07/11/2011



HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

António Costa só tem direito 
a dois jornais por dia
A Câmara de Lisboa quer reduzir custos e, para isso, já está a cortar nos jornais que coloca ao dispor do presidente, vereadores e directores municipais. Desde 1 de Novembro, António Costa só tem direito a dois jornais por dia.

O presidente António Costa, os vereadores com pelouro, a presidente da Assembleia Municipal e os gabinetes dos vereadores sem pelouro passaram a receber apenas dois jornais por dia, em dias úteis de trabalho. Quanto às revistas semanais, estes responsáveis apenas podem optar por uma. Já o secretário-geral da autarquia, Alberto Guimarãis, o comandante da Polícia Municipal e os directores municipais passam a ter direito a receber apenas um jornal diário por dia.

Antes destas limitações, os responsáveis poderiam decidir que jornais recebiam, incluindo jornais desportivos, económicos, semanários e revistas (como a “Visão” ou a “Sábado”). Na prática, o que acontece agora é que estes responsáveis terão de escolher dois – ou um – dos jornais diários que recebiam.

Esta medida é justificada “devido às restrições financeiras e à necessidade de racionalizar os recursos do município”, lê-se no despacho de António Costa, de 26 de Outubro, publicado em Boletim Municipal. Também o consultor diplomático passa, agora, a receber apenas um jornal nacional e um internacional, especifica o despacho.

As únicas excepções a esta redução são o gabinete de comunicação e a assessora de imprensa de António Costa, que podem adquirir “os exemplares dos jornais, revistas e publicações julgados necessários ao cabal desempenho das respectivas funções, tendo por base o espírito do presente despacho”.

Até mesmo a compra de jornais, revistas e publicações para as bibliotecas e equipamentos culturais da cidade terá de ser avaliada pelos respectivos serviços, e será depois alvo de despacho da vereadora da Cultura Catarina Vaz Pinto.

Todas as excepções à regra introduzida pelo despacho do presidente terão de ser aprovadas pelo secretário-geral da autarquia.

Recorde-se que o presidente já proibiu as horas extraordinárias e quer que alguns serviços trabalhem apenas quatro dias por semana, desde que com a concordância dos trabalhadores.


* Achamos estranha esta gestão camarária. Se optassem por assinaturas "on-line" teriam acesso a mais jornais, mais rápida e eficaz leitura, possibilidade de ler comentários e absolutamente muito mais barato. As edições em papel não fazem bem ao ambiente.


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