioteca é ao mesmo tempo a biblioteca central da universidade e biblioteca nacional. A Universidade Hebraica é constituída de três campi em Jerusalém, no Monte Scopus, em Givat Ram e um campus médico no Hospital Hadassah Ein Karem.

A Universidade Al-Quds foi fundada em 1984 para servir como principal universidade para os povos árabes e palestinos. Segundo a própria universidade, é descrita como a "única universidade árabe em Jerusalém". A Universidade Al-Quds se localiza ao sudeste da cidade, num campus de 190 mil metros quadrados (47 acres). Outra instituição de ensino superior em Jerusalém é a Academia de Música e Dança de Jerusalém e a Academia de Arte e Design Bezalel, que tem seus edifícios localizados nos campi da Universidade Hebraica.

A Faculdade de Tecnologia de Jerusalém, fundada em 1969, combina treinamentos em engenharia e outros campos de alta tecnologia com um programa de estudos judeus. É uma das muitas escolas de Jerusalém, tanto do ensino fundamental quanto superior que combinam estudos seculares e religiosos. Existem, na cidade, diversas instituições religiosas e yeshivás, sendo que a Yeshivat Mir alega ser a maior.No período de 2003-2004, havia aproximadamente 8 mil alunos colegiais em escolas de hebraico. Contudo, devido à grande quantidade de alunos no sistema Haredi, somente cinquenta porcento se matriculavam nos exames (Bagrut), e somente 37% estavam aptos a se formar. Ao contrário das escolas públicas, muitas escolas Haredi não preparam seus alunos para realizar os testes padrões, uma vez que os estudos seculares não atraem a atenção destes. Visando atrair maior quantidade de alunos universitários para Jerusalém, a cidade inicou uma série de incentivos financeiros para subsidiar moradia para os estudantes que alugam apartamentos no centro de Jerusalém.

Colégios para árabes em Jerusalém e em outras partes de Israel são criticadas por oferecer uma educação de qualidade inferior à provida aos israelenses judeus. Enquanto muitas escolas da Jerusalém Oriental, predominantemente árabe, se encontram à margem de sua capacidade, sendo criticadas pela superlotação, o poder local de Jerusalém está construindo mais de uma dúzia de novas escolas nos bairros árabes da cidade. Três escolas, nos bairros de Ras el-Amud e Umm Lison, seriam abertas em 2008.

Cultura
Apesar de Jerusalém ser conhecida primeiramente pela sua significância religiosa, a cidade também é sede de muitos eventos artísticos e culturais. O Museu de Israel atrai perto de um milhão de visitantes por ano, aproximadamente um terço deles são turistas. Os 20 acres do complexo de museus compreende vários prédios possuindo exibições especiais e coleções extensivas achados judaicos, arqueológicos e arte israelita e europeia. 

Os pergaminhos do Mar Morto, descoberto no meio do século XX nas cavernas de Qumran perto do Mar Morto, estão hospedadas no Santuário do Livro. A Ala Nova, cuja construção mudou as exibições e funciona um extensivo programa de educação em arte, é visitado por 100.000 crianças por ano. O museu tem uma larga escultura no jardim de fora, e um modelo no tamanho escala do segundo templo foi recentemente movido do hotel Holyland para uma nova localização no território do museu. O Museu Rockefeller, localizado no leste de Jerusalém, foi o primeiro museu arqueológico no meio oeste. Foi construído em 1938 durante o mandato britânico. 

O Museu Islâmico no Monte do Templo, estabelecido em 1923, guarda muitos artefatos islâmicos, do menor kohl cantil e manuscritos raros a colunas gigantes de mármore.

Yad Vashem, o memorial nacional de Israel para as vítimas do Holocausto, guarda a maior biblioteca do mundo de informações relacionadas ao holocausto,  com estimados 100.000 livros e artigos. O complexo contém um museu de arte que explora o genocídio dos judeus através de exibições que focam em estórias pessoais de indivíduos e famílias mortas no holocausto e uma galeria de arte apresentando o trabalho de artistas que pereceram. Yad Vashem também relembra as 1.5 milhões de crianças judias assassinadas pelos nazistas, e honra os justos entre as nações.O museu na junção, que explora erros de coexistência através da arte é situado na estrada divisória oriental e ocidental de Jerusalém.

