27/12/2013

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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

Famílias poupam menos 
no terceiro trimestre

A taxa de poupança das famílias registou uma queda ligeira no ano terminado em Setembro, o que acontece pela primeira vez desde o terceiro trimestre de 2011, revelou sexta-feira o Instituto Nacional de Estatística na nota que acompanha as contas nacionais por sector institucional. 
 
ESTAS FAMÍLIAS PODEM POUPAR?
O instituto diz que se tratou de uma queda ligeira e que não afectou a capacidade de financiamento das famílias.

“A taxa de poupança das famílias diminuiu ligeiramente para 13,5% no [ano terminado no] 3º trimestre de 2013 (13,6% no 2º trimestre de 2013), em resultado da redução ligeiramente mais acentuada do rendimento disponível [0,3%] que a redução do consumo final das famílias [0,2%]”, dá conta o INE, acrescentando que, ainda assim, a capacidade de financiamento das famílias se manteve estável.

“A capacidade de financiamento das famílias estabilizou em 7,8% do PIB no ano acabado no 3º trimestre de 2013, apesar da diminuição de 0,9% da poupança corrente”, analisam os especilistas do instituto, explicando que “esta diminuição foi praticamente compensada pelo aumento do saldo das transferências de capital e pela redução da Formação Bruta de Capital [investimento] das famílias”.

A redução do rendimento disponível resultou essencialmente do aumento de impostos: “A diminuição do rendimento disponível foi determinada sobretudo pela evolução do imposto sobre o rendimento pago pelas famílias, que aumentou 5,6% no ano terminado no 3º trimestre de 2013”, lê-se na nota enviada pelo INE.

* Poupam menos e não consomem mais.

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