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Jovem obcecada pelo
Estado Islâmico matou a mãe
A adolescente dinamarquesa Lisa Borch foi condenada em tribunal a nove anos de prisão por ter morto a mãe com a cumplicidade do namorado, um iraquiano de 29 anos. A polícia descobriu que a jovem tinha passado horas a ver vídeos de decapitações do Estado Islâmico no computador.
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ASSASSINOS |
O
crime ocorreu em outubro e segundo o tribunal, citado pela imprensa
britânica, a mãe de Lisa, Tina Römer Hotegaard foi esfaqueada pelo menos
20 vezes com uma faca de cozinha.
Foi
a jovem que telefonou para a polícia, em estado alterado, a dizer que
tinha ouvido a mãe a gritar e que havia sangue por todo o lado. Mas
quando as autoridades chegaram à residência, em Kvissel, estranharam por
a encontrar calma, a ver vídeos no telemóvel, recusando-se a acompanhar
os agentes até ao quarto onde estava o corpo. O seu desinteresse levou a
que fosse desde logo considerada suspeita.
Durante as investigações, as autoridades dinamarquesas descobriram que a jovem, que na altura do crime tinha 15 anos, era obcecada pelo EI. Já tinha tido um relacionamento anterior com um muçulmano, que voltou para a mulher e filhos na Síria, e que se passou a relacionar com o iraquiano Bakhtiar Mohammed Abdulla, um radical islâmico de 29 anos, que foi condenado a 13 anos de prisão pelo crime.
E os registos do seu computador indicaram que a jovem tinha passado horas a ver os vídeos das decapitações de dois reféns ingleses, David Haines e Alan Henning, capturados quando desenvolviam trabalho humanitário na Síria.
No julgamento, Lisa negou que fosse namorada de Bakhtiar, mas sim apenas um "bom amigo" e acusou-o de ser o autor do crime. Ele defendeu-se, dizendo que quando chegou à habitação, a mãe de Lisa já esta va morta. As autoridades encontraram impressões digitais do iraquiano no quarto mas não conseguiram determinar a autoria do ataque.
* As religiões e as ideologias são o ópio dos povos.
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