HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
"Tino de Rans" vai ter um partido.
O nome é o povo quem decide
"Povo Acordado" ou a "Partido Ânimo"? O nome será escolhido pelo votos depositados num carrinho de mão
O
candidato das últimas eleições presidenciais Vitorino Silva, conhecido
por "Tino de Rans", vai formar um partido político e referendar o seu
nome numa viagem de 24 horas pelo país no próximo dia 10 de junho.
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A
sigla do partido será sempre PA, relativa a "Povo Acordado" ou a
"Partido Ânimo", uma escolha que o antigo candidato à presidência da
República vai deixar a quem deposite um voto numa urna que vai levar -
num carrinho de mão - do Algarve a Trás-os-Montes em pleno Dia de
Portugal e das Comunidades.
"Vou
percorrer 18 distritos num só dia", garantiu Vitorino Silva à agência
Lusa, lamentando que se resumam a Portugal continental, mas ressalvando
que a votação poderá ser feita também na internet.
"Não
se pode esquecer que eu tive votos que davam para encher os estádios do
Dragão, de Alvalade e da Luz, porque foram 150 e tal mil", lembrou o
político natural de Rans, explicando que decidiu formar um novo partido
no rescaldo das últimas presidenciais, quando "as pessoas começaram a
perguntar - ?então e agora?'"
Vitorino
Silva recordou que ao longo da campanha teve "sempre o objetivo de tirar
o monopólio ao partidos", que diz só incluírem representantes deles
mesmos, pelo que decidiu "entrar no mesmo jogo" com um partido que
represente "o povo humilde".
"Quando há 50 por cento de pessoas que não
votam, porque é que os lugares estão todos ocupados por membros dos
partidos?", questionou, considerando que "é preciso alguém de fora dos
partidos para fazer uma nova força política".
O
líder deste projeto de novo partido vai arrancar com a digressão de um
só dia no Algarve, "à meia-noite e um", partindo de Albufeira, passando
"pelo interior, onde as pessoas vivem isoladas, lares de terceira idade,
hospitais", realizando um retrato da "realidade do país" em 24 horas.
Parte
do objetivo de Vitorino Silva é também incentivar à participação
democrática, sublinhando que "se não vai o povo às urnas, então tem de
ir a urna ao povo".
"Às onze da noite
do dia de Portugal, vamos contar os votos às claras, debaixo de um
candeeiro", frisou o político, esclarecendo que quer também perceber se a
abstenção "está à esquerda ou à direita".
* A grande diferença política entre o sr. Paulo Portas e o sr. "Tino de Rans", é que o segundo é autêntico, cómico e faz sorrir, no primeiro é tudo a fingir.
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