A Orquestra sinfônica de Jerusalém, estabelecida nos anos 1950, se apresentou pelo mundo.Outros estabelecimentos de arte incluem o Centro Internacional de Convenções (Binyanei HaUmá, Prédios da Nação, em hebraico) perto da entrada da cidade, onde a Orquestra Filarmônica de Israel se apresenta, a Cinemateca de Jerusalém, o Centro Gerard Behar (formalmente Beit Ha'am) na parte baixa de Jerusalém, o Centro de Música de Jerusalém no Yemin Moshe, e o Centro Musical de Targ no Ein Kerem. O Festival de Israel, com performances externas ou internas por cantores locais e internacionais, concertos, peças e teatro de rua, tem sido mantido anualmente desde 1961; durante os últimos 25 anos, Jerusalem tem sido o maior organizador deste evento. O Teatro de Jerusalém na vizinhança de Talbiya é sede de 150 concertos ao ano, como também de companhias de teatro e dança e artistas performáticos de além mares. O Khan, localizado em um caravançarai oposto à estação de trêns da antiga Jerusalém, é o único teatro de repertório. A própria estação se tornou um local para eventos culturais no anos recentes, como também o lugar de Shav'ua Hasefer, um local de exposição literária anual e de performances musicais externas. O Festival de Cinema de Jerusalem é mantido anualmente, apresentando filmes israelitas e internacionais.

O Teatro Nacional Palestino, por muitos anos o único centro cultural árabe no leste de Jerusalém, procura novas ideias e abordagens inovadoras para a auto-expressão palestina. A Casa Ticho, no centro de Jerusalém, possui pinturas de Anna Ticho e coleções judaicas de seu marido, um oftalmologista que abriu a primeira clínica de olhos da cidade neste prédio em 1912.Al-Hoash, estabelecida em 2004, é uma galeria de preservação da arte palestina.

Significado religioso
Jerusalém tem um papel importante no judaísmo, cristianismo e islamismo. O Livro anual de estatística de Jerusalém listou 1.204 sinagogas, 158 igrejas, e 73 mesquitas dentro da cidade. Apesar dos esforços em manter coexistência pacífica religiosa, alguns locais, como o Monte do Templo, tem sido continuamente fonte de atritos e controvérsias.
 Jerusalém é sagrada para os judeus desde que o Rei David a proclamou como sua capital no 10º século a.C. Jerusalém foi o local do Templo de Salomão e do Segundo Templo.[6] Ela é mencionada na Bíblia 632 vezes. Hoje, o Muro das Lamentações, um remanescente do muro que contornava o Segundo Templo, é o segundo local sagrado para os judeus perdendo apenas para o Santo dos santos no próprio Monte do Templo. Sinagogas ao redor do mundo são tradicionalmente construídas com o seu Aron Hakodesh voltado para Jerusalém, e as dentro de Jerusalém voltado para o Santo dos santos.Como prescrito no Mishná e codificado no Shulchan Aruch, orações diárias são recitadas em direção a Jerusalém e ao Monte do Templo. Muitos judeus tem placas de "Mizrach" (oriente) penduradas em uma parede de suas casas para indicar a direção da oração.

O cristianismo reverencia Jerusalém não apenas pela história do Antigo Testamento mas também por sua significância na vida de Jesus. De acordo com o Novo Testamento, Jesus foi levado para Jerusalém logo após seu nascimento[197] e depois em sua vida quando limpou o Segundo Templo. O Cenáculo que se acreditava ser o local da última ceia de Jesus, é localizado no Monte Sião no mesmo prédio que sedia a tumba de David. Outro lugar proeminente cristão em Jerusalém e o Gólgota, o local da crucificação. 

O Evangelho de João o descreve como sendo localizado fora de Jerusalem, mas evidências arqueológicas recentes sugestionam que Golgotha fica a uma curta distância do muro da Cidade Antiga, dentro do confinamento dos dias presentes da cidade. A terra correntemente ocupada pelo Santo Sepulcro é considerado um dos principais candidatos para o Gólgota e ainda tem sido um local de peregrinação de cristãos pelos últimos dois mil anos.

Jerusalém é considerada a terceira cidade sagrada do Islamismo Aproximadamente um ano antes de ser permanentemente trocada por Caaba em Mecca, a qibla (direção da oração) para os muçulmanos era Jerusalém. A permanência da cidade no Islão, entretanto, é primariamente de acordo com a Noite de Ascensão de Maomé (c. 620 d.C.). 

Os muçulmanos acreditam que Maomé foi miraculosamente trasportado em uma noite de Mecca para o Monte do Templo em Jerusalém, aonde ele ascendeu ao Paraíso para encontrar os profetas anteriores do Islão. O primeiro verso no Al-Isra do Alcorão notifica o destino da jornada de Maomé como a Mesquita de Al-Aqsa (a mais distante), em referência à sua localização em Jerusalém. Hoje, o Monte do Templo é coberto por dois marcos islâmicos para comemorar o evento — A Mesquita de Al-Aqsa, derivada do nome mencionado no Alcorão, e a Cúpula da Rocha, que fica em cima da Pedra Fundamental, na qual os muçulmanos acreditam que Maomé ascendeu ao céu.




Este vídeo é muito extenso, mais de uma hora, mas é notável pela apreciação que faz desta cidade, se não puder ver de uma só vez 
veja-o parcelarmente, mas não o perca.



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