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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DA MADEIRA"
Colégios dizem que novos cortes
trazem despedimentos e
mudam de escola 6.000 alunos
A
associação que representa os colégios privados diz que os novos cortes
nos contratos de associação vão levar 6.000 alunos a mudar de escola e
mais de 600 professores e funcionários ao desemprego.
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FOLCLORE AMARELO |
“Esta
decisão corporiza uma atitude persecutória contra este subsetor de
educação, pois, além de ilegal, carece de fundamento técnico. Mais uma
vez, o Governo corta o acesso das famílias à escola que desejam, gera
desemprego e cria precariedade a milhares de trabalhadores, docentes e
não-docentes. O Governo reincide numa atitude absolutamente lamentável,
que se condena de forma inequívoca, e que é incompreensível no Portugal
de hoje”, defendeu a Associação dos Estabelecimentos de Ensino
Particular e Cooperativo (AEEP) em comunicado.
A associação
insiste na ilegalidade dos cortes de turmas nos colégios privadas
financiadas pelo Estado, depois de o Governo ter divulgado ontem que em
2017-2018 vão ser financiadas menos 268 turmas através dos contratos de
associação, e insiste que os cortes não se traduzem em poupanças, como
argumenta o Ministério da Educação (ME), mas sim em despesa.
A
AEEP argumenta que as turmas têm um custo superior no setor público e
que o ME teve gastos acrescidos com obras de requalificação das escolas
com a transferência de alunos do privado para o público.
A
associação diz ainda desconhecer os fundamentos para os novos cortes e
afirma que “é urgente a publicitação de todo o processo que deu origem a
este concurso” de financiamento.
Hoje, em declarações à Lusa, o
diretor executivo da AEEP, Rodrigo Queiroz e Melo tinha lamentado a nova
redução no número de turmas financiadas pelo Estado, reiterando que a
intenção do Governo é acabar com os contratos de associação.
No
próximo ano letivo o Estado vai financiar mais turmas de início de ciclo
com contrato de associação, um aumento que se deve às turmas de 5.º
ano, decorrente de uma interpretação legal dos contratos que o Governo
acatou.
O Ministério da Educação (ME) prepara-se para financiar
mais 144 turmas do 5.º ano de escolaridade nos colégios privados,
aumentando para 232 as turmas deste ano de ensino com contrato de
associação com o Estado, depois de este ano letivo ter financiado menos
de 100 turmas de 5.º ano.
A explicação para o aumento, num
contexto de contínua redução do número de contratos de associação com os
colégios privados, prende-se com um parecer do Conselho Consultivo da
Procuradoria-Geral da República (PGR) a propósito dos contratos
plurianuais de financiamento deste tipo de turmas, assinados no final do
mandato do ex-ministro Nuno Crato.
Em 2017-2018, para além das
232 do 5.º ano, abrem 88 do 6.º ano de escolaridade (menos 148), 90 do
7.º ano de escolaridade (menos 26), 116 do 8.º ano de escolaridade
(menos 143), 259 do 9.º ano (menos 10), 44 do 10.º ano (menos 7), 51 do
11.º ano (menos 75) e 126 do 12.º ano (menos 3).
A Direção-Geral
da Administração Escolar (DGAE) publicou na terça-feira o aviso de
abertura para celebração de contratos de associação para o próximo ano
letivo, tendo os colégios privados até 14 de junho para se candidatarem
ao financiamento do Estado.
Os colégios devem pertencer às áreas
geográficas identificadas num anexo do aviso de abertura como sendo
aquelas onde existe carência de oferta pública.
“Tal como no ano
passado, para determinar quer as áreas da carência, quer o número de
turmas a concurso (financiado),o Ministério da Educação desenvolveu um
estudo de rede de preparação do próximo ano letivo, do qual decorre que
para 2017-2018 a necessidade de financiamento de turmas ao abrigo de
contratos de associação diminui em 268 turmas face ao ano letivo de
2016-2017”, refere a nota do ME.
O valor de financiamento por cada turma contratualizada com os privados mantém-se nos 80.500 euros.
* Os números são tendenciosos e os 6 mil alunos não vão morrer por mudarem de escola, os critérios de instalar instituições privadas perto de escolas públicas e explorando as fragilidades da classe docente, é que são bem duvidosos.
Empresários à mama do Estado, que é isto, quem não tem competência não se estabelece!!!
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