HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
PS criticado por participação na marcha
. em defesa da escola pública
. em defesa da escola pública
O
Movimento de Defesa da Escola Ponto criticou, esta sexta-feira, o apelo
do PS à participação na "marcha em defesa da escola pública",
considerando que devia manter-se "à margem de uma cruzada ideológica e
corporativa" que prejudica as comunidades.
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Na
quinta-feira, o PS emitiu um comunicado a apelar à mobilização dos
socialistas na marcha marcada para a próxima sexta-feira, em Lisboa,
iniciativa que se assume contra a conceção do ensino público como
"supletivo" do privado.
Esta iniciativa foi reprovada pelo movimento que, em comunicado, diz "lamentar profundamente" esta posição do PS.
"Faz
muita impressão ver o Partido Socialista (...) aliar-se à
extrema-esquerda e ao mais empedernido corporativismo contra as
comunidades, contra as famílias, contra os trabalhadores e os
professores que apenas lutam pelo que consideram ser as suas razões e os
seus direitos", sublinha o comunicado.
Para
o movimento, o que está em causa nesta marcha "são, apenas e só, as
preocupações partidárias e corporativas de 'não perder a rua' para um
movimento espontâneo da sociedade civil, que é rigorosamente
independente, transregional e profundamente desinteressado nos seus
fins".
Sublinha, a este propósito, que a
marcha foi convocada pelo líder da Fenprof, Mário Nogueira e "conta com
a organização da CGTP e do PCP e com o trabalho mediático do Bloco de
Esquerda".
"Como os portugueses já
compreenderam, não está em causa a defesa da escola pública, causa essa
que é exatamente a mesma que move este movimento que luta para que o
Estado cumpra até ao fim os contratos de associação que assinou com 79
escolas", adianta a organização.
Por
outro lado, acrescenta, os portugueses também "já compreenderam que,
mais tarde ou mais cedo, os tribunais irão decidir que os contratos de
associação que estão em vigor não podem ser interrompidos".
Por estas razões, o movimento considera que o Partido Socialista devia "manter-se equidistante" desta marca
O
Movimento de Defesa da Escola Ponto apela ainda ao primeiro-ministro,
António Costa que perceba "os dois equívocos" em que o Governo e o PS
estão envolvidos: "Os colégios representam uma poupança no Orçamento de
Estado e constituem, pela sua qualidade, uma defesa inequívoca da escola
pública".
Nesse sentido, defende, o PS
deveria manter-se "à margem de uma cruzada ideológica e corporativa
que, objetivamente, prejudica comunidades inteiras sem qualquer ganho".
A
marcha acontece após o Governo ter revisto os contratos de associação
entre o Estado e os ensinos privado e cooperativo, o que gerou fortes
protestos por parte de professores, alunos, pais de estudantes e
responsáveis desses setores afetados.
No
comunicado, o PS salienta que a criação de uma rede de estabelecimentos
públicos de ensino que cubra as necessidades de toda a população é uma
exigência constitucional.
* O grupelho "Movimento de Defesa da Escola Ponto" ficou frustrado por PSD e CDS não terem dado a cara pelo ensino privado no folclore realizado há dias, mas eles já não têm cara, ficou partida na rejeição do programa do governo da coligação.
Agora querem o PS neutro no que diz respeito à defesa da escola pública, os cabeçilhas da turba amarela esquecem-se que o governo é PS e naturalmente tem de ser apoiado pelo partido.
Agora querem o PS neutro no que diz respeito à defesa da escola pública, os cabeçilhas da turba amarela esquecem-se que o governo é PS e naturalmente tem de ser apoiado pelo partido.
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