HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
"AÇORIANO ORIENTAL"
Região tem nova colónia de
ave marinha rara na Europa
A Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA) anunciou a
existência de uma nova colónia nos Açores da ave marinha alma-negra,
espécie rara na Europa.
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"Durante o trabalho de campo realizado em junho pelos técnicos da SPEA no ilhéu de Baixo, junto à costa da ilha Graciosa, foi confirmada a nidificação de alma-negra ('Bulweria bulwerii') naquela que é a colónia mais setentrional desta espécie", refere uma nota de imprensa da associação ambientalista.
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"Durante o trabalho de campo realizado em junho pelos técnicos da SPEA no ilhéu de Baixo, junto à costa da ilha Graciosa, foi confirmada a nidificação de alma-negra ('Bulweria bulwerii') naquela que é a colónia mais setentrional desta espécie", refere uma nota de imprensa da associação ambientalista.
Segundo a SPEA, "foram identificados 13 ninhos de alma-negra" naquele
ilhéu, "mas apenas quatro eram acessíveis, dado que esta pequena ave
escava o ninho bem fundo em fendas e buracos".
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"As suspeitas passaram a certezas nesses quatro ninhos, uma vez que estavam ocupados com aves incubando o seu único ovo. A estimativa populacional desta colónia aponta para a existência de cerca de 20 casais reprodutores", adianta a mesma nota.
A equipa aguarda agora a eclosão dos ovos, em finais de julho, sendo que no fim de setembro e início de outubro "as crias irão começar um périplo pelo oceano até ao hemisfério sul, regressando à colónia por volta dos três anos", informa a SPEA, explicando que, "embora visitem anualmente as colónias desde essa idade, apenas se começarão a reproduzir quando atingirem os sete anos".
Até agora era conhecida nos Açores apenas uma colónia de alma-negra, assim designada por ser uma ave com bico e plumagem negras. A colónia conhecida situa-se no ilhéu da Vila, em Santa Maria, grupo oriental do arquipélago, onde nidificam 50 casais.
À Lusa, o coordenador da SPEA/Açores, Ricardo Ceia, salientou a importância da descoberta para a conservação da espécie, referindo que se acontecer alguma coisa à população de Santa Maria, a colónia na Graciosa, ilha do grupo central, "será a última esperança para a espécie nos Açores".
Ricardo Ceia referiu ainda que a descoberta "dá um novo fôlego à conservação desta espécie rara na Europa", que está protegida pelas diretivas Aves e Habitats, e que está classificada como "Em Perigo" no Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal.
Esta descoberta, que o coordenador classificou como "novidade positiva", foi feita no âmbito dos trabalhos de monitorização da mais pequena ave marinha dos Açores e endémica do arquipélago, o paínho-de-monteiro, monitorização feita em parceria com a Direção Regional dos Assuntos do Mar e o Fundo Regional para a Ciência e a Tecnologia.
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"As suspeitas passaram a certezas nesses quatro ninhos, uma vez que estavam ocupados com aves incubando o seu único ovo. A estimativa populacional desta colónia aponta para a existência de cerca de 20 casais reprodutores", adianta a mesma nota.
A equipa aguarda agora a eclosão dos ovos, em finais de julho, sendo que no fim de setembro e início de outubro "as crias irão começar um périplo pelo oceano até ao hemisfério sul, regressando à colónia por volta dos três anos", informa a SPEA, explicando que, "embora visitem anualmente as colónias desde essa idade, apenas se começarão a reproduzir quando atingirem os sete anos".
Até agora era conhecida nos Açores apenas uma colónia de alma-negra, assim designada por ser uma ave com bico e plumagem negras. A colónia conhecida situa-se no ilhéu da Vila, em Santa Maria, grupo oriental do arquipélago, onde nidificam 50 casais.
À Lusa, o coordenador da SPEA/Açores, Ricardo Ceia, salientou a importância da descoberta para a conservação da espécie, referindo que se acontecer alguma coisa à população de Santa Maria, a colónia na Graciosa, ilha do grupo central, "será a última esperança para a espécie nos Açores".
Ricardo Ceia referiu ainda que a descoberta "dá um novo fôlego à conservação desta espécie rara na Europa", que está protegida pelas diretivas Aves e Habitats, e que está classificada como "Em Perigo" no Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal.
Esta descoberta, que o coordenador classificou como "novidade positiva", foi feita no âmbito dos trabalhos de monitorização da mais pequena ave marinha dos Açores e endémica do arquipélago, o paínho-de-monteiro, monitorização feita em parceria com a Direção Regional dos Assuntos do Mar e o Fundo Regional para a Ciência e a Tecnologia.
* Natureza maravilhosa!
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