HOJE NO
" RECORD"
Euforia em Lisboa na receção
aos campeões do Mundo
Os novos campeões mundiais de hóquei em patins de sub-20 chegaram
esta segunda-feira a Lisboa, tendo sido recebidos, em clima de festa,
por várias dezenas de adeptos, entre família e amigos.
O
troféu, que há dez anos fugia a Portugal, surgiu à vista de todos, no
momento em que a delegação pisou a zona de chegadas do aeroporto, ao som
de tambores e muita euforia, com o técnico Luís Duarte a ser um dos
rostos da felicidade. "Há dez anos que Portugal não ganhava o campeonato
do Mundo, mas não se esqueçam que conquistou os últimos três títulos
europeus, e, por isso, todo o mérito para esta modalidade e para
Portugal", começou por salientar o selecionador.
A seleção
lusa, cujo último e único título mundial de sub-20 em hóquei em patins
tinha sido conquistado na primeira edição, em 2003, garantiu a conquista
depois de no domingo vencer a Espanha, que era tricampeã em título, por
4-1.
Luís Duarte salientou a "ambição" e "competência" dos
seus jogadores e não se mostrou surpreendido com a "facilidade" que
encontrou frente à Espanha, num jogo em que até esteve a vencer por
quatro golos até praticamente ao final.
O técnico não quis
projetar o papel desta geração nos "AA", aos quais tem faltado um
título, explicando que esse campo já será da responsabilidade de Luís
Sénica, o selecionador no escalão principal.
"São
potenciadores para irem aos seniores, mas isso não me compete a mim",
salientou. No percurso em Cartagena, na Colômbia, onde decorreu o
Mundial, Luís Duarte explicou que os primeiros jogos, com seleções mais
fracas, serviram de treino, e que o momento-chave aconteceu nos quartos
de final.
"O jogo que marcou foi nos quartos de final, com a
Colômbia (5-3), a jogar em casa, super motivada, aí podíamos ter
vacilado. Mas quando vencemos, recebemos os parabéns, o apoio do
público, trabalhámos muito e merecemos a vitória", sublinhou.
Entre
os hoquistas, Xavi mostrou satisfação pela chegada em festa, depois de
um campeonato em que disse que a Espanha -- campeã em 2007, 2009 e 2011
-- "não é uma super equipa" e que para Portugal a solução estava em
acreditar que algum dia venceria.
Para Hélder, outro dos
hoquistas campeões e o capitão da seleção, um jogador que já esteve nos
AA, a sensação foi "incrível" e o Mundial foi o "culminar de um trabalho
de quatro ou cinco anos com várias gerações".
A próxima meta
no escalão é voltar a conquistar o título europeu, numa geração que já
mostrou dar garantias, depois de três títulos europeus e agora um
Mundial. "Há três anos que ganhamos e por isso temos que ter a ambição
de voltar a ganhar", referiu o selecionador.
* É o resultado do trabalho e sacrifício.
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