HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Amnistia acusa FIFA de "indiferença" face à exploração de trabalhadores no Qatar
Trabalhadores
de países como Bangladesh, Índia e Nepal estão a ser alvo de exploração
na construção dos estádios para o Mundial 2022
A
Amnistia Internacional considera que a FIFA está a tratar com
"escandalosa indiferença" a exploração laboral dos imigrantes que
trabalham nos preparativos do Mundial 2022, nomeadamente na construção
de estádios.
Num relatório intitulado
"O lado obscuro do desporto rei: Exploração laboral na sede do Mundial
do Qatar 2022", a Amnistia critica a FIFA pela "indiferença face ao
péssimo tratamento dos trabalhadores imigrantes naquele país."
"A
FIFA tem responsabilidade e pode fazer muito. A concessão do Campeonato
do Mundo de Futebol é o seu negócio principal. Concedeu a organização
do Campeonato a um país onde os trabalhadores imigrantes são
sistematicamente abusados nos seus direitos.
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Os trabalhadores sob contratos do Mundial estão em risco, como tal, tem de agir," condenou a Diretora de Investigação e Assuntos Globais da Amnistia Internacional, Audrey Gaughran.
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Os trabalhadores sob contratos do Mundial estão em risco, como tal, tem de agir," condenou a Diretora de Investigação e Assuntos Globais da Amnistia Internacional, Audrey Gaughran.
Trabalhadores de
países como Bangladesh, Índia e Nepal, que estiveram reunidos com o
organismo, denunciaram estar a atravessar "condições sub-humanas" no
Qatar - não podem deixar o país sem autorização, não podem mudar de
emprego, os passaportes são confiscados e os pagamentos estão aquém do
acordado.
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Há, atualmente, cerca de
cinco mil operários a trabalhar na construção dos Estádios para o
Mundial 2022, mas estima-se que dentro de dois anos o número de
trabalhadores aumente para 36 mil.
* Não é só por causa do petróleo que os os países árabes são muito ricos, é porque exploram como ninguém e poucos os denunciam.
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