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HOJE NO
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Bombeiros Sapadores e Municipais
de todo o país em greve desde
hoje até janeiro
Existem cerca de três mil bombeiros sapadores e
municipais a trabalhar em 27 corpos da administração local e é este
universo cuja greve incide, assegurando os serviços mínimos.
Os Bombeiros Sapadores e Municipais de todo o
país iniciam uma greve ao final da tarde desta terça-feira, até ao dia 2
de janeiro, tendo em vista “a dignificação e valorização da carreira e o
direito a aposentações e a reformas condignas após o limite de idade
que a especificidade e as exigências das funções o impõem”, revelaram ao
i dirigentes sindicais.
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Existem cerca de três mil bombeiros sapadores e municipais a
trabalhar em 27 corpos da administração local e é este universo cuja
greve incide, assegurando os serviços mínimos.
A greve começará com uma concentração, cerca das 20 horas de hoje, à
porta dos quartéis entre outros do Regimento de Sapadores Bombeiros de
Lisboa, dos Bombeiros Sapadores de Setúbal Companhia Bombeiros Sapadores
de Braga, para iniciar a paralisação, até às 24 horas do dia 2 de
janeiro, segundo o presidente do Sindicato Nacional dos Bombeiros
Profissionais, Sérgio Carvalho, após uma reunião durante esta tarde, em
Viana do Castelo.
Os principais objetivos são “lutar pelo vínculo de nomeação e pela
manutenção estatutária da carreira como corpo especial de proteção
civil, manutenção da carreira com atividade e funções de prestação
permanente de socorro, distinguindo-se de outras carreiras que intervêm
apenas na atividade funções de prevenção, como caso dos incêndios
florestais”.
De acordo com outro dirigente sindical, Ricardo Fernandes,
coordenador do Secretariado Norte daquela mesma estrutura, estão ainda
em causa “a manutenção duma estrutura de carreira que não restrinja nem
limite a promoção às categorias e postos superiores”, bem como “a
habilitação e qualificação específica para criar a carreira ou categoria
de oficial bombeiro que só deverá ser criada depois de instituído
estabelecimento de ensino superior público específico, devendo
entretanto os atuais postos de chefe e subchefe principal ser
considerados categorias de recrutamento transitório para a carreira
especial de oficial sapador bombeiro”, referindo ainda que “no caso da
Companhia de Bombeiros Sapadores de Braga é dos mais gritantes e
injustos, pois a situação arrasta-se desde o ano de 1994”.
Mas os três mil bombeiros sapadores e municipais de todo o país
batem-se também “pela manutenção da idade de ingresso e pela manutenção
dos atuais limites de idade da carreira, a instituição de um regime de
disponibilidade ou reserva que constitua direito dos trabalhadores a
manter-se ao serviço para perfazer o tempo legal de formação das pensões
de aposentação ou reforma, sem prejuízo de regime especial dadas as
exigências específicas das funções e do direito a bonificação de tempo
em serviço de socorro, mediante o pagamento dos descontos para o
respetivo regime previdencial”, acrescentou.
Os mesmos profissionais defendem igualmente “o direito de acesso aos
cursos para promoção aos trabalhadores com limitações físicas adquiridas
no exercício da profissão, a garantia de que a fixação de habilitações
literárias mais exigentes para a carreira especial de sapador bombeiro
não prejudica a progressão e a promoção dos trabalhadores já integrados
nas carreiras de bombeiros profissionais da administração local”.
Por outro lado, defendem “a avaliação de desempenho específica e
adequada à prestação do exercício das funções, a organização do trabalho
em regime de horário de 12 horas de prestação consecutivas, sem
prejuízo da igualdade do período normal de trabalho de 35 horas
semanais”.
Pugnam ainda “pela remuneração base justa que assuma e garanta as
condições específicas mais exigentes da prestação de funções na
carreira, pela remuneração, em suplemento, ou acrescida na remuneração
base, do ónus específico de sujeição em disponibilidade permanente”,
para além do pagamento do trabalho suplementar, prestado ou não, em
situação de convocação ao abrigo da disponibilidade permanente”, ao
mesmo tempo que defendem “a regulamentação imediata e pagamento dos
suplementos de risco. penosidade e insalubridade, sem prejuízo do
pagamento dos suplementos remuneratórios do regime geral da
regulamentação do trabalho em funções públicas”.
* O sr. ministro do MAI é senhor de oralidade eficiente mas de ineficácia confrangedora para gerir os recursos humanos de instituições dependentes da sua tutela.
O sr. ministro não é governante por patriotismo mas porque gosta de poder, dá estatuto!
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