31/03/2017

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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS  
DA MADEIRA"

Conselho Médico reconhece
 falta de medicação no SESARAM
 mas garante segurança

O Conselho Médico da Região Autónoma da Madeira vê com “alguma preocupação” as “múltiplas notícias que têm vindo a público” e “respectiva reacção dos organismos responsáveis pela saúde.
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E entendeu não poder colocar-se à margem dos acontecimentos, admitindo, por um lado, a falta de medicação recentemente noticiada, embora tal não signifique que tenha existido problemas para a segurança dos utentes.

Eis o comunicado assinado pelo presidente do Conselho Médico da RAM da Ordem dos Médicos, António Pedro Freitas:
1) O Conselho Médico da RAM tem estado, está e estará atento aos problemas do Serviço de Saúde da RAM, na vertente da defesa da Legis Artis, i.e, proteção da boa prática Clínica e dos Utentes.
2) Nesse sentido cumpre-nos esclarecer, restituir e garantir à população que os profissionais de saúde, no caso os Médicos, cumprem todas as normas de boa prática clínica estando empenhados em garantir á população o acesso a cuidados diferenciados, atempadamente e em condições de segurança, não sendo do conhecimento desta ordem nenhum caso em que a segurança do utente tenha estado em risco.
3) A falta de medicação/Racionamento que recentemente veio a público, e que sabemos existir, conforme também abordado por nós em entrevista recente, não condicionou nem pôs em causa, até o presente, a segurança dos utentes.
4) Caso existissem casos desses, o profissional estaria eticamente obrigado a comunicar à Ordem dos Médicos. Aliás, aconselhamos os colegas a fazerem-no sempre que não existam as condições ideais para a prática, o que não quer dizer que a segurança dos utentes esteja em risco.
5) O Conselho Médico da Região vem também e por este meio repudiar qualquer tentativa de pressionar ou condicionar os Médicos quanto á sua liberdade e obrigação de contactar a Ordem sempre que as condições de trabalho não sejam as ideais. Neste sentido lembramos que as obrigações ético-deontológicas para com o bem estar dos utentes sobrepõe-se a qualquer norma ou relação contratual, não sendo à partida contraditórias.”

* Vivó corporativismo

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