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Farinha de grilo tem duas vezes
mais proteína do que um bife
Dois jovens empreendedores de Vila Nova de Famalicão vão apostar na transformação de insetos, designadamente grilos, em farinha para consumo humano.
"Se pensarmos
que uma farinha de grilo tem duas vezes mais proteína do que um bife já
podemos fazer uma pequena ideia do potencial do produto que vamos pôr à
disposição da indústria alimentar", disse à Lusa um dos promotores.
O
projeto "DelightBugs" é da responsabilidade de Tiago Almeida,
licenciado em Gestão e Marketing, e de Joana Cardoso, formada na área da
Biologia e Alimentação.
Nesta fase inicial, o projeto está apenas a trabalhar com grilos, mas os promotores não descartam a hipótese de recorrerem também a larvas de insetos.
Tiago e Joana têm a sua própria criação de grilos, mas estão a negociar um espaço maior, para poderem dar escala à sua produção.
Os grilos são depois triturados, sendo transformados em farinha.
"A farinha poderá ser utilizada como matéria-prima única ou subsidiária dos processos produtivos das indústrias alimentares já existentes", explicou Tiago Almeida.
Chocolates, cereais, bolachas, pão, enchidos ou enlatados são alguns dos produtos onde poderá "entrar" a farinha à base de insetos.
"Dá para toda a indústria alimentar que necessite de proteína, hidratos de carbono, vitaminas e outros nutrientes em que os insetos são ricos", disse ainda Tiago Almeida.
O produto está a ser "ensaiado e maturado", podendo começar a aparecer no mercado dentro de meio ano.
O projeto "DelightBugs" foi um dos que se distinguiram entre os 15 que se apresentaram a empresários e investidores privados numa iniciativa organizada no âmbito do protocolo celebrado entre a Câmara Municipal de Famalicão e a Famagrow - Associação de Business Angels daquele concelho.
Os empreendedores distinguidos conquistaram a oportunidade de desenvolverem os seus projetos junto de empresários que se manifestaram interessados em apadrinhá-los, não só no aspeto financeiro mas também ao nível da gestão e implementação no mercado.
* Sai um bitoque de grilo.
Nesta fase inicial, o projeto está apenas a trabalhar com grilos, mas os promotores não descartam a hipótese de recorrerem também a larvas de insetos.
Tiago e Joana têm a sua própria criação de grilos, mas estão a negociar um espaço maior, para poderem dar escala à sua produção.
Os grilos são depois triturados, sendo transformados em farinha.
"A farinha poderá ser utilizada como matéria-prima única ou subsidiária dos processos produtivos das indústrias alimentares já existentes", explicou Tiago Almeida.
Chocolates, cereais, bolachas, pão, enchidos ou enlatados são alguns dos produtos onde poderá "entrar" a farinha à base de insetos.
"Dá para toda a indústria alimentar que necessite de proteína, hidratos de carbono, vitaminas e outros nutrientes em que os insetos são ricos", disse ainda Tiago Almeida.
O produto está a ser "ensaiado e maturado", podendo começar a aparecer no mercado dentro de meio ano.
O projeto "DelightBugs" foi um dos que se distinguiram entre os 15 que se apresentaram a empresários e investidores privados numa iniciativa organizada no âmbito do protocolo celebrado entre a Câmara Municipal de Famalicão e a Famagrow - Associação de Business Angels daquele concelho.
Os empreendedores distinguidos conquistaram a oportunidade de desenvolverem os seus projetos junto de empresários que se manifestaram interessados em apadrinhá-los, não só no aspeto financeiro mas também ao nível da gestão e implementação no mercado.
* Sai um bitoque de grilo.
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