QUESTÕES
A 2014
6. Os impostos das empresas vão baixar?
por Filomena Lança
A fiscalidade para as empresas vai ter alterações
significativas já em 2014, consequência da reforma do IRC que foi
aprovada no Parlamento nas últimas semanas de Dezembro.
A descida de taxa do imposto, que
passa dos 25% para os 23%, será uma das mudanças com efeitos mais
imediatos, e está até integrada no Orçamento do Estado para 2014. Além
disso, passará a existir uma nova taxa intermédia de imposto, de 17%,
para as PME e que se aplicará aos primeiros 15 mil euros de matéria
colectável.
Em contrapartida, para as empresas com grandes lucros, a
reforma prevê também um aumento da chamada contribuição de
solidariedade, a derrama estadual. Assim, para os lucros tributáveis
acima de 35 milhões de euros cria-se um terceiro escalão, de 7%, que
incidirá sobre essa fatia de rendimentos e que acabará por anular, ainda
que apenas em parte, os ganhos com a redução da taxa nominal em dois
pontos percentuais.
A reforma, diz o Governo, acarretará também outras poupanças, por exemplo com custos de contexto, o que acontecerá, nomeadamente, às empresas que adiram ao novo regime simplificado de tributação, que implicará que sejam tributadas mediante a aplicação de coeficientes ficando dispensadas de algumas tributações autónomas e do pagamento especial por conta.
A reforma, diz o Governo, acarretará também outras poupanças, por exemplo com custos de contexto, o que acontecerá, nomeadamente, às empresas que adiram ao novo regime simplificado de tributação, que implicará que sejam tributadas mediante a aplicação de coeficientes ficando dispensadas de algumas tributações autónomas e do pagamento especial por conta.
As novas regras do IRC deverão entrar em vigor já no início de
2014. Aprovadas na semana passada no Parlamento, falta ainda a
promulgação pelo Presidente da República e, tratando-se de uma reforma
com um alcance significativo, é expectável que tenha um prazo
significativo de "vacatio legis" – entre a publicação em Diário da
República e a entrada em vigor.
IN "JORNAL DE NEGÓCIOS"
26/12/13
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