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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Primeiro grupo de refugiados vindos
do Egipto chegou a Portugal
O
primeiro grupo de refugiados vindos do Egito, composto por 26 pessoas,
chegou na segunda-feira a Portugal, estando prevista a chegada de mais
um grupo na quarta-feira e de outro ainda durante o mês de dezembro.
O
anúncio foi feito pelo diretor-nacional do Serviço de Estrangeiros e
Fronteiras (SEF), segundo o qual o grupo incluía cinco famílias, entre
dez adultos e 16 menores, sendo esperado um segundo grupo já na
quarta-feira.
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"Estão
ainda a decorrer procedimentos pré-partida para mais um terceiro grupo
cuja chegada poderá ainda ter lugar durante este mês de dezembro",
adiantou Carlos Matos Moreira, na abertura da conferência "Migrações e
Direitos Humanos -- Da experiência do SEF".
Na
mesma altura, o ministro da Administração Interna defendeu que Portugal
tem "uma particular responsabilidade" no acompanhamento dos fenómenos
migratórios, já que são dois portugueses que estão à frente da
Organização das Nações Unidas e da Organização Internacional para as
Migrações.
"As migrações têm dimensão
global que nos determina para projetarmos a sua indispensabilidade em
países como Portugal, marcados hoje por uma evolução demográfica que
torna as migrações mais necessárias do que nunca", disse Eduardo
Cabrita.
Segundo o ministro, o papel do
SEF tem sido muito claro, passando pela "defesa da dignidade dos
migrantes, combate "muito vivo" à imigração ilegal e práticas criminais
associadas, como o tráfico de pessoas para exploração laboral, e o
empenho "cada vez maior" na regularização dos migrantes e promovendo
mecanismos de migração legal.
Em
declarações aos jornalistas, no final da sua intervenção, Eduardo
Cabrita sublinhou que desde a reforma, em 2007, da lei da nacionalidade,
o SEF atribuiu a nacionalidade portuguesa a mais de meio milhão de
pessoas.
"O número de concessões de
nacionalidade portuguesa passou de menos de 5 mil por ano para cerca de
50 mil por ano e isso tem sido reconhecido como a forma máxima de
inclusão na sociedade portuguesa", adiantou.
Quando
se assinala o Dia Internacional das Migrações, o ministro da
Administração Interna aproveitou para destacar que Portugal é cada vez
mais um país de destino de migrantes, sendo o segundo país da OCDE
(Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) que melhor
integra migrantes.
Adiantou também que o
Governo pretende alargar a outros municípios o Contrato Local de
Segurança de Serpa, que passou por incluir naquele concelho alentejano,
durante o período da apanha da azeitona, entre 5 mil a 6 mil pessoas
estrangeiras enquanto trabalhadores temporários.
Nesse sentido, afirmou que Portugal sabe de que lado quer estar em matéria de migrações e nesse debate global.
* A notícia é boa e a solidariedade melhor ainda, mas o sr. ministro do MAI perdeu oportunidade de ficar calado; então é porque existem portugueses a liderar a ONU e Organização Internacional para as
Migrações que se recebem refugiados? Ora bolas!
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