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Universidade quer tornar ementas de escolas secundárias mais saudáveis
A Universidade da Beira Interior (UBI) está a analisar as ementas de escolas secundárias da região para as tornar mais saudáveis e mudar os hábitos alimentares dos alunos, adiantou Inês Campos, nutricionista do estabelecimento universitário, à Agência Lusa.
A medida é uma das primeiras no plano de ação da 'Rede de Alimentação Saudável na UBI e nas Escolas' e envolve dois mil alunos de duas escolas secundárias da Covilhã e da Escola Profissional do Fundão.
O objetivo é que a rede possa crescer, além de abranger toda a comunidade académica da UBI, com cerca de 8.000 pessoas e cujos refeitórios e bares beneficiam já de mudanças efetuadas no âmbito do projeto.
As novas ementas tentam "diversificar o leque de alimentos, promover o consumo de fruta e produtos hortícolas locais, restringir a venda de alimentos ricos em gorduras, sal ou açúcar e dar mais opções saudáveis nos bares", descreveu Inês Campos.
A receita vai ser também aplicada nas escolas parceiras, cujas ementas estão a ser analisadas com uma aplicação informática criada pela Faculdade de Ciências da Saúde da UBI que vai indicar que mudanças devem ser feitas.
Até junho, os resultados serão debatidos com professores e cozinheiros dos estabelecimentos de ensino e serão definidas as fichas técnicas a seguir na elaboração das refeições.
Os produtos disponibilizados nos bares e máquinas automáticas vão igualmente ser sujeitos à análise da UBI.
Numa segunda fase, durante todo o próximo ano letivo, "haverá sessões de educação alimentar para pais e alunos, sessões sobre culinária saudável, criação de hortas pedagógicas e de feiras de alimentação saudável", explicou Inês Campos.
Segundo a nutricionista, sair de casa sem tomar pequeno-almoço continua a ser um dos erros mais graves, verificado entre miúdos e graúdos.
O erro surge associado a outro "que nunca deve acontecer: passar muitas horas sem comer. E quando se come é preciso fazer escolhas saudáveis".
A 'Rede de Alimentação Saudável na UBI e nas Escolas' serve também "para estreitar os laços com o ensino secundário da região", destacou João Leitão, administrador da UBI e dos serviços de ação social da universidade.
O projeto conta com o apoio do programa '100 por cento em alimentação', desenvolvido pela empresa Unilever Jerónimo Martins com o Ministério da Educação, a Plataforma contra a Obesidade do Ministério da Saúde e a Associação de Cozinheiros Profissionais.
* A UBI tem dado muito bons exemplos de trabalho quer na investigação quer na sua interacção com o meio onde está inserida. Cada vez é mais nítido que é a sociedade civil que promove o desenvolvimento, os políticos só atrapalham!!!
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