HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"
Conselho Médico reconhece
falta de medicação no SESARAM
mas garante segurança
O
Conselho Médico da Região Autónoma da Madeira vê com “alguma
preocupação” as “múltiplas notícias que têm vindo a público” e
“respectiva reacção dos organismos responsáveis pela saúde.
.
E
entendeu não poder colocar-se à margem dos acontecimentos, admitindo,
por um lado, a falta de medicação recentemente noticiada, embora tal não
signifique que tenha existido problemas para a segurança dos utentes.
Eis o comunicado assinado pelo presidente do Conselho Médico da RAM da Ordem dos Médicos, António Pedro Freitas:
“1)
O Conselho Médico da RAM tem estado, está e estará atento aos problemas
do Serviço de Saúde da RAM, na vertente da defesa da Legis Artis, i.e,
proteção da boa prática Clínica e dos Utentes.
2) Nesse sentido
cumpre-nos esclarecer, restituir e garantir à população que os
profissionais de saúde, no caso os Médicos, cumprem todas as normas de
boa prática clínica estando empenhados em garantir á população o acesso a
cuidados diferenciados, atempadamente e em condições de segurança, não
sendo do conhecimento desta ordem nenhum caso em que a segurança do
utente tenha estado em risco.
3) A falta de
medicação/Racionamento que recentemente veio a público, e que sabemos
existir, conforme também abordado por nós em entrevista recente, não
condicionou nem pôs em causa, até o presente, a segurança dos utentes.
4)
Caso existissem casos desses, o profissional estaria eticamente
obrigado a comunicar à Ordem dos Médicos. Aliás, aconselhamos os colegas
a fazerem-no sempre que não existam as condições ideais para a prática,
o que não quer dizer que a segurança dos utentes esteja em risco.
5)
O Conselho Médico da Região vem também e por este meio repudiar
qualquer tentativa de pressionar ou condicionar os Médicos quanto á sua
liberdade e obrigação de contactar a Ordem sempre que as condições de
trabalho não sejam as ideais. Neste sentido lembramos que as obrigações
ético-deontológicas para com o bem estar dos utentes sobrepõe-se a
qualquer norma ou relação contratual, não sendo à partida
contraditórias.”
* Vivó corporativismo
.
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