.
.
HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
"AÇORIANO ORIENTAL"
Quase 90% dos portugueses usam
.Internet para informar-se sobre saúde
.Internet para informar-se sobre saúde
Perto de 90% dos inquiridos num estudo sobre literacia digital
em saúde dizem utilizar com frequência a Internet para procurar
informação sobre saúde, mas apenas 20% consideram credível essa
informação.
.
.
O inquérito, que envolveu 3.500 utentes do Serviço Nacional
da Saúde, foi desenvolvido pela “Comissão de Tecnologias de Informação
em Saúde” do “Parlamento da Saúde”, composto por 60 pessoas, entre os 21
e os 40 anos, de origens geográficas e percursos curriculares variados,
que tem como objetivo refletir sobre o futuro da saúde em Portugal e
produzir recomendações.
Em declarações à agência Lusa, a presidente da comissão e médica, Sofia Couto da Rocha, adiantou que o estudo visou “perceber como os doentes percecionam a literacia digital em saúde” e avaliar o seu grau de literacia neste domínio.
Os resultados do inquérito, que foi distribuído informaticamente e em papel em vários hospitais e continua disponível até 30 de junho, revelam que a realidade portuguesa nesta matéria vai ao encontro da europeia.
“O público tem a noção que procura imenso na internet”, disse a médica, adiantando que 88% dos inquiridos a utilizam para procurar informação.
Outros dados do estudo apontam que 60% procuram os sintomas da doença e o seu significado na internet, 46% usam as redes sociais para pesquisar informação sobre saúde e 23% só as usa ocasionalmente.
Apenas 20% acham a informação sobre saúde na Internet credível e, destes, só 6% avaliam-na como tão credível como a de um médico ou outro profissional de saúde, e 41,3% consideram-na ocasionalmente.
Já metade dos participantes acha que “nem sempre a informação transmitida pelos médicos é percetível e esclarecedora”.
Há também muita pesquisa sobre tratamentos disponíveis (47%), informação sobre médicos e hospitais (43%) e prevenção de doenças (41%).
Três em cada dez inquiridos dizem não tem por hábito verificar a qualidade dos ‘sites’ que consulta e 29% só o faz ocasionalmente.
Sofia Couto da Rocha salienta que “a credibilidade e a quantidade excessiva de informação” foram os principais problemas apontados por 78% e 38% dos participantes, respetivamente.
Para a médica, estes resultados “são interessantes”, porque um dos problemas identificados na comissão foi as fontes de informação.
“Há uma diversidade imensa de fontes de informação em saúde na internet, o famoso “Dr. Google, mas a verdade é que não há uma metodologia de certificação dessas fontes”, observou Sofia Couto da Rocha.
Traçando o perfil dos participantes, o estudo refere que 64,5% são mulheres, entre 30 e 60 anos, 80% tem estudos superiores e 94% usa a internet regularmente.
Os resultados do inquérito vão ser apresentados no sábado no plenário do Health Parliament, na Fundação Calouste Gulbenkian, onde a comissão vai apresentar algumas recomendações, como criar “uma metodologia de certificação” da informação na internet, como um selo de validade ou qualidade.
“Somente um terço dos inquiridos disse não conhecer o portal do SNS, o que não significa que o utilizem na sua globalidade”, disse a médica, defendendo que devia centralizar-se ”a informação que possa provir do Serviço Nacional da Saúde”.
* É por isso que nós preferimos o médico de família para nos esclarecer.
Em declarações à agência Lusa, a presidente da comissão e médica, Sofia Couto da Rocha, adiantou que o estudo visou “perceber como os doentes percecionam a literacia digital em saúde” e avaliar o seu grau de literacia neste domínio.
Os resultados do inquérito, que foi distribuído informaticamente e em papel em vários hospitais e continua disponível até 30 de junho, revelam que a realidade portuguesa nesta matéria vai ao encontro da europeia.
“O público tem a noção que procura imenso na internet”, disse a médica, adiantando que 88% dos inquiridos a utilizam para procurar informação.
Outros dados do estudo apontam que 60% procuram os sintomas da doença e o seu significado na internet, 46% usam as redes sociais para pesquisar informação sobre saúde e 23% só as usa ocasionalmente.
Apenas 20% acham a informação sobre saúde na Internet credível e, destes, só 6% avaliam-na como tão credível como a de um médico ou outro profissional de saúde, e 41,3% consideram-na ocasionalmente.
Já metade dos participantes acha que “nem sempre a informação transmitida pelos médicos é percetível e esclarecedora”.
Há também muita pesquisa sobre tratamentos disponíveis (47%), informação sobre médicos e hospitais (43%) e prevenção de doenças (41%).
Três em cada dez inquiridos dizem não tem por hábito verificar a qualidade dos ‘sites’ que consulta e 29% só o faz ocasionalmente.
Sofia Couto da Rocha salienta que “a credibilidade e a quantidade excessiva de informação” foram os principais problemas apontados por 78% e 38% dos participantes, respetivamente.
Para a médica, estes resultados “são interessantes”, porque um dos problemas identificados na comissão foi as fontes de informação.
“Há uma diversidade imensa de fontes de informação em saúde na internet, o famoso “Dr. Google, mas a verdade é que não há uma metodologia de certificação dessas fontes”, observou Sofia Couto da Rocha.
Traçando o perfil dos participantes, o estudo refere que 64,5% são mulheres, entre 30 e 60 anos, 80% tem estudos superiores e 94% usa a internet regularmente.
Os resultados do inquérito vão ser apresentados no sábado no plenário do Health Parliament, na Fundação Calouste Gulbenkian, onde a comissão vai apresentar algumas recomendações, como criar “uma metodologia de certificação” da informação na internet, como um selo de validade ou qualidade.
“Somente um terço dos inquiridos disse não conhecer o portal do SNS, o que não significa que o utilizem na sua globalidade”, disse a médica, defendendo que devia centralizar-se ”a informação que possa provir do Serviço Nacional da Saúde”.
* É por isso que nós preferimos o médico de família para nos esclarecer.
.
Sem comentários:
Enviar um comentário