HOJE NO
"i"
REN e da EDP terão lesado
o Estado com rendas de energia
O i sabe que estas investigações estão
relacionadas os chamados CAE (contratos de aquisição de energia de longa
duração) das centrais da EDP foram transformados em CMEC. Mexia, Manso
Neto e Pedro Furtado foram constituídos arguidos.
Em causa, diz o Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) "estão factos susceptíveis de integrarem os crimes de corrupção ativa e passiva e participação económica em negócio".
Os documentos falsos terão sido produzidos durante o período em que os contratos de aquisição de energia de longa duração das centrais da EDP (os chamados CAE) foram transformados em CMEC (contratos de manutenção do equilíbrio contratual). Esta alteração dos contratos aconteceu em 2004, tendo efeitos práticos em 2007, de forma a criar um mercado ibérico de eletricidade.
Este processo arrancou ainda durante o governo de Durão Barroso e terminou durante o governo de José Sócrates, que nomeou António Mexia para liderar a elétrica portuguesa. António Mexia encontra-se em Vancouver, a acompanhar Durão Barroso, como convidado no encontro de Bilderberg.
Além de Mexia, também terão sido constituídos arguidos o presidente da EDP Renováveis, João Manso Neto, e o antigo administrador da REN, Rui Cartaxo, que é hoje 'chairman' do Novo Banco.
Estes contratos chegaram a ser investigados pela Comissão Europeia. No entanto, acabou por arquivar o processo por entender que a extensão das concessões de energia hidroelétrica atribuídas por Portugal à EDP não envolve um auxílio estatal.
Contactadas pelo i, as duas empresas confirmam as buscas e dizem apenas que estão a colaborar com as autoridades.
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