HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Remédios sem receita mais baratos
nos hipermercados
Deco comparou os preços de 25 medicamentos.
Os hipermercados vendem os medicamentos sem receita
médica cerca de 10% mais baratos do que as farmácias, uma tendência que
se mantém desde 2005, segundo um estudo da associação de defesa do
consumidor Deco.
A associação analisou preços de
25 medicamentos de venda livre em farmácias, parafarmácias e
hipermercados e concluiu que, na maioria dos casos, "compensa
adquiri-los nos espaços de saúde dos hipermercados".
As conclusões, que hoje são divulgadas na revista
Teste Saúde, mostram que, no conjunto dos 25 remédios sem receita
analisados, a fatura na farmácia seria de 156 euros, na parafarmácia 150
euros e no hipermercado ficaria por 141 euros.
A
amostra estudada custa, em média, 10% menos nos hipermercados do que nas
farmácias, segundo as respostas obtidas em julho deste ano de um total
de 300 espaços.
As diferenças de preços podem
atingir os 116%, como no caso de umas gotas para as cólicas do bebé que
chegam a custar mais do dobro do preço entre o ponto de venda mais
barato e o mais caro.
Apesar de apresentarem
preços mais elevados, as farmácias continuam a ter 84% das vendas dos
medicamentos não sujeitos a receita médica, refere o artigo da Teste
Saúde, a que a agência Lusa teve acesso.
A Deco
analisou também 12 produtos de cuidados pessoais e detetou que as
diferenças de preços entre os vários locais de venda não são tão
significativas.
Ainda assim, no caso dos artigos
pessoais, como champôs ou produtos dentários, são as parafarmácias a
apresentar os preços mais baixos, uma média de 4% a menos do que nas
farmácias.
A Deco vai disponibilizar, a partir de
hoje, no seu site uma espécie de simulador para os consumidores que
queiram consultar, na zona em que pretendem, onde são vendidos os
medicamentos e produtos mais baratos incluídos neste estudo.
* A saúde é um negócio...
.
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