HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Austeridade
Lisboa contrariou alertas do FMI
Governo rebateu as críticas feitas pelo FMI antes da crise.
O Governo de Sócrates foi avisado do rumo que a economia estava a tomar em devido tempo. E além de não ter evitado o desfecho actual, o Executivo tentou rebater os alertas que foram sendo emitidos pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). A conclusão consta de um relatório de avaliação externa do trabalho do Fundo, em matéria de supervisão económica, divulgado a semana passada.
O relatório foi preparado por Jean Pisani-Ferry, André Sapir, e Guntram B. Wolff, e o objectivo é apurar se o trabalho de supervisão económica do FMI foi bem desenvolvido, ao longo do tempo. A análise foca especificamente o caso das economias que foram mais severamente atingidas pela crise financeira e de dívidas soberanas - Grécia, Portugal, Irlanda e Espanha.
Sobre a economia nacional, o relatório conclui que os avisos foram feitos. "No caso de Portugal, foram dados fortes avisos sobre a fragilidade dos fundamentais", lê-se no documento, que referencia o relatório de 2007 feito ao abrigo do artigo IV. Mais: as chamadas de atenção "incluíram alertas sobre a baixa produtividade, os défices da balança de transacções correntes, a dívida do sector privado e a necessidade de ajustamentos significativos no mercado de trabalho", garantem os supervisores do FMI. Os mesmos avisos, e a urgência de resolver o problema, voltaram a ser sublinhados num relatório de Janeiro de 2010.
* O alerta surgiu em 2007 e os "socráticos" andaram quase quatro anos, uma legislatura, a esbanjar dinheiro à custa do erário público.
E não se pode responsabilizá-los?????
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