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"JORNAL DE NEGÓCIOS"
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FMI preocupado com inércia no
mercado de trabalho em Portugal
O chefe da missão do Fundo Monetário Internacional
(FMI), Subir Lall, mostrou-se preocupado com a recuperação do mercado
de trabalho português.
Embora tenha sublinhado a tendência de
descida da taxa de desemprego, Subir Lall referiu que a recuperação
continua a não absorver uma fatia importante das pessoas sem trabalho,
principalmente quem tem menos qualificações.
"As qualificações dos trabalhadores estão a melhorar, mas a percentagem de pouco qualificados é ainda muito elevada", explicou esta terça-feira o representante do FMI, enquanto mostrava um gráfico com a taxa de desemprego oficial e o número de subempregados e desencorajados.
"Os trabalhadores menos qualificados enfrentam enormes desafios", disse Subir Lall na conferência "Portugal After the Adjustment Program: What are the Right Policy Priorities?", que está a decorrer em Lisboa, na Ordem dos Economistas.
No comunicado publicado hoje sobre o Artigo IV, o Fundo já tinha deixado o mesmo aviso. "Apesar das qualificações do mercado de trabalho continuarem a melhorar rapidamente em linha com tendências anteriores, o crescimento da economia no médio prazo deverá fixar-se apenas em 1,3%", pode ler-se no documento.
"A este ritmo moderado, uma fatia significativa da inércia do mercado de trabalho não será absorvida pela criação de emprego, principalmente o segmento dos menos qualificados. Em vez disso, os trabalhadores vão provavelmente perder a sua ligação ao mercado de trabalho e desistir de procurar emprego ou emigrar para procurar trabalho noutros países.
* O FMI num relatório tornado público há pouco mais de um mês afirmava peremptóriamente que a taxa de desemprego real era superior a 20%.
A pior inércia existente no país é o conluio despudorado entre a classe política e a finança, sem esse conluio não teriam existido casos BPN, BPP e BES, nem o TOTTA teria sido entregue de mão beijada a António Champalimaud.
"As qualificações dos trabalhadores estão a melhorar, mas a percentagem de pouco qualificados é ainda muito elevada", explicou esta terça-feira o representante do FMI, enquanto mostrava um gráfico com a taxa de desemprego oficial e o número de subempregados e desencorajados.
"Os trabalhadores menos qualificados enfrentam enormes desafios", disse Subir Lall na conferência "Portugal After the Adjustment Program: What are the Right Policy Priorities?", que está a decorrer em Lisboa, na Ordem dos Economistas.
No comunicado publicado hoje sobre o Artigo IV, o Fundo já tinha deixado o mesmo aviso. "Apesar das qualificações do mercado de trabalho continuarem a melhorar rapidamente em linha com tendências anteriores, o crescimento da economia no médio prazo deverá fixar-se apenas em 1,3%", pode ler-se no documento.
"A este ritmo moderado, uma fatia significativa da inércia do mercado de trabalho não será absorvida pela criação de emprego, principalmente o segmento dos menos qualificados. Em vez disso, os trabalhadores vão provavelmente perder a sua ligação ao mercado de trabalho e desistir de procurar emprego ou emigrar para procurar trabalho noutros países.
* O FMI num relatório tornado público há pouco mais de um mês afirmava peremptóriamente que a taxa de desemprego real era superior a 20%.
A pior inércia existente no país é o conluio despudorado entre a classe política e a finança, sem esse conluio não teriam existido casos BPN, BPP e BES, nem o TOTTA teria sido entregue de mão beijada a António Champalimaud.
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