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"JORNAL DE NEGÓCIOS"
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Apoio dos empresários à permanência
do Reino Unido na UE desceu nos
últimos meses
Um estudo da Deloitte junto de 137 directores
financeiros mostra que o apoio incondicional dos empresários à
permanência do Reino Unido na UE desceu de 74% para 62% nos últimos seis
meses. Porém, apenas 6% dos inquiridos acredita que a saída será
benéfica.
O apoio dos empresários britânicos à
permanência do Reino Unido na União Europeia (UE) diminuiu nos últimos
meses, de acordo com um estudo da Deloitte revelado esta segunda-feira, 4
de Janeiro.
O estudo, para o qual foram entrevistados 137 directores financeiros de grandes empresas, mostra que o apoio incondicional à permanência do Reino Unido na UE caiu de 74% para 62% nos últimos seis meses.
Segundo o diário Expansión, que cita o trabalho da consultora, 28% dos inquiridos afirmou estar à espera de conhecer o resultado das negociações entre o primeiro-ministro britânico, David Cameron, e Bruxelas.
Depois de ter apresentado as suas exigências aos parceiros europeus, que incluem restrições à imigração, o chefe do Governo britânico espera poder chegar a um acordo na reunião do Conselho Europeu de Fevereiro. Cameron comprometeu-se a realizar um referendo sobre a permanência do país da União Europeia, prometendo realizar este acto eleitoral antes do final de 2017.
O estudo da Deloitte reflecte mais incerteza entre os empresários, ainda que apenas 6% dos inquiridos tenha declarado que seria mais benéfico abandonar a União Europeia – uma subida face aos 2% que pensavam desta foram há seis meses.
"Uma clara maioria dos directores financeiros continua a apoiar a permanência na UE, mais diminuiu a proporção daqueles que expressam um apoio sem reservas", afirma o conselheiro delegado da Deloitte, David Sproul, citado pela publicação espanhola.
Num outro estudo revelado esta segunda-feira, 4 de Janeiro, os analistas do Société Générale acreditam que há uma probabilidade de 45% de os britânicos votarem a favor da saída do Reino Unido da União Europeia ("Brexit"), uma decisão que deverá provocar "prejuízos económicos significativos" à economia do país.
De acordo com o banco francês, uma decisão favorável ao "Brexit" irá condenar a economia a, pelo menos, dez anos de fraco crescimento, podendo subtrair de 0,5 a 1 ponto percentual à subida do PIB até 2026.
* Para os ingleses é difícil largar o estigma de ilhéu, o horizonte é o afundanço.
O estudo, para o qual foram entrevistados 137 directores financeiros de grandes empresas, mostra que o apoio incondicional à permanência do Reino Unido na UE caiu de 74% para 62% nos últimos seis meses.
Segundo o diário Expansión, que cita o trabalho da consultora, 28% dos inquiridos afirmou estar à espera de conhecer o resultado das negociações entre o primeiro-ministro britânico, David Cameron, e Bruxelas.
Depois de ter apresentado as suas exigências aos parceiros europeus, que incluem restrições à imigração, o chefe do Governo britânico espera poder chegar a um acordo na reunião do Conselho Europeu de Fevereiro. Cameron comprometeu-se a realizar um referendo sobre a permanência do país da União Europeia, prometendo realizar este acto eleitoral antes do final de 2017.
O estudo da Deloitte reflecte mais incerteza entre os empresários, ainda que apenas 6% dos inquiridos tenha declarado que seria mais benéfico abandonar a União Europeia – uma subida face aos 2% que pensavam desta foram há seis meses.
"Uma clara maioria dos directores financeiros continua a apoiar a permanência na UE, mais diminuiu a proporção daqueles que expressam um apoio sem reservas", afirma o conselheiro delegado da Deloitte, David Sproul, citado pela publicação espanhola.
Num outro estudo revelado esta segunda-feira, 4 de Janeiro, os analistas do Société Générale acreditam que há uma probabilidade de 45% de os britânicos votarem a favor da saída do Reino Unido da União Europeia ("Brexit"), uma decisão que deverá provocar "prejuízos económicos significativos" à economia do país.
De acordo com o banco francês, uma decisão favorável ao "Brexit" irá condenar a economia a, pelo menos, dez anos de fraco crescimento, podendo subtrair de 0,5 a 1 ponto percentual à subida do PIB até 2026.
* Para os ingleses é difícil largar o estigma de ilhéu, o horizonte é o afundanço.
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