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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
Portugal já consumiu até março
metade do permitido para 2013
Défice é o mais elevado desde
o início do programa
O défice das administrações públicas no primeiro trimestre deste ano, de 10,6%, "é o mais elevado desde o início do programa", em contas nacionais, e considerando apenas o primeiro trimestre é o mais alto desde 2009. Segundo a UTAO, Portugal consumiu no primeiro trimestre quase metade do total previsto para o conjunto de 2013.
De acordo com uma nota informativa da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO), a que a agência Lusa teve acesso, considerando apenas os valores relativos ao primeiro trimestre de cada ano, "é necessário recuar a 2009 para encontrar um défice global em percentagem do PIB mais elevado", período em que o défice foi de 10,9% do Produto Interno Bruto (PIB).
"Em percentagem do PIB, o défice global das administrações públicas agora registado em contas nacionais é o mais elevado desde o início do Programa de Assistência Económica e Financeira" (PAEF), lê-se ainda no documento dos técnicos que apoiam a Assembleia da República.
Entre janeiro e março deste ano, o défice das administrações públicas, em contas nacionais, atingiu os 4.151,8 milhões de euros, o que representa 10,6% do PIB.
Na sétima avaliação regular ao PAEF, a meta para o défice foi revista em alta, pela segunda vez desde o início do programa, para os 5,5% do PIB no conjunto de 2013.
Apesar de advertir para as pressões orçamentais existentes, a UTAO explica que "não é possível, a partir do resultado do primeiro trimestre, aferir o desempenho orçamental para o conjunto do ano, sendo frequente o défice deste trimestre exceder o valor anual posteriormente alcançado".
CRISE POLÍTICA AMEAÇA CUMPRIMENTO DO DÉFICE
O cumprimento da meta do défice para este ano, de 5,5% do PIB, está em risco devido aos "recentes desenvolvimentos no plano político", alertou a Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO).
Numa nota informativa a que a agência Lusa teve acesso, a UTAO alerta que "os recentes desenvolvimentos no plano político podem constituir um elemento de incerteza e de risco acrescido em torno das perspetivas para o desempenho orçamental", que estão já pressionadas pelos números do primeiro trimestre.
Na argumentação, a UTAO refere que, "na sequência das recentes perturbações de natureza política", a agência de notação financeira Standard and Poor's reviu, a 05 de julho, as perspetivas da dívida soberana de Portugal de estáveis para negativas e que o jornal Financial Times, na semana passada, alertou para "os riscos orçamentais associados à instabilidade política" no país.
No documento, os técnicos que apoiam a Assembleia da República indicam que, em contas nacionais, o défice do primeiro trimestre (de 10,6%) "é o mais elevado desde o início do programa" e que, considerando apenas os desempenhos relativos aos primeiros trimestres, é o mais alto desde 2009.
As estimativas da UTAO indicam ainda que, entre janeiro e março deste ano, foi já consumido 46% do total do défice previsto para o conjunto de 2013.
Entre janeiro e março deste ano, o défice das administrações públicas, em contas nacionais, atingiu os 4.151,8 milhões de euros, o que representa 10,6% do Produto Interno Bruto (PIB).
Na sétima avaliação regular ao Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF), a meta para o défice foi revista em alta, pela segunda vez desde o início do programa, para os 5,5% do PIB no conjunto de 2013.
Apesar de advertir para as pressões orçamentais existentes, a UTAO explica que "não é possível, a partir do resultado do primeiro trimestre, aferir o desempenho orçamental para o conjunto do ano, sendo frequente o défice deste trimestre exceder o valor anual posteriormente alcançado".
METADE DO DÉFICE JÁ FOI CONSUMIDO ATÉ MARÇO
O défice das administrações públicas, em contas nacionais, do primeiro trimestre consumiu já quase metade do total previsto para o conjunto de 2013, segundo estimativas da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO).
De acordo com uma nota informativa dos técnicos da UTAO, a que a agência Lusa teve acesso, o défice das administrações públicas, de 10,6% do Produto Interno Bruto (PIB) entre janeiro e março, representa já "cerca de 46% do défice total" previsto para todo o ano, segundo os limites inscritos no Orçamento Retificativo apresentado em maio.
No entanto, excluindo a operação de recapitalização do Banif (700 milhões de euros), o valor do défice consumido nos primeiros três meses do ano teria correspondido a 38% do permitido, calcula a UTAO.
Para cumprir a meta inscrita no Retificativo "será necessário que o défice orçamental dos próximos trimestres se situe, em média, em torno de 3,9% do PIB em termos trimestrais", cerca de 2,0 pontos percentuais abaixo do verificado em igual período de 2012.
Entre janeiro e março deste ano, o défice das administrações públicas, em contas nacionais, atingiu os 4.151,8 milhões de euros, o que representa 10,6% do PIB.
Na sétima avaliação regular ao Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF), a meta para o défice foi revista em alta, pela segunda vez desde o início do programa, para os 5,5% do PIB no conjunto de 2013.
Apesar de advertir para as pressões orçamentais existentes, a UTAO explica que "não é possível, a partir do resultado do primeiro trimestre, aferir o desempenho orçamental para o conjunto do ano, sendo frequente o défice deste trimestre exceder o valor anual posteriormente alcançado".
* A pulhítica portuguesa.
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