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"JORNAL DE NOTÍCIAS"
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Maioria dos jovens portugueses não confia nos políticos
políticos do seu país
Mais de 70% dos jovens portugueses, entre os 18 e os 40 anos, que participaram no inquérito "Geração Erasmus" não confia nos políticos do seu país, e quase 25% entende que a Europa é burocrática e está em crise.
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Os dados
constam do relatório com os resultados do inquérito "Geração Erasmus",
divulgados esta quinta-feira, e que são as conclusões das entrevistas de
15 perguntas feitas pela Internet a 1500 jovens europeus dos 28 Estados
membros da União Europeia, com idades entre os 18 e os 40 anos.
A
falta de confiança nos políticos nacionais por parte dos jovens de
Portugal está 12 pontos percentuais acima da média da União Europeia:
72% dos portugueses desconfiam da classe política do país, enquanto a
média europeia é de 60%.
Os valores são ainda mais elevados entre outros países do sul da Europa, quase todos afetados pela crise na Europa e alguns deles sob resgate ou programas de ajuda externa: 75% entre os italianos, 82% entre os espanhóis, 84% entre os gregos e 91% entre os cipriotas.
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"Talvez de forma inesperada", refere o relatório, nestes países que enfrentam uma crise económica e com elevadas taxas de desemprego, sobretudo entre os jovens, os inquiridos tendem a achar que se saíram melhor que a geração dos seus pais. Em Portugal, 66% dos inquiridos respondeu ter essa convicção.
Para a maioria dos jovens dos países da Europa as fronteiras e culturas são algo cada vez mais esbatido no quadro da União Europeia, mas os dados demonstram que os portugueses têm uma perceção acima da média dessas diferenças entre povos europeus.
Entre o universo dos inquiridos nos 28 Estados membros, 21% dos jovens admite diferenciar culturas, valores e nações na Europa. Em Portugal, são 31% os que o fazem.
Em termos gerais, a maioria dos jovens europeus que respondeu ao inquérito (dois terços) afirmou que a União Europeia representa valores como a paz, a diversidade e a unidade, sendo que a unidade é entendida pelos jovens como uma vantagem competitiva a nível mundial: "apenas 17% acredita que o seu país seria competitivo independentemente da união".
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A paz, a estabilidade, a livre circulação de pessoas e bens, a salvaguarda da liberdade fundamental e o respeito pelos direitos das pessoas foram mencionados pelos jovens europeus como os progressos alcançados de maior importância na União Europeia.
No entanto, quando inquiridos sobre qual a primeira palavra que lhes vem à mente quando se fala em União Europeia, muitos jovens referiram 'burocracia'.
"Isto vem demonstrar que a EU é vista por estes jovens como uma organização cujo funcionamento é lento e na qual as decisões importantes são tomadas por funcionários em vez de representantes eleitos", refere-se no relatório das conclusões do inquérito.
Crescimento, emprego, alterações climáticas e combate à corrupção foram elencadas pelos inquiridos como as áreas mais importantes e às quais a União Europeia deve dar prioridade.
Os jovens afirmaram ainda dar importância à participação democrática, com 82% dos inquiridos a revelar que se interessa pelas políticas da União Europeia e 65% declararam-se convictos de que o seu voto pode fazer a diferença.
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No entanto, dados citados no relatório indicam que 70% dos jovens cidadãos europeus não votaram nas últimas eleições. Para aumentar os níveis de participação democrática, 35% dos inquiridos sugeriram a introdução de aulas obrigatórias nas escolas "para educar os estudantes acerca dos valores, história, funcionamento e responsabilidades e processo de decisão" na Europa. Sugere-se ainda que se permita o voto 'online'.
* O contrário seria "espantástico"
Os valores são ainda mais elevados entre outros países do sul da Europa, quase todos afetados pela crise na Europa e alguns deles sob resgate ou programas de ajuda externa: 75% entre os italianos, 82% entre os espanhóis, 84% entre os gregos e 91% entre os cipriotas.
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"Talvez de forma inesperada", refere o relatório, nestes países que enfrentam uma crise económica e com elevadas taxas de desemprego, sobretudo entre os jovens, os inquiridos tendem a achar que se saíram melhor que a geração dos seus pais. Em Portugal, 66% dos inquiridos respondeu ter essa convicção.
Para a maioria dos jovens dos países da Europa as fronteiras e culturas são algo cada vez mais esbatido no quadro da União Europeia, mas os dados demonstram que os portugueses têm uma perceção acima da média dessas diferenças entre povos europeus.
Entre o universo dos inquiridos nos 28 Estados membros, 21% dos jovens admite diferenciar culturas, valores e nações na Europa. Em Portugal, são 31% os que o fazem.
Em termos gerais, a maioria dos jovens europeus que respondeu ao inquérito (dois terços) afirmou que a União Europeia representa valores como a paz, a diversidade e a unidade, sendo que a unidade é entendida pelos jovens como uma vantagem competitiva a nível mundial: "apenas 17% acredita que o seu país seria competitivo independentemente da união".
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A paz, a estabilidade, a livre circulação de pessoas e bens, a salvaguarda da liberdade fundamental e o respeito pelos direitos das pessoas foram mencionados pelos jovens europeus como os progressos alcançados de maior importância na União Europeia.
No entanto, quando inquiridos sobre qual a primeira palavra que lhes vem à mente quando se fala em União Europeia, muitos jovens referiram 'burocracia'.
"Isto vem demonstrar que a EU é vista por estes jovens como uma organização cujo funcionamento é lento e na qual as decisões importantes são tomadas por funcionários em vez de representantes eleitos", refere-se no relatório das conclusões do inquérito.
Crescimento, emprego, alterações climáticas e combate à corrupção foram elencadas pelos inquiridos como as áreas mais importantes e às quais a União Europeia deve dar prioridade.
Os jovens afirmaram ainda dar importância à participação democrática, com 82% dos inquiridos a revelar que se interessa pelas políticas da União Europeia e 65% declararam-se convictos de que o seu voto pode fazer a diferença.
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No entanto, dados citados no relatório indicam que 70% dos jovens cidadãos europeus não votaram nas últimas eleições. Para aumentar os níveis de participação democrática, 35% dos inquiridos sugeriram a introdução de aulas obrigatórias nas escolas "para educar os estudantes acerca dos valores, história, funcionamento e responsabilidades e processo de decisão" na Europa. Sugere-se ainda que se permita o voto 'online'.
* O contrário seria "espantástico"
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