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"JORNAL DE NEGÓCIOS"
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Skoda tem 1,2 milhões de carros
. afectados por esquema de manipulação
Depois da Audi, a Skoda. O retrato do esquema de
manipulação de emissões começa a compor-se. Só nesta segunda-feira, 28
de Setembro, já se apuraram 3,3 milhões de carros afectados.
.
A Skoda, divisão checa do grupo Volkswagen, anunciou esta segunda-feira, 28 de Setembro, que 1,2 milhões de veículos a gasóleo da sua marca foram alvo da instalação do dispositivo que permite a manipulação das emissões poluentes. A notícia foi avançada pela agência Reuters.
O balanço chega no mesmo dia em que a Audi revelou ter instalado o mesmo dispositivo em 2,1 milhões de veículos com motores Diesel. Já antes a Volkswagen tinha revelado que tinham sido cinco milhões os carros da marca envolvidos neste escândalo.
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A Seat, divisão espanhola do grupo automóvel, já admitiu ter instalado o "dispositivo manipulador", mas não avançou com números por estar ainda a apurar a dimensão do problema. Aquando da notícia, o El País escrevia que os carros afectados poderiam rondar o meio milhão.
O grupo automóvel admitiu ter instalado este dispositivo que permite adulterar os níveis de emissões durante os testes em laboratório. O caso começou nos Estados Unidos da América, mas o problema pode atingir até 11 milhões de veículos em todo o mundo.
O escândalo está a marcar a actualidade noticiosa e já obrigou a empresa a tomar medidas. Depois da demissão de Martin Winterkorn, Matthias Müller foi escolhido como o novo CEO do grupo.
Entretanto, a justiça alemã já informou que irá avançar com investigações a Winterkorn, de modo a apurar as responsabilidades do gestor neste caso. Tanto o ex-CEO como a própria empresa informaram não terem tido conhecimento do que se estava a passar.
Por sua vez, a Bloomberg avançou que o esquema de manipulação não só tinha partido de Wolfsburg como altos executivos na sede alemã controlaram "aspectos cruciais" desse processo.
A nova gestão da Volkswagen terá de apresentar uma solução ao regulador alemão até ao próximo dia 7 de Outubro, garantindo o cumprimento das normas de emissões poluentes. Só naquele país contam-se quase três milhões de carros afectados.
No caso de a Volkswagen falhar esta meta, o KBA poderá retirar a homologação dos modelos afectados. Tal cenário representaria a proibição de venda e de circulação dos modelos afectados nas estradas alemãs.
O grupo automóvel já informou que prevê reparar em breve e de forma gratuita os veículos afectados.
* O verdadeiro problema não é o gigantismo dos números quer seja em euros, viaturas ou lucros e perdas. O verdadeiro problema revela-se quando se percebe que grandes empresas respeitadas nos mercados vivem à custa de trafulhices, a seriedade é de contrabando.
A Skoda, divisão checa do grupo Volkswagen, anunciou esta segunda-feira, 28 de Setembro, que 1,2 milhões de veículos a gasóleo da sua marca foram alvo da instalação do dispositivo que permite a manipulação das emissões poluentes. A notícia foi avançada pela agência Reuters.
O balanço chega no mesmo dia em que a Audi revelou ter instalado o mesmo dispositivo em 2,1 milhões de veículos com motores Diesel. Já antes a Volkswagen tinha revelado que tinham sido cinco milhões os carros da marca envolvidos neste escândalo.
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A Seat, divisão espanhola do grupo automóvel, já admitiu ter instalado o "dispositivo manipulador", mas não avançou com números por estar ainda a apurar a dimensão do problema. Aquando da notícia, o El País escrevia que os carros afectados poderiam rondar o meio milhão.
O grupo automóvel admitiu ter instalado este dispositivo que permite adulterar os níveis de emissões durante os testes em laboratório. O caso começou nos Estados Unidos da América, mas o problema pode atingir até 11 milhões de veículos em todo o mundo.
O escândalo está a marcar a actualidade noticiosa e já obrigou a empresa a tomar medidas. Depois da demissão de Martin Winterkorn, Matthias Müller foi escolhido como o novo CEO do grupo.
Entretanto, a justiça alemã já informou que irá avançar com investigações a Winterkorn, de modo a apurar as responsabilidades do gestor neste caso. Tanto o ex-CEO como a própria empresa informaram não terem tido conhecimento do que se estava a passar.
Por sua vez, a Bloomberg avançou que o esquema de manipulação não só tinha partido de Wolfsburg como altos executivos na sede alemã controlaram "aspectos cruciais" desse processo.
A nova gestão da Volkswagen terá de apresentar uma solução ao regulador alemão até ao próximo dia 7 de Outubro, garantindo o cumprimento das normas de emissões poluentes. Só naquele país contam-se quase três milhões de carros afectados.
No caso de a Volkswagen falhar esta meta, o KBA poderá retirar a homologação dos modelos afectados. Tal cenário representaria a proibição de venda e de circulação dos modelos afectados nas estradas alemãs.
O grupo automóvel já informou que prevê reparar em breve e de forma gratuita os veículos afectados.
* O verdadeiro problema não é o gigantismo dos números quer seja em euros, viaturas ou lucros e perdas. O verdadeiro problema revela-se quando se percebe que grandes empresas respeitadas nos mercados vivem à custa de trafulhices, a seriedade é de contrabando.
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