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"Previsões não encontram apoio
nos desenvolvimentos verificados
desde janeiro”
Ministério das Finanças reage ao relatório do Fundo Monetário Internacional.
As previsões do Fundo para 2016 “não
encontram apoio nos desenvolvimentos verificados desde janeiro, como
sejam a rigorosa execução orçamental dos primeiros dois meses do ano, as
colocações de dívida bem-sucedidas e o reforço dos indicadores de
confiança das famílias e das empresas”.
.
Foi desta forma que o ministério das Finanças reagiu ao relatório do
Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgado esta sexta-feira no âmbito
do terceiro processo de monitorização pós-programa com Portugal.
Basicamente, o FMI aconselha o governo português a formular planos de
contingência que protejam o país de "riscos orçamentais" e mantenham a
"confiança dos mercados".
Na nota enviada às redacções, o ministério liderado por Mário Centeno
reitera começa por dar uma “bicada” ao anterior governo (e ao próprio
FMI) ao afirmar que regista o fato “de alguma deficiências estruturais”
que o Fundo “identifica na economia portuguesa não terem sido resolvidas
durante o Programa de Ajustamento”.
O Ministério reitera que “está
apostado em ultrapassar estes constrangimentos, assim como os
desequilíbrios sociais que resultaram do período de ajustamento” e que
está a concentrar os seus esforços “nas reformas que são necessárias
para relançar a competitividade da economia e para garantir a coesão
social”.
Reformas estas que estão “devidamente identificadas” no Programa Nacional de Reformas, agora em discussão.
O comunicado termina com a promessa
de “alcançar as metas traçadas, através da execução rigorosa do
Orçamento do Estado para 2016”.
* Nós que não votámos PS nas legislativas temos a dizer:
- Agrada-nos verificar que o ministro das Finanças tem verticalidade para responder aos esbirros do FMI, ao contrário do comportamento rastejante da autoridades financeiras anteriores.
- O país com a entrada do PS para o governo não deixou de ser pobre e o PSD fará tudo para se conluiar com Bruxelas para derrubar o executivo e desfazer a coligação parlamentar, de traições laranjas a história é recheada.
- Também não votámos em Marcelo Rebelo de Sousa mas, excluindo a sua visita à mais antiga ditadura do mundo, o Estado do Vaticano, tem desempenhado coerentemente o cargo para que foi eleito.
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