17/05/2012

ALMORRÓIDA NADA FÓBICA

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Organizações LGBT e gay friendly
 elegem figuras mais homofóbicas 
Pedro Medina, Isilda Pegado, José Marques Teixeira
 e José António Saraiva entre os visados 


As organizações nacionais de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgéneros (LGBT) e grupos gay friendly assinalam este ano o Dia Internacional contra a Homofobia com a criação de um prémio para as figuras portuguesas que mais se distinguem pela “perseguição ideológica, intolerância contra a diversidade e pela sua homofobia, contra a cidadania”.

 Os deputados Pedro Medina e Isilda Pegado, o jornalista José António Saraiva e o psiquiatra José Marques Teixeira são os primeiros visados. António Serzedelo, presidente do Opus Gay, adiantou ao i que o prémio “Limão-Palmatoadas” é inspirado na iniciativa brasileira Pau de Sebo, este ano na 22.a edição. Passará a ser atribuído anualmente e conta com o apoio de grupos gay friendly para chamar a atenção dos heterossexuais para uma “luta de todos, por ser dos direitos humanos, e não exclusivamente da comunidade LGBT”. O deputado açoriano Pedro Medina (CDS/PP Açores) é distinguido com o primeiro lugar. 

Em comunicado, os promotores do prémio referem um requerimento entregue no parlamento açoriano em que Medina “evoca pretensas razões culturais, sociais e até religiosas para criticar a disponibilidade do executivo socialista regional para patrocinar o primeiro evento Gay Pride dos Açores, que se realiza em Setembro em S. Miguel”. 

Em segundo lugar surge a presidente da Federação Portuguesa pela Vida, Isilda Pegado, distinguida por pretender lançar uma petição para que sejam revistas as “leis fracturantes” aprovadas nos últimos anos. No comunicado seguem-se as críticas ao director do semanário “Sol”, José António Saraiva, com referência ao artigo “Homossexuais Contestatários”, publicado a 9 de Abril. Nesta opinião, o arquitecto associa a homossexualidade a um “fenómeno de moda”. 
 O quarto lugar é atribuído ao psiquiatra José Marques Teixeira, pelas declarações ao “Público” em 2009. Os promotores recordam que o presidente do Colégio da Especialidade de Psiquiatria defendia ser possível dar resposta médica a um homossexual que peça ajuda para mudar de orientação sexual. 




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17/05/12 

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2 comentários:

Anónimo disse...

A homofobia è doença? Então não se pode condenar quem é homofóbico. Vê-se cada asneirada pelos blogues

BERENICE disse...

Exma "inteligência"
Se a sua entrada neste blogue não fosse enviesada não teria feito aquele tipo de comentário. O cartaz apenas pretende responder metafóricamente a quem perjurativamente refere a homossexualidade como doença, talvez o neurónio que tem a funcionar consiga agora perceber.
A homofobia é condenável em termos éticos mas em termos da jurisprudência não constam condenações a não que esteja aliada a actos de violência, esta explicação já deve ser uma sobrecarga para o seu neurónio.
Nós aceitamos comentários sejam eles a favor ou contra as nossas opiniões, não os eliminamos pois a grande maioria são feitos por gente educada o que não é o seu caso.
Aqui, neste blogue nem calúnia nem má educação, brejeirice a conveniente, crítica sempre que tenhamos competência para a fazer.

A Redactora
BERENICE