01/04/2016

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"Previsões não encontram apoio 
nos desenvolvimentos verificados 
desde janeiro”

Ministério das Finanças reage ao relatório do Fundo Monetário Internacional.

As previsões do Fundo para 2016 “não encontram apoio nos desenvolvimentos verificados desde janeiro, como sejam a rigorosa execução orçamental dos primeiros dois meses do ano, as colocações de dívida bem-sucedidas e o reforço dos indicadores de confiança das famílias e das empresas”.
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Foi desta forma que o ministério das Finanças reagiu ao relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgado esta sexta-feira no âmbito do terceiro processo de monitorização pós-programa com Portugal.

Basicamente, o FMI aconselha o governo português a formular planos de contingência que protejam o país de "riscos orçamentais" e mantenham a "confiança dos mercados".

Na nota enviada às redacções, o ministério liderado por Mário Centeno reitera começa por dar uma “bicada” ao anterior governo (e ao próprio FMI) ao afirmar que regista o fato “de alguma deficiências estruturais” que o Fundo “identifica na economia portuguesa não terem sido resolvidas durante o Programa de Ajustamento”.

O Ministério reitera que “está apostado em ultrapassar estes constrangimentos, assim como os desequilíbrios sociais que resultaram do período de ajustamento” e que está a concentrar os seus esforços “nas reformas que são necessárias para relançar a competitividade da economia e para garantir a coesão social”.

Reformas estas que estão “devidamente identificadas” no Programa Nacional de Reformas, agora em discussão.

O comunicado termina com a promessa de “alcançar as metas traçadas, através da execução rigorosa do Orçamento do Estado para 2016”.

* Nós que não votámos PS nas legislativas temos a dizer:
- Agrada-nos verificar que o ministro das Finanças tem verticalidade para responder aos esbirros do FMI, ao contrário do comportamento rastejante da autoridades financeiras anteriores.
- O país com a entrada do PS para o governo não deixou de ser pobre e o PSD fará tudo para se conluiar com Bruxelas para derrubar o executivo e desfazer a coligação parlamentar, de traições laranjas a história é recheada.
- Também não votámos em Marcelo Rebelo de Sousa mas, excluindo a sua visita à mais antiga ditadura do mundo, o Estado do Vaticano, tem desempenhado coerentemente o cargo para que foi eleito.

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