27/11/2013

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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"

Sindicato da Madeira apela aos professores do quadro 
Recusa para vigiar prova de acesso 

A dirigente do Sindicato dos Professores da Madeira (SPM), Margarida Fazendeiro, apelou hoje aos professores que sejam chamados a vigiar a prova de ingresso aos concursos do continente que se recusem a fazê-lo.


 "Fazemos um apelo muito grande aos professores do quadro para que não o façam pois são estes que serão chamados a vigiar a realização dessa prova se por acaso vier a realizar-se", explicou Margarida Fazendeiro que espera, no entanto, que os tribunais decidam a contente as providências cautelares contra a realização destas provas já apresentadas pelos sindicatos filiados na Fenprof. 

A dirigente sindical revelou ainda que "caso a prova avance, já está previsto o decretamento de uma greve para o dia 18 de dezembro dirigida apenas ao serviço de vigilância nas provas".

Os professores que estão na Madeira e que queiram concorrer aos concursos do continente terão de fazer a prova que está agendada para o dia 18 de dezembro: "Esta prova não faz qualquer sentido, os professores, quando acabam a sua formação inicial saem já com a categoria de professor porque já vêm com o seu estágio feito e, por isso, não faz qualquer sentido e muito menos aos professores que já têm vários anos de carreira durante a qual são avaliados todos os anos", declarou. 

 "Nós temos ainda a expectativa de que as providências cautelares interpostas pelos vários sindicatos da Fenprof se resolvam a contento dos professores, ou seja, que seja decidido a não realização da prova", acrescentou, revelando que o SPM entregou hoje no Tribunal Administrativo e Fiscal do Funchal a contestação à resolução do Ministério da Educação que defende que seria "injusto" os sócios do SPM serem dispensados da realização prova dado que concorreriam de forma desigual face aos colegas do continente. 

 "A prova em si é ilegal e a própria legislação que o Ministério publicou é ilegal porque contraria o que está na Lei de Bases do Sistema Educativo que não prevê como requisito habitacional a realização desta prova apenas prevê as habilitações académicas e profissionais", refere.

 A SPM entregou ao secretário regional da Educação uma carta reivindicativa defendendo a criação de condições de trabalho nas escolas designadamente de recursos humanos docentes e não docentes e de material e equipamento.

* Na luta contra as "cratinices"

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