HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Cancelamento dos ‘swaps’ não
gerou poupança de 500 milhões
Bancos ficaram a ganhar porque se libertaram da exposição excessiva à República.
A poupança que o Estado e as empresas públicas obtiveram com o
cancelamento dos contratos de ‘swap' não chegou, afinal, a 500 milhões
de euros. Houve até alguns bancos que só tiveram a ganhar com o fecho
destes contratos.
A conclusão resulta da informação avançada pelo
presidente do IGCP, João Moreira Rato, na comissão parlamentar de
inquérito a estes contratos financeiros de alto-risco.
O objectivo das negociações com os bancos foi o de "recuperar uma
parte das reservas de CVA e, na medida do possível, de FVA", reconheceu
Moreira Rato, perante os deputados.
A linguagem técnica esconde uma
contradição com o discurso da actual ministra das Finanças Maria Luís
Albuquerque, quando foi ouvida na mesma comissão de inquérito, apenas
uma semana antes. Traduzido por palavras mais simples, quer dizer que
parte destes 500 milhões corresponde apenas ao risco que já era assumido
pelos bancos nestes contratos.
* Já escrevemos mais do que uma vez que o Estado não poupou 500 milhões de euros e até só beneficiou os bancos no negócio, uma mistificação da "swap minister".
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