HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Refer diz que se provou tráfico
de influência de Vara
A advogada da Refer - Rede Ferroviária Nacional disse hoje ter ficado
provado em julgamento que o ex-ministro Armando Vara praticou crimes de
tráfico de influência, juntamente com Manuel Godinho e Lopes Barreira,
coarguidos no processo "Face Oculta".
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Durante
o julgamento, que está a decorrer no tribunal de Aveiro, o Ministério
Público (MP) tentou demonstrar que Armando Vara exerceu a sua influência
junto do ex-ministro das Obras Públicas Mário Lino, para ultrapassar as
divergências judiciais entre a empresa O2 e a Refer.
Para Ana Brito Camacho, advogada da Refer, não restam dúvidas de que essa influência existiu e "foi comprada por Manuel Godinho, mediante o oferecimento de vantagens patrimoniais" a Armando Vara e Lopes Barreira.
Nas alegações finais, a defensora pediu ainda a aplicação de uma pena acessória de proibição do exercício de funções para dois quadros da Refer, nomeadamente Carlos Vasconcellos (acusado de um crime de corrupção) e José Magano Rodrigues (acusado de dois crimes de participação económica em negócio).
Estes dois arguidos são os únicos funcionários da Refer envolvidos no processo, que ainda continuam vinculados à empresa pública e a receber o seu salário.
No caso de o coletivo de juízes optar pela aplicação de uma pena suspensa, a advogada defendeu que esta deverá ficar dependente do pagamento integral da indemnização pedida pela assistente.
Quanto às sociedades SCI e O2, foi pedida a aplicação da pena acessória de execução.
Ana Brito Camacho salientou ainda a necessidade de o tribunal "dar um sinal para dentro da empresa de que estas condutas não são toleradas e que as pessoas são responsabilizadas pelos atos que praticam".
A Refer, que gere a rede ferroviária nacional, exige uma indemnização civil superior a 800 mil euros para compensar os prejuízos sofridos pela empresa resultantes de alegados crimes que estão a ser julgados no processo.
Em causa está a alegada adulteração do peso dos resíduos recolhidos pelas empresas de Manuel Godinho na Refer, a retirada de resíduos sem pesagem e a sobrefaturação de serviços prestados.
As alegações finais do julgamento do processo "Face Oculta" prosseguem na próxima segunda-feira, com as intervenções dos advogados da EDP Imobiliária e da REN - Redes Energéticas Nacionais, que intervêm como assistentes no processo.
O caso "Face Oculta" está relacionado com uma alegada rede de corrupção que teria como objetivo o favorecimento do grupo empresarial do sucateiro Manuel Godinho, nos negócios com empresas do setor empresarial do Estado e privadas.
Entre os 36 arguidos estão personalidades como Armando Vara, antigo ministro e ex-administrador do BCP, José Penedos, ex-presidente da REN, e o seu filho Paulo Penedos.
* Os enormíssimos traficantes estão na política, os gigantescos burlões estão na política, a brutal promiscuidade está entre o dinheiro e os políticos, continuem a votar neles.
Para Ana Brito Camacho, advogada da Refer, não restam dúvidas de que essa influência existiu e "foi comprada por Manuel Godinho, mediante o oferecimento de vantagens patrimoniais" a Armando Vara e Lopes Barreira.
Nas alegações finais, a defensora pediu ainda a aplicação de uma pena acessória de proibição do exercício de funções para dois quadros da Refer, nomeadamente Carlos Vasconcellos (acusado de um crime de corrupção) e José Magano Rodrigues (acusado de dois crimes de participação económica em negócio).
Estes dois arguidos são os únicos funcionários da Refer envolvidos no processo, que ainda continuam vinculados à empresa pública e a receber o seu salário.
No caso de o coletivo de juízes optar pela aplicação de uma pena suspensa, a advogada defendeu que esta deverá ficar dependente do pagamento integral da indemnização pedida pela assistente.
Quanto às sociedades SCI e O2, foi pedida a aplicação da pena acessória de execução.
Ana Brito Camacho salientou ainda a necessidade de o tribunal "dar um sinal para dentro da empresa de que estas condutas não são toleradas e que as pessoas são responsabilizadas pelos atos que praticam".
A Refer, que gere a rede ferroviária nacional, exige uma indemnização civil superior a 800 mil euros para compensar os prejuízos sofridos pela empresa resultantes de alegados crimes que estão a ser julgados no processo.
Em causa está a alegada adulteração do peso dos resíduos recolhidos pelas empresas de Manuel Godinho na Refer, a retirada de resíduos sem pesagem e a sobrefaturação de serviços prestados.
As alegações finais do julgamento do processo "Face Oculta" prosseguem na próxima segunda-feira, com as intervenções dos advogados da EDP Imobiliária e da REN - Redes Energéticas Nacionais, que intervêm como assistentes no processo.
O caso "Face Oculta" está relacionado com uma alegada rede de corrupção que teria como objetivo o favorecimento do grupo empresarial do sucateiro Manuel Godinho, nos negócios com empresas do setor empresarial do Estado e privadas.
Entre os 36 arguidos estão personalidades como Armando Vara, antigo ministro e ex-administrador do BCP, José Penedos, ex-presidente da REN, e o seu filho Paulo Penedos.
* Os enormíssimos traficantes estão na política, os gigantescos burlões estão na política, a brutal promiscuidade está entre o dinheiro e os políticos, continuem a votar neles.
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