HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Famílias poupam menos
no terceiro trimestre
A taxa de poupança das famílias registou uma queda ligeira no ano
terminado em Setembro, o que acontece pela primeira vez desde o terceiro
trimestre de 2011, revelou sexta-feira o Instituto Nacional de
Estatística na nota que acompanha as contas nacionais por sector
institucional.
O instituto diz que se tratou de uma queda ligeira e que
não afectou a capacidade de financiamento das famílias.
“A taxa
de poupança das famílias diminuiu ligeiramente para 13,5% no [ano
terminado no] 3º trimestre de 2013 (13,6% no 2º trimestre de 2013), em
resultado da redução ligeiramente mais acentuada do rendimento
disponível [0,3%] que a redução do consumo final das famílias [0,2%]”,
dá conta o INE, acrescentando que, ainda assim, a capacidade de
financiamento das famílias se manteve estável.
“A capacidade de
financiamento das famílias estabilizou em 7,8% do PIB no ano acabado no
3º trimestre de 2013, apesar da diminuição de 0,9% da poupança
corrente”, analisam os especilistas do instituto, explicando que “esta
diminuição foi praticamente compensada pelo aumento do saldo das
transferências de capital e pela redução da Formação Bruta de Capital
[investimento] das famílias”.
A redução do rendimento disponível
resultou essencialmente do aumento de impostos: “A diminuição do
rendimento disponível foi determinada sobretudo pela evolução do imposto
sobre o rendimento pago pelas famílias, que aumentou 5,6% no ano
terminado no 3º trimestre de 2013”, lê-se na nota enviada pelo INE.
* Poupam menos e não consomem mais.
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