26/02/2016

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HOJE NO
"OBSERVADOR"

Estudo confirma 
falta de diversidade em Hollywood

Um novo estudo vem trazer mais achas para uma fogueira já escaldada: o sexismo e o racismo em Hollywood parecem ser reais. Números à parte, recorde o que seis atrizes já disseram sobre o tema.

Quase a chegar a mais uma grande noite dos Óscares, já no próximo domingo, um novo estudo vem reatar as chamas de uma controvérsia que, em boa verdade, ainda está longe de arrefecer. Falamos da pergunta que tem assolado a indústria do cinema: há ou não sexismo e racismo em Hollywood?
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O estudo em questão, divulgado a 22 de fevereiro, vem pôr algumas achas numa fogueira ainda com potencial para queimar muita lenha. Da autoria da Universidade da Califórnia do Sul, mostra que existe um problema de inclusão em Hollywood, no sentido em que mulheres, pessoas de cor e a comunidade LGBTI encontram-se muito pouco representadas no setor.

A extensa análise — de nome Comprehensive Annenberg Report on Diversity (CARD) — teve em conta a diversidade das muitas pessoas que contribuem para a realização de filmes, programas de televisão e aqueles emitidos na Internet.

Resultado? Apenas 28,3% das personagens com falas num total de 414 filmes e episódios, emitidos entre 2014 e 2015, foram representadas pelo que os autores do estudo designam de “grupos étnicos e raciais pouco representados”. Mais dados contam a mesma realidade.

Dito isto, o site Daily Worth lembrou-se (oportunamente) das mulheres de nomes e rostos famosos que já discutiram publicamente a falta de diversidade na indústria do cinema, mais concretamente em Hollywood.

É o caso das atrizes Kerry Washington e Jennifer Lawrence — se a primeira é protagonista na série política Scandal, de um enredo bem dramático ao comando de Shonda Rhimes, a segunda já fez de líder dos rebeldes na saga cinematográfica Os Jogos da Fome e recebeu, inclusive, um Óscar de melhor atriz pela participação no filme Guia para um final feliz. 

* Não é pelo facto de os EUA terem um chefe de Estado preto que os americanos deixaram de ser racistas, ultra.

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