HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Prostituem-se por dois euros
para sobreviver na Grécia
Fylis é o
grande centro da prostituição de Atenas, onde se encontram cada vez
mais homens sírios e afegãos a venderem serviços sexuais para
conseguirem alimentar-se.
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A investigação da rede de correspondentes "Global Post"
dá conta de centenas de homens refugiados que acabam a prostituir-se
nas ruas da Grécia depois de conseguirem chegar a terra. Muitos deles
são ainda adolescentes.
Sem conseguirem
continuar o caminho da fuga até à Europa do Norte, presos na fronteira,
estes homens, que chegam do Afeganistão, Síria ou Paquistão, acabam nas
ruas a prestar serviços sexuais de forma ilegal. Na Grécia, o trabalho
sexual é apenas considerado legal se for realizado dentro de bordéis
devidamente registados. O comércio sexual masculino está, de acordo com a
notícia publicada, a crescer de forma exponencial.
Entre
os homens refugiados entrevistados, cujos nomes foram alterados por
proteção, está Abdullah. Relata que teve sexo por dinheiro duas semanas
depois de ter chegado à Grécia : "Os meus amigos disseram-me que se
tivesse relações sexuais com os homens que me procuravam eles me davam
dinheiro".
O homem retrata uma situação
dramática que parece ser comum para muitos dos refugiados : "Eu não
tenho nenhum dinheiro. Podemos vender drogas, ou serviços sexuais, ou
acabar a trabalhar para os contrabandistas arranjando-lhes clientes. Não
há outro caminho".
As notícias sobre
situações de prostituição em que acabam muitos refugiados têm sido
constantes, tendo já levado a ONU a lançar diversos apelos sobre "a pior
crise humanitária da nossa época".
* Quem acha que o pastor alemão do dinheiro está preocupado com esta crise humanitária?
